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Tecnologia em tempos de guerra

Redação Informe 360

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Será que o céu é o limite para a tecnologia? Eu diria que não! Podemos ir muito mais além com ela, já que a cada nova descoberta, um benefício a mais para a sociedade.

Mas não só de boas ações vive a tecnologia. Infelizmente ela também é empregada para fazer o mal e estamos acompanhando isso de uma maneira terrível na guerra anunciada pela Rússia na Ucrânia.

De acordo com o portal da BBC, além de tanques e mísseis, os hackers agora são parte integral de ofensivas que visam desmantelar a infraestrutura de um país e gerar choques de efeito psicológico na população.

Não é de hoje que a Rússia aposta em ataques desse tipo. Desde a anexação da Crimeia em 2014, os russos vêm desenvolvendo competências de alto padrão em ciberataque e ciberdefesa, além de implementar muita tecnologia em tudo.

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Além disso, eles derrubaram a rede de celular e internet com um único objetivo: instaurar uma sensação de pânico na população. Imagine não poder ligar para um familiar ou se comunicar pelas redes sociais? Na era da tecnologia, isso é uma grande violência, já que temos boa parte da nossa vida no ambiente online.

Se antes, uma guerra envolvia embates entre soldados de cada lado, agora estamos diante de um conflito, do qual não só militares estarão envolvidos, mas toda a sociedade será um alvo certeiro. Está é a guerra do futuro e que já está mais presente do que imaginamos.

O que esperar em novos ataques

Me lembro do curta Slaugheterbots que mostrava um futuro assustador. No filme, um exército de microdrones foram criados e despachados para matar ativistas políticos nos EUA. Armados com cargas explosivas, os quadricópteros (com tamanho menor que a palma de uma mão) utilizam inteligência artificial para encontrar e destruir seus alvos.

O filme foi encomendado pela Future of Life Institute, organização sem fins lucrativos dedicada à mitigação dos riscos existenciais expostos por tecnologias avançadas, e exibido nas Nações Unidas em Genebra (Suíça) durante uma reunião da Convenção Sobre Certas Armas Convencionais.

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Nele, as tecnologias usadas foram todas aquelas que falamos e utilizamos para o bem, como inteligência artificial, reconhecimento facial, segmentação automática e drones.

Essas ferramentas são de fácil acesso e, inclusive, um drone de 300 gramas e que pode voar por até 4quilômetros pode ser comprado na Amazon por R$ 399 dólares. Um preço nada caro para quem tiver interesse em financiar uma guerra e uma destruição maciça.

Além disso, o documento “O Uso Malicioso da Inteligência Artificial: Previsão, Prevenção e Mitigação”, assinado por 26 especialistas em IA de todo o mundo, ainda mostra uma invasão hipotética de um robô de limpeza que invade a sala de uma ministra para assassiná-la com um explosivo. Além disso, há o uso de voz para imitar seres humanos com o objetivo de iludir pessoas para causar danos, “envenenamento” de dados para manipular máquinas de IA inimigas de forma imperceptível (com o objetivo de que elas se desenvolvam com falhas), uso de inteligência artificial para “phishing” (ou seja, criar emails tão personalizados que seria quase impossível para as vítimas não serem enganadas, entregando senhas e outras informações importantes), além da própria criação de robôs exclusivos para a destruição.

Certamente, a Rússia, que segue a todo vapor em seu desenvolvimento tecnológico, está pronta para uma guerra que use recursos como os citados acima. Para ter uma ideia, recentemente, eles anunciaram testes bem-sucedidos de seu míssil de cruzeiro hipersônico Zircon, proclamando que ele pode derrotar qualquer defesa em qualquer lugar do mundo.

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Esse armamento pode viajar a uma velocidade cinco vezes maior do que a do som e, por ser “de cruzeiro”, também tem a capacidade de manobrar em pleno voo. Essa característica dificulta ainda mais sua interceptação.

O momento é de tensão. Não sabemos como esse conflito seguirá nos próximos dias, mas o mundo nunca mais será o mesmo, pode apostar! Diante desse cenário de guerra, veremos daqui para frente vários países “recrutarem” suas tecnologias para que fiquem apostos contra qualquer oponente.

Infelizmente, entramos em uma guerra tecnológica e apesar de várias previsões, quando a tecnologia é usada para o mal, o futuro se torna incerto!

Fonte: Olhar Digital

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Tecnologia

O que é o estresse térmico, causado por exposição a altas temperaturas?

Redação Informe 360

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Com as mudanças climáticas, estamos experimentando ondas de calor mais severas que não se restringem apenas ao verão. Independente da estação, podemos observar altas temperaturas e a exposição ao calor extremo pode causar estresse térmico.

Alguns cuidados sempre são importantes quando o calor está muito intenso, como manter a hidratação corporal, buscar quando possível lugares com sombra e fazer uso do protetor solar. 

Leia mais:

  • Como o calor extremo afeta nosso cérebro e agrava doenças neurológicas
  • IA pode ajudar o mundo a combater ondas de calor
  • Temperatura: o que é, quais escalas existem e como são calculadas

Mas, mesmo com todos esses cuidados, pode acontecer o estresse térmico a depender da temperatura e se você está em um lugar mais arborizado ou rodeado de prédios e casas – fator geográfico que influência na sensação de calor. 

O que é estresse térmico?

Estresse térmico pode gerar ainda alterações emocionais, como ansiedade e irritabilidade. (Imagem: New Africa/Shutterstock)

O estresse térmico é um desbalanço que acontece quando o corpo é exposto a temperaturas extremas, seja o frio ou o calor. No segundo caso, trata-se de uma condição de saúde que acontece quando o corpo não consegue dissipar totalmente o calor que absorve. 

Num tempo quente, mas suportável, o organismo utiliza mecanismos de resfriamento como a transpiração e a dilatação dos vasos sanguíneos. Mas, em temperaturas muito altas, esses mecanismos são insuficientes, fazendo com que o corpo armazene mais calor do que consegue suportar, não conseguindo manter a sua temperatura interna ideal que é de 36,5 °C.

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O estresse térmico faz com o corpo perca sais minerais e eletrólitos em excesso, e a desidratação causa sintomas como cansaço, náuseas, sudorese excessiva e aumento da frequência cardíaca que pode elevar a pressão arterial.

A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) Sandra Hacon, esclarece que a gravidade do estresse térmico vai depender de fatores como se a exposição ao calor é contínua ou intermitente, condições pré-existentes de saúde, condições sociais e fatores genéticos. 

Mas, em suma, os mais afetados pelo estresse térmico são as crianças porque o equilíbrio homeostático ainda não está completamente desenvolvido.

“Alguns dos impactos de estresse térmico são: desequilíbrio homeostático no organismo, com sinais e sintomas como tontura, sensação de desmaio, enjoo, dor de cabeça e aumento de hospitalizações e da mortalidade por doenças cardiovasculares e respiratórias. Pacientes em hemodiálise, por exemplo, devem controlar a pressão arterial e manter o corpo hidratado. Esse grupo é de elevado risco num cenário de estresse térmico”, alerta Hacon. 

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Trabalhadores externos podem ser os mais prejudicados pelas ondas de calor. (Imagem: Poguz.P/Shutterstock)

O equilíbrio homeostático é a capacidade do organismo de se manter estável e em funcionamento mesmo quando exposto a condições adversas, como o aumento da temperatura, queda ou elevação da pressão arterial e alterações no nível de glicose.

Outro grupo de risco são os idosos, porque, em muitos casos, já apresentam dificuldades em manter o equilíbrio homeostático, desidratando o organismo com mais facilidade. O mesmo ocorre com as gestantes que precisam monitorar a pressão arterial e elevar o consumo de líquidos. 

Além dos prejuízos físicos, o estresse térmico também pode influenciar o estado emocional. A começar pelo sono, que pode ser prejudicado, gerando alterações de humor. Falta de energia, ansiedade e irritabilidade também são sintomas comuns que podem acometer quem está passando por um estresse térmico. 

E, em casos extremos, o estresse térmico pode levar à morte, como aponta um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Para se ter uma ideia, em 2020, 4.200 trabalhadores em todo o mundo perderam a vida devido à exposição a altas temperaturas. Isto configura um aumento de 66%, em comparação com o mesmo relatório feito nos anos 2000.

Por isso, para mitigar os efeitos de um estresse térmico é essencial manter o corpo hidratado, ingerir alimentos frescos e menos gordurosos, além de procurar ambientes mais ventilados, sejam à sombra ou com uso de ventilador ou ar-condicionado. Usar roupas leves e evitar exposição solar em horários de pico também são medidas importantes. 

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10 dicas para jogar Call of Duty Warzone

Redação Informe 360

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Está difícil emplacar vitórias em “Call of Duty Warzone”? Saiba que existem algumas coisas que podem estar impedindo a sua evolução no gameplay do título. Por isso, é importante ficar atento aos pontos em que você está errando e buscar melhorá-los.

Na sequência deste conteúdo, o Olhar Digital listou 10 dicas para você se dar bem no jogo e começar a vencer os seus adversários, tendo uma experiência mais fluida.

Leia mais:

  • 3 coisas que jogadores de Call of Duty devem saber antes de jogarem Battlefield 6 no multiplayer
  • 4 coisas que todo mundo faz errado ao jogar Call of Duty no modo multiplayer
  • Como ganhar Tokens de XP em dobro em Call of Duty – Black Ops 6

Call of Duty – Warzone: 10 dicas que podem melhorar sua experiência no game

As dicas a seguir são muito práticas e vão trazer resultados incríveis para o seu gameplay. Confira cada uma delas e teste para ver os resultados obtidos.

10. Utilize seu paraquedas para ir longe

Cena com jogadores utilizando paraquedas – Imagem: Divulgação/Activision

Em “Warzone”, existe a possibilidade de abrir o paraquedas e cortá-lo várias vezes, para ir mais longe e descer em lugares estratégicos para encontrar caixas de suprimentos e dinheiro, além de evitar lugares repletos de inimigos. 

Então, utilize esse truque com bastante sabedoria para conseguir ótimos equipamentos e estar preparado para combates cheios de emoção e desafios.

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9. Atire sempre no momento ideal

Call of Duty: Warzone
Call of Duty: Warzone (Imagem: Divulgação)

Uma dica é: nunca se precipite atirando logo no início do jogo. Isso porque é provável que não esteja com bons equipamentos e ainda revele sua localização para os inimigos. 

Então, analise com calma tudo o que está ocorrendo à sua volta e só atire em situações nas quais você notar que o ataque pode ser certeiro para eliminar o inimigo. 

8. Saiba equipar os coletes de forma rápida

Em uma intensa troca de tiros é comum que você acabe sendo alvejado e perca os coletes equipados. Isso o deixa mais vulnerável, mas existe um truque que pode ajudá-lo rapidamente. 

Adicione as blindagens ao seu personagem para que ele guarde as armas e comece a colocar o colete. Então, clique de forma ininterrupta no botão de equipar a armadura (o triângulo). Isso fará com que ganhe alguns segundos e se equipe mais rápido. 

7. Utilize as armas certas no Gulag

call of duty imagem de um dos jogos da franquia
Franquia Call of Duty (Divulgação: Activision)

Todo jogador alguma hora acaba sendo derrotado. Logo após isso acontece o que é chamado de “Gulag”, momento no qual é possível duelar contra um adversário e, ao vencer, conseguir voltar à partida e ganhar a liberdade. 

Para isso, use granadas e tente acertar o primeiro tiro, pois é essencial para conseguir derrotar o seu adversário. Lembre-se: todo o seu arsenal é útil.

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6. Não vacile assim que voltar da morte

call of duty
Cena de Guerra em Call Of Duty – Imagem: Activision Blizzard

Após sair vitorioso no Gulag, você é enviado de forma automática para o mapa do battle royale. O problema é que aparece totalmente vulnerável e sem armas. Por isso, não perca tempo nem vacile: corra rapidamente atrás de uma caixa de armamento enquanto desce para o campo de batalha. 

5. Comunique-se bem com sua equipe

Equipe avançando contra inimigos no jogo
Equipe avançando contra inimigos no jogo – Imagem: Divulgação/Steam

Jogar o “Warzone” em equipe é uma escolha que costuma ser tomada pelos gamers. Nesse caso, a comunicação se torna um ponto fundamental para conseguir vencer. Fale o tempo inteiro com o seu time, essencialmente no momento de rushar (avançar rapidamente em território inimigo). 

Uma alternativa eficaz de comunicação é utilizar o sistema de pings, que possibilita marcar localizações de inimigos sem gerar ruídos na call. 

4. Evite andar em campo aberto

warzone 2
Call Of Duty – Imagem: Activision/Divulgação

Ao andar em campo aberto existe uma grande possibilidade de você ser um alvo fácil para snipers e adversários escondidos, principalmente se no local houver muitas construções. 

Não se exponha sem necessidade e, caso precise passar por uma área aberta, busque fazer isso com muita rapidez e em zigue-zague, pois isso aumentará a dificuldade para que os seus adversários consigam acertá-lo. 

3. Fique atento ao minimapa

O minimapa tem muita importância no “Call of Duty Warzone”, pois ele mostra a posição de inimigos próximos que estão atirando sem silenciadores, o que auxilia os jogadores a entender quantas pessoas estão ali. 

Se você conseguir fazer uma boa leitura desse item e ainda tiver uma excelente comunicação com a sua equipe, é bem provável que consiga emplacar diversas vitórias. Uma dica extra é utilizar o drone para que os inimigos que estejam na área apareçam no minimapa.

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2. Realize ajustes em suas configurações

Essa é uma dica para você adotar antes mesmo de iniciar a sua jogatina, pois lhe proporcionará uma ótima experiência, de acordo com as suas preferências. Por exemplo, é possível utilizar como base configurações de pro players ou de streamers e encontrar a que melhor serve para o seu jogo. 

Ajuste também a sensibilidade do controle ou do mouse, o áudio, campo de visão (FOV) – fundamental para oferecer uma visão periférica mais ampla e ajudar na detecção de inimigos, gráficos e até a mira. 

1. Melhore a sua movimentação

Call of Duty
Call of Duty (Reprodução: Steam)

A movimentação é essencial para o seu desempenho no jogo. Tenha em mente que só correr não é o suficiente. Você precisa dar slides para frente ou para os lados no momento ideal, além de saber a hora certa de deitar ou apenas se abaixar. Mova-se utilizando as construções ao redor e gere uma verdadeira confusão na cabeça de seus inimigos. 

Quanto mais você tiver controle e sabedoria em relação à sua movimentação, maior será a sua chance de vencer.

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Usar cotonete faz bem? Saiba os cuidados essenciais para a saúde dos ouvidos

Redação Informe 360

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Limpar os ouvidos com cotonete é um hábito comum que muitas pessoas realizam diariamente durante a higiene pessoal. No entanto, especialistas alertam que essa prática não é das mais saudáveis e pode trazer sérios riscos à saúde auditiva.

Neste artigo, vamos entender melhor se o cotonete é realmente um vilão para os ouvidos e quais cuidados devemos adotar para manter a audição protegida.

Mulher coçando o ouvido com cotonete
Mulher coçando o ouvido com cotonete e sentindo uma sensação de alívio – Imagem: fizkes/Shutterstock

O cotonete é prejudicial aos ouvidos?

Sendo direto ao ponto: sim, o uso do cotonete pode ser prejudicial à saúde auditiva. O seu uso inadequado das hastes pode causar infecções, inflamações e até a perfuração do tímpano.

Especialistas reforçam que a cera (também chamada de cerume) tem uma função protetora essencial. Deve-se evitar o uso do cotonete dentro do canal auditivo, justamente porque ele não remove a cera, e sim a empurra para o fundo do ouvido, o que pode formar tampões de cerume. Essa obstrução causa diminuição da audição, zumbido e sensação de ouvido entupido.

médico com modelo do canal auditivo
Médico com modelo do canal auditivo (Imagem: Chainarong06/ Shutterstock)

A Dra. Nathália, médica otoneurologista especialista em tontura e zumbido, explica em em seu site que o cerume serve como uma defesa natural do organismo: ele protege o ouvido contra a entrada de água, poeira, microrganismos e até insetos, além de manter a pele do canal auditivo hidratada. Quando a pessoa insere o cotonete, ele remove essa proteção e pode causar pequenas lesões na pele interna, facilitando a entrada de germes e o surgimento de infecções.

O otorrinolaringologista Antônio Roberto Setton, do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), alerta que o cotonete pode agravar problemas simples, como a sensação de ouvido cheio após o contato da cera com a água, empurrando o cerume e provocando inflamações.

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Riscos graves associados ao uso de cotonete

O uso inadequado de cotonetes está entre as principais causas de otite externa aguda e lesões no tímpano. Entre os riscos mais frequentes estão:

Mulher sentindo dores no ouvido
Mulher sentindo dores no ouvido – Imagem: jaojormami/Shutterstock

Perfuração do tímpano

Movimentos bruscos ou acidentes durante a limpeza podem perfurar o tímpano, que é uma membrana extremamente fina que separa o ouvido externo do médio. A perfuração causa dor intensa, zumbido e perda auditiva e requer avaliação médica imediata.

Infecções e inflamações

Ao retirar a cera, o ouvido perde sua barreira natural e fica mais vulnerável a bactérias e fungos. Isso pode desencadear otites, inflamações dolorosas que podem evoluir para quadros mais graves.

Lesões no canal auditivo

Objetos como cotonetes, grampos e tampas de caneta podem ferir a pele sensível do canal auditivo, abrindo espaço para infecções e causando coceira ou secreção. Os sintomas mais comuns após o uso inadequado incluem dor, coceira, abafamento, secreção e redução da audição. Qualquer desconforto persistente deve ser avaliado por um otorrinolaringologista.

Como limpar os ouvidos corretamente

Mulher limpando o ouvido com o auxílio de uma toalha
Mulher limpando o ouvido com o auxílio de uma toalha / Crédito: yuakrasil (Shutterstock/reprodução)

A higienização segura deve se limitar à parte externa do ouvido. A recomendação é um pano ou toalha úmida para limpar apenas a região da orelha e da concha auditiva, sem introduzir objetos no canal.

Após o banho, o uso de uma toalha macia para secar levemente o ouvido é suficiente. Alguns especialistas até admitem o uso do dedo mínimo (mindinho) envolto em um pano limpo, sem forçar a entrada.

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Em nenhuma hipótese deve-se usar cotonetes, pinças, grampos ou tampas de caneta.

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Alternativas seguras para casos de acúmulo de cera

Algumas pessoas produzem mais cerume que o normal, o que pode causar entupimento. Nesses casos, há opções seguras, sempre com orientação médica:

Mulher coçando o ouvido com o dedo
Não é recomendável limpar o ouvido com o dedo, para isso usa uma toalha molhada – Imagem: Kim Kuperkova/Shutterstock

Soluções ceruminolíticas

Produtos como o Cerumin ajudam a amolecer e dissolver a cera. Contudo, devem ser usados apenas com prescrição médica, pois podem ser perigosos em casos de perfuração no tímpano ou infecções ativas.

Irrigação auditiva

A limpeza com água morna, feita com uma seringa própria (de bulbo), é eficaz, mas deve ser realizada por profissionais de saúde para evitar danos ao canal auditivo.

Gotas de óleo vegetal

Para amolecer a cera antes da limpeza, pode-se aplicar duas gotas de óleo mineral, de amêndoas, sempre sob orientação do especialista.

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Quando procurar um otorrinolaringologista

Otoscopia em ouvido de criança com otoscópio
Otoscopia em ouvido de criança com otoscópio. / Crédito: Rabizo Anatolii (Shutterstock/reprodução)

A avaliação médica é essencial quando há sinais de excesso de cera, dor ou perda auditiva. Os sintomas que exigem atenção incluem sensação de ouvido tapado, zumbido constante, tonturas, coceira intensa, dor persistente, secreção ou sangramento.

Esses sinais podem indicar tampão de cerume ou infecção. Em consultório, a remoção é feita de forma segura e indolor, com lavagem auditiva controlada ou extração com cureta.

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