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Como Combater a Ansiedade Pré-Semana de Trabalho

Redação Informe 360

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

 

O domingo à noite chega com a aproximação de mais uma semana de trabalho – e, para muitos, traz uma ansiedade com a qual é difícil de lidar.

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Seja pela sensação de frustração ao perceber que o fim de semana passou e você mal conseguiu aproveitar, ou pelo choque ao lembrar da lista de tarefas que precisa terminar, esse momento pode trazer à tona um “banho de realidade”.

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Getty Images

A síndrome ou tristeza do domingo se refere aos sentimentos de ansiedade que alguns profissionais enfrentam antes do início da semana de trabalho

No entanto, existem algumas estratégias comprovadas pela ciência que podem te ajudar a ajustar a sua mentalidade e tornar as últimas horas do fim de semana mais agradáveis, em vez de motivo de ansiedade.

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Confira duas delas:

Planeje atividades em grupo

Estudos mostram que a conexão social e o envolvimento em atividades de lazer com outras pessoas têm um impacto significativo na saúde mental e no bem-estar.

Uma pesquisa de 2020 mostra que, entre os fatores associados à depressão – como privação de sono, alimentação inadequada e baixa conexão social – ter um círculo forte com amigos e família é o maior fator que protege as pessoas desse quadro. Isso se aplica até mesmo para indivíduos com predisposição genética ou biológica a sintomas depressivos.

Outro estudo, também de 2020, conduzido pela Universidade de Harvard e publicado no Journal of Positive Psychology and Wellbeing, constatou que participar de atividades relacionadas a conexões sociais e compromissos institucionais, como voluntariado ou envolvimento em organizações comunitárias, pode gerar um impacto substancial no bem-estar.

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Participar de atividades com pessoas de que você gosta fortalece seus laços sociais e melhora seu humor, ajudando a reduzir a ansiedade e o sentimento de solidão, comuns nos domingos à noite. Isso pode incluir caminhar com um amigo, participar de uma aula coletiva ou se reunir para jantar.

Reservar tempo para essas atividades aos domingos não só eleva seu humor e diminui a ansiedade, como também torna as últimas horas do fim de semana mais prazerosas. E, como bônus, ao planejar algo divertido para a noite de domingo, você não terá tempo de se deixar levar pela melancolia desse momento.

Mantenha um ciclo consistente de sono

Um estudo de 2021 com 2.115 médicos residentes analisou o sono por meio de dispositivos vestíveis, o humor diário por um aplicativo e sintomas depressivos pelo Patient Health Questionnaire durante o primeiro ano de treinamento desses profissionais. A pesquisa mostrou que a redução do tempo total de sono, o hábito de dormir mais tarde e a irregularidade nos horários de sono e de despertar estavam associados a um aumento nos sintomas depressivos a longo prazo.

A curto prazo, a ausência de um ritmo circadiano consistente resultou em piora no humor no dia seguinte.

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Por isso, manter consistência nos horários de sono e garantir uma duração adequada são essenciais para melhorar o humor e reduzir a ansiedade, especialmente se seus padrões de sono mudam drasticamente nos fins de semana.

Para recuperar o controle sobre os domingos à noite, uma das melhores coisas que você pode fazer é estabelecer um horário regular para dormir e segui-lo, mesmo nos finais de semana. Isso ajuda seu relógio biológico a se ajustar a um ritmo consistente, tornando mais fácil adormecer e acordar no mesmo horário todos os dias.

Outra dica é se expor à luz natural pela manhã, o que sinaliza ao cérebro que é hora de despertar e começar o dia.
Você também pode optar por despertadores que aumentem gradualmente a luminosidade ou o volume, ou que toquem sons agradáveis ou músicas, para tornar o despertar mais suave e prazeroso.

Torne o trabalho mais agradável – ou pelo menos tolerável

Se a “Síndrome do Domingo” está presente em todos os seus finais de semana, é importante entender a causa raiz desse problema.

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Pergunte-se:

  • Quando você começou a sentir estresse ou ansiedade em relação à semana de trabalho? Houve alguma situação ou pessoa que mudou sua perspectiva sobre o trabalho?
  • De quais aspectos específicos do seu trabalho você não gosta? Como você pode eliminá-los ou minimizá-los?
  • A quem você pode recorrer quando estiver sentindo ansiedade em relação à semana de trabalho?

Comece refletindo sobre maneiras de tornar o ambiente de trabalho mais prazeroso ou, ao menos, mais suportável.

Uma técnica útil é incorporar pequenas atividades que você goste na sua rotina ao longo da semana. Isso pode incluir tomar um lanche gostoso no intervalo, fazer exercícios antes do expediente ou planejar um encontro com um amigos ou familiares no meio da semana.

Otimismo para iniciar a semana

Aproveitar os benefícios das interações sociais e manter um ciclo de sono consistente são métodos comprovados para melhorar o humor. Adotar essas estratégias não só alivia imediatamente os sentimentos de tristeza e ansiedade típicos do domingo à noite, como também muda sua percepção sobre o fim de semana como um todo.

É normal sentir a “Síndrome do Domingo” ocasionalmente. No entanto, se você está frequentemente enfrentando uma melancolia ou ansiedade em relação ao trabalho e se sente estagnado, pode ser útil buscar apoio profissional.

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Um terapeuta ou consultor de carreira pode te ajudar a analisar sua situação e trabalhar para encontrar um novo cargo mais alinhado aos seus interesses e objetivos.

*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder.

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Estée Lauder Nomeia Nova CMO no Brasil

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A Estée Lauder, companhia global de beleza, anunciou Viviane Pepe como nova diretora sênior de comércio digital e marketing no Brasil.

Antes de assumir o novo cargo na Estée Lauder, a executiva atuava como CMO da Boca Rosa Company. “Com sentimento de missão cumprida e muito a agradecer, chego ao final deste capítulo mais que especial de carreira na Boca Rosa Company”, compartilhou em uma publicação no LinkedIn.

Com mais de 20 anos de carreira em marcas globais, Viviane já liderou a área de marketing na Natura e atuou como diretora de comunicação na Avon.

Formada em publicidade pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), possui MBAs em marketing e neurociência. A executiva também atua como conselheira, mentora e jurada em premiações do setor.

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Remuneração em 2025: O que Entrou na Pauta do RH

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Chegou dezembro (já?) e resolvi resgatar as apostas que fiz no meu artigo de janeiro quanto aos assuntos que poderiam ser destaque na pauta dos gestores de RH em 2025, considerando o que vinha sendo discutido até então nas minhas interações com organizações dos mais diferentes perfis e portes.

Dentre esses temas, citei o investimento em IA, pauta que realmente se mostrou presente em 100% das empresas que atendi este ano; ações de diversidade e inclusão, que vinham mobilizando muito as empresas em 2024, mas que perderam tração em 2025; flexibilização de benefícios, sendo esta uma alternativa financeiramente mais interessante para reforçar a oferta de valor aos funcionários; investimento em incentivos de longo prazo, especialmente as Stock Options, que já vinham sendo discutidas como ferramentas de característica mercantil junto ao STJ (Supremo Tribunal de Justiça); além do reforço à governança corporativa e aos comitês de pessoas, que trariam maior segurança e assertividade às práticas de gestão.

Mas, na prática, o que aconteceu foi que vivemos um ano de grandes inseguranças e instabilidades nas empresas. Muitas organizações estão tendo dificuldades para fechar o ano entregando resultados suficientes para gatilhar os planos de bônus. A batalha para o controle do turnover não parece estar nem perto do fim, mesmo com as ações do RH para a modernização de seus programas e políticas. O investimento em ferramentas tecnológicas não se mostrou tão simples quanto parecia, uma vez que os processos e sistemas legados não tombam facilmente para novas plataformas, que também demandam alto investimento e concorrem com outras frentes de transformação digital do negócio.

Diferentemente do que prevíamos, e enquanto essa realidade nada animadora foi tomando conta do calendário, os temas que acabaram se tornando pauta das publicações por aqui nos últimos meses foram:

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EVP (Employee Value Proposition)

Só o salário não é capaz de assegurar a performance da equipe. São necessárias muitas outras iniciativas dentro da oferta de valor trabalhada pelas áreas de RH para que uma empresa seja capaz de atrair, motivar, engajar e reter talentos adequados e alinhados aos valores corporativos.

Performance corporativa vs Remuneração

O rigor na fundamentação técnica dos programas de incentivos é fundamental para que eles cumpram seu papel de passar mensagens e alinhar esforços coletivos. Mas o frenesi midiático a partir de interpretações equivocadas dos programas não tem ajudado em nada na percepção do mercado quando o assunto são os resultados das empresas de capital aberto.

Síndrome do cargo fictício

O sucesso de um profissional tem sido medido pela sua velocidade de progressão entre cargos. Mas para dar vazão às expectativas de encarreiramento do time, empresas passaram a conceder o título do cargo sem que necessariamente houvesse um reflexo nas reais atribuições do profissional, em seu nível de autonomia ou impacto no negócio. Neste movimento, o cargo passa a existir no papel, mas não na prática, e a remuneração tende a não acompanhar valores típicos de mercado.

Exposição da remuneração executiva

A XP publicou, e em seguida tirou do ar (não sem antes causar grande furor), um relatório no qual havia divulgado a remuneração de grandes executivos do mercado, a partir de dados extraídos dos Formulários de Referência da CVM. De fato, esse relatório deveria ser uma fonte confiável de dados para apoiar a tomada de decisão dos acionistas. Entretanto, mesmo para profissionais de remuneração, esses dados são bastante nebulosos. Não é raro encontrar inconsistências entre as informações utilizadas internamente para a gestão dos executivos e os números divulgados.

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Pejotização dos contratos de trabalho

A legislação prevê a possibilidade de contratação de profissionais para a prestação de serviços no modelo PJ, ainda que haja habitualidade e pessoalidade, e mesmo que para atuação em áreas fim do negócio. O que define a existência de vínculo empregatício é a subordinação. Mas existem cuidados a serem tomados para evitar riscos jurídicos na migração do modelo CLT para o modelo PJ, tais como a aplicação da linha de corte de hipersuficiência, a distinção de nomenclaturas dos cargos, além de práticas distintas de gestão de pessoas.

Riscos e vieses da gestão financeira

Quando uma empresa desenha sua estratégia de remuneração, cada escolha carrega mensagens poderosas. O mercado de comparação, o nível de competitividade, o equilíbrio entre salário fixo e variável, os mecanismos de premiação – tudo isso influencia comportamentos, expectativas e, principalmente, decisões. Os programas de remuneração variável são ferramentas valiosas para alinhar interesses, engajar talentos e impulsionar resultados. Mas precisamos ir além do discurso. É urgente investir em letramento financeiro para executivos, criar espaços de diálogo sobre riscos e preparar as pessoas para lidar com as incertezas do mercado.

Mais segurança jurídica para os planos de Stock Options

O STJ reconheceu oficialmente a natureza mercantil desses programas, tornando a premiação muito mais atrativa em razão da eficiência tributária. Antes disso, parte da Fazenda Nacional e da Receita Federal defendia que os lucros “embutidos” na diferença entre o preço de mercado e o preço de exercício configurariam remuneração disfarçada, tributável como renda do trabalho — e não como ganho de capital.

O futuro da remuneração está na tecnologia

A transformação digital e as novas expectativas das gerações Y e Z vêm demandando evoluções nos processos do RH, incluindo na gestão salarial. Não se pode mais pautar as decisões sobre a carreira das pessoas no caso a caso e na base da discricionariedade. Ferramentas que garantam credibilidade, agilidade e transparência são essenciais para sustentar esse novo paradigma de gestão da remuneração.

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Das questões que se mostravam urgentes no início do ano, poucas permaneceram em destaque sem serem atropeladas pelos desafios de negócio e pelos incêndios a serem apagados. E enquanto vemos proliferar eventos sem fim para discutir as “tendências” de gestão de RH e de remuneração, a realidade de cada empresa se impõe e exige de seus líderes cada vez mais soluções personalizadas e individualizadas. Nesse jogo, ganha quem tem visão de negócio, consistência técnica, flexibilidade e muita resiliência.

*Fernanda Abilel é professora na FGV e sócia-fundadora da How2Pay, consultoria focada no desenho de estratégias de remuneração.

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.

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Mastercard Anuncia Nova VP Sênior de Pessoas para América Latina e Caribe

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A Mastercard anunciou Luciana Cardoso como nova vice-presidente sênior de pessoas para a América Latina e o Caribe. Desde 2023, a executiva ocupava a vice-presidência da área para a companhia no Brasil.

Com mais de 20 anos de carreira, Luciana soma passagens por empresas como Biogen, Novartis e Kimberly-Clark. É formada pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo) e tem MBA executivo pelo Insper.

No novo cargo, ela será responsável por liderar a estratégia de pessoas da Mastercard na região, com foco no desenvolvimento de talentos, na inovação e na consolidação de uma cultura de alto desempenho e impacto sustentável.

A companhia também anunciou Daniela Belisário como nova vice-presidente de pessoas no Brasil. Com mais de 20 anos de experiência em RH, a executiva tem passagens por Banco BMG, SulAmérica, Nubank, Itaú Unibanco e Valid Soluções. Formada em administração de empresas, também tem MBA em gestão empresarial.

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Daniela Belisário, nova vice-presidente de pessoas no Brasil
Divulgação

Daniela Belisário, nova vice-presidente de pessoas da Mastercard no Brasil

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