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Saúde

Himaba inaugura ala com 32 novos leitos de enfermaria pediátrica

Redação Informe 360

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O Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba), em Vila Velha, passa a contar com 32 novos leitos de enfermaria pediátrica. A inauguração aconteceu na manhã desta segunda-feira (1°), com a presença do governador do Estado, Renato Casagrande. A unidade, referência em atendimento materno-infantil no Espírito Santo, passa a contar agora com 228 leitos de internação.

A unidade tem recebido investimentos para diversas melhorias e transformações. De março de 2022 a março de 2023, foram contabilizadas 62 mil consultas ambulatoriais e 6.604 cirurgias. Além disso, a marcação de consultas ambulatoriais passou a ser feita pelo número 0800 050 5022, não sendo mais preciso que os pais se desloquem para unidade.

“Nós passamos momentos difíceis aqui no Himaba. Este ano devido à forma de marcação das consultas, mas a equipe do hospital se uniu e deu solução ao problema [com a implantação da marcação de consultas por telefone]. Essa é a segunda ampliação que fazemos aqui no Himaba. A primeira foi na época da pandemia, quando fizemos uma obra emergencial que produz resultados até hoje. Agora são mais 32 novos leitos, totalizando 228 leitos para que esse hospital possa chegar a 400 leitos mais à frente”, afirmou o governador Casagrande.

O secretário de Estado da Saúde, Miguel Duarte Neto, destacou que o Himaba tem se consolidado como referência em atendimento materno-infantil no Estado e o investimento em estrutura é um exemplo disso. “A Secretaria da Saúde (Sesa) tem atuado para oferecer o melhor serviço de média e alta complexidade para as crianças e as mães do Espírito Santo”, frisou.

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O diretor-geral do Himaba, Cláudio Amorim, explicou que, até o fim de março, o hospital tinha 181 leitos e, em abril, houve a abertura de 15 novos leitos, sendo oito destinados à enfermaria e sete de unidade semi-intensiva pediátrica. “Esta é uma marca importante na história de 21 anos do Himaba e que teve investimento de pouco mais de R$ 228 mil para reformas e outros R$ 462 mil mensais para manutenção assistencial”, pontuou.

Além da abertura de novos leitos, o Himaba passará a contar também com uma Sala de Pós-Alta, que facilitará o giro de leitos no hospital. A partir de agora, os pacientes aguardarão nessa sala a chegada do transporte e não mais no leito.

“Criamos este ambiente que é climatizado e conta com poltronas e todo conforto necessário para os pacientes, enquanto aguardam suas famílias ou o transporte via ambulâncias para suas cidades. É mais uma inovação de nossa instituição”, explicou o diretor-técnico da unidade, Emilio Mameri.

Mais recursos

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, já avançou para ampliar a estrutura operacional e clínica cirúrgica materno-infantil do Himaba. A publicação da contratação da empresa de engenharia para executar o serviço já foi publicada no Diário Oficial do Estado.

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O investimento para a obra será de R$ 32 milhões, sendo R$ 22,4 milhões oriundos de emendas parlamentares e o restante de recursos próprios do Estado. As intervenções serão realizadas na área de 6.897,86 metros quadrados no mesmo prédio do hospital, localizado no bairro Soteco. A previsão de conclusão das obras é de três anos.

O Himaba também receberá mais 140 leitos clínicos de enfermaria pediátrica, 15 leitos de UTIN médio risco, 10 leitos de UTIN alto risco e 12 leitos de UTIP, além de cinco salas cirúrgicas. Também contempla todos os ambientes hospitalares necessários para o pleno funcionamento dos leitos, como farmácia, almoxarifado, CME, refeitório, cozinha, expurgo, DML, entre outros.

Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Governo
Raphael Marques
(27) 98895-0843

Assessoria de Comunicação da Sesa
Syria Luppi / Thaísa Côrtes / Luciana Almeida / Ana Cláudia dos Santos/ Mike Figueiredo
asscom@saude.es.gov.br

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Assessoria de Comunicação – Hospital Estadual Infantil e Maternidade Alzir Bernardino Alves (Himaba)
Paula Leão / Pedro Sarkis
paula.leao@institutoacqua.org.br / pedro.sarkis@institutoacqua.org.br

Foto: Hélio Filho/Secom

Saúde

Dezenas de vírus desconhecidos são encontrados em animais na China

Redação Informe 360

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Pesquisadores identificaram dezenas de vírus em criadouros de animais destinados à venda de pele na China. Segundo eles, alguns destes organismos são totalmente desconhecidos da ciência e têm o potencial de infectar também os seres humanos.

Mais de 100 vírus foram identificados nas análises

  • A equipe de cientistas sequenciou o material genético de amostras de pulmões e intestinos de 461 animais destinados à venda de pele em território chinês.
  • Entres os animais analisados estavam visons, coelhos, raposas e cães-guaxinim.
  • Todos eles morreram em função de doenças no país no período entre os anos de 2021 e 2024. 
  • A maioria fazia parte de criadouros, mas cerca de 50 destes animais analisados eram selvagens.
  • Segundo os pesquisadores, o resultado foi a identificação de 125 vírus, dos quais 36 desconhecidos até então.
  • As descobertas foram descritas em estudo publicado na revista Nature
Vírus Mers foi detectado nas análises (Imagem: Kateryna Kon/Shutterstock)

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Alguns organismos são variantes da gripe aviária e até do coronavírus

Ainda de acordo com os pesquisadores, 39 vírus, sendo 13 deles inéditos, apresentam um “alto risco” de transmissão de uma espécie para outra. Este potencial de infecção também inclui os seres humanos.

Também foram detectados variantes de gripe aviária em visons e ratos-almiscarados. Além disso, foram identificados sete tipos de coronavírus, mas nenhum estreitamente relacionado ao Sars-CoV-2, que desencadeou a pandemia de Covid-19 em 2020.

Sete tipos de coronavírus foram identificados pelos pesquisadores (Imagem: Niphon Subsri/Shutterstock)

Um dos que mais preocupa é o HKU5, que já havia sido detectado em morcegos, mas que dessa vez foi encontrado nos pulmões de dois visons de criadouro. Trata-se de um parente do coronavírus causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), uma doença considerada potencialmente letal para humanos.

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Saúde

Tintas para tatuagem contaminadas são retiradas de circulação nos EUA

Redação Informe 360

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A Food and Drug Administration (FDA), agência de controle sanitário dos Estados Unidos, determinou a retirada de circulação de três tintas para tatuagem da linha Bloodline da Sierra Stain. Os produtos apresentaram níveis de bactérias que poderiam causar problemas de saúde nos consumidores.

A empresa recolheu seu estoque e a FDA aconselha que tatuadores e varejistas não usem nem comercializem as tintas adquiridas.

Tintas para tatuagem retiradas de circulação

  • A FDA determinou a retirada de circulação de três tintas específicas da linha Bloodline: Carolina Blue, All Purpose Black e UV China Pink.
  • Uma análise feita pela agência encontrou bactérias danosas à saúde em níveis preocupantes nos produtos da Sierra Stain.
  • Nenhuma doença causada pelas tintas foi relatada, mas, segundo a FDA, os sintomas de infecção podem ser difíceis de atribuir a uma única causa.
  • Os consumidores que suspeitarem que erupções cutâneas ou lesões estejam ligadas ao uso das tintas podem relatar o caso ao programa MedWatch da FDA.
  • Todas as três tintas não são mais fabricadas e a empresa responsável reconheceu os produtos restantes. Aqueles que adquiriram as tintas devem evitar usá-las ou comercializá-las.
Tintas Carolina Blue, All Purpose Black e UV China Pink da Sierra Stain recolhidas pela FDA -. Imagem: FDA

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Bactérias encontradas nas tintas

Uma série de testes conduzidos pela FDA identificou “altas concentrações de microrganismos” que podem causar problemas de saúde nos consumidores nas tintas. A Carolina Blue apresentou seis tipos: Citrobacter braakii, Citrobacter farmeri, Pseudomonas fluorescens, Achromobacter xylosoxidans, Ochrobactrum anthropi e Cupriavidus pauculus. Todas podem causar infecção generalizada ou pneumonia em humanos.

A tinta preta (All Purpose Black) continha uma taxa elevada de Acetobacter senegalensis, uma espécie encontrada em mangás no Senegal e usada industrialmente na produção de vinagre. Na última das três cores (UV China Pink), foram encontrados dois tipos de bactérias do gênero Curtobacterium, originadas no solo. As consequências para a saúde dessas bactérias ainda não estão claras.

Pessoa segurando máquina de tatuar
Não é a primeira vez que contaminantes são encontrados em tintas para tatuagem nos Estados Unidos – Imagem: Designpress

Histórico de tintas contaminadas nos Estados Unidos

Esta não é a primeira vez que contaminantes são encontrados em tintas para tatuagem. No início do ano, um estudo revelou que 45 das 54 tintas de tatuagem de nove marcas que circulam nos Estados Unidos continham substâncias não listadas nos rótulos. A descoberta levou a preocupações sobre possíveis riscos à saúde desconhecidos.

Meses após a divulgação da pesquisa ocorrida em fevereiro, outros cientistas descobriram que cerca de um terço das tintas de tatuagem vendidas no país continham bactérias. Mesmo que não haja provas de que todas causem infecções, o risco à saúde é evidente e deve ser mais investigado no futuro.

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A FDA recomenda atenção em seu aviso. Ambientes seguros e profissionais para aplicação de tatuagens são fundamentais para evitar problemas de saúde, e os clientes devem considerar isso ao escolher um artista.

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Saúde

Celulares causam câncer no cérebro? A ciência tem uma resposta definitiva

Redação Informe 360

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A conexão entre o uso de telefones celulares e o risco de câncer cerebral tem sido debatida há décadas. Contudo, um estudo recém-publicado pode finalmente encerrar esse debate.

O debate começou em 1993, quando David Reynard, da Flórida, processou a NEC America alegando que a radiação do celular contribuiu para o câncer cerebral de sua esposa. Apesar de o processo ter sido rejeitado, o caso popularizou a ideia de que os celulares poderiam causar câncer.

Em 2011, a Organização Mundial da Saúde (OMS), através da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC), classificou a radiação de celulares como um possível carcinógeno.

A preocupação aumentou com um estudo de 2016 que sugeriu que a radiação de celulares causava câncer em roedores. No entanto, a relação entre radiação de celulares e câncer sempre foi questionada.

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Descobertas do novo estudo

  • O estudo atual, da OMS, liderado pela Agência Australiana de Proteção contra Radiação e Segurança Nuclear (ARPANSA), analisa mais de 5 mil pesquisas e inclui 63 estudos relevantes realizados entre 1994 e 2022.
  • A pesquisa concluiu que, apesar do aumento no uso de celulares, não houve aumento nos casos de câncer cerebral ou cânceres de cabeça e pescoço, mesmo entre usuários intensivos com mais de 10 anos de uso.
  • O estudo também avaliou a exposição à radiação de torres de telefonia e ocupações com alta exposição, sem encontrar ligação com câncer.
câncer cerebral
Dados do estudo não encontraram relação entre o câncer no cérebro e o uso contínuo de celulares – Imagem: shutterstock/SquareMotion

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Mark Elwood, professor honorário de Epidemiologia do Câncer na Universidade de Auckland e coautor do estudo, explica que a radiação de rádio usada em celulares é de baixa frequência e energia, semelhante à usada em rádio, TV e Wi-Fi, e não mostrou aumento de câncer.

Os dados indicam que, com o uso extensivo de celulares globalmente, um aumento significativo nos casos de câncer cerebral seria esperado se a radiação fosse realmente carcinogênica. No entanto, as taxas de câncer cerebral permanecem estáveis desde 1982.

Ken Karipidis, da ARPANSA, destaca que a revisão atual, com um conjunto de dados muito maior do que o analisado pelo IARC em 2011, confirma que a exposição a ondas de rádio da tecnologia sem fio não representa um risco significativo para a saúde humana.

celular
Taxas de câncer cerebral permanecem estáveis há décadas (Imagem: Simon Kadula/Shutterstock)

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