Tecnologia
Tecnologia em tempos de guerra

Será que o céu é o limite para a tecnologia? Eu diria que não! Podemos ir muito mais além com ela, já que a cada nova descoberta, um benefício a mais para a sociedade.
Mas não só de boas ações vive a tecnologia. Infelizmente ela também é empregada para fazer o mal e estamos acompanhando isso de uma maneira terrível na guerra anunciada pela Rússia na Ucrânia.
De acordo com o portal da BBC, além de tanques e mísseis, os hackers agora são parte integral de ofensivas que visam desmantelar a infraestrutura de um país e gerar choques de efeito psicológico na população.
Não é de hoje que a Rússia aposta em ataques desse tipo. Desde a anexação da Crimeia em 2014, os russos vêm desenvolvendo competências de alto padrão em ciberataque e ciberdefesa, além de implementar muita tecnologia em tudo.
Além disso, eles derrubaram a rede de celular e internet com um único objetivo: instaurar uma sensação de pânico na população. Imagine não poder ligar para um familiar ou se comunicar pelas redes sociais? Na era da tecnologia, isso é uma grande violência, já que temos boa parte da nossa vida no ambiente online.
Se antes, uma guerra envolvia embates entre soldados de cada lado, agora estamos diante de um conflito, do qual não só militares estarão envolvidos, mas toda a sociedade será um alvo certeiro. Está é a guerra do futuro e que já está mais presente do que imaginamos.
O que esperar em novos ataques
Me lembro do curta Slaugheterbots que mostrava um futuro assustador. No filme, um exército de microdrones foram criados e despachados para matar ativistas políticos nos EUA. Armados com cargas explosivas, os quadricópteros (com tamanho menor que a palma de uma mão) utilizam inteligência artificial para encontrar e destruir seus alvos.
O filme foi encomendado pela Future of Life Institute, organização sem fins lucrativos dedicada à mitigação dos riscos existenciais expostos por tecnologias avançadas, e exibido nas Nações Unidas em Genebra (Suíça) durante uma reunião da Convenção Sobre Certas Armas Convencionais.
Nele, as tecnologias usadas foram todas aquelas que falamos e utilizamos para o bem, como inteligência artificial, reconhecimento facial, segmentação automática e drones.
Essas ferramentas são de fácil acesso e, inclusive, um drone de 300 gramas e que pode voar por até 4quilômetros pode ser comprado na Amazon por R$ 399 dólares. Um preço nada caro para quem tiver interesse em financiar uma guerra e uma destruição maciça.
Além disso, o documento “O Uso Malicioso da Inteligência Artificial: Previsão, Prevenção e Mitigação”, assinado por 26 especialistas em IA de todo o mundo, ainda mostra uma invasão hipotética de um robô de limpeza que invade a sala de uma ministra para assassiná-la com um explosivo. Além disso, há o uso de voz para imitar seres humanos com o objetivo de iludir pessoas para causar danos, “envenenamento” de dados para manipular máquinas de IA inimigas de forma imperceptível (com o objetivo de que elas se desenvolvam com falhas), uso de inteligência artificial para “phishing” (ou seja, criar emails tão personalizados que seria quase impossível para as vítimas não serem enganadas, entregando senhas e outras informações importantes), além da própria criação de robôs exclusivos para a destruição.
Certamente, a Rússia, que segue a todo vapor em seu desenvolvimento tecnológico, está pronta para uma guerra que use recursos como os citados acima. Para ter uma ideia, recentemente, eles anunciaram testes bem-sucedidos de seu míssil de cruzeiro hipersônico Zircon, proclamando que ele pode derrotar qualquer defesa em qualquer lugar do mundo.
Esse armamento pode viajar a uma velocidade cinco vezes maior do que a do som e, por ser “de cruzeiro”, também tem a capacidade de manobrar em pleno voo. Essa característica dificulta ainda mais sua interceptação.
O momento é de tensão. Não sabemos como esse conflito seguirá nos próximos dias, mas o mundo nunca mais será o mesmo, pode apostar! Diante desse cenário de guerra, veremos daqui para frente vários países “recrutarem” suas tecnologias para que fiquem apostos contra qualquer oponente.
Infelizmente, entramos em uma guerra tecnológica e apesar de várias previsões, quando a tecnologia é usada para o mal, o futuro se torna incerto!
Fonte: Olhar Digital
Tecnologia
Evidências sugerem que energia escura pode estar mudando e redefinindo destino do Universo

Um conjunto de dados recentes e meticulosos, obtidos por meio do Dark Energy Spectroscopic Instrument (DESI) no Observatório Nacional de Kitt Peak, no Arizona (EUA), aponta para a possibilidade de que a energia escura — a misteriosa força responsável pela aceleração da expansão do Universo — não seja uma constante imutável, como se acreditava até então, mas, sim, um fenômeno dinâmico que varia ao longo do tempo cósmico.

Revolução no modelo cosmológico com a energia escura?
Desde sua descoberta, na década de 1990, a energia escura tem sido considerada fator constante que impulsiona o afastamento cada vez mais acelerado das galáxias, resultando em futuro onde o Universo se expandiria eternamente, num cenário conhecido como “big freeze”.
Contudo, os novos dados do DESI sugerem realidade alternativa: a energia escura pode ter atingido seu pico quando o Universo tinha cerca de 70% da sua idade atual e, desde então, vem perdendo força — atualmente, cerca de 10% mais fraca.
Essa descoberta levanta a possibilidade de que, num futuro distante, a aceleração possa cessar, estabilizando a expansão ou até a revertendo, em um colapso final, o temido “big crunch”.
Papel do DESI e outras observações
- O DESI, equipado com cinco mil fibras ópticas robotizadas, realizou varredura que abrange, aproximadamente, 15 milhões de galáxias e outros objetos celestes, mapeando 11 bilhões de anos de história cósmica com precisão sem precedentes;
- A análise desses dados, conduzida por colaboração internacional de mais de 900 pesquisadores de instituições renomadas, tem provocado intenso debate na comunidade científica;
- Enquanto os resultados do DESI apontam para evolução na intensidade da energia escura em épocas mais recentes, outras observações — como as imagens detalhadas do fundo cósmico de micro-ondas, capturadas pelo Atacama Cosmology Telescope, no Chile — confirmam que, no Universo primordial, os parâmetros do modelo padrão da cosmologia se comportavam conforme o esperado;
- Essa dualidade evidencia que o mistério pode residir na evolução da energia escura depois dos primeiros instantes após o Big Bang, quando o Universo estava com apenas 380 mil anos.
Implicações para o destino do Universo
Os cenários futuros do Universo, até então pautados pelo modelo com energia escura constante, podem sofrer reavaliação profunda. Se a energia escura continuar a enfraquecer, há duas grandes possibilidades:
- Estabilização da Expansão: uma redução gradual na força da energia escura poderia levar o Universo a estado de equilíbrio, evitando tanto a aceleração eterna quanto um eventual colapso;
- Big Crunch: em cenário mais dramático, se a energia escura diminuir a ponto de se tornar negativa, ela poderia se somar à gravidade, invertendo o processo de expansão e provocando o colapso do Universo em “big crunch”, possivelmente abrindo caminho para novo ciclo cosmológico.
Essa reinterpretação do destino cósmico revisita questões fundamentais sobre a natureza da energia escura, a qual, apesar de representar cerca de 70% do conteúdo total do Universo, continua sendo uma das maiores incógnitas da ciência moderna.

Leia mais:
- Como é viver na Estação Espacial Internacional?
- Qual é a origem dos nomes dos planetas do Sistema Solar?
- Explosões de anãs brancas podem desvendar o que é a energia escura
Debate entre os cientistas
Enquanto alguns pesquisadores, como o Prof. Carlos Frenk, da Universidade de Durham (Reino Unido), e o Prof. Alexie Leauthaud-Harnett, da Universidade da Califórnia, Santa Cruz (EUA), defendem a robustez dos dados e veem neles o início de nova era na cosmologia, outros, como o Prof. George Efstathiou, da Universidade de Cambridge (Inglaterra), permanecem cautelosos, ressaltando que os resultados ainda não alcançaram o limiar estatístico de cinco sigma, considerado indispensável para uma descoberta definitiva.
Mesmo os céticos reconhecem que o acúmulo de evidências tem estimulado debates e incentivado a comunidade a repensar os fundamentos que, há décadas, sustentavam o modelo cosmológico. “Se esses resultados forem confirmados, teremos de encontrar novo mecanismo que explique a variação na energia escura — e isso pode significar reformulação radical de nossa compreensão do Universo”, afirmou o Prof. Ofer Lahav, do University College London (Inglaterra), ao The Guardian.
Perspectivas futuras
A busca por respostas continua, com o DESI previsto para coletar dados por mais um ano, visando mapear cerca de 50 milhões de galáxias e objetos luminosos.
Em paralelo, outras missões e instrumentos, como o telescópio espacial Euclid, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), o Observatório Vera C. Rubin e o Roman Space Telescope, da NASA, prometem fornecer observações ainda mais detalhadas, contribuindo para desvendar os segredos da energia escura.
Andrei Cuceu, pesquisador do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley, à BBC, afirma que “estamos, literalmente, deixando o Universo nos contar como ele funciona. Pode ser que ele seja muito mais complexo do que imaginávamos.”

A possibilidade de que a energia escura não seja uma constante, mas um fenômeno em evolução, coloca a cosmologia à beira de potencial revolução teórica.
Se esses achados se confirmarem, as consequências serão profundas não apenas para a compreensão do passado e presente do Universo, mas, também, para as previsões sobre seu futuro.
A comunidade científica, com suas variadas opiniões e abordagens, se prepara para um período de intensa investigação, no qual o Universo pode, finalmente, revelar novos segredos que desafiarão os paradigmas estabelecidos há quase um século.
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Oracle deve salvar o TikTok nos EUA; saiba como

A Oracle está perto de fechar um acordo para garantir a manutenção do TikTok nos EUA em troca de pequena participação nas operações da empresa no país, segundo informações da Bloomberg.
O plano foi discutido com a administração do presidente Donald Trump na semana passada e incluiria a garantia de que a versão atualizada do TikTok nos EUA não teria um “backdoor” que o governo chinês poderia explorar.
Ainda de acordo com a Bloomberg, o acordo pode deixar o algoritmo da rede social chinesa sob controle da ByteDance, empresa-mãe do aplicativo na China.

O governo chinês está ciente das negociações e só aprovará o acordo se o algoritmo continuar sendo controlado pela China. A Oracle poderia, assim, evitar a proibição do TikTok nos EUA.
Leia mais:
- TikTok: quatro grupos negociam compra da rede social, diz Trump
- Como assistir a vídeos offline no TikTok
- TikTok estaria recebendo dinheiro por lives sexuais com crianças
Governo dos EUA ainda demonstra preocupação com TikTok
- Apesar do Projeto Texas, que, desde 2022, tenta tranquilizar o governo dos EUA ao rotear dados dos usuários estadunidenses para servidores da Oracle, surgiram dúvidas sobre a segurança;
- Relatos indicam que funcionários chineses ainda poderiam acessar os dados dos usuários e o governo dos EUA não ficou convencido de que as medidas eram suficientes;
- Em dezembro, um tribunal de apelações concluiu que o TikTok não havia resolvido adequadamente as preocupações de segurança nacional.
O vice-presidente doa EUA, JD Vance, comentou que espera um acordo que atenda às preocupações de segurança até o prazo de 5 de abril, data-limite para salvar a plataforma.
Trump já havia aprovado a proposta da Oracle para o TikTok em 2020. Nenhuma das empresas se pronunciou sobre o assunto.

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Astronautas “presos” no espaço: Olhar Digital transmite chegada à Terra ao vivo

Eles estão a caminho! Finalmente, os astronautas Sunita Williams e Butch Wilmore, da NASA, deixaram a Estação Espacial Internacional (ISS) para voltar para a Terra. Isso acontece após uma prorrogação em mais de 280 dias da missão original – o primeiro Teste de Voo Tripulado (CFT-1) da cápsula Starliner, da Boeing. E você pode acompanhar a chegada junto com o Olhar Digital!
A dupla vem “de carona” com os membros da missão SpaceX Crew-9 (Nick Hague, também da NASA, e o cosmonauta Aleksandr Gorbunov, da agência espacial da Rússia), a bordo da cápsula Dragon Freedom, que permaneceu ancorada no laboratório orbital ao longo de seis meses, desde setembro.

Com a chegada da missão Crew-10, na madrugada de domingo (16), o time foi substituído por outros quatro astronautas, recebendo autorização para retornar à Terra. A princípio, isso aconteceria na quarta-feira (19), mas a NASA informou, em comunicado, que o processo seria antecipado porque as condições climáticas estariam mais favoráveis na região onde a nave vai pousar (na costa do Golfo da Flórida).
A previsão é que o mergulho no oceano com a ajuda de paraquedas ocorra às 18h57 (pelo horário de Brasília). desta terça-feira (18) – com transmissão em tempo real em todos os canais oficiais do Olhar Digital: no YouTube, Facebook, Instagram, LinkedIn e TikTok.

Com início às 17h45, a live terá apresentação de Bruno Capozzi, nosso editor-executivo, e do astrônomo Marcelo Zurita, presidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA), membro da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e colunista do Olhar Digital.
Vamos relembrar a saga dos astronautas “presos” no espaço:
- O Teste de Voo Tripulado da Starliner – ou CFT, na sigla em inglês – foi lançado no dia 5 de junho de 2024, no topo de um foguete Atlas V, da United Launch Alliance (ULA), a partir da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral, na Flórida;
- Isso aconteceu após uma série de adiamentos;
- A última suspensão foi em razão de um vazamento de hélio na cápsula;
- O problema não foi entendido como tão grave, e a espaçonave decolou rumo à ISS;
- No trajeto, mais vazamentos de hélio foram identificados;
- A acoplagem também apresentou problema: uma anomalia fez cinco dos 28 propulsores do módulo falharem em seu funcionamento, atrasando a ancoragem em mais de uma hora;
- Em agosto, a NASA anunciou que Williams e Wilmore vão voltar para casa em uma espaçonave Dragon, da SpaceX, junto com os tripulantes da missão Crew-9 (que foi lançada com apenas dois membros justamente para esse fim);
- Já a cápsula Boeing Starliner foi enviada de volta à Terra vazia, por motivos de segurança, em setembro.
Quem são os outros dois astronautas que chegam na mesma nave?
Conforme mencionado acima, além dos astronautas “resgatados” da missão Starliner CFT-1, a cápsula Dragon Freedom traz também Nick Hague, da NASA, e Aleksandr Gorbunov, da agência espacial russa (Roscosmos), membros da missão SpaceX Crew-9 – que chegou à ISS em 29 de setembro de 2024.
Inicialmente, a tripulação contaria com quatro integrantes, mas a composição precisou ser alterada. Os assentos das astronautas norte-americanas Zena Cardman e Stephanie Wilson, que participariam da missão, foram ocupados por simuladores de massa, enquanto ambas permanecem elegíveis para futuras missões.
Essa alteração foi justamente para acomodar Sunita Williams e Butch Wilmore na tão aguardada viagem de volta para casa.
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