Negócios
Novo Mapa Global da Tecnologia

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Em um mundo cada vez mais movido por dados, algoritmos e soluções em nuvem, os profissionais de tecnologia tornaram-se não apenas protagonistas de uma nova era econômica como também de uma nova geografia do trabalho. Se antes os talentos iam até as empresas, hoje é comum que as empresas se ajustem à localização deles.
A mobilidade global dos colaboradores, impulsionada por uma cultura digitalizada e pelo avanço do trabalho remoto, vem transformando não só o mercado de trabalho, mas também as políticas públicas de imigração e desenvolvimento econômico.
A disputa não é mais apenas entre empresas, mas entre países. Governos de diferentes partes do mundo têm lançado programas de atração de talentos, com destaque para engenheiros de software, cientistas de dados e executivos de tecnologia.
Nos Estados Unidos, por exemplo, o governo atual tem reforçado o uso do visto EB-2 NIW (National Interest Waiver), que permite a profissionais com alto grau de formação em áreas STEM (sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia e matemática) solicitarem residência permanente sem a exigência de uma oferta formal de emprego, desde que comprovem que seu trabalho atende ao interesse nacional.
É uma porta para profissionais como Stephanie de Souza, cientista da computação. “Por ser da área de TI, eu sabia que teria um bom mercado. Isso foi o que me impulsionou a viver em um país que considero mais seguro e com mais oportunidades”, afirma a brasileira.
Além do EB-2 NIW, o EB-5, voltado a investidores que aportam ao menos US$ 800 mil em áreas de emprego- alvo, continua sendo uma via sólida e estratégica para obter o Green Card. Cidades como Austin, Seattle, Miami e a região da Bay Area, na Califórnia, seguem como os principais destinos, com uma combinação de ecossistemas de inovação, alta qualidade de vida e acesso facilitado à residência permanente.
Nos Emirados Árabes Unidos, a estratégia é ainda mais explícita. A Dubai Chamber of Digital Economy vem ampliando investimentos em startups e programas de capacitação. No primeiro trimestre de 2025, apoiou 127 empresas digitais, crescimento de 135% em relação ao ano anterior. Com 729 profissionais treinados em novas tecnologias e 12 roadshows internacionais realizados, o país busca consolidar sua posição como hub global de inovação. “Dubai está se consolidando como centro que une talento, capital e inovação”, afirma João Paulo Paixão, chefe da Dubai Chamber em São Paulo.
A GITEX Global e a Expand North Star, organizadas em Dubai, já se posicionam entre os principais encontros de tecnologia e inovação do mundo, reunindo 200 mil participantes, 6.500 empresas e 1.200 investidores. Em 2025, o Brasil será o país foco do evento, entre 13 e 17 de outubro. A Apex-Brasil planeja levar um número expressivo de startups brasileiras.
Na Europa, o movimento é igualmente intenso por profissionais de TI. A Irlanda se destaca com o Critical Skills Employment Permit, voltado a profissionais de áreas estratégicas como tecnologia da informação, engenharia e saúde, oferecendo um caminho direto para residência e cidadania em médio prazo.
A Alemanha fortaleceu o uso do Blue Card EU, um programa que facilita o recrutamento de profissionais estrangeiros em áreas STEM, especialmente em inteligência artificial, sistemas embarcados e automação industrial.
Outros países, como a Estônia, investem em soluções digitais e atraem desenvolvedores e especialistas em blockchain com programas como o e-Residency, que permite operar negócios remotamente com base legal europeia. Portugal, com o Tech Visa, criou um ambiente de recepção para profissionais de TI que queiram atuar em startups e scale-ups tecnológicas com base no país.
O Reino Unido, por sua vez, implementou o Global Talent Visa, que prioriza profissionais com histórico de excelência em tecnologia, ciência e inovação, permitindo inclusive que fundadores e líderes técnicos se estabeleçam sem vínculo empregatício prévio.
Esses programas demonstram que o continente está disposto a competir diretamente pelos melhores nomes do setor.
A Leao Group Global está atenta a esse cenário dinâmico, adaptando-se às transformações da cultura migratória e às demandas dos profissionais altamente qualificados.
A consultoria acompanha de perto e atua com rotas personalizadas de mobilidade internacional, conectando profissionais a oportunidades em destinos como Vale do Silício, Austin, Dubai e Dublin. Em comum, todos esses lugares compartilham o entendimento de que, no século 21, talento é política de Estado.
*Infomercial é de responsabilidade exclusiva dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião da FORBES Brasil e de seus editores.
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Governo dos EUA Propõe Limites de Alunos Estrangeiros para Universidades

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
O governo do presidente Donald Trump pediu que as universidades americanas assinem um acordo de termos abrangentes — que vão desde matrículas de estrangeiros e diversidade até valores ideológicos de alunos e funcionários — para obter acesso preferencial a recursos federais, de acordo com um memorando de 10 pontos encaminhado na quarta-feira (1) pelo governo.
O memorando, compartilhado com a Reuters por um funcionário da Casa Branca, exige que as faculdades limitem as matrículas internacionais a 15%, proíbam o uso de critérios de raça ou sexo em contratações e admissões, congelem as mensalidades por cinco anos, exijam que os candidatos façam o exame SAT ou um teste semelhante e acabem com a inflação das notas.
Trump já ameaçou cortar o financiamento federal para as universidades devido a uma série de questões, como protestos pró-palestinos contra a guerra de Israel, aliado dos EUA, em Gaza, políticas para transgêneros, iniciativas climáticas e programas de diversidade, equidade e inclusão.
Os defensores dos direitos humanos levantaram preocupações sobre a liberdade de expressão e a liberdade acadêmica em relação a ações que, segundo eles, visam alinhar as universidades à agenda política de Trump.
O presidente argumenta que as universidades abrigam valores “antiamericanos” e anticonservadores.
Detalhes do memorando
O memorando de 10 pontos recomenda a diversidade de pontos de vista do corpo docente, dos alunos e da equipe, incluindo a revisão das estruturas de governança e a “transformação ou abolição de unidades institucionais que propositalmente punem, menosprezam e até mesmo provocam violência contra ideias conservadoras”.
O documento diz que os estudantes estrangeiros devem apoiar os “valores norte-americanos e ocidentais” e pede que as faculdades “excluam os estudantes que demonstrem hostilidade aos Estados Unidos, seus aliados ou seus valores”.
Também diz que as universidades devem compartilhar todas as informações conhecidas sobre os alunos estrangeiros, inclusive registros disciplinares, mediante solicitação do Departamento de Segurança Interna e ao Departamento de Estado.
É provável que a orientação suscite preocupações com o devido processo legal e a privacidade à luz de recentes tentativas do governo Trump de deportar estudantes pró-palestinos. As tentativas enfrentaram desafios legais.
O memorando diz que “não mais do que 15% da população de estudantes de graduação de uma universidade devem ser participantes do Programa de Intercâmbio de Visto Estudantil, e não mais do que 5% devem ser um país específico.” Para as escolas que atualmente ultrapassam a população de 15%, as novas turmas de matrículas devem atender ao limite de 15%, acrescenta.
Cartas foram enviadas na quarta-feira para solicitar a concordância e o feedback da Universidade de Vanderbilt, do Dartmouth College, da Universidade da Pensilvânia, da Universidade do Sul da Califórnia, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, da Universidade do Texas, da Universidade do Arizona, da Universidade Brown e da Universidade da Virgínia, disse o funcionário da Casa Branca.
As universidades que assinarem o acordo obterão “vários benefícios positivos”, incluindo “subsídios federais substanciais e significativos”, segundo uma carta endereçada aos líderes universitários. O Wall Street Journal foi o primeiro a divulgar a notícia.
O memorando diz que a adesão ao acordo estará sujeita à análise do Departamento de Justiça dos EUA e que as universidades que violarem o acordo “perderão o acesso aos benefícios do mesmo”.
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Renata Vichi Deixa Presidência da Kopenhagen Após Quase 30 Anos

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Renata Vichi anunciou nesta quarta-feira (1) que vai deixar a presidência do Grupo CRM, dono das marcas Kopenhagen e Brasil Cacau. A executiva permanecerá no cargo até dezembro e será sucedida em janeiro por Fernando Vichi, atual diretor de operações e seu marido, que trabalha no grupo há mais de 18 anos.
“Foram quase 30 anos de dedicação intensa, que se confundem com a minha própria história, e 2 anos de aprendizados valiosos no processo de integração com a Nestlé”, compartilhou em uma publicação no LinkedIn. “Por decisão pessoal, escolhi encerrar este ciclo.”
O grupo foi adquirido pela Nestlé em 2023. “Estamos seguros de que, sob a liderança de Fernando Vichi, Kopenhagen e Brasil Cacau continuarão a trilhar um caminho de sucesso e inovação, mantendo o compromisso com a excelência e a qualidade”, afirma Marcelo Melchior, CEO da Nestlé Brasil, em comunicado divulgado à imprensa.
“Estou muito motivado para dar continuidade aos planos de negócio e de poder focar no estreitamento das relações com a nossa rede de fraqueados enquanto aceleramos as oportunidades para esse mercado”, diz Fernando Vichi.
A trajetória de Renata Vichi, CEO do Grupo CRM
Renata iniciou sua trajetória na empresa aos 16 anos, então sob o comando do pai, Celso Moraes, e assumiu a presidência em 2020, aos 38 anos. No período, liderou a criação da marca Brasil Cacau, da rede de cafeterias Kop Koffee e do lançamento da linha Soul Good, focada em bem-estar. Hoje, o grupo que faturou R$ 1,7 bilhão em 2024 conta com uma rede de franqueados com mais de 1,3 mil lojas em todo o Brasil.
“Sei que minha chama empreendedora vai me chamar novamente, porque o legado é maior que a presença de uma pessoa.”
Renata Vichi
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Mobilidade Global: Como Brasileiros Podem Internacionalizar Carreira e Negócios
Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
O CEO e fundador da Leão Group, Leonardo Leão, participou do ForbesCast e conversou com Fernanda Almeida, editora de Forbes Mulher e Carreira, sobre mobilidade global e as oportunidades de internacionalizar carreiras, negócios e investimentos.
Com presença em Washington (EUA), Lisboa (Portugal), Dubai (Emirados Árabes Unidos) e escritórios em todo o Brasil, a empresa é especializada em apoiar profissionais e empresas que buscam expandir fronteiras.
Advogado de formação, Leonardo iniciou a carreira no mundo corporativo, em uma grande petroleira brasileira, mas decidiu mudar de rumo após sentir-se limitado. Pediu demissão, foi aos Estados Unidos cursar MBA e mestrado em direito internacional e, a partir dessa experiência, fundou a Leão Group. “Se você não assumir um pouco de risco na vida, nada acontece”, diz. A motivação veio da própria trajetória: “Hoje, nós ajudamos as pessoas a ter o auxílio que eu não tive na época.”
Ouça:
Segundo o empresário, a pandemia acelerou mudanças profundas no mundo do trabalho: “As empresas pararam de buscar talentos apenas em seu entorno e passaram a olhar para profissionais de todo o mundo. Hoje, o profissional qualificado pode escolher para quem e de onde vai trabalhar.”
Na visão dele, o primeiro passo para a projeção internacional é dominar o inglês (ou outras línguas, a depender do destino). E os brasileiros têm vantagens: “Somos vistos como adaptáveis e flexíveis, características muito valorizadas globalmente.”
Com foco em imigração para os EUA, Leão também analisou o cenário atual de vistos, em especial os de residência permanente ou temporária. Entre eles, os vistos de habilidades extraordinárias ganham destaque: “Estão em evidência entre brasileiros e em todo o mundo, porque dispensam a necessidade de uma oferta de emprego.”
Assista ao ForbesCast com Leonardo Leão, CEO da Leão Group:
*Infomercial é de responsabilidade exclusiva dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião da FORBES Brasil e de seus editores.
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