Ligue-se a nós

Saúde

Segredos da longevidade humana podem estar nos… gatos!

Redação Informe 360

Publicado

no

Cérebros de gatos podem ser a chave para revelar segredos sobre o envelhecimento humano. Os sinais de atrofia e declínio cognitivo são semelhantes à deterioração observada em humanos com idade avançada, de acordo com uma pesquisa apresentada na Lake Conference on Comparative and Evolutionary Neurobiology, nos Estados Unidos.

Foi partindo dessa premissa que a neurocientista Christine Charvet, da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Auburn, no Alabama, decidiu apostar em mais uma etapa do projeto Translating Time.

O objetivo é comparar o desenvolvimento cerebral de mais de 150 espécies para decifrar causas de doenças relacionadas ao envelhecimento, como o Alzheimer. “Gatos, lêmures e camundongos são todos úteis. Não deveríamos concentrar todos os nossos esforços em um”, disse à revista científica Nature.

(Imagem: Chalirmpoj Pimpisarn/iStock)

Como funciona o projeto?

Iniciado na década de 1990, o Translating Time foi criado por biólogos como uma ferramenta para acompanhar marcos de desenvolvimento do cérebro de diferentes espécies de mamíferos. Assim, era possível comparar dados dos animais com fases de vida dos humanos. 

Ao longo dos anos, os pesquisadores passaram a incluir informações sobre as mudanças no cérebro conforme a idade avança. Até então, as pesquisas de envelhecimento se concentravam em camundongos, que não vivem tempo suficiente para acumular danos relacionados a doenças neurodegenerativas.

Anúncio

Isso limitou a criação de modelos laboratoriais padrão para compreender o impacto do envelhecimento no cérebro. “Os camundongos também podem possuir mecanismos que os humanos não têm para limpar aglomerados de proteínas mal dobradas chamadas placas, que são uma marca registrada da doença de Alzheimer”, diz Melissa Edler, neurobióloga comparativa da Kent State University em Ohio.

Leia Mais:

(Imagem: gorodenkoff/iStock)

A alternativa

Os pesquisadores acreditam que animais de estimação podem driblar as limitações dos modelos atuais. Afinal, eles compartilham de doenças que também acometem os humanos, como obesidade e diabetes, e vivem por mais tempo que camundongos.

Com base nisso, Charvet e colegas do Translating Time têm coletado dados de clínicas veterinárias e zoológicos para criar um banco de dados do Projeto Catage, com informações que podem ser enviadas pelos próprios tutores. Até agora, a equipe realizou exames cerebrais e análises de amostras de sangue em mais de 50 felinos. 

Os cientistas também têm preenchido eventos ao longo da relação não linear entre as idades dos gatos e dos humanos. Um gato de um ano, por exemplo, é aproximadamente equivalente a um humano de 18 anos. Mas no ano seguinte, um gato envelhece cerca de 4 ‘anos humanos’, para se tornar tão maduro quanto uma pessoa de 22 anos.

Anúncio

As análises mostraram que o volume cerebral em gatos mais velhos passou por mudanças semelhantes àquelas vistas em humanos idosos. A observação vai de encontro com pesquisas anteriores que mostram que os gatos podem acumular placas e emaranhados de proteínas anormais característicos do Alzheimer.

A Universidade de Washington, em Seattle, e a Universidade Texas A&M, em College Station, também criaram o projeto Dog Aging para rastrear dezenas de milhares de cães para aprender mais sobre como sua genética, estilo de vida e ambiente afetam o envelhecimento.

O post Segredos da longevidade humana podem estar nos… gatos! apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Anúncio
Continuar Lendo
Anúncio

Saúde

Ozempic e Mounjaro: quais as diferenças entre os remédios para emagrecer?

Redação Informe 360

Publicado

no

Em um momento em que o uso de “canetas emagrecedoras” está ganhando popularidade, é importante saber diferenciar os efeitos de cada marca, como o Ozempic, talvez a mais famosa atualmente, e o Mounjaro, que será comercializado no Brasil a partir do próximo mês.

Embora tenham propósitos semelhantes, esses remédios possuem composições e mecanismos de ação distintos, o que influencia diretamente em sua eficácia, tolerância e custo. Vamos entender as diferenças!

Princípios ativos e mecanismos de ação

A principal diferença entre os dois está no princípio ativo. O Ozempic contém semaglutida, um agonista do receptor GLP-1, que age promovendo sensação de saciedade e controle da glicemia.

Já o Mounjaro utiliza a tirzepatida, que combina ação nos receptores GLP-1 e GIP, oferecendo uma atuação dupla que potencializa os efeitos sobre o apetite, o metabolismo e os níveis de açúcar no sangue.

Anúncio

Segundo especialistas, essa dupla ação da tirzepatida pode tornar o Mounjaro mais eficaz tanto no controle do diabetes quanto na redução de peso.

“A combinação dos dois mecanismos favorece uma resposta mais robusta, especialmente em pacientes com obesidade ou que apresentam resistência ao tratamento com GLP-1 isolado”, explica a endocrinologista Lorena Lima Amato.

Efeitos colaterais e adaptação

Ambos os medicamentos podem causar efeitos adversos, especialmente no início do tratamento. Náuseas, dores de cabeça, fraqueza e desconfortos gastrointestinais são comuns, mas tendem a diminuir com o tempo.

Para reduzir os sintomas, recomenda-se evitar refeições gordurosas, manter boa hidratação e reduzir o consumo de cafeína e álcool.

Anúncio

O nutrólogo Arthur Rocha ressalta que a resposta do corpo pode variar: “A perda de peso geralmente desacelera com o tempo, à medida que a gordura corporal diminui, mas isso não significa que o remédio deixou de funcionar”.

Mão segurando uma caneta injetável Mounjaro
Especialistas explicam como cada remédio age no corpo (Imagem: MKPhoto12/Shutterstock)

Leia mais

Preço, acessibilidade e uso responsável

  • O Mounjaro costuma ter um custo mais elevado em relação ao Ozempic, o que pode ser um fator limitante para alguns pacientes.
  • Ainda assim, sua maior eficácia pode justificar o investimento em casos mais complexos.
  • A escolha do medicamento, no entanto, deve sempre considerar o quadro clínico individual e ser feita com acompanhamento médico.

Ambos os medicamentos são contraindicados para pessoas com histórico de câncer medular de tireoide, pancreatite aguda ou doenças hepáticas e renais graves. Gestantes e lactantes também não devem utilizá-los.

Mudança de hábitos: parte essencial do tratamento

Apesar dos resultados promissores, os especialistas enfatizam que nenhum medicamento substitui hábitos saudáveis.

Alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos — especialmente musculação — e acompanhamento médico contínuo são fundamentais para a manutenção dos resultados.

“A mudança de comportamento é o que garante que os efeitos dos medicamentos sejam sustentáveis a longo prazo”, conclui Rocha.

Anúncio
Imagem mostra injeção de Ozempic, remédio aliado do controle da diabetes tipo 2.
Medicamentos para emagrecimento podem ajudar, mas não são substitutos para hábitos saudáveis (Imagem: Marc Bruxelle/Shutterstock)

O post Ozempic e Mounjaro: quais as diferenças entre os remédios para emagrecer? apareceu primeiro em Olhar Digital.

Powered by WPeMatico

Continuar Lendo

Política

Alerj: projeto cria política de inserção de profissionais de enfermagem no mercado de trabalho

Redação Informe 360

Publicado

no

Projeto de Lei 4.629/2025, é de inciativa da deputada Lilian Behring (PCdoB)

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro aprovou, na quarta-feira (16/04), em primeira discussão, o Projeto de Lei 4.629/2025, da deputada Lilian Behring (PCdoB), que institui objetivos e diretrizes para a inserção de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem recém-formados no mercado de trabalho. A medida ainda precisa passar por uma segunda votação em plenário.

A proposta busca incentivar a criação de ações voltadas ao primeiro emprego desses profissionais, por meio de medidas como capacitação gratuita, estímulo ao empreendedorismo, parcerias com o terceiro setor e promoção da contratação de profissionais oriundos de famílias em situação de vulnerabilidade.

Entre as diretrizes previstas no texto estão o respeito à legislação trabalhista, incentivo à contratação regular e o alinhamento com normas de ensino e jornada de trabalho compatíveis com a formação dos profissionais de saúde.

Anúncio

Na justificativa, a autora destaca que a medida pode gerar emprego e renda, além de contribuir para a melhoria do atendimento nos serviços de saúde. “Trata-se de uma iniciativa que estimula a atuação da Secretaria de Estado pertinente ao desenvolvimento profissional e ao empreendedorismo, sem impor obrigações diretas aos órgãos públicos, mas promovendo dignidade social e cidadã”, defendeu Lilian Behring.

Fonte: Comunicação Alerj Por Gustavo Natario e Leon Continentino Imagem: Por Alex Ramos e Octacílio Barbosa

Anúncio
Continuar Lendo

Cidades

Hemocentro de Campos e região faz alerta sobre estoques baixos e convoca doadores

Redação Informe 360

Publicado

no

Doar sangue, um gesto simples capaz de transformar vidas, é um ato de solidariedade. Pensando nisso, o Hemocentro Regional de Campos (HRC) convida a população a praticar a solidariedade e ajudar a regularizar os estoques sanguíneos, que se encontram abaixo do ideal. Em feriados prolongados, a preocupação aumenta. A pausa nas rotinas, aliada às viagens, pode provocar uma queda drástica na captação de sangue. Para evitar esse cenário e manter o atendimento aos pacientes que precisam, o HRC funcionou normalmente no feriado de Páscoa, e está funcionando nesta segunda-feira (21),  feriado de Tiradentes; no ponto facultativo na terça-feira (22) e o feriado de São Jorge (23).

Segundo a assistente social do HRC, Maria Gonçalves, doar sangue nesse período é ainda mais necessário. “A Semana Santa nos convida a refletir sobre o amor ao próximo, e doar sangue é uma das formas mais concretas de demonstrar esse amor. Cada doação pode salvar até quatro vidas. Por isso, abriremos todos os dias do feriado, para garantir que nenhum paciente fique desassistido”, esclareceu.

O Hemocentro é anexo ao Hospital Ferreira Machado e atende à demanda de 25 unidades hospitalares de Campos e região. O funcionamento é diário, das 7h às 18h, inclusive aos sábados, domingos e feriados. A unidade está localizada na Rua Rocha Leão, nº 2, no bairro do Caju, com a entrada pelo estacionamento.

Requisitos para doar

Anúncio

Para se tornar um doador, é preciso apresentar documento de identidade com foto, estar em boas condições de saúde, pesar mais de 50 kg, ter entre 16 e 69 anos (menores de 18 anos com autorização do responsável legal), não estar em jejum e evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.

Além do atendimento fixo, o HRC também conta com uma unidade móvel para facilitar o acesso à doação em outros municípios. A população também pode solicitar a visita da unidade móvel pelos telefones (22) 98173-0463 ou (22) 98175-2599, das 8h às 17h, ou pelo e-mail: socialhemo2021@gmail.com. Durante o mês de abril, o ônibus percorrerá diferentes pontos da região para facilitar o acesso à doação. Confira:

24/04 – Cambuci

29/04 – IFF Guarus (Campos)

Anúncio

Fonte: Secom-PMCG

Continuar Lendo

Em Alta