Saúde
Sanduíche do McDonald’s causa surto de E. coli nos EUA; uma pessoa morre e dez são internadas

Nesta terça-feira (22), os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiram alerta de segurança alimentar após surto de E. coli que estaria relacionado ao sanduíche Quarteirão, vendido pelo McDonald’s.
Até o momento, ao menos 49 casos foram relatados em dez estados dos EUA, sendo que houve a morte de um idoso.
Além disso, dez pessoas estão internadas, sendo uma delas uma criança que tem síndrome hemolítico-urêmica, complicação grave que pode se desenvolver a partir da infecção por E. coli. Boa parte das infecções ocorreu nos estados de Nebraska e Colorado.
Conforme o CDC, a maioria dos contaminados afirmam ter comido o Quarteirão. Ainda, a agência afirmou que a investigação está “avançando rapidamente” e que as informações que a Food and Drug Administration (FDA) – a Anvisa dos EUA – mostram que cebolas fatiadas seriam a provável fonte de contaminação.

McDonald’s e contaminação por E. coli: próximos passos
- Ainda segundo o CDC, o McDonald’s não está mais usando as cebolas e nem os hambúrgueres de carne em vários estados enquanto a investigação está em andamento;
- Conforme a agência, os hambúrgueres de carne tirados de circulação são exclusivos para preparo do Quarteirão, idem as cebolas;
- Em nota, o diretor de cadeia de suprimentos do McDonald’s na América do Norte, Cesar Piña, afirmou que as primeiras descobertas vincularam as cebolas a “único fornecedor que atende a três centros de distribuição”;
- Já a FDA afirmou que a rede de fast food removeu as cebolas e os hambúrgueres de todas as lojas de Colorado, Kansas, Utah, Wyoming e em alguns de Idaho, Iowa, Missouri, Montana, Nebraska, Nevada, Novo México e Oklahoma. Em outros estados, é possível que os clientes não encontrem o Quarteirão;
- Todavia, o CDC alerta que o surto pode ir além dos estados citados.
A agência orienta que, quem adoecer após comer o Quarteirão, procure atendimento e informe ao médico o que comeu.
Estamos trabalhando em estreita parceria com nossos fornecedores para repor o estoque do Quarteirão nas próximas semanas (o tempo variará de acordo com o mercado local). Enquanto isso, todos os outros itens do menu, incluindo outros produtos de carne bovina (incluindo o Cheeseburger, Hambúrger, Big Mac, McDouble e o Double Cheeseburger) não serão afetados e estarão disponíveis.
McDonald’s, em nota
Ainda, o McDonald’s declarou que “atender os clientes com segurança em todos os restaurantes, todos os dias, é nossa maior prioridade” e que seguirá colaborando com as investigações.
O surto causou queda vertiginosa, de 6%, nas ações do restaurante na Bolsa de Valores dos EUA em negociações após o expediente, momento em que foi divulgada a ligação do surto de E. coli com o lanche do McDonald’s.
Leia mais:
- Quais são as doenças mais antigas da humanidade ainda sem cura?
- 5 dicas da ciência para cuidar da saúde aos 50 anos
- McDonald’s dá passo importante para atender mais sem caixas humanos

O que é a E. coli e quais são seus sintomas?
A Escherichia coli, mais conhecida como E. coli, é um grupo de bactérias que costumam viver normalmente no intestino de pessoas saudáveis. Contudo, algumas de suas cepas podem causar infecções no trato digestivo, trato urinário e em outras partes do corpo.
Entre os sintomas conhecidos, estão cólicas estomacais severas, diarreia, febre e vômitos, começando, geralmente, entre três e quatro dias após a contaminação. A maioria das pessoas que adoecem de E. coli se recuperam sem tratamento em uma semana, mas uma minoria desenvolve sérios problemas renais e precisam ser internados.
As formas mais comuns de se contaminar são a partir da ingestão de alimentos contaminados, tocar em animais infectados ou beber água contaminada.
O post Sanduíche do McDonald’s causa surto de E. coli nos EUA; uma pessoa morre e dez são internadas apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
Luz intensa à noite eleva risco de doenças cardíacas; entenda

Um estudo internacional liderado por pesquisadores do Flinders Health and Medical Research Institute, com colegas do Reino Unido e dos EUA, revelou que altos níveis de exposição à luz durante a noite aumentam significativamente o risco de doenças cardiovasculares.
A pesquisa analisou dados de mais de 88 mil participantes do UK Biobank, que usaram sensores de luz no pulso por uma semana entre 2013 e 2016. Os diagnósticos foram acompanhados até 2022. O estudo foi publicado no servidor medRxiv.

Luz e doenças cardíacas
- Ao relacionar a exposição à luz noturna com registros do NHS (serviço de saúde inglês), os pesquisadores identificaram uma associação em padrão dose-resposta com cinco doenças graves: doença arterial coronariana, infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, fibrilação atrial e Acidente Vascular Cerebral (AVC);
- Os participantes no percentil mais alto de exposição à luz noturna tiveram um risco entre 23% e 56% maior de desenvolver essas condições em comparação com os menos expostos — mesmo após ajustes para fatores, como idade, sexo, estilo de vida, sono, genética e status socioeconômico;
- Mulheres apresentaram maior risco para insuficiência cardíaca e doença coronariana, enquanto os mais jovens mostraram maior vulnerabilidade a insuficiência cardíaca e fibrilação atrial.
Leia mais:
- O que é a Síndrome do Coração Partido e como diagnosticar
- O que é uma parada cardíaca e quais são os fatores de risco
- Algo comum na sua cozinha pode estar ligado a problemas cardíacos

Riscos para o organismo
Os pesquisadores explicam que a luz artificial noturna pode desregular os ritmos circadianos, prejudicando funções cardiovasculares e metabólicas.
O desalinhamento biológico pode levar a alterações hormonais, aumento da pressão arterial, disfunção endotelial, inflamação, maior risco de trombose e arritmias.
Diante disso, os autores recomendam reduzir a exposição à luz intensa durante a noite, adotando estratégias, como controle de iluminação em casas, hospitais e cidades, respeitando os ciclos naturais do organismo. Essa prática pode ser um complemento importante às políticas tradicionais de prevenção cardiovascular.

O post Luz intensa à noite eleva risco de doenças cardíacas; entenda apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
O que é a herpes genital? Veja sintomas e tratamento

Você já ouviu falar sobre a herpes genital? Na sequência deste conteúdo, o Olhar Digital traz informações sobre o que é, quais são os sintomas e o tratamento para a doença.
O que é a herpes genital?
A herpes genital é uma doença que pode ser causada por dois vírus: o HSV-1, menos comum para o problemas nas partes íntimas, sendo o responsável geralmente pela herpes labial; e o HSV-2, que em geral é o causador da herpes genital.
O primeiro costuma gerar lesões dolorosas dentro ou ao redor dos lábios e da boca, mas, com menos frequência, também atinge as partes íntimas. Sua infecção acontece por via oral através do contato com as lesões ou saliva da pessoa infectada.

Leia mais:
- A estranha ligação entre herpes e Alzheimer
- Pesquisa alerta para doença mortal de séculos atrás que voltou a aparecer
- O que é a Síndrome de Klinefelter e como ela afeta os homens?
Já o segundo é o causador da maioria dos casos de herpes genital. A infecção pelos vírus pode ocorrer por meio de contato através da pele e mucosas em relações sexuais. Dessa maneira, a herpes genital é considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST).
Vale ressaltar que a transmissão do vírus pode acontecer mesmo que a pessoa infectada não tenha feridas ou qualquer outro sintoma da doença.
Quais são os sintomas da doença?
Muitas pessoas podem acabar nem apresentando os sintomas da doença, mas quando eles aparecem, podem ser feridas ou bolhas nos genitais, coxas, ânus ou nádegas, além de:
- Coceira, ardência ou dor ao urinar;
- Escamação da pele nas áreas afetadas;
- Febre e mal-estar nos surtos iniciais.

Como tratar o problema?
Este é um problema que não tem cura, mas, com o tratamento, é possível controlar os sintomas. Para isso, é necessário que a pessoa infectada faça uma consulta com um médico para que ele indique o medicamento adequado.
Geralmente, os medicamentos utilizados são antivirais, como o aciclovir. Dessa forma, ocorre uma redução da duração dos surtos e também há menos riscos de transmissão da doença.

Vale destacar que, para se prevenir, a pessoa deve sempre utilizar preservativo durante as relações sexuais, evitar o contato íntimo durante os surtos e fazer testes de maneira regular.
Em alguns casos, se a pessoa estiver em um relacionamento com alguém que tem a doença, o ideal é procurar um médico e pode ser que ele receite o uso de antivirais para uso contínuo.
O post O que é a herpes genital? Veja sintomas e tratamento apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Saúde
O que causa anemia na gestação? Entenda mais sobre o problema na gravidez

A anemia é uma das condições mais comuns enfrentadas durante a gestação e pode ter impactos significativos na saúde da gestante e do bebê.
Durante a gravidez, o corpo da mulher exige uma maior produção de sangue para sustentar o desenvolvimento fetal, o que aumenta a necessidade de nutrientes como ferro e ácido fólico.
Quando esses nutrientes não são consumidos ou absorvidos em quantidade suficiente, a anemia pode se instalar, provocando sintomas como cansaço extremo, palidez e falta de ar. Entender como a anemia afeta a gravidez é essencial para prevenir complicações e garantir uma gestação mais segura e saudável.
O que causa anemia na gestação?
A anemia na gestação é uma condição comum, mas que exige atenção, pois pode afetar tanto a saúde da mãe quanto o desenvolvimento do bebê.

Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por uma série de mudanças para sustentar a formação da placenta, o crescimento fetal e a preparação para o parto.
Um dos principais ajustes é o aumento do volume sanguíneo, o que eleva naturalmente a demanda por ferro, ácido fólico e outros nutrientes essenciais para a produção de glóbulos vermelhos.
A causa mais frequente da anemia na gravidez é a deficiência de ferro, conhecida como anemia ferropriva. O ferro é um componente essencial da hemoglobina, proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável pelo transporte de oxigênio.
Quando a ingestão ou absorção de ferro não acompanha a necessidade do organismo durante a gestação, a produção de hemoglobina cai, reduzindo a capacidade de oxigenação do corpo.
Isso provoca sintomas como cansaço excessivo, palidez, falta de ar, tontura, queda de cabelo e, em casos mais graves, pode levar a complicações no parto.

Além da carência de ferro, a anemia gestacional também pode ter outras origens. A deficiência de ácido fólico e vitamina B12, por exemplo, é responsável por formas menos comuns de anemia, mas igualmente perigosas.
Algumas mulheres já entram na gravidez com níveis baixos desses nutrientes, especialmente se têm alimentação restrita ou problemas de absorção intestinal, como no caso de doenças autoimunes ou cirurgias bariátricas.
Distúrbios como talassemia ou anemia falciforme, embora mais raros, também podem ser diagnosticados ou agravados durante a gestação.
A gravidade da anemia varia de acordo com o nível de hemoglobina. Em gestantes, os valores considerados normais são um pouco mais baixos do que para mulheres não grávidas, mas abaixo de 11 g/dL já é considerado sinal de alerta.
O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais de sangue, geralmente no primeiro trimestre, e monitorado ao longo de toda a gravidez.
Quando não tratada, a anemia pode trazer riscos sérios. Para a gestante, aumenta as chances de infecções, parto prematuro e hemorragias no parto.
Para o bebê, pode causar restrição de crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer e desenvolvimento neurológico comprometido. Em casos mais severos, a anemia pode inclusive contribuir para a mortalidade materna e neonatal.
Leia mais:
- Leucemia: conheça os principais tipos da doença
- Como e onde o sangue é produzido no nosso corpo?
- Por que algumas pessoas desmaiam ao ver sangue?
É possível prevenir a anemia durante a gravidez?
Sim, é possível prevenir a anemia na gravidez com acompanhamento médico adequado e algumas medidas simples.
A primeira delas é garantir uma alimentação equilibrada, rica em ferro, ácido fólico e vitamina B12. Alimentos como carne vermelha, frango, peixe, feijão, lentilha, espinafre, couve, gema de ovo, além de cereais fortificados, devem fazer parte da dieta da gestante.
O ferro de origem animal, chamado de ferro heme, tem melhor absorção no organismo. Já o ferro presente em vegetais pode ter sua absorção aumentada quando combinado com alimentos ricos em vitamina C, como laranja, acerola e tomate.
A suplementação também é uma estratégia eficaz e frequentemente adotada. Em muitos casos, os obstetras prescrevem suplementos de ferro e ácido fólico logo no início do pré-natal, mesmo antes de qualquer sinal de anemia, como medida preventiva.
A dosagem depende da avaliação individual de cada paciente, levando em conta seus hábitos alimentares, histórico clínico e os resultados dos exames de sangue.
Outros cuidados importantes incluem evitar o consumo excessivo de chá preto, café e alimentos ricos em cálcio nas refeições principais, pois eles podem dificultar a absorção de ferro.
Também é fundamental manter o acompanhamento pré-natal em dia, realizar os exames indicados e relatar qualquer sintoma ao profissional de saúde.

Mulheres com maior risco de desenvolver anemia, como aquelas que tiveram gestações muito próximas, gestação múltipla (gêmeos ou mais), vegetarianas ou com histórico de anemia, devem ter atenção redobrada.
Para esses casos, o acompanhamento costuma ser mais rigoroso, com ajustes na alimentação, suplementação específica e, em situações mais graves, até transfusões sanguíneas podem ser indicadas.
A prevenção da anemia gestacional não apenas reduz os riscos de complicações como também contribui para uma gravidez mais tranquila e um pós-parto mais saudável.
A energia, a disposição e o bem-estar físico e emocional da gestante estão diretamente ligados à qualidade do seu sangue. Por isso, manter níveis adequados de ferro e nutrientes é um dos pilares do cuidado materno.
Com informações de WebMD.
Sim, o bebê pode desenvolver anemia durante a gestação, especialmente quando a mãe apresenta deficiência grave de ferro ou outros nutrientes essenciais como ácido fólico e vitamina B12
O post O que causa anemia na gestação? Entenda mais sobre o problema na gravidez apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
- Tecnologia6 dias atrás
Cadê minha internet? Vivo sofre com problemas e fica instável nesta quarta-feira (2)
- Saúde1 semana atrás
Dieta vegana pode prevenir diabetes, sugere estudo
- Negócios1 semana atrás
Como Usar o Fim de Semana Para Recarregar as Energias
- Tecnologia1 semana atrás
Por quanto devo vender meu Nintendo Switch?
- Tecnologia5 dias atrás
5 sites interativos para explorar o Universo sem sair de casa
- Saúde1 semana atrás
O que acontece no cérebro durante a gravidez?
- Negócios6 dias atrás
Vagas de Emprego em Aberto nos EUA Têm Alta Inesperada em Maio, Contratações Caem
- Saúde4 dias atrás
Como funcionam os minirrobôs que desentopem artérias