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Saúde

Quais os riscos para a saúde ao andar em enchentes e alagamentos?

Redação Informe 360

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As fortes chuvas que se espalham pelo Brasil não só assolam as cidades e destroem vidas, mas também trazem uma proliferação de bactérias e vírus nas enchentes. Sobretudo, em meio ao caos enfrentado na maior catástrofe climática de 2024 no Rio Grande do Sul, pensar em meios de prevenção com o contato com a água é essencial.

Não é à toa que algumas pessoas que estiveram participando de resgastes e enfrentaram as águas contaminadas de enchentes no estado recorreram à quimioprofilaxia, uma estratégia de prevenção de doenças infecciosas que envolve o uso de medicamentos para reduzir o risco de infecção. Mas que doenças infecto-contagiosas são essas? Quais os riscos de andar em enchentes?

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Quais os riscos de andar em enchentes?

Ribeirinhos durante enchente
(Imagem: Reprodução/Corpo de Bombeiros)

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, as enchentes aumentam risco de doenças infecto-contagiosas, afinal essa água suja das chuvas carregam uma série de bactérias e vírus.

O Ministério da Saúde também traz um alerta sobre as consequências de grandes inundações. O órgão aponta que além dos riscos imediatos e futuros à saúde para as pessoas que vivem próximo à região do desastre, há os perigos relacionados as infecções, como leptospirose e dengue. Além disso, o ambiente com entulhos e destroços aumenta o risco de acidentes com animais peçonhentos, como escorpiões, aranhas e cobras.

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Entre as principais doenças que podem ser transmitidas para as pessoas ao andar em enchentes estão a leptospirose, gastroenterites, febre tifoide, hepatite A, tétano, entre outras. A mais conhecida, a leptospirose, é uma doença infecciosa causada pela urina de ratos e pode entrar na pele humana. Dessa forma, é por meio do contato da pele com a água e da lama contaminadas, que ocorre a transmissão para o nosso organismo.

Embora, a incidência da doença seja rara, em situações de tamanha proporção como as enchentes no Rio Grande do Sul, com um período longo de lixo e animais em meio a água, obviamente a probabilidade de contágio é bem maior. E quando alguém é contaminado com a doença, o quadro, na maioria das vezes, é grave, principalmente em decorrência dos seus sintomas, que vão desde dor de cabeça a sangramentos na pele e insuficiência renal.

Além disso, há também os riscos de contrair alguma gastroenterite, doenças causadas por uma série de vírus ou bactérias que circulam em água contaminada. No entanto, neste caso, é preciso ter engolido a água, não apenas ter andado em meio aos alagamentos. Porém, a ingestão de água foi algo bem comum no relato de muitas pessoas que quase se afogaram nas enchentes do estado do Rio Grande do Sul.

Entrei em contato com a água da enchente, o que devo fazer agora?

enchente rs
Imagem: cabuscaa/Shutterstock

Especialistas médicos orientam a pessoa que andou na enchente ou teve contato de alguma forma com a água a seguir os seguintes passos:

  1. Tome banho com água limpa e de preferência com sabonete;
  2. Se houver algum ferimento, é preciso lavar bem o local com água potável e sabonete;
  3. Beba bastante água;
  4. Fique atento às alterações na saúde durante três dias, principalmente febre e diarreia.

Dicas para prevenção para evitar doenças com água contaminada das enchentes

  • Evite manusear objetos que tenham sido atingidos pela água ou lama;
  • Proteja os pés e as mãos com botas e luvas de borracha ou sacos plásticos duplos;
  • Jogue fora medicamentos e alimentos que entraram em contato com as águas da enchente (mesmo que estejam embalados com plásticos ou fechados, pois, ainda assim, podem estar contaminados);
  • Lave bem as mãos antes de preparar alimentos e ao se alimentar;
  • Procure beber sempre água potável, que não tenha tido contato algum com as enchentes, e a utilize no preparo dos alimentos;
  • Se sua casa for atingida pela enchente, após o recuo da água providencie a limpeza e desinfecção dos ambientes, utensílios, móveis e outros objetos.

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Saúde

Sonhos e pesadelos: o que são e por que ocorrem?

Redação Informe 360

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Durante o sono, nossa mente embarca em uma jornada única e enigmática: os sonhos. Com suas narrativas, que podem ser absurdas, intrigantes ou até assustadoras, tanto os sonhos quanto os pesadelos fascinam a humanidade há milênios.

Neste artigo exploramos as diferenças entre sonhos e pesadelos, as principais teorias psicológicas que os explicam e as razões pelas quais essas manifestações ocorrem. Acompanhe!

(Imagem: Yuganov Konstantin/Shutterstock)

O que são os sonhos?

Os sonhos são experiências mentais que ocorrem, principalmente, durante a fase REM do sono. Eles consistem em sequências de imagens, sons, pensamentos e sensações, muitas vezes refletindo desejos, ideias e conceitos que o inconsciente transforma em narrativas simbólicas.

Vários pensadores têm teorias sobre os sonhos. Para Sigmund Freud, em “A Interpretação dos Sonhos”, os sonhos representam a “realização de um desejo“. Ele os dividiu em dois níveis: o sentido latente, que revela desejos inconscientes reprimidos, e o sentido manifesto, um disfarce criado pelo superego para tornar esses conteúdos mais aceitáveis.

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, ampliou essa visão ao enxergar os sonhos como ferramentas da psique para buscar equilíbrio por meio da compensação. Para ele, os sonhos trazem conteúdos do inconsciente ao consciente, utilizando personagens e situações carregadas de simbolismo.

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Imagem: Vitória Lopes Gomez (gerada com IA)/Olhar Digital

O que são os pesadelos?

Os pesadelos são sonhos desagradáveis que despertam emoções intensas, como medo, ansiedade ou tristeza, geralmente resultando em um despertar abrupto. Eles surgem de um conflito entre os desejos inconscientes e o que o indivíduo (ou a sociedade) considera correto

Esses sonhos negativos são frequentemente marcados pela censura do superego ou pela internalização de normas externas, gerando desconforto ou medo.

(Imagem: Shutterstock)

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Qual é a diferença entre sonhos e pesadelos?

Enquanto ambos os fenômenos estão ligados ao funcionamento do cérebro e às experiências vividas, os pesadelos possuem uma carga emocional negativa mais intensa. Eles podem refletir situações de sofrimento, como estresse ou traumas.

Além disso, os sonhos podem influenciar nosso comportamento. Por exemplo, sonhar que está urinando pode levar a episódios de enurese noturna. Há também casos de pessoas que se alimentam durante o sonambulismo, ilustrando como o sono pode impactar nosso comportamento de maneira inesperada.

(Imagem: Shutterstock)

Por que temos sonhos e pesadelos?

Sonhos e pesadelos desempenham papéis importantes no equilíbrio emocional e mental. Segundo a Psicologia, eles podem ser reflexos de desejos, medos ou preocupações, atuando como um mecanismo de processamento de experiências vividas. Já na Neurociência, os sonhos estão associados à atividade cerebral durante o sono, contribuindo para a consolidação da memória e para a recuperação da saúde mental.

(Imagem: Shutterstock)

Os pesadelos, em especial, podem sinalizar problemas, como altos níveis de estresse, apneia do sono ou condições de saúde mental, como o transtorno de estresse pós-traumático (PTSD).

Eles também podem se desencadear por fatores físicos, como febre, posição de dormir ou ingestão de alimentos antes do sono. Simbolicamente, os pesadelos podem ser interpretados como avisos ou manifestações de conflitos internos que precisam ser resolvidos.

É possível ter um sonho seguido de pesadelo e vice-versa?
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Sim, é comum que sonhos e pesadelos se alternem durante a noite, já que ambos ocorrem na fase REM do sono e refletem a dinâmica do estado emocional e mental de cada pessoa.

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Saúde

Câncer de próstata: como o exame do toque identifica alterações na saúde do homem?

Redação Informe 360

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Apesar de acometer muitos brasileiros, o câncer de próstata, que afeta a glândula do sistema reprodutor masculino, é um dos tipos da doença com mais chances de cura. Para isso, é essencial que a pessoa consiga o diagnóstico de maneira precoce.

Em caso de suspeita de problemas na glândula, o médico urologista pode solicitar diversos exames, como o PSA, que, por meio da coleta de sangue, permite a quantificação da proteína produzida pela próstata. Caso o tamanho dela esteja aumentado, a concentração de PSA será maior. 

Há também a ultrassom para verificar se há alterações ou lesões na glândula, além da biópsia, que consiste na retirada de uma amostra do tecido da próstata para análise laboratorial. Tem também o exame de toque, que se tornou um grande tabu entre os homens, mas que é fundamental para a identificação de problemas. A seguir, saiba mais sobre como ele identifica alterações na saúde do homem.

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Exame do toque retal

O exame do toque retal é o mais indicado para identificar problemas no ânus e no reto do paciente, como hemorroidas, câncer de próstata, prostatite (inflamação da próstata) e hiperplasia (aumento da próstata), além de outros problemas, como fissuras anais. O procedimento dura cerca de 10 segundos, é indolor e não traz riscos à saúde. 

No caso do exame para rastrear se o paciente está com câncer de próstata, o Instituto Nacional do Câncer (INCA), ligado ao Ministério da Saúde, afirma que o médico e o paciente precisam decidir se o exame precisa ser realizado. Geralmente ele é feito em conjunto com o PSA. 

Isso porque não há evidências de que a realização do toque em homens assintomáticos reduza a mortalidade pela doença. Apesar de concordar com o INCA, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) indica que os homens negros e com histórico familiar de câncer realizem o exame a partir dos 45 anos. Nesse caso, o médico precisa determinar a periodicidade. 

Imagem: Peakstock/Shutterstock

Como é realizado o exame?

A posição para a realização do exame varia conforme cada médico, podendo ser feito com o paciente de barriga para cima, em pé, deitado de lado ou de alguma outra forma. Dessa maneira, o especialista, utilizando uma luva e lubrificante, introduz o dedo no ânus do paciente. 

Durante 10 segundos, ele analisa a região para notar se há anomalias na glândula. Também é possível que o doutor peça para que o paciente faça força como se fosse evacuar, o que ajuda a relaxar a musculatura e o médico consegue fazer uma análise mais eficaz.

O toque não é suficiente para identificar o câncer

Apesar de ser muito importante para a identificação da doença, o exame do toque não identifica por si só o câncer de próstata. Sendo assim, o médico pode pedir outros tipos de exames, como a ultrassom e biópsia. 

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Câncer de próstata pode matar?

Sim. Em 2023, por exemplo, o Ministério da Saúde registrou 17.093 mortes pela doença no Brasil. Conforme um levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), são 47 óbitos por dia. Porém, como destacado ao longo do texto, se for descoberto precocemente, o câncer de próstata tem altas chances de cura.

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Estudo revela um inovador método contraceptivo masculino

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Um estudo recente da Universidade Stellenbosch (SU) revelou um avanço na contracepção masculina com um hidrogel reversível e não hormonal, desenvolvido pela cientista Kyla Raoult.

O hidrogel, quando injetado no ducto deferente (canal que transporta o esperma), se expande em resposta aos fluidos corporais, criando uma barreira que bloqueia o esperma, mas permite a passagem do fluido seminal.

O esperma bloqueado é reabsorvido pelo corpo, como ocorre após uma vasectomia. A técnica, que pode ser realizada em consultórios médicos, oferece uma opção contraceptiva reversível e sem os efeitos colaterais dos métodos hormonais.

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Homem guardando uma cartela de comprimidos no bolso
Método não hormonal oferece uma alternativa segura e reversível para os homens – Crédito: monte_a/Shutterstock

Pesquisadora explica como o método pode ser revertido

  • Raoult explica que o hidrogel é composto por dois polímeros seguros para o corpo humano.
  • A reversibilidade é possível ao injetar uma solução que quebra as ligações químicas no gel, fazendo-o se dissolver.
  • A cientista, motivada pela falta de opções contraceptivas masculinas eficazes e reversíveis, destaca a importância de criar alternativas que permitam aos homens contribuir na prevenção de gestações não planejadas, promovendo a igualdade de gênero na contracepção.

Embora o projeto ainda esteja em desenvolvimento, Raoult já trabalha na empresa NEXT Life Sciences, nos EUA, focada no aprimoramento dessa tecnologia. Ela também menciona o RISUG, um contraceptivo similar desenvolvido na Índia, como base para seu trabalho.

Contudo, mais testes laboratoriais e clínicos são necessários antes de o produto estar disponível no mercado. Raoult espera que a tecnologia, quando finalizada, se torne uma alternativa segura e amplamente acessível para os homens.

anticoncepcional
Método ainda precisa passar por mais testes, mas surge como opção promissora para se tornar uma alternativa segura de anticoncepcional masculino (Imagem: New Africa/Shutterstock)

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