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IA, Carreira e Remuneração: Os 3 Pilares da Retenção de Talentos

Redação Informe 360

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

É impossível não se deparar diariamente com pelo menos uma matéria na sua timeline sobre a rotatividade dos profissionais, o menor engajamento das novas gerações ou a dificuldade de atrair e reter talentos.

Esse movimento é real e traz diferentes níveis de impacto para as organizações, desde a perda de conhecimento até a queda na produtividade, além do aumento dos custos com recrutamento, treinamento e escalada nos valores salariais para a atração de profissionais qualificados.

Não tem sido fácil manter a aderência à estratégia de remuneração quando o estado geral é de constante urgência, num eterno apagar de incêndios. Se não há substitutos internos e não há opção de se fazer um processo seletivo mais longo, de forma a encontrar as pessoas com os níveis de experiência, de expectativa salarial e com o alinhamento cultural adequados para a realidade da empresa, esse ciclo vicioso não tem fim.

Mas qual seria a solução para esse dilema?

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Pesquisas indicam que uma das principais razões para os profissionais deixarem seus empregos é a falta de perspectiva de carreira. Eles também estão em busca de mais flexibilidade, qualidade de vida, acolhimento e reconhecimento. Mas de forma prática, a empresa precisa dar oportunidade de crescimento e mostrar que valoriza o resultado entregue pelos profissionais.

IA na gestão e retenção de talentos

Abrir portar reais de aprendizado e de desenvolvimento traz melhorias nos índices de retenção de funcionários, além de melhorar o desempenho corporativo. Em estudo recente da Korn Ferry, mais de dois terços dos 10 mil participantes disseram que permaneceriam em uma empresa se ela oferecesse oportunidades de aprimoramento e desenvolvimento profissional, mesmo que estivessem insatisfeitos com suas atribuições. E para dar conta desses anseios, uma pesquisa da Gartner estima que 30% das grandes empresas globais implementarão marketplaces de talentos impulsionados por IA este ano.

É possível aproveitar a tecnologia para a construção de um banco de dados robusto para a gestão de talentos internos, agilizando a criação e atualização de perfis dos funcionários, além de permitir o cruzamento de dados a partir das necessidades da empresa e dos interesses e aspirações de carreira dos profissionais.

Esses sistemas de gestão de talentos também trazem às organizações uma visão mais aprofundada sobre as habilidades que lhes faltam internamente, para que possam desenvolver estratégias de planejamento da força de trabalho mais robustas, sem precisarem pagar mais caro para trazer o conhecimento pronto quando o calo aperta.

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Movimentos laterais na carreira

A promoção de alguém a um cargo maior depende de uma necessidade do negócio e não somente do profissional estar pronto para o novo papel. Mas ainda que não haja espaço para crescimento vertical na área atual, sempre há oportunidade de oferecer desenvolvimento, desafios, projetos e experiências lateralmente, em outros processos da área ou em outras áreas da empresa. Fazer sempre a mesma coisa por muito tempo cansa e frustra!

Sim, o gestor ainda “perderia” um membro de alta performance da equipe, mas manteria o conhecimento dentro da empresa, sendo que o profissional ainda pode atuar como mentor do novo ocupante de seu cargo anterior. As movimentações internas resultam em maior retenção, mais agilidade no preenchimento de vagas, redução de custos de recrutamento e ganhos de produtividade.

Mas a tecnologia, sozinha, não faz milagres. É necessário preparar as lideranças para serem protagonistas do desenvolvimento de suas equipes, além de ter um modelo de remuneração com critérios claros e sustentáveis para esta dança das cadeiras.

No fim das contas, a gestão de pessoas é uma engrenagem estratégica — e quem não souber operá-la com precisão vai perder competitividade, uma demissão por vez.

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Negócios

Lista Forbes: As Empresas dos Sonhos para Trabalhar nos EUA

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Já se foram os dias em que os jovens esperavam conseguir um emprego e trabalhar para a mesma empresa por décadas até alcançar um cargo de liderança e se aposentar com tranquilidade. Hoje, apenas 6% dos profissionais da Geração Z afirmam que seu principal objetivo na carreira é chegar a uma posição de liderança, segundo uma pesquisa da Deloitte com cerca de 23.500 entrevistados em 44 países.

Mas isso não significa que as gerações mais jovens estejam se acomodando. Pelo contrário: o relatório revelou que tanto os profissionais da Gen Z quanto os Millennials estão mirando alto, mais focados em aprendizado e desenvolvimento, segurança financeira, equilíbrio entre vida pessoal e profissional e em encontrar propósito em suas carreiras.

Mais de 80% dos jovens buscam mentoria e orientação no trabalho, enquanto 89% de ambas as gerações desejam aprendizado no ambiente profissional. Para a maioria, realizar um trabalho significativo é um ponto muito importante ao considerar um novo emprego. Nesse sentido, mais de 40% da Gen Z e dos Millennials afirmaram ter deixado um emprego por falta de propósito. Entre os principais objetivos de carreira relatados estão independência financeira e a manutenção de um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional.

Embora essas aspirações possam parecer ambiciosas, algumas empresas estão transformando esses sonhos em realidade para seus funcionários, oferecendo remunerações generosas, iniciativas guiadas por propósito, desafios profissionais e benefícios que promovem bem-estar mental. Para identificar essas empresas, a Forbes produziu a segunda edição do ranking anual das Empresas dos Sonhos nos EUA.

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A seguir, veja as 10 empresas dos sonhos para trabalhar nos EUA; confira a lista completa aqui

10. Shriners Hospitals for Children

Indústria: Saúde e serviços sociais

Sede: Flórida

Ano de fundação: 1922

9. LinkedIn

Indústria: Software e serviços de TI

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Sede: Califórnia

Ano de fundação: 2002

8. Nintendo

Indústria: Software e serviços de TI

Sede: Washington

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Ano de fundação: 1889

7. Apple

Indústria: Tecnologia, hardware e equipamentos

Sede: Califórnia

Ano de fundação: 1976

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6. IBM

Indústria: Software e serviços de TI

Sede: Nova York

Ano de fundação: 1911

5. Universal Music Group

Indústria: Mídia e publicidade

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Sede: Califórnia

Ano de fundação: 1995

4. Google

Indústria: Software e serviços de TI

Sede: Califórnia

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Ano de fundação: 1998

3. Microsoft

Indústria: Software e serviços de TI

Sede: Washington

Ano de fundação: 1975

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2. St. Jude Children’s Research Hospital

Indústria: Saúde e serviços sociais

Sede: Tennessee

Ano de fundação: 1962

1. Nvidia

Indústria: Semicondutores, eletrônica e engenharia elétrica

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Sede: Califórnia

Ano de fundação: 1993

Metodologia

Para elaborar o ranking, a Forbes, em parceria com a empresa de pesquisa de mercado Statista, entrevistou 10 mil estudantes universitários nos Estados Unidos e 140 mil profissionais que trabalham em empresas sediadas no país, de todos os setores, com pelo menos mil funcionários.

Os entrevistados foram questionados sobre quais seriam suas empresas dos sonhos e o nível de atratividade dos empregadores com base em critérios como oportunidades de crescimento, qualidade do trabalho, salário e reputação da empresa, além de avaliar as suas próprias companhias.

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As respostas da pesquisa foram analisadas e contabilizadas, junto com dados dos três anos anteriores, com um peso maior dado às informações mais recentes e às avaliações dos funcionários atuais.

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Negócios

3 Sinais de Que Você Está Enfrentando um Burnout de Alta Funcionalidade

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Pessoas de alta performance muitas vezes parecem ter descoberto um reservatório secreto de resistência sobre o qual o resto de nós nunca ouviu falar. Elas se destacam, entregam, se adaptam e raramente pedem algo em troca. Sua ética de trabalho não é apenas consciência; é uma forma de autogestão. Elas também costumam se cobrar padrões que frequentemente superam os do ambiente ao redor. Mas é justamente por isso que o Burnout aparece de modo diferente nelas.

Frequentemente, elas não apresentam os sinais típicos de retraimento, queda de desempenho e instabilidade emocional até que seja tarde demais. Isso acontece porque personalidades de alta performance são habilidosas em ignorar sinais internos. Muitas passam anos desenvolvendo uma espécie de calo emocional que aumenta sua capacidade de ultrapassar o cansaço, minimizar o estresse e se convencer de que estão bem porque, tecnicamente, ainda estão cumprindo o trabalho.

No entanto, isso pode tornar o Burnout particularmente insidioso para elas. Uma pessoa de alta performance pode estar se desmoronando internamente enquanto ainda parece produtiva, competente ou até excepcional. E se o indivíduo sempre usou a realização como bússola, torna-se muito fácil ignorar os indícios internos que poderiam protegê-lo a longo prazo.

Para qualquer pessoa que suspeite se enquadrar nesse padrão, ou que veja isso acontecer com alguém de quem gosta, três sinais costumam surgir cedo, segundo pesquisas. Aqui estão os sinais que psicólogos consideram mais importantes.

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1. Você está exausto por dentro, mas ainda “comparecendo”

Um dos paradoxos do Burnout de alta performance é que a produtividade continua muito depois de o sistema emocional começar a falhar. Personalidades de alta performance continuam entregando, participando de reuniões e cumprindo prazos como se fosse um hábito. Elas continuam aparecendo, às vezes até melhor do que antes, porque aprenderam a operar com disciplina, não com desejo.

Essa é uma tendência bem documentada na pesquisa sobre Burnout. Uma revisão abrangente recente destaca que a exaustão emocional geralmente se desenvolve muito antes da queda de desempenho. É a primeira rachadura no sistema, mas pessoas de alta performance geralmente criam amortecimentos contra ela. Perfeccionismo, senso de dever e autoexigência persistente são ferramentas que elas usam para manter a produtividade apesar do esgotamento crescente.

Na vida real, essa exaustão não parece dramática, e talvez isso a torne tão perigosa. Uma pessoa de alta performance não vai desmaiar na mesa, porque os sinais de Burnout serão sutis. Ela pode acordar com um peso que o café da manhã já não dissolve. Ou pode depender do impulso, em vez do engajamento, para enfrentar um dia difícil. Um dos piores sintomas é terminar uma tarefa com sucesso e sentir apenas o desejo de deitar.

Essa é a tensão central do Burnout de alta performance: por dentro, as pessoas se sentem esgotadas; por fora, parecem estáveis, e muitas vezes acreditam que essa estabilidade externa prova que nada está errado.

Do ponto de vista psicológico, isso é extremamente arriscado. Funcionar não é o mesmo que florescer, e a exaustão emocional, se não for contida, é o maior preditor das fases posteriores do Burnout, incluindo retraimento e colapso. Se você está constantemente cansado mas ainda entregando, não confunda desempenho com saúde.

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2. Você continua perdendo o foco

O segundo sinal geralmente aparece mais repentinamente e é o que pessoas de alta performance costumam achar mais perturbador. É perceber que o Burnout não esgota apenas energia, mas também afeta a cognição. E, ao contrário de sinais emocionais, alterações cognitivas são mais difíceis de justificar como traços de personalidade ou preferências.

A pesquisa é clara. Uma revisão sistemática e meta-análise de 2021, em larga escala, analisou dezenas de estudos comparando pessoas com Burnout clínico a indivíduos saudáveis. Os achados foram consistentes: Burnout está associado a prejuízos mensuráveis na memória de trabalho, atenção, velocidade de processamento e função executiva.

Traduzido para a experiência diária, isso significa:

  • Reler frases várias vezes
  • Perder o fio da conversa pela metade
  • Esquecer informações que antes eram automáticas
  • Sentir-se mentalmente “lento”, mesmo funcionando por fora

Quando o Burnout começa a se instalar, tarefas antes automáticas passam a exigir esforço consciente. E habilidades como multitarefa, que antes eram motivo de orgulho, começam a parecer um fardo. Com o tempo, até tomadas de decisão simples podem virar um desafio.

Para pessoas de alta performance, isso é especialmente difícil porque a agilidade mental é parte central de sua identidade. Elas estão acostumadas a ser as pensadoras confiáveis, as processadoras rápidas, as que conseguem manter várias informações ao mesmo tempo sem perder o fio. Quando isso começa a falhar, é alarmante, não por medo de fracassar, mas porque sua noção de “quem são” está ligada à competência.

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A nuance importante: esse sintoma não é falha de caráter. Não é preguiça, distração ou falta de disciplina. É uma resposta neurocognitiva legítima ao estresse crônico e ao esgotamento. O Burnout afeta o córtex pré-frontal, região central para o pensamento complexo, e os efeitos surgem justamente nas áreas das quais pessoas de alta performance mais dependem.

A boa notícia é que o prejuízo cognitivo do Burnout é reversível. Mas identificá-lo cedo exige atenção aos sinais internos e externos sem julgamento. Se sua mente parece mais lenta, nebulosa ou menos confiável do que antes, pode não ser um “deslize”. Pode ser Burnout.

3. Você não se sente feliz quando vence

O terceiro sinal é muitas vezes o mais sutil, mas também o mais revelador: uma resposta emocional apagada ao sucesso. Pessoas de alta performance têm um vínculo forte com a conquista. Para elas, realizar algo, mesmo de forma privada, gera impulso. Então, quando esses circuitos emocionais começam a diminuir, é hora de prestar atenção.

A pesquisa sobre Burnout há muito documenta as consequências emocionais do estresse crônico. Um estudo publicado na Clinical Psychology Review, por exemplo, mostra que Burnout e depressão têm grande sobreposição, especialmente nos sintomas afetivos. Ambos envolvem embotamento emocional, redução de prazer e diminuição da capacidade de sentir alegria. A diferença está no foco: Burnout está ligado ao domínio do trabalho; depressão afeta a vida como um todo, e essa distinção é importante.

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Se você conquista algo significativo e não sente nada, nem orgulho, nem entusiasmo, nem aquele “algo a mais”, isso não é apenas cansaço. Pode indicar que o Burnout começou a corroer seu sistema de recompensa. Embora possa parecer algo discreto, esse achatamento emocional é psicologicamente marcante. Ele indica que o sistema nervoso entrou em modo de conservação, cortando afetos positivos para preservar o funcionamento básico.

E como pessoas de alta performance tendem a se avaliar pelos resultados e não pelos estados internos, podem notar suas vitórias, mas ignorar suas reações opacas a elas. Assumem que estão apenas cansadas, ocupadas ou em uma fase de transição. Mas a falta de alegria na conquista não é uma mudança trivial. É um dos sinais mais claros de que o Burnout está entrando em estágios avançados, e, se ignorado, pode evoluir para um quadro depressivo.

*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder.

 

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Santander Oferece Bolsas para Programa de Liderança Feminina em Londres

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

O Banco Santander está com inscrições abertas para a nova edição do programa de liderança feminina SW50, que leva mulheres para uma imersão em Londres na LSE (The London School of Economics and Political Science), uma das melhores escolas de economia do mundo.

A seleção acontece primeiro de forma nacional, com 50 finalistas. As aprovadas terão acesso a um curso online sobre liderança feminina da LSE e a oportunidade de participar de um evento público junto com as demais finalistas brasileiras.

Posteriormente, as selecionadas competirão com outras 4o0 mulheres da Alemanha, Argentina, Chile, Espanha, México, Portugal, Reino Unido e Uruguai, para participar de uma formação presencial em Londres, com 50 vagas.

Na imersão de seis dias, as profissionais vão desenvolver habilidades de gestão em contextos globais e receber coaching individual e coletivo, além de ampliar seu networking internacional. “É um ambiente de comunidade e multiplicação de conhecimento entre mulheres, sem espaço para competição”, diz Silvana Fumura, ex-executiva, cofundadora da Associação Ser Mulher em Tech e uma das vencedoras da edição deste ano. “A energia foi tão intensa que pudemos ser vulneráveis sem medo, em um ambiente seguro e de apoio mútuo. Voltei para o Brasil inspirada a recriar o mesmo sentimento e propósito.”

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O Santander cobre os custos do curso e da hospedagem em Londres; apenas a passagem aérea fica a cargo das participantes. Para se inscrever, é preciso ter inglês avançado, mais de 10 anos de carreira e ocupar uma posição C-level ou fazer parte de conselhos de administração. A seleção avaliará a trajetória profissional das candidatas, sua motivação e seu impacto dentro do mercado que atua. “Queremos continuar promovendo e dando visibilidade ao talento de mulheres que inspiram, conectam e geram impacto com propósito”, diz Victoria Zuasti, diretora de programas globais do Santander Open Academy.

As inscrições podem ser realizadas aqui até 7 de janeiro.

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