Justiça
Ministro da Justiça lança programas no ES e entrega equipamentos para segurança pública

O governador do Estado, Renato Casagrande, participou, nesta segunda-feira (04), do lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS) e do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), no Espírito Santo. A solenidade foi realizada no Palácio Anchieta, em Vitória, com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino.
Na ocasião, foram entregues viaturas e equipamentos para o fortalecimento da segurança pública do Espírito Santo. Ao todo, os investimentos federais ultrapassam a cifra de R$ 65 milhões. Foi assinada a adesão do Estado à FICCO (Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado). O evento contou ainda com a participação de dirigentes do MSJP, integrantes das forças de segurança e autoridades locais.
“Gostaria de agradecer ao ministro Flávio Dino e a toda a equipe do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Estou acostumado a dar cheque para os prefeitos e agora estou recebendo um cheque do Ministério, tanto que até fiquei desacostumado. O Pronasci é o espírito e a essência do programa Estado Presente em Defesa da Vida, que desenvolvemos em nosso governo. Que é o fruto da união de várias instituições dentro de uma só força para vencer os desafios”, afirmou o governador.
Casagrande destacou os investimentos realizados no Estado nos últimos anos para redução no número de crimes. “Nosso Estado tinha uma imagem muito ruim por causa da violência e hoje estamos numa posição bem melhor. Com investimentos em tecnologia e fruto do trabalho das nossas forças de segurança. O caminho está dando certo e trazendo resultados. Temos desafios enormes, mas essa parceria vai potencializar e dar velocidade ao nosso trabalho e alcançar os resultados que a sociedade tanto nos cobra”, pontuou.
O ministro Flávio Dino falou sobre a iniciativa: “Estamos entregando viaturas para diversas áreas para aumentar a segurança da população capixaba e também recursos para o Fundo de Segurança Pública. Nós temos uma tarefa valorativa, que é fazer com que o coeficiente de confiança entre os brasileiros volte a crescer. Precisamos ter de volta a cultura da paz. Nesta Semana da Pátria, também celebramos a Semana da Democracia”, disse.
“Tenho certeza que das centenas de eventos que fiz no Ministério da Justiça, esse é o mais abençoado. Estamos no Espírito Santo, no Palácio Anchieta e no Salão São Tiago, então tem tudo para dar certo. A fé se materializa em nossas boas ações e o governador Casagrande continua de portas abertas no Ministério. Esses R$ 65 milhões é só a primeira parcela, o senhor pode buscar mais sempre que precisar”, declarou o ministro.
O secretário de Estado da Segurança Pública e Defesa Social, coronel Alexandre Ramalho, afirmou que é muito importante essa contribuição efetiva do Governo Federal aos estados. O fortalecimento das ações de combate à violência contra a mulher e a integração, como prega o Pronasci II, são diretrizes do Estado Presente em Defesa da Vida, que, conforme citado pelo próprio ministro, continua sendo um exemplo nacional de programa de enfrentamento à violência.
“A gente sempre prega essa integração, conforme nos pede e orienta o governador Renato Casagrande. Ter a presença do ministro aqui, com todas essas entregas para a Segurança Pública do nosso Estado, e ainda a representatividade de apoio das forças federais as estaduais é sempre muito importante. Esperamos colocar tudo em prática, da melhor maneira possível, pois o objetivo é conjunto, de enfrentamento ao crime organizado e redução dos crimes letais intencionais. Esperamos alcançar isso com as ações do Pronasci II”, afirmou Ramalho.
Entregas
Durante a solenidade, foram entregues 15 viaturas do Pronasci, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), no valor estimado de mais de R$ 3 milhões, além de armamentos e equipamentos, como nove drones, 60 pistolas, 3.050 munições variadas, 230 adaptadores para coldre, 200 chapéus de selva, 235 fardas e outros materiais, no valor estimado total de mais de R$ 4 milhões.
A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) entregou, por sua vez, 11 veículos – entre viaturas, SUVs, caminhões e caminhonete –, quatro aparelhos de raio-X e 120 detectores de metal, além de outros equipamentos, no valor total de mais de R$ 3,6 milhões. Os diversos equipamentos vão atender as unidades prisionais do Estado, reforçando a segurança e a eficiência dos procedimentos de revista no sistema prisional capixaba.
“É uma entrega que vai proporcionar a ampliação da nossa capacidade de trabalho e que proporciona mais eficiência na atuação dos nossos policiais penais dentro das unidades. São equipamentos que impactam diretamente na segurança do sistema prisional e isso beneficia toda a população capixaba”, destacou o secretário de Estado da Justiça, André Garcia.
Também foram repassados recursos do Edital Escola Segura, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), no valor de R$ 2,8 milhões. Os municípios de Vila Velha (R$ 1 milhão), Cariacica (R$ 974 mil) e Linhares (R$ 900 mil) receberão recursos do edital. Foi assinado o Termo de Entrega da 1ª fase da obra de ampliação e modernização da Delegacia de Migração da Superintendência da Polícia Federal no Estado do Espírito Santo e o início da segunda fase da referida obra, com previsão de entrega em 31 de outubro deste ano.
Além disso, foi oficializado o Termo de abertura dos serviços da obra de construção do Centro de Treinamento Operacional e da Modernização de Área para Implantação de Espaço de Convivência na Superintendência da Polícia Federal no Estado do Espírito Santo.
Casa da Mulher Brasileira
A chegada do Plano de Ação na Segurança (PAS) e do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci 2) a Vitória, tem, ainda, repasse do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), feito pela Senasp ao Estado do Espírito Santo, no valor de R$ 35,3 milhões. E, também, a assinatura de Termo de Adesão para implantação da Casa da Mulher Brasileira no estado. O valor estimado do investimento na ação é de R$ 16 milhões.
“A Casa da Mulher Brasileira é um recurso essencial no atendimento às mulheres vítimas de violência, proporcionando diversos serviços para acolhimento e apoio. Além disso, conta com profissionais qualificados em psicologia, assistência jurídica e social, estabelecendo uma sólida parceria com instituições governamentais como o Ministério Público, Defensoria Pública, Tribunal de Justiça e outros órgãos. Juntos, trabalhando incansavelmente pela erradicação de toda forma de violência contra as mulheres”, comentou a secretária estadual de Mulheres, Jacqueline Moraes.
Pronasci 2
Lançado em 15 de março deste ano, a segunda edição do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania – Pronasci visa articular ações de segurança pública para a prevenção, controle e repressão da criminalidade, estabelecendo políticas sociais e ações de proteção às vítimas com a promoção dos direitos humanos. O objetivo é intensificar e propor uma cultura de paz, de apoio ao desarmamento e de combate sistemático aos preconceitos de gênero, étnico, racial, geracional, de orientação sexual e de diversidade cultural.
O Pronasci 2 tem em seus eixos prioritários o fomento às políticas de segurança pública com cidadania, com foco em territórios mais vulneráveis e com altos indicadores de violência; combate ao racismo estrutural e à violência de gênero; bolsa-formação para agentes de segurança, apoio às vítimas da criminalidade e o fomento às políticas de cidadania, com foco no trabalho e ensino formal e profissionalizante para presos e egressos.
Ele é executado pela União em regime de cooperação com estados, Distrito Federal e municípios, mediante programas, projetos e ações de assistência técnica e financeira. Os eixos estão alinhados com o Plano Nacional de Segurança Pública, que tem como objetivo a redução da taxa nacional de homicídios para abaixo de 16 mortes por 100 mil habitantes até 2030, além de redução de taxas envolvendo mortes violentas de mulheres e lesão corporal seguida de morte.
PAS
O Plano de Ação na Segurança (PAS) engloba medidas para combater o tráfico de drogas, a violência nas escolas, o crime ambiental e a violência contra a mulher. Também tem o objetivo de proteger a Região Amazônica, valorizar profissionais de segurança, apreender armas e munições ilegais; e, ainda, desenvolver operações integradas entre forças policiais.
(Com informações do Ministério da Justiça e da Segurança Pública)
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Giovani Pagotto
(27) 98895-0843
Justiça
Crime organizado demanda articulação nacional, diz procurador do RJ

O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Antonio José Campos Moreira, disse nesta sexta-feira (14) que o enfrentamento ao crime organizado demanda articulação nacional e políticas de Estado, e não de governo, na área de segurança pública. ![]()
![]()
“O Estado, sob pena de se deslegitimar, precisa dar uma resposta consistente”, disse durante o Congresso Nacional do Ministério Público, em Brasília.
Moreira destacou que o Ministério Público deve atuar de forma coordenada e integrada, com estrutura adequada, em vez de isoladamente em seus órgãos de execução.
Ao descrever a gravidade do cenário atual, o procurador citou o expressivo volume financeiro movimentado pelas organizações criminosas e, no caso do Rio de Janeiro, o impressionante poderio bélico das facções, que dispõem de verdadeiros exércitos equipados.
“O que há no Brasil é muito grave. A criminalidade organizada, historicamente subestimada, movimenta quantias vultosas, com enorme poder corruptor, capazes inclusive de desequilibrar a economia formal”, afirmou.
O PGJ esclareceu que o Ministério Público deve agir sempre com prudência, equilíbrio e independência, sem espaço para radicalismos ideológicos.
“Não podemos aderir nem a discursos que pregam o processo penal mínimo, nem a concepções que propõem a extinção do direito penal”, afirmou.
Agencia Brasil
Justiça
STF forma maioria para tornar Eduardo Bolsonaro réu no tarifaço

A maioria dos ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta sexta-feira (14) tornar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) réu pelo crime de coação no curso do processo.![]()
![]()
Em setembro, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) no inquérito que apurou a atuação do parlamentar junto ao governo dos Estados Unidos para promover o tarifaço contra as exportações brasileiras, a suspensão de vistos de ministros do governo federal e ministros da Corte. A investigação foi conduzida pela Polícia Federal que indiciou o parlamentar.
Com a decisão, o próximo passo será a abertura de uma ação penal contra o deputado. Durante a instrução do processo, ele poderá indicar testemunhas, apresentar provas de inocência e pedir diligências específicas que sejam interessantes para sua defesa.
Eduardo deixou o Brasil em fevereiro deste ano e está nos Estados Unidos (EUA). O parlamentar pediu licença do mandato de 120 dias. Desde dia 20 de julho, quando a licença terminou, o deputado não comparece às sessões e poderá ser cassado por faltas.
Acompanhe a cobertura completa da EBC na COP30
Julgamento
O julgamento virtual começou às 11h de hoje. Até o momento, o relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram pelo recebimento da denúncia e para transformar o deputado em réu.
Para o relator, existem provas de que Eduardo Bolsonaro participou das articulações para o governo dos Estados Unidos sancionar as exportações brasileiras e aplicar a Lei Magnitsky contra ele e outras autoridades do Brasil.
“A grave ameaça materializou-se pela articulação e obtenção de sanções do governo dos Estados Unidos da América, com a aplicação de tarifas de exportação ao Brasil, suspensão de vistos de entradas de diversas autoridades brasileiras nos Estados Unidos da América e a aplicação dos efeitos da Lei Magnitsky a este ministro relator”, disse Moraes.
A votação ficará aberta até o dia 25 de novembro. Falta o voto da ministra Cármen Lúcia.
Somente os quatro ministros vão votar sobre a questão. Com saída de Luiz Fux para a Segunda Turma do STF, uma cadeira está vaga e só será preenchida após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva indicar um ministro para suceder Luís Roberto Barroso, que se aposentou.
Defesa
Pelas redes sociais, Eduardo Bolsonaro classificou o voto de Moraes como “caça às bruxas”.
“Moraes vota para me tornar réu. Outros candidatos anti-establishment, como o próprio Jair Bolsonaro, e favoritos ao Senado sofrerão a mesma perseguição. É o sistema se reinventando para sobreviver. Tudo que sei é via imprensa, já que jamais fui citado. Por que Moraes não usa os canais oficiais com os EUA?”, escreveu.
A defesa de Eduardo Bolsonaro foi feita pela Defensoria Pública da União (DPU). Durante a investigação, Moraes determinou a notificação do deputado, mas ele não constituiu advogado nem apresentou defesa.
No fim de outubro, a DPU pediu a rejeição da denúncia, argumentando que o deputado não é autor das sanções e que suas manifestações são “exercício legítimo da liberdade de expressão e do mandato parlamentar”.
Justiça
Ministra do TSE vota pela cassação do governador Cláudio Castro

A ministra Maria Isabel Galotti, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), votou nesta terça-feira (4) pela cassação do mandato do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, por abuso de poder político e econômico na campanha à reeleição, em 2022. ![]()
![]()
A ministra também se manifestou pela decretação da inelegibilidade por oito anos e a realização de novas eleições para o governo do estado.
O voto da ministra também condenou o ex-vice-governador Thiago Pampolha, Gabriel Rodrigues Lopes, ex-presidente da Ceperj; e o deputado estadual Rodrigo da Silva Bacellar (União), ex-secretário de govern
O voto foi proferido no início do julgamento no qual o Ministério Público Eleitoral (MPE) e coligação do ex-deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) pretendem reverter a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) que, em maio do ano passado, absolveu Castro e outros acusados no processo que trata de supostas contratações irregulares na Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro (Ceperj) e na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Em sua manifestação, a ministra, que é relatora do caso, disse que as contratações foram feitas à margem das normas constitucionais, sem fiscalização e fora da folha de pagamento do estado. Galotti destacou que os pagamentos foram feitos diretamente aos beneficiários, ou seja, na boca do caixa dos bancos.
A relatora citou ainda depoimentos de testemunhas que confirmaram ter sido coagidas a participar da campanha de Castro e fazer postagens favoráveis ao governador nas redes sociais em troca da promessa de manutenção do emprego.
“Cláudio Castro aparece numa posição central de execução do esquema ilícito. Utilizando de suas prerrogativas do chefe do Executivo, não apenas anuiu com as práticas e as autorizou, além de ter editado normativos que viabilizaram as irregularidades”, afirmou.
Após o voto de Isabel Galotti, o julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Antônio Carlos Ferreira. Não há data definida para a retomada do julgamento.
Acusação
Durante o julgamento, o vice-procurador eleitoral, Alexandre Espinosa, defendeu a cassação de Castro e condenação à inelegibilidade por oito anos.
O Ministério Público afirmou que Castro obteve vantagem eleitoral na contratação de servidores temporários, sem amparo legal, e na descentralização de projetos sociais para enviar recursos para entidades desvinculadas da administração pública do Rio.
De acordo com a acusação, a descentralização de recursos ocorreu para fomentar a contratação de 27.665 pessoas, totalizando gastos de R$ 248 milhões.
A acusação também citou que os pagamentos aos contratados eram feitos por meio saques na boca do caixa, com objetivo de aliciar eleitores. Além disso, alguns contratados teriam trabalhado na campanha de Castro.
“A prova dos autos autoriza a caracterização do abuso de poder político e econômico, com gravidade suficiente para confiscar a legitimidade do pleito. Essa procuradoria eleitoral se manifesta pelo provimento do recurso para fixar a conduta vedada, a prática do abuso de poder político e econômico, cassando o diploma dos investigados eleitos, declarando a inelegibilidade pelo prazo de oito anos”, disse Espinosa.
Defesa
No julgamento, o advogado Fernando Neves, representante de Castro, disse que o governador apenas sancionou uma lei da Assembleia Legislativa e um decreto para regulamentar a atuação da Ceperj e não pode ser responsabilizado por eventuais irregularidades.
“Se alguma irregularidade existiu na execução desses programas, o governador não pode responder por elas. É imaginar que se um motorista do tribunal tomasse uma multa por excesso de velocidade, fosse cobrar da presidente [Cármen Lúcia]. Evidentemente, não tem sentido”, afirmou.
Fonte: Agencia Brasil

Esporte1 semana atrásFla vence, aproveita derrota do Palmeiras e volta a igualar rival

Educação1 semana atrásPrefeitura de Campos avança na realização do concurso público da Educação

Saúde1 semana atrásMacaé: divulgado edital de processo seletivo 2026 para Residência Médica

Concurso Público1 semana atrásCAIXA lança concurso público para cargos de nível superior com 184 vagas

Saúde1 semana atrásMapas cerebrais podem transformar a compreensão do autismo

Tecnologia1 semana atrásIA reduz pela metade o tempo de testes da Nissan em veículos elétricos

Tecnologia1 semana atrásGrávida pode dirigir carro, moto e caminhão?

Saúde1 semana atrásO que acontece no corpo durante o exercício físico?









































