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Saúde

Implante cerebral vai ajudar pessoas com limitação de fala a se comunicar

Redação Informe 360

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Não é só a Neuralink de Elon Musk que está testando o potencial dos chips cerebrais. Um novo implante cerebral testado por bioengenheiros do Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) mostrou ser o melhor até agora em traduzir sinais cerebrais gerados a partir da “fala interna”. A esperança é usá-lo para ajudar pessoas com limitações de fala a se comunicar apenas com o pensamento.

Desafios do implante cerebral

Assim como o chip da Neuralink, o implante cerebral se baseia em interface cérebro-máquina (IMC), que liga os sinais elétricos do cérebro a saída responsável por substituir ou restaurar função perdida pelo corpo.

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No caso da empresa de Musk, os chips cerebrais vão ajudar pacientes com paralisia a mover máquinas, como controlar um computador, “telepaticamente”.

Outro caso de uso comum é auxiliar na comunicação, servindo como apoio para pessoas que perderam a capacidade de fala devido a alguma doença neurológica ou lesão cerebral.

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Só que essa tecnologia tem algumas limitações. De acordo com o IFLScience, uma delas é capturar o ritmo natural de fala do indivíduo, algo que já está sendo estudado. Outra é exigir que os pacientes tentem falar as palavras em voz alta, algo que pode ser limitação para algumas pessoas.

Imagem: Rodrigo Mozelli (gerado com IA)/Olhar Digital

Dispositivo da Caltech

É aí que entra o implante cerebral testado pela Caltech. O sistema permite que a fala seja decodificada sem que o indivíduo precise tentar pronunciar a palavra em voz alta, mas apenas imagine ela, algo que chamaram de “fala interna”.

Por enquanto, o teste foi realizado em apenas dois indivíduos, mas o implante cerebral já mostrou grau de precisão mais alto do que qualquer outro experimento nesse sentido. Veja como ele foi feito:

  • Foram dois pacientes do sexo masculino com tetraplegia (paralisia dos quatro metros) a receber o implante cerebral. Um tinha 33 e, o outro, 39 anos;
  • Os alvos dos implantes foram o córtex somatossensorial primário e o giro supramarginal (SMG), região nova nos estudos de IMC relacionados à fala;
  • O sistema foi treinado com seis palavras reais (“cowboy”, “píton”, “campo de batalha”, “natação”, “colher” e “telefone”) e duas palavras inventadas (“nifzig” e “bindip”). A intenção era entender se a interface só responderia a palavras associadas a significados;
  • Então, cada palavra foi mostrada aos participantes em uma tela ou dita a eles;
  • Eles foram solicitados a pensar em cada uma delas por 1,5 segundos e, depois, dizer a palavra em voz alta.
Localização dos implantes cerebrais no experimento da Caltech (Imagem: Divulgação/Nature Human Behaviour)

Resultados do implante cerebral

No primeiro caso, a precisão da interface foi de 23%, valor muito baixo para ser considerado promissor. Foi no segundo caso que os pesquisadores se impressionaram: a precisão foi de 79%.

Nele, foi possível associar a atividade cerebral do SMG às palavras enquanto elas eram pensadas pelos participantes. Segundo coautores do estudo, isso foi apenas um pouco menos do que a fala vocalizada no momento seguinte.

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O implante cerebral e o sistema cérebro-máquina da Caltech ainda precisam ser refinadas, mas mostram que a região cerebral estudada é promissora e pode ajudar pessoas com limitações de fala a se comunicar.

O estudo foi publicado na Nature Human Behaviour.

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Saúde

Descoberta pode ajudar nos tratamentos para obesidade; saiba qual

Redação Informe 360

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A obesidade afeta 40% dos adultos e 20% das crianças nos Estados Unidos e, apesar de avanços em terapias para combater a doença, ainda há muito a entender sobre a conexão cérebro-corpo que regula o apetite.

Um novo estudo, publicado na Nature, revela uma população de neurônios no hipotálamo que regula a ingestão de alimentos e pode se tornar um alvo promissor para medicamentos contra a obesidade.

Pesquisadores da Universidade Rockefeller (EUA), da Universidade de Maryland (EUA), e das Universidades de Nova York (EUA) e Stanford (EUA) descobriram que esses neurônios são responsivos à leptina, hormônio que ajuda a controlar o apetite, enviando sinais ao cérebro a partir dos estoques de gordura do corpo.

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Obesidade
Compreensão de como funciona o neurônio que regula o apetite ajudaria a fabricar medicamentos mais eficazes contra a obesidade (Imagem: Lightspring/Shutterstock)

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Mais detalhes do estudo sobre obesidade

  • Em experimentos com camundongos, eles descobriram que a população de neurônios, que expressa receptores para leptina e o gene BNC2, não só suprime a fome, mas, também, responde a estímulos sensoriais relacionados à comida;
  • Ao desativar o receptor de leptina nos neurônios BNC2, os camundongos comeram mais e ganharam peso;
  • Quando os neurônios BNC2 foram ativados após o jejum, eles responderam a sinais de fome, ao contrário de outras populações neuronais conhecidas.

Essas descobertas ampliam a compreensão de como os neurônios influenciam o apetite e a obesidade, sugerindo que ativar esses neurônios no futuro pode ser uma abordagem para tratar a comorbidade, seja suprimindo a fome ou reduzindo o peso.

Pesquisadores esperam que tratamentos inovadores contra a obesidade possam surgir com a ajuda das descobertas do estudo (Imagem: Ljupco Smokovski/Shutterstock)

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Saúde

Hidrolipo: entenda o procedimento, os benefícios e os riscos para a saúde

Redação Informe 360

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Recentemente, a hidrolipo se tornou assunto de destaque após a trágica morte de uma mulher em São Paulo, que sofreu uma parada cardiorrespiratória durante o procedimento. Este caso chocante evidenciou não apenas os perigos associados à prática, mas também a popularidade crescente desse método estético, muitas vezes visto como uma alternativa menos invasiva à lipoaspiração tradicional e a busca pelo emagrecimento.

Apesar de atrair quem busca resultados rápidos na eliminação de gordura localizada, a hidrolipo não é isenta de riscos. Infecções, complicações anestésicas e até mesmo óbitos podem ocorrer, especialmente quando realizada em locais inadequados ou por profissionais não capacitados.

Mas, além dos aspectos estéticos, será que a hidrolipo oferece benefícios para a saúde? Ou seus riscos superam as vantagens? Vamos entender o que de fato é a hidrolipo, como funciona, os riscos envolvidos e se há algo além da estética que justifique sua popularidade.

O que é hidrolipo e quais os riscos do procedimento?

A hidrolipo, também conhecida como lipoaspiração tumescente ou mini-lipo, é um procedimento estético que visa a remoção de pequenas quantidades de gordura localizada em áreas como abdômen, coxas, braços e flancos.

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O processo começa com a aplicação de uma solução composta por soro fisiológico, anestésico local e adrenalina, que é injetada na área a ser tratada. Essa solução amolece a gordura, facilitando sua aspiração por meio de cânulas.

Embora amplamente popular por seus resultados rápidos, a hidrolipo é um procedimento estético e não um método de emagrecimento. Ela é indicada para pessoas próximas ao peso ideal que desejam melhorar a silhueta corporal ao eliminar depósitos de gordura difíceis de perder com dieta e exercícios.

Imagem: New Africa/Shutterstock

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Riscos associados à hidrolipo

Apesar de ser menos invasiva que a lipoaspiração tradicional, a hidrolipo apresenta riscos consideráveis, especialmente quando realizada sem os devidos cuidados:

  • Infecções: a introdução de cânulas e fluidos pode levar à contaminação do tecido.
  • Trombose: a imobilidade durante o procedimento pode desencadear coágulos, com risco de embolia pulmonar.
  • Complicações anestésicas: apesar de usar anestesia local, reações adversas podem ocorrer.
  • Hemorragias e necrose dos tecidos: o trauma nos vasos sanguíneos pode causar sangramentos graves ou morte celular na área tratada.

O caso recente da morte em São Paulo destaca a importância de buscar clínicas certificadas e profissionais qualificados. A mulher falecida, segundo relatos, não realizou exames pré-operatórios e foi atendida em uma clínica sem estrutura adequada, evidenciando os perigos de negligenciar cuidados básicos.

Hidrolipo tem algum benefício médico além da estética?

Uma dúvida comum sobre a hidrolipo é se ela oferece benefícios médicos, como melhora nos marcadores de saúde metabólica. Porém, as evidências científicas até agora não sustentam tais vantagens.

Gordura subcutânea x gordura visceral

A gordura removida durante a hidrolipo é do tipo subcutânea, localizada logo abaixo da pele. Embora sua eliminação possa melhorar a aparência, ela não tem impacto direto em condições médicas relacionadas ao excesso de gordura visceral, como diabetes, colesterol alto e hipertensão. A gordura visceral, localizada ao redor dos órgãos, é a que mais influencia no metabolismo e nos riscos cardiovasculares.

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Tipos de gordura
Gordura visceral e subcutânea: entenda como essas duas camadas de gordura afetam o corpo de formas diferentes e impactam sua saúde. Imagem: solar22 / Shutterstock

Estudos e limitações

Pesquisas que investigam os efeitos de procedimentos de remoção de gordura na saúde são limitadas e, em sua maioria, indicam que os benefícios metabólicos dependem de mudanças no estilo de vida. Isso inclui:

  • Alimentação balanceada
  • Exercícios físicos regulares
  • Controle do peso corporal

Portanto, a hidrolipo não substitui essas práticas nem deve ser vista como solução para problemas de saúde. Ela permanece uma ferramenta estética, sem comprovações robustas de benefícios médicos.

Hidrolipo vs. lipoaspiração: quais as diferenças?

Embora frequentemente confundidos, hidrolipo e lipoaspiração tradicional têm diferenças importantes em termos de técnica, complexidade e resultados.

A hidrolipo é popular por ser menos invasiva e permitir que o paciente esteja acordado durante o procedimento. No entanto, essa aparente simplicidade não significa menor risco. Infecções e outras complicações ainda podem ocorrer, principalmente se a técnica for realizada por profissionais sem formação adequada.

Já a lipoaspiração tradicional é indicada para remoção de maiores volumes de gordura, mas exige anestesia geral e tem um tempo de recuperação mais longo, além de apresentar custos mais elevados.

Hidrolipo é muito cara?
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O custo da hidrolipo varia de acordo com a região, a experiência do profissional e a clínica escolhida. Em geral, o preço pode oscilar entre R$ 1.500 e R$ 7.000. Procedimentos mais baratos devem ser vistos com cautela, pois podem indicar falta de infraestrutura ou qualificação.

Quantos quilos se perde com hidrolipo?

É importante destacar que a hidrolipo não é um procedimento de emagrecimento, mas de remodelação corporal. O peso perdido é mínimo, já que a gordura removida é apenas subcutânea e não visceral, que impacta mais diretamente no peso total e na saúde metabólica.

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Hidrolipo é segura?

A segurança da hidrolipo depende de vários fatores, como a escolha do profissional e da clínica onde será realizado o procedimento e avaliações pré-operatórios adequadas.

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Hidrolipo pode substituir dieta e exercícios?

Não. A hidrolipo não tem efeito sobre a gordura visceral nem promove melhorias no metabolismo. Para benefícios sustentáveis à saúde, uma rotina de exercícios físicos e alimentação equilibrada continua sendo essencial.

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A hidrolipo pode parecer uma solução rápida e eficaz para eliminar gorduras localizadas, mas não deve ser encarada como algo isento de riscos. Procedimentos estéticos, mesmo os considerados menos invasivos, requerem cuidado, planejamento e a escolha de profissionais capacitados para garantir a segurança do paciente.

Além disso, enquanto os benefícios estéticos são inegáveis para muitos, a hidrolipo não oferece vantagens comprovadas para a saúde metabólica ou condições médicas. Para aqueles que buscam melhorias na saúde geral, mudanças no estilo de vida continuam sendo a melhor opção.

Se você está considerando realizar uma hidrolipo, informe-se, busque avaliações médicas e priorize sua segurança. Afinal, nenhuma transformação estética vale mais do que sua saúde.

As informações contidas nesta matéria têm caráter informativo e não substituem a avaliação, diagnóstico ou tratamento realizado por profissionais da área da saúde. Consulte sempre um médico ou especialista para orientação adequada.

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Saúde

O que o anticoncepcional faz no corpo da mulher?

Redação Informe 360

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Muitas mulheres têm dúvidas, medos e até resistência ao uso do anticoncepcional, principalmente por questões relacionadas à saúde, efeitos colaterais e desinformação. Há incertezas sobre o quão confiável é o contraceptivo, especialmente em caso de esquecimentos ou uso irregular.

Geralmente, as mulheres se perguntam se outros medicamentos ou suplementos podem reduzir sua eficácia. E algumas acreditam que o uso prolongado pode comprometer a capacidade de engravidar após interromper o uso.

A resistência ao uso pode ter várias motivações, como a falta de informação. Algumas mulheres desconhecem como o anticoncepcional age no corpo ou acreditam em mitos, como “faz mal usar por muito tempo” ou “é obrigatório fazer pausas”. E há quem prefira métodos de barreira (como preservativos) ou naturais devido ao desejo de evitar qualquer intervenção hormonal.

O que o anticoncepcional faz no corpo da mulher?

Para decidir com mais firmeza se o anticoncepcional é uma opção para você, é importante entender como ele atua no corpo feminino. Basicamente, o anticoncepcional é um método hormonal utilizado para prevenir a gravidez. Ele age no corpo da mulher impedindo principalmente a ovulação, mas também altera outras funções no sistema reprodutivo para tornar a concepção menos provável.

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A maioria das pílulas contém hormônios sintéticos (estrogênio e/ou progestina) que inibem a liberação do óvulo pelo ovário. Sem ovulação, não há óvulo disponível para ser fecundado. O hormônio progestina torna o muco cervical mais espesso, dificultando a passagem dos espermatozoides pelo colo do útero até o útero.

O revestimento do útero (endométrio) se torna menos receptivo, reduzindo a chance de implantação do óvulo fecundado, caso ela ocorra. Quando usado corretamente, as pílulas anticoncepcionais têm mais de 99% de eficácia na prevenção da gravidez.

Além disso, regulam o ciclo menstrual, aliviando dores (dismenorreia), diminuindo o fluxo e a intensidade das cólicas. Também são usados no tratamento de condições hormonais, como a SOP (síndrome dos ovários policísticos), endometriose e acne.

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O que acontece se esquecer de tomar o anticoncepcional?

O esquecimento pode permitir a ovulação, aumentando o risco de engravidar se houver relações sexuais desprotegidas. Irregularidades no ciclo menstrual, com sangramentos fora de hora ou alterações no ciclo podem ocorrer. O risco de falha aumenta se o esquecimento for frequente.

Se você esquecer de tomar a pílula anticoncepcional, os efeitos dependerão de quantas pílulas foram esquecidas e de qual tipo de pílula está sendo usada (combinada ou só de progestina). Entenda a seguir!

Pílula combinada (estrogênio + progestina)

  • Esqueceu 1 comprimido? Tome assim que lembrar, mesmo que isso signifique tomar dois comprimidos no mesmo dia. A eficácia geralmente não é comprometida.
  • Esqueceu 2 ou mais? Tome a última pílula esquecida e descarte as demais esquecidas. Use um método de barreira (como camisinha) pelos próximos 7 dias para evitar gravidez.

Pílula só de progestina (“minipílula”)

  • Se atrasar mais de 3 horas, a eficácia pode ser comprometida. Tome a pílula assim que lembrar e use preservativo pelas próximas 48 horas.
(Imagem: Shutterstock)

Uma dúvida comum é saber com quantos anos se pode começar a tomar anticoncepcional. A decisão de começar a usar anticoncepcionais não está vinculada diretamente à idade, mas sim à necessidade. Geralmente, adolescentes podem iniciar o uso com orientação médica, principalmente se já iniciaram a vida sexual ou têm condições específicas (como irregularidades menstruais ou dores intensas). 

A avaliação médica é essencial para escolher o método mais adequado, considerando o histórico de saúde e estilo de vida. E uma dica interessante para ajudá-la com a forma correta e consistente de se habituar com o anticoncepcional e garantir sua eficácia, é usar alarmes ou aplicativos para ajudar a lembrar de tomá-lo diariamente.

O que é o anticoncepcional?

O anticoncepcional é um método contraceptivo hormonal utilizado para prevenir a gravidez. Ele pode vir em diferentes formas, como pílulas, injeções, adesivos, anéis vaginais e implantes. Seu principal objetivo é interferir no ciclo menstrual da mulher, impedindo a ovulação (liberação do óvulo pelo ovário). Além disso, ele altera o muco cervical, dificultando a passagem dos espermatozoides, e modifica o revestimento do útero, reduzindo a chance de implantação do óvulo fecundado.
Os anticoncepcionais também são usados para outros fins, como tratar irregularidades menstruais, reduzir cólicas, controlar sintomas de condições hormonais (como síndrome dos ovários policísticos e endometriose) e até melhorar problemas de pele, como acne.

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Quais os anticoncepcionais mais utilizados?

Os anticoncepcionais mais utilizados variam conforme as necessidades e preferências de cada mulher, mas os seguintes são os mais populares:
Pílula anticoncepcional: comprimidos diários contendo hormônios (estrogênio e/ou progestina). É um dos métodos mais comuns devido à sua praticidade e controle sobre o ciclo menstrual.
DIU (Dispositivo Intrauterino): dispositivo inserido no útero, disponível em versões hormonais e de cobre. É muito procurado por sua longa duração (3 a 10 anos) e alta eficácia.
Implante contraceptivo: pequeno bastão colocado sob a pele do braço, que libera progestina. Ideal para quem busca um método de longa duração e baixa manutenção.
Injeção anticoncepcional: aplicação de hormônios por via intramuscular, com duração mensal ou trimestral. Opção para quem prefere evitar o uso diário ou dispositivos.
Anel vaginal: dispositivo flexível que libera hormônios e é colocado na vagina, sendo trocado mensalmente. Combina eficácia com conforto e discrição.
Adesivo contraceptivo: patch que adere à pele e libera hormônios continuamente, trocado semanalmente. Para quem quer evitar comprimidos diários.

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