Tecnologia
Waymo diz que carros sem motorista são 200% mais seguros

A Waymo demonstra bastante confiança na segurança de seus carros autônomos, mesmo após poucos dias de um acidente em que um de seus carros colidiu com um poste telefônico. Em um comunicado, a empresa alegou que seus carros sem motorista ainda são 200 a 350% melhores em evitar acidentes do que os humanos.
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A companhia, fundada em 2016, se tornou em 2020 a primeira companhia do ramo de carros autônomos a oferecer um serviço de táxi com veículos conduzidos totalmente sem um motorista ao volante. A declaração mais recente sobre a segurança desses carros contrasta com um pequeno histórico de acidentes.
Carros da Waymo se envolveram em acidentes nos últimos anos
- Em 2021, a Administração Nacional de Segurança de Tráfego Rodoviário (NHTSA) registrou 150 acidentes envolvendo veículos Waymo.
- Em dezembro de 2023, dois robotáxis Waymo colidiram com o mesmo caminhão rebocado em uma rodovia com apenas alguns minutos de intervalo.
- Em fevereiro deste ano, um de seus carros atropelou um ciclista em São Francisco. Os dois últimos incidentes levaram ao recall de 444 carros da empresa.
A reação pública ao serviço já gerou vários incidentes de pessoas interferindo e vandalizando os carros em protesto sob o pretexto de que os carros autônomos da Waymo não são seguros. Há relatos de pessoas usando cones para impedir o carro de seguir o trajeto, de bloquear seus sensores ou até mesmo incendiá-los.
Um post da Waymo no X (Twitter) comparou seus veículos com humanos que percorrem dirigindo um carro a mesma distância de 14,8 milhões de milhas (23,8 milhões de km). Os veículos sem motorista tiveram 30 acidentes com ferimentos a menos e 32 acidentes relatados pela polícia a menos.

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Tecnologia
Robôs humanoides estão distantes de serem úteis como se pensava

Em 6 de maio, durante uma exposição de robótica em Boston (EUA), Daniela Rus — uma das maiores especialistas do mundo em inteligência artificial (IA) e robótica — alertou que a empolgação em torno de robôs humanoides está muito à frente da realidade, conforme revelado no Technology Review.
Apesar do entusiasmo crescente entre investidores e previsões otimistas, como a do Bank of America, que estima um bilhão de humanoides até 2050, a tecnologia ainda enfrenta sérias limitações técnicas e práticas.
Robôs pouco efetivos em tarefas
- Rus exemplificou a falta de bom senso dos robôs atuais ao mostrar um vídeo no qual um humanoide molha um ser humano ao seguir, literalmente, a ordem de “regar”;
- Além da cognição limitada, especialistas apontam outras barreiras;
- Os robôs ainda possuem alto consumo de energia, complexidade de fabricação e desempenho ainda restrito a ambientes controlados.
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Investimentos bilionários… ou não?
Enquanto isso, a startup Figure AI, uma das mais comentadas do setor, levantou investimentos bilionários e anunciou parceria com a BMW.
No entanto, um artigo da Fortune indicou que a colaboração seria mais modesta do que divulgado — o que gerou reação dura da empresa, com ameaças legais por difamação.
Para os roboticistas, o ceticismo é natural. O ritmo real da adoção tecnológica raramente acompanha o entusiasmo do mercado financeiro. Afinal, como lembram os especialistas, o sucesso em laboratório está longe de garantir escala no mundo real.

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Tecnologia
O que é a blefarite e por que ela acomete os olhos?
Você sabe o que a blefarite pode causar nos olhos? Os olhos vermelhos, coceira e sensação de areia podem ser sinais da inflamação que é comum nas pálpebras. A condição, que afeta a base dos cílios, exige atenção e cuidados específicos. Saiba como identificar e porque ela afeta os olhos.
Atenção essa matéria é baseada no Manual de referência em Medicina, Merck Sharp & Dohme – MSD. Diante de qualquer sinal de sintomas é necessário procurar um oftalmologista para diagnóstico e tratamento devido.
O que é a blefarite?
Segundo o Manual de referência em Medicina, Merck Sharp & Dohme – MSD -, a blefarite é a inflamação das bordas das pálpebras, que causam crostas amareladas nos cílios, vermelhidão e inchaço palpebral. Em alguns casos ela pode causar coceira e queimação.
Ela pode acometer os olhos por diversas razões, entre elas, glândulas entupidas, proliferação de bactérias e ácaros e por doenças de pele. É importante destacar que a inflamação não danifica a córnea e não provoca a perda de visão.
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Tipos de blefarite
Blefarite Aguda
O Manual classifica a blefarite aguda em ulcerativa e não ulcerativa. A forma ulcerativa, geralmente bacteriana, pode causar queda dos cílios, crostas, pústulas e até afetar a córnea, sendo tratada com antibióticos ou antivirais, conforme o agente causador.
Já a não ulcerativa costuma estar ligada a reações alérgicas, provocando prurido intenso e inflamação. O tratamento inclui evitar coçar os olhos, compressas quentes sobre a pálpebra, e, se necessário, o uso de corticoides tópicos.
Colírios e maquiagem para os olhos podem desencadear reações alérgicas que causam a blefarite (a chamada blefarite alérgica por sensibilidade de contato).
Blefarite crônica
A blefarite crônica pode ser causada por obstrução das glândulas meibomianas, dermatite seborreica, rosácea, câncer de pálpebra, doenças autoimunes ou ácaros Demodex. Os sintomas incluem cistos, inflamação e perda de cílios.
O tratamento foca na higiene das pálpebras com compressas quentes, esfoliação suave e, se necessário, antibióticos tópicos. Em alguns casos, é recomendada massagem para liberar secreções acumuladas. Produtos com óleos de melaleuca e coco ou ácido hipocloroso também podem ser usados.
Neste vídeo do YouTube, Dr. Tiago Cesar, especializado na área de oftalmologia, outro produto que ajuda na higienização das pálpebras e dos cílios é utilizar um pano ou algodão embebidos numa solução diluída composta por xampu neutro, usado em bebês, além de bolsas térmicas.
Tempo de tratamento
A blefarite aguda (ulcerativa ou alérgica), costuma melhorar em 7 a 14 dias com tratamento adequado. Já a blefarite crônica (como a causada por disfunção das glândulas meibomianas, rosácea ou dermatite seborreica), não tem cura definitiva e requer controle contínuo.
Exame médico
O diagnóstico de blefarite geralmente é feito com base nos sintomas apresentados e na aparência das pálpebras. Para uma avaliação mais precisa, o médico pode usar uma lâmpada de fenda, que permite examinar detalhadamente a região afetada. Em alguns casos, é coletada uma amostra das bordas das pálpebras para identificar a bactéria causadora da infecção e verificar sua sensibilidade aos antibióticos mais comuns.
Hábitos para prevenir a blefarite
- Higiene diária das pálpebras: limpar suavemente a base dos cílios com algodão embebido em água morna ou solução diluída de xampu infantil ajuda a remover oleosidade, crostas e resíduos.
- Evitar coçar os olhos: isso previne irritações, infecções e traumas na região das pálpebras.
- Remover completamente a maquiagem dos olhos: dormir com maquiagem pode obstruir as glândulas das pálpebras e favorecer inflamações.
- Lavar o rosto regularmente, especialmente se houver oleosidade ou dermatite seborreica: isso reduz o acúmulo de oleosidade que pode afetar as glândulas meibomianas.
- Consultar um oftalmologista regularmente: isso é essencial para identificar precocemente qualquer alteração ou sinal de blefarite.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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Vale a pena ter um carro por assinatura em 2025?

Com a evolução da mobilidade urbana e o avanço das plataformas digitais, a ideia de que é preciso ter um carro próprio para se locomover começa a perder força.
Em 2025, o modelo de carro por assinatura se consolida como uma alternativa real para quem busca mais praticidade, previsibilidade de custos e flexibilidade no uso do automóvel.
A proposta é simples: ao invés de comprar um veículo, o consumidor paga uma mensalidade fixa que cobre IPVA, seguro, manutenção e assistência 24 horas. Tudo incluso, sem surpresas.
Esse modelo já vinha ganhando espaço desde 2020, mas agora, com a alta nos preços de veículos, juros elevados e mudanças no comportamento do consumidor, o carro por assinatura entra definitivamente no radar de quem precisa de mobilidade, mas não quer arcar com todos os custos e responsabilidades da posse.
A nova lógica da mobilidade
A relação do brasileiro com o carro está mudando. O sonho do veículo próprio continua existindo, mas já não é mais universal. Principalmente entre moradores de grandes centros urbanos, o custo de ter um automóvel parado na garagem, somado à dificuldade de estacionamento, trânsito e gastos imprevistos, faz com que muitos enxerguem o carro como um serviço, não como um bem. É nesse contexto que o carro por assinatura ganha força em 2025.

A ideia de assinar um carro, como se assina um streaming ou um plano de celular, se conecta diretamente com o novo estilo de vida urbano, em que a conveniência supera o apego à propriedade.
Empresas como Localiza, Unidas, Movida, Porto Seguro e marcas como Fiat, Jeep, Renault e Toyota já oferecem planos robustos, com prazos que variam de 12 a 36 meses e pacotes que atendem desde o uso básico até quem roda bastante todo mês.
Por que o modelo de assinatura ganhou força no Brasil?
Alguns fatores explicam por que o carro por assinatura está em alta em 2025. O primeiro deles é econômico. Com os juros elevados e os preços de carros novos nas alturas, financiar um veículo se tornou um compromisso de longo prazo, muitas vezes com parcelas imprevisíveis por causa dos reajustes em seguros e manutenções. No modelo por assinatura, tudo é unificado em uma única mensalidade, que já inclui todos os custos fixos, o que dá previsibilidade financeira.
Além disso, as fabricantes e locadoras conseguiram reduzir as burocracias. A contratação hoje é 100% digital, e muitos planos oferecem a entrega do carro em casa. Outro ponto importante é a variedade de modelos e a possibilidade de trocar de carro com mais frequência, sem a dor de cabeça de revenda, desvalorização ou busca por peças e oficinas.

Mas ainda vale a pena para todo mundo?
Nem sempre. Apesar das vantagens, ter um carro por assinatura em 2025 ainda tem um custo mais elevado do que parece à primeira vista, principalmente se comparado com a compra à vista ou o uso consciente de aplicativos de mobilidade.
A mensalidade de um carro compacto, por exemplo, pode variar de R$ 1.500 a R$ 2.500 por mês, dependendo da franquia de quilometragem e do tempo de contrato. Já modelos mais sofisticados, como SUVs ou elétricos, passam facilmente dos R$ 4.000 mensais.
Ou seja, para quem roda pouco ou tem acesso fácil a transporte público e carros de aplicativo, o modelo pode não compensar financeiramente.
O público que mais se beneficia é aquele que precisa de um carro constantemente, mas não quer se preocupar com documentação, oficina, seguro e troca de pneus. É também uma opção interessante para empresas que precisam manter uma frota enxuta, mas atualizada.
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E quanto à desvalorização?
Esse é um dos principais argumentos a favor do modelo por assinatura. Quando você compra um carro, ele começa a perder valor assim que sai da concessionária. Em três anos, a desvalorização média de um veículo pode chegar a 20% ou mais, dependendo do modelo. Ao assinar um carro, essa perda de valor não é um problema do usuário. Ele devolve o veículo ao fim do contrato e, se quiser, pega outro novo.
Esse fator tem um peso ainda maior em 2025, com o crescimento dos carros elétricos e híbridos. Ainda há incerteza sobre a durabilidade das baterias e o custo de revenda desses modelos. Por isso, muitas pessoas preferem experimentar um carro elétrico por assinatura para testar a tecnologia antes de investir pesado na compra.

O impacto da tecnologia
Outro ponto relevante em 2025 é a tecnologia embarcada nas plataformas de assinatura. Muitas empresas já permitem o acompanhamento da quilometragem, agendamento de manutenções e até o rastreamento do carro por aplicativo. Há também serviços extras, como carro reserva, limpeza a domicílio e upgrades por tempo limitado, que reforçam a proposta de conveniência.
Esse tipo de recurso torna o modelo ainda mais atraente para quem busca facilidade e agilidade. O comportamento do consumidor mudou: ele quer soluções rápidas, sem burocracia, com atendimento digital e transparente. E é isso que as assinaturas automotivas estão tentando entregar.
Quanto custa um carro por assinatura em 2025?
Os valores de carros por assinatura em 2025 variam conforme o modelo, a empresa, o tempo de contrato e a franquia de quilometragem. Em média, os preços mensais são:
- Carros compactos (1.0): a partir de R$ 1.499/mês, como o Renault Kwid Zen em planos de 48 meses com 1.000 km/mês.
- SUVs médios: valores entre R$ 2.349 e R$ 5.000/mês, dependendo do modelo e plano escolhidos.
- Elétricos ou híbridos: mensalidades a partir de R$ 2.698,93, como o Caoa Chery iCar EV em planos de 36 meses com 1.000 km/mês.
Esses preços geralmente incluem seguro, impostos, revisões e assistência 24 horas. Ao comparar com o financiamento, é importante somar todos os custos que o proprietário teria separadamente.

Carro por assinatura ou financiamento?
Essa é a dúvida que mais aparece na hora de decidir. Em muitos casos, o valor da parcela de uma assinatura é parecido com o de um financiamento. A diferença é que, no financiamento, ao final do contrato, o carro é seu. Já na assinatura, você devolve o veículo. Ou seja, a comparação correta depende da sua intenção: você quer ter ou usar o carro?
Se o objetivo for o uso prático, com flexibilidade, previsibilidade de custos e pouca dor de cabeça, a assinatura pode valer mais. Mas se a ideia for construir patrimônio ou customizar o veículo, o financiamento ainda faz mais sentido, especialmente se você pretende ficar com o carro por muitos anos.
Como escolher a melhor assinatura?
Em 2025, a oferta de empresas e planos é grande, então vale a pena comparar com atenção. Os principais pontos a avaliar são:
- Quilometragem inclusa (e custo do km extra);
- Modelos disponíveis e tempo de contrato;
- O que está incluso (manutenção, seguro, IPVA, etc.);
- Possibilidade de upgrade ou troca de carro;
- Atendimento e suporte digital.
Também é essencial ler o contrato com atenção. Algumas assinaturas têm taxas extras em caso de cancelamento antecipado, uso fora do padrão ou avarias no carro.
Em resumo, vale a pena carro por assinatura em 2025?
A resposta curta: depende do seu perfil. O carro por assinatura é uma excelente alternativa em 2025 para quem prioriza praticidade, quer evitar imprevistos financeiros e busca mobilidade com menos compromissos.
Não é, porém, a escolha mais econômica para todos os casos. Para quem roda pouco ou pode usar transporte coletivo e apps, o custo pode ser proibitivo. Mas para famílias que precisam de mais de um carro, profissionais liberais, empresas ou pessoas que gostam de trocar de carro com frequência, o modelo faz muito sentido.
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