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Saúde

Norte do ES passa a Grande Vitória e tem a maior taxa de ocupação de leitos de UTI

Redação Informe 360

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A região Norte do Espírito Santo passou a Grande Vitória e registrou a maior taxa de ocupação de leitos de UTI para Covid-19 nesta sexta-feira (19), com 85,90%. Dos 78 leitos, 67 têm pacientes.

O índice de ocupação é atualizado diariamente pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa). A atualização mais recente foi feita às 20h58 desta sexta-feira.

De acordo com o Governo do Estado, no Hospital Rio Doce, em Linhares, todos os oito leitos de UTI para pacientes com coronavírus estão ocupados. Também não há vagas no Hospital Geral de Linhares.

No Hospital Dr. Roberto Silvares (HRAS), em São Mateus, 19 dos 30 leitos estão ocupados. No Hospital Meridional também em São Mateus, todos os 20 leitos de UTI têm pacientes.

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Na terça-feira (16), uma idosa de 74 anos com suspeita de coronavírus morreu dentro da ambulância, à espera de uma vaga no Hospital Roberto Silvares.

Outras regiões

Na Região Metropolitana, a taxa de ocupação de UTI está um pouco mais baixa, com 85,71%. Na região Central, ela é de 76,47%. Já na região Sul, o índice está em 78,46%.

Na média estadual, a ocupação da UTI ficou em 84,53%, com 552 pacientes para os 653 leitos destinados a pacientes com Covid-19 distribuídos em todo o Espírito Santo.

A ocupação dos leitos de UTI é um dos índices monitorados pelo Governo do Estado para a adoção de medidas mais restritivas no combate ao novo coronavírus.

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Nesta sexta-feira, o governador Renato Casagrande (PSB) disse que, nesta semana, a demanda por leitos de UTI de estabilizou. Segundo ele, o Estado enfrenta “dificuldades pontuais” que estão sendo resolvidas com a ampliação do número de vagas nos hospitais públicos e filantrópicos.

“Esta semana está terminando com certa estabilidade na ocupação de leitos de UTI. Estamos abrindo leitos. Desde o final de maio, abrimos mais 149 leitos de UTI. Essa estratégia de estruturar o sistema de saúde funcionou. Tivemos problemas regionais, mas sempre tratamos o atendimento hospitalar de forma estadual, transferindo pacientes. Tivemos dificuldades pontuais, mas isso foi se resolvendo”, disse.

Casagrande também explicou porque o Espírito Santo não optou pela construção de um hospital de campanha e ressaltou que o reforço no sistema de saúde deixará um legado para a população capixaba.

“Já abrimos mais de 1,3 mil leitos de UTI e enfermaria [desde o início da pandemia]. Nossa estratégia foi estruturar hospitais públicos e filantrópicos, para que ficasse um legado para a saúde pública do Espírito Santo. Nunca descartamos a construção de um hospital de campanha, mas sempre falamos que nossa prioridade era fazer um investimento que ficasse como legado”, disse. Fonte: G1/ES

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Saúde

O que é polimiosite? Veja os principais sintomas dessa doença que afeta os músculos

Redação Informe 360

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Nem toda doença rara é silenciosa. Algumas se instalam aos poucos, tiram a força dos músculos, dificultam tarefas simples e mudam o ritmo de vida de forma quase imperceptível no início. A polimiosite é uma dessas condições que, apesar do nome pouco conhecido, tem efeitos graves e duradouros.

Antes de se manifestar com intensidade, ela já pode estar comprometendo a saúde de forma progressiva. Mas o que exatamente é essa doença? Quais os sintomas, como é feito o tratamento e o que muda na vida de quem é diagnosticado com ela?

O que é a polimiosite?

A polimiosite é uma doença autoimune rara e inflamatória que afeta principalmente os músculos esqueléticos, responsáveis pelos movimentos voluntários do corpo. Ela pertence a um grupo de doenças conhecidas como miopatias inflamatórias idiopáticas.

Músculo
Imagem: Jitendra Jadhav / iStock

Nesse tipo de condição, o sistema imunológico ataca por engano os tecidos musculares saudáveis, levando à inflamação crônica e progressiva. A causa exata ainda não é conhecida, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais estejam envolvidos.

Quais são os sintomas?

Os sintomas da polimiosite se desenvolvem de forma lenta e gradual. Os mais comuns incluem fraqueza muscular progressiva, especialmente nos músculos proximais, como os dos ombros, braços, quadris e coxas.

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Isso pode dificultar tarefas simples como subir escadas, levantar-se de uma cadeira ou carregar objetos leves. Outros sintomas frequentes incluem fadiga extrema, dor muscular, dificuldade para engolir (disfagia), falta de ar, febre baixa e perda de peso sem causa aparente.

Qual é o tratamento?

Mulher tomando comprimidos à noite deitada na cama
Imagem: Liudmila Chernetska / iStock

O tratamento da polimiosite geralmente envolve o uso de medicamentos imunossupressores e anti-inflamatórios. Os corticosteroides, como a prednisona, são a primeira linha de tratamento para controlar a inflamação.

Quando não há resposta adequada, podem ser adicionados imunossupressores como metotrexato, azatioprina ou ciclosporina. Em casos mais graves, terapias como imunoglobulina intravenosa ou rituximabe podem ser indicadas. Além do tratamento medicamentoso, a fisioterapia é essencial para manter a força muscular e melhorar a mobilidade.

Tem cura?

A polimiosite não tem cura definitiva, mas o tratamento adequado pode controlar os sintomas e impedir a progressão da doença. A resposta varia de pessoa para pessoa. Alguns pacientes alcançam remissão, enquanto outros convivem com sintomas leves ou moderados por longos períodos. No entanto, a doença pode voltar mesmo após um tempo de estabilidade.

Pessoa descendo escada segurando no corrimão
Imagem: Manuel-F-O / iStock

A doença é progressiva?

Sim. A polimiosite é considerada uma doença progressiva. Sem tratamento adequado, a inflamação muscular pode se agravar ao longo do tempo, resultando em perda severa da função muscular e dificuldades motoras permanentes. Por isso, o diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento são essenciais para preservar a qualidade de vida.

Qual público tem mais chances de desenvolver?

A polimiosite é mais comum em adultos entre 30 e 60 anos, e afeta mais mulheres do que homens. Embora possa ocorrer em qualquer idade, é rara em crianças. Indivíduos com histórico familiar de doenças autoimunes ou com infecções virais recentes podem apresentar maior risco de desenvolver a condição.

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A polimiosite é transmissível?

Não. A polimiosite não é uma doença infecciosa nem transmissível de pessoa para pessoa. Ela resulta de uma falha no sistema imunológico e não tem relação com vírus, bactérias ou fungos contagiosos. Portanto, não há necessidade de isolamento nem restrições sociais em relação ao contato com outras pessoas.

Homem em coma (Reprodução: Gorodenkof/ Shutterstock)

A doença é hereditária?

A polimiosite não é diretamente hereditária, mas fatores genéticos podem predispor alguns indivíduos ao desenvolvimento da doença. Ter familiares com doenças autoimunes aumenta ligeiramente o risco, mas a presença do gene sozinho não determina que a pessoa vá manifestar a condição. A interação entre genes e gatilhos ambientais parece ser determinante.

Leia mais:

Quais as consequências a médio e longo prazo?

A médio prazo, a polimiosite pode causar limitação funcional importante, dor crônica e comprometimento da qualidade de vida. A longo prazo, se não for bem controlada, a inflamação pode levar à atrofia muscular, fibrose e perda permanente de mobilidade.

Em casos graves, pode comprometer a musculatura respiratória, dificultando a respiração, ou afetar o coração, aumentando o risco de insuficiência cardíaca e arritmias. A disfagia também pode causar aspiração de alimentos e pneumonias recorrentes.

A polimiosite pode matar?

médico analisando um exame de imagem raio-x
Imagem: Tima Miroshnichenko/Pexels

Sim. Embora a maioria dos pacientes consiga viver por muitos anos com tratamento, casos graves e não tratados adequadamente podem levar à morte por complicações respiratórias, cardíacas ou infecciosas. A taxa de mortalidade depende do grau de acometimento sistêmico, da resposta ao tratamento e da presença de doenças associadas.

Como é a rotina de uma pessoa com polimiosite?

A rotina de alguém com polimiosite varia conforme a gravidade da doença. Em fases leves ou controladas, o paciente pode manter uma vida relativamente independente, com algumas restrições físicas.

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Já nos casos mais avançados, a pessoa pode precisar de ajuda para tarefas básicas como vestir-se, alimentar-se, tomar banho ou se locomover. O uso de bengalas, cadeiras de rodas ou adaptações domiciliares pode ser necessário.

Há algo na rotina que pode ajudar a melhorar o quadro?

Sim. A prática regular de exercícios físicos supervisionados por fisioterapeutas pode ajudar a preservar a força muscular e a função articular. Alongamentos, hidroterapia e caminhadas leves são exemplos de atividades recomendadas.

A alimentação balanceada, rica em proteínas e anti-inflamatórios naturais, também pode auxiliar no controle da doença. O acompanhamento multidisciplinar com reumatologistas, nutricionistas e terapeutas ocupacionais faz toda a diferença no prognóstico.

Com informações de NCBI.

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Saúde

Câncer de próstata Gleason 9: entenda a doença que acometeu Joe Biden

Redação Informe 360

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O ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu um diagnóstico preocupante: um câncer de próstata agressivo, que já atingiu os ossos. A condição, identificada com um escore de Gleason 9, indica um tumor de alta agressividade, exigindo um tratamento especializado e estratégias médicas avançadas.

O anúncio foi feito por seu gabinete no último domingo, 18, após Biden apresentar dificuldades urinárias que levaram à realização de exames detalhados.

O câncer de próstata é uma das doenças mais comuns entre homens, mas quando atinge níveis avançados, como no caso de Biden, torna-se um desafio ainda maior.

Com a metástase óssea, o tratamento precisa ser cuidadosamente planejado para conter a progressão da doença e garantir qualidade de vida ao paciente. Neste artigo, vamos explorar o que significa um escore de Gleason 9, quais são as opções de tratamento disponíveis.

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Entenda o câncer de próstata que acometeu Joe Biden e o que significa a pontuação de Gleason 9

Joe Biden foi diagnosticado com um câncer de próstata agressivo, com escore de Gleason 9 em 10, segundo seu gabinete. No entanto, a doença pode ser sensível a hormônios, o que possibilita um tratamento mais eficaz. Mas o que representa essa classificação e como ela influencia as opções terapêuticas? Entenda.

O que é o câncer de próstata?

De acordo com estatísticas globais, o câncer de próstata ocupa o segundo lugar entre os tipos mais frequentes de câncer em homens ao redor do mundo. A doença começa na glândula localizada abaixo da bexiga e pode variar de formas de baixo risco a tipos agressivos que se espalham para outros órgãos.

Enquanto alguns tumores crescem lentamente e não exigem tratamento imediato, outros necessitam de abordagens médicas avançadas para conter sua progressão. O que parece ser o caso de Joe Biden.

A imagem mostra duas pessoas em um ambiente médico. Uma delas está vestindo um jaleco branco, enquanto a outra usa um uniforme azul. A pessoa de uniforme azul está segurando uma cartela de comprimidos, e a outra está apontando com uma caneta para um modelo anatômico do sistema urinário humano, que inclui os rins, ureteres, bexiga e uretra. Sobre a mesa, há também um estetoscópio. A cena parece retratar uma consulta médica, onde se discute o tratamento ou a anatomia do sistema urinário.
O câncer de próstata ocupa o segundo lugar entre os tipos mais frequentes de câncer em homens ao redor do mundo/Shutterstock_Korawat photo shoot

No início, o câncer de próstata pode ser silencioso, sem apresentar sinais evidentes, dificultando o diagnóstico precoce. Conforme avança, sintomas como alterações na micção, dores pélvicas e presença de sangue na urina podem surgir.

Em casos mais graves, quando a doença se espalha para os ossos, o paciente pode sofrer com dor intensa, fadiga extrema e perda de peso, tornando essencial a busca por tratamento especializado.

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Sobretudo, a detecção precoce é fundamental para um tratamento eficaz. Exames como o PSA e o toque retal ajudam a identificar alterações na próstata antes que os sintomas apareçam, possibilitando intervenções menos agressivas.

O que significa a classificação de Gleason no câncer de próstata?

Como mencionado anteriormente, o ex-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi diagnosticado com um câncer de próstata agressivo, classificado com um escore de Gleason 9.

Essa pontuação indica um tumor de alto risco, com células cancerígenas que se diferenciam significativamente das saudáveis e apresentam rápida capacidade de crescimento e disseminação.

O diagnóstico foi confirmado após exames médicos realizados devido a sintomas urinários, e a metástase óssea torna o tratamento ainda mais desafiador.

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A escala de Gleason é um sistema utilizado para avaliar a agressividade do câncer de próstata, ajudando médicos a definir estratégias terapêuticas. Ele é calculado a partir da análise de biópsias do tumor, onde os patologistas atribuem notas de 1 a 5 para as células mais representativas da amostra.

A soma dessas notas determina a classificação final, variando de 6 a 10. Tumores com pontuação acima de 8 são considerados altamente agressivos, exigindo tratamentos avançados, como terapia hormonal e quimioterapia.

A ressonância magnética da próstata, revelando um tamanho aumentado, auxilia no diagnóstico de tumores, orienta as decisões de tratamento e monitora a saúde da próstata.
A ressonância magnética da próstata auxilia no diagnóstico de tumores/shutterstock_Radiological imaging

Possíveis tratamentos para o câncer de próstata de Joe Biden

Apesar da gravidade, o tumor que acometeu Joe Biden parece ser sensível a hormônios, o que possibilita um tratamento mais eficaz. A terapia hormonal, também chamada de terapia de privação de andrógenos (TPA), é uma das principais abordagens nesses casos.

Esse tratamento reduz os níveis de hormônios masculinos, como a testosterona, que alimentam o crescimento do câncer de próstata, ajudando a retardar a progressão da doença e a aliviar sintomas.

Além da terapia hormonal, outros tratamentos podem ser indicados dependendo da evolução do quadro. A radioterapia pode ser utilizada para reduzir tumores e aliviar dores ósseas causadas pela metástase. A quimioterapia é uma opção para casos avançados, quando o câncer não responde mais à terapia hormonal.

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Já a imunoterapia e os inibidores de PARP são alternativas mais recentes que podem ser consideradas em determinados perfis de pacientes. Em alguns casos, a combinação de diferentes abordagens pode oferecer melhores resultados.

As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.

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Saúde

Estresse descontrolado? Veja como ele mexe com o cortisol e seu corpo

Redação Informe 360

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O estresse é algo que todos enfrentamos no dia a dia, seja no trabalho, em casa ou em situações inesperadas. Quando estamos estressados, nosso corpo reage liberando hormônios que nos preparam para lidar com o problema. Um desses hormônios é o cortisol, conhecido como o “hormônio do estresse”.

Esse hormônio é essencial para o bom funcionamento do corpo, ajudando a controlar os níveis de açúcar no sangue, reduzir inflamações e manter o corpo em alerta quando enfrentamos situações desafiadoras. No entanto, quando está presente em grandes quantidades por muito tempo pode causar efeitos negativos na saúde.

O que é o cortisol e como ele é liberado?

O cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas adrenais, localizadas logo acima dos rins. É o principal glicocorticoide em mamíferos, e sua produção na adrenal está sujeita à sinalização pelo ACTH hipofisário.

No corpo humano, muitos hormônios são liberados após a sinalização de outro hormônio. Nesse caso, o hormônio liberador de corticotrofina (CRH), secretado pelo hipotálamo, sinaliza à hipófise para que ocorra a liberação do ACTH (hormônio adrenocorticotrófico). A partir daí, o ACTH age sobre o córtex da glândula adrenal, iniciando a síntese e liberação de glicocorticoides.

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Ilustação da localização das glandulas adrenais
Glândulas adrenais. (Imagem: Magic mine/Shutterstock)

Mas, afinal, o que são glicocorticoides?  Os glicocorticoides são hormônios esteroides produzidos no córtex da glândula adrenal. O cortisol é um dos principais deles, sendo um hormônio marcador de atividade, que apresenta um pico nas horas que precedem o início do período ativo, preparando o organismo para a atividade. Nos humanos, seres diurnos, o pico se dá nas primeiras horas da manhã, e seus níveis decrescem ao longo do dia.

Algumas pessoas apresentam uma irregularidade na produção de cortisol, causada por um tumor hipofisário, que está associado a liberação de ACTH ou adrenal, associado a produção de cortisol. Também pode ocorrer devido à ingestão de altas doses de glicocorticoides, e essa condição recebe o nome de síndrome de Cushing.

Esse quadro clínico leva a um aumento na liberação de cortisol que se mantém elevado até mesmo em horários noturnos, chamado de hipercortisolismo. Essa condição causa um aumento no acúmulo de gordura abdominal, fraqueza muscular e osteoporose, além de um sintoma bem característico: a face em forma de lua-cheia devido ao acúmulo de gordura nessa região.

O que o cortisol faz no corpo

Em condições normais, o cortisol ajuda o corpo a responder ao estresse, fornecendo energia extra para os músculos e o cérebro. Ele faz isso aumentando os níveis de glicose (açúcar) no sangue. Isso nos dá uma explosão de energia rápida para reagir ao que está nos estressando. Além disso, o cortisol também ajuda a diminuir processos inflamatórios e regula o sistema imunológico.

E quando o estresse não passa?

O estresse é um estado de reação a fatores adversos agindo no organismo. Essa reação visa reestabelecer o equilíbrio por meio de respostas fisiológicas. 

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O problema começa quando estamos sob estresse constante, como em situações de trabalho intenso ou preocupações diárias que nunca parecem acabar. Quando isso acontece, o corpo continua liberando hormônios, como a adrenalina, cortisol e noradrenalina, o que pode levar a consequências indesejadas. Vamos ver algumas delas:

  • Aumento da glicemia: os glicocorticoides apresentam efeitos opostos ao da insulina, ou seja, tem efeito de resistência a insulina.
  • Ganho de peso: o cortisol pode aumentar o apetite, especialmente por alimentos ricos em açúcar e gordura, para um reabastecimento do estoque de energia do corpo. Além disso, ele faz com que o corpo armazene mais gordura, especialmente na barriga.
  • Problemas cardiovasculares: em resposta ao estresse há a liberação também de adrenalina, que prepara o corpo para uma situação de luta ou fuga, fazendo com que o coração bata mais rápido e aumentando a pressão arterial, que com o tempo pode levar a hipertensão. O tecido adiposo na região abdominal é uma fonte de interleucina-6, uma molécula pró-inflamatória. A IL-6 contribui para o acúmulo de células imunes nas paredes arteriais, promovendo o crescimento de placas ateroscleróticas. Esses fatores juntos aumentam as chances de um infarto.

Ainda há outras diversas alterações provocadas pelo estresse, como a imunossupressão resultante do aumento dos níveis de cortisol, pois nessas condições ocorre a diminuição da proliferação de linfócitos, células imunes responsáveis por reconhecer e combater patógenos. Dessa forma, o corpo tem mais dificuldade para lutar contra infecções e doenças.

Há também a ocorrência de problemas gastrointestinais. O cérebro, ao perceber o estresse, ativa o sistema nervoso autônomo, comunicando-se com o intestino e perturbando o movimento peristáltico, podendo levar a um quadro de síndrome do intestino irritável e aumentando a sensibilidade ao ácido do sistema gastrointestinal, levando a azia.

Como controlar o estresse e os níveis de cortisol?

Existem várias formas de reduzir o estresse e manter os níveis de cortisol sob controle:

  • Praticar exercícios físicos ajudam a reduzir o cortisol e a liberar hormônios que promovem a sensação de bem-estar.
  • Experimente técnicas de relaxamento como meditação, ioga e exercícios de respiração.
  • Ter uma rotina de sono regular é essencial para equilibrar os hormônios do corpo, incluindo o cortisol.
  • Manter uma alimentação saudável também pode ajudar a manter o cortisol equilibrado. Um bom ponto de partida é evitar alimentos processados e ricos em açúcar.
  • Conversar com amigos ou familiares pode ajudar a aliviar o estresse diário, assim como buscar terapias. 

O cortisol é um hormônio essencial para o nosso corpo, mas o estresse prolongado pode fazer com que seus níveis fiquem altos por muito tempo, causando uma série de problemas de saúde. Por isso, é importante adotar hábitos saudáveis que ajudem a controlar o estresse e manter o equilíbrio do corpo.

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