Saúde
Por quanto tempo o vírus HIV sobrevive fora do corpo?

O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV, sigla em inglês), pode ser transmitido por meio de contato direto com sangue, sêmen, fluidos sexuais, leite materno e outros materiais biológicos.
Sendo assim, as pessoas não devem compartilhar agulhas, seringas, itens cortantes e outros objetos de injeção de drogas e medicamentos, pois podem conter sangue. Mas, afinal, quanto tempo o vírus causador da AIDS “sobrevive” fora do corpo, ou seja, permanece ativo?
O Olhar Digital buscou informações em relação ao tema. Continue a leitura e saiba tudo sobre o tempo de “sobrevivência” do vírus após ele sair do corpo da pessoa infectada.
Vírus HIV fora do corpo ainda pode infectar?
Primeiramente, é importante destacar que secreções como beijo, saliva, suor, lágrimas e catarro, assim como fezes, vômitos e urina, não oferecem risco de contaminação.

Dito isto, a resposta para a pergunta feita acima é sim: o vírus ainda se mantém ativo no sangue fora do corpo. Por isso, a pessoa pode ser infectada através de objetos. No entanto, existe um tempo no qual o vírus permanece “vivo” fora do corpo da pessoa infectada.
Em um vídeo em seu canal no YouTube, a Dra. Keilla Mara de Freitas (CRM-SP: 161392 | RQE: 55156), formada em infectologia pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e especializada em infectologia hospitalar pela USP (Universidade de São Paulo), explicou que o vírus HIV sobrevive pouco tempo fora do corpo. Além disso, ele não consegue se multiplicar fora de um hospedeiro humano.
Essa é a mesma opinião da médica infectologista atuante no Rio de Janeiro, Dra. Cydia Alves Pereira de Souza, que disse o seguinte no site Doctoralia:
O vírus HIV sobrevive fora do corpo por muito pouco tempo, pois é bastante sensível e frágil ao meio externo, não sobrevivendo fora de células vivas. Estima-se que o vírus da AIDS seja capaz de sobreviver cerca de uma hora fora do organismo humano.
— Cydia Alves Pereira de Souza, médica e infectologista (CRM-RJ: 362735 | RQE: 14592)
De acordo com Keilla Mara, o vírus morre rapidamente quando é exposto à luz ou ao ar. Sendo assim, o contato com materiais potencialmente contaminantes já secos, geralmente não oferecem risco de contaminação.

Mas é importante ressaltar, que não há um tempo específico de sobrevivência para o vírus fora do corpo humano, pois isso depende de diversos fatores. Por isso, é essencial manter os cuidados e não compartilhar itens cortantes, por exemplo.
Entre os fatores de sobrevivência do vírus, segundo a médica, estão o tipo e a quantidade de fluído corporal liberado, a concentração do vírus, a superfície em que ele está, temperatura, acidez, umidade e exposição ou não à luz do ambiente.
Além disso, temperaturas acima de 60ºC e pH menores que 7 e maiores que 8 matam o HIV fora do corpo humano.
Materiais biológicos que podem transmitir o vírus
Abaixo, confira os materiais biológicos que podem passar o vírus para outras pessoas.
- Sêmen ou líquido pré-ejaculatório;
- Sangue e materiais com resíduos sanguíneos;
- Fluido vaginal;
- Líquido amniótico (líquido que protege o feto na placenta);
- Líquido cerebrospinal (liquor), que circula no sistema nervoso central;
- Líquidos de serosas (peritoneal – capa de revestimento dos órgãos abdominais, pleural – capa que reveste os pulmões, pericárdico – capa que reveste o coração);
- Líquido articular – localizado dentro das articulações ou juntas.
Leia mais:
- HIV: quais as formas de transmissão e como evitar o vírus?
- HTLV: conheça o primo distante do HIV e os seus perigos para a saúde
- Possível “vacina” contra o HIV entra em nova fase de testes
Por que isso é importante?
É muito importante saber sobre o tempo de sobrevivência do vírus fora do corpo, principalmente porque existem pessoas infectadas e mal intencionadas, que se autointitulam “carimbadores”. Elas espalham o vírus sem que outros saibam.

Em 2024, por exemplo, durante o Carnaval, no show na Praça do Carmo, em Olinda (PE), a auxiliar administrativa Letícia Almeida de Araújo, 18, sentiu uma ardência no braço e ao olhar, notou que havia sido furada por uma agulha. Assim, ela procurou rapidamente uma autoridade que a orientou a procurar atendimento médico.
Ela seguiu a recomendação e iniciou um tratamento preventivo contra o HIV e outras doenças transmissíveis. Por isso, saiba que o vírus pode permanecer ativo por pouco tempo fora do corpo humano, ou seja, mesmo que por um pequeno período, ele ainda pode gerar infecções. Em caso de contato ou suspeita de infecção, procure atendimento médico imediatamente.
Isso depende de diversos fatores, mas de acordo com a infectologista Keilla Mara de Freitas, o vírus sobrevive por pouco tempo após ser expelido do corpo.
O vírus HIV pode ser transmitido por meio de relação sexual sem o uso de preservativo, compartilhamento de objetos cortantes, agulhas e seringas. Além disso, há a possibilidade de uma transmissão vertical de mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação. O micro-organismo ainda pode ser passado em um transplante de órgãos ou doação de sangue e através do contato direto com o sangue em alguma superfície.
Se você teve um contato de risco e depois de 2 ou 4 semanas apresentar febre constante, manchas na pele, ínguas, dor de garganta, dores musculares e de cabeça, vá ao médico. O diagnóstico é feito por meio de um exame de sangue chamado teste Elisa. Geralmente, 20 dias após o contato de risco, ele costuma apontar que a pessoa está infectada. No entanto, se com 3 meses o exame der negativo, não é mais necessário repeti-lo, pois não houve a infecção.
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Saúde
China aposta em novo medicamento para enfrentar diabetes e obesidade

Pesquisadores da China publicaram estudo na revista Nature mostrando que o peptídeo Masto melhora a glicemia e indicadores metabólicos em pacientes com diabetes.
O avanço oferece novas opções para tratar diabetes tipo 2, obesidade e problemas metabólicos ligados ao coração, fígado e rins, com evidências específicas para a população chinesa.

Peptídeo Masto: inovação no tratamento do diabetes
Segundo a Agência China2Brasil, o estudo clínico analisou os efeitos do peptídeo Masto, desenvolvido por uma empresa chinesa, e observou redução da glicemia e melhora em indicadores metabólicos ligados a órgãos vitais.
O estudo fornece evidências científicas para o tratamento de pacientes com sobrepeso, obesidade e diabetes na China, contribuindo para o manejo do diabetes tipo 2.
Zhu Dalong, coautor e diretor do Centro Médico de Endocrinologia do Hospital Gulou, em nota.
A pesquisa se concentrou em pacientes chineses, que apresentam maior incidência de resistência à insulina, esteatose hepática e acúmulo de gordura visceral em comparação a pacientes europeus e norte-americanos. A obesidade abdominal é a manifestação clínica mais comum nesse grupo.

Diabetes na China: um desafio nacional
O diabetes é uma das quatro principais doenças crônicas que ameaçam a saúde na China, frequentemente acompanhado de obesidade, hipertensão, dislipidemia e alterações metabólicas complexas.
Leia mais:
- Eli Lilly: novo medicamento contra obesidade traz resultados expressivos
- Nutriente comum ativa defesa do intestino contra diabetes, diz estudo
- Diabetes: tecnologia brasileira pode cortar amputações pela metade
O governo criou o programa “China Saudável (2019–2030)”, incluindo ações específicas para prevenção e controle do diabetes, reforçando a necessidade de medicamentos adaptados às características metabólicas locais.

Avanços da indústria farmacêutica chinesa
O peptídeo Masto integra um esforço maior da indústria farmacêutica chinesa, que busca desenvolver medicamentos originais. O setor investe em:
- Novos alvos terapêuticos
- Terapias celulares, como CAR-T
- Inteligência artificial para acelerar pesquisa e desenvolvimento
Dados oficiais mostram que, desde o início do 14º Plano Quinquenal, mais de 110 medicamentos inovadores foram aprovados na China. Até novembro de 2025, 68 medicamentos originais receberam aprovação, superando o total de todo o ano anterior. Guo Lixin, do Hospital de Pequim, destaca que isso mostra o reconhecimento internacional da pesquisa chinesa.
O estudo do peptídeo Masto demonstra como medicamentos inovadores e adaptados às populações locais podem melhorar o manejo do diabetes e abrir caminho para terapias mais precisas.
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Saúde
Suplementos são proibidos pela Anvisa após ação de fiscalização

A Anvisa determinou a retirada imediata de suplementos alimentares irregulares do mercado brasileiro. A medida busca proteger consumidores de produtos sem registro, com composição inadequada ou promessas de saúde não autorizadas, segundo a Agência gov.
A decisão foi publicada nesta terça-feira (16) e envolve a proibição, apreensão e recolhimento de marcas específicas de suplementos alimentares. Além disso, a Anvisa suspendeu a fabricação, a comercialização, a distribuição, a divulgação e o consumo desses produtos em todo o país.

Quais suplementos foram proibidos pela Anvisa
A ação fiscal atingiu tanto empresas identificadas quanto produtos de origem desconhecida, o que reforça o alerta para compras feitas em marketplaces e canais online. Segundo a agência, os seguintes itens foram proibidos:
- Todos os lotes da Pharmacêutica Indústria e Laboratório Nutracêuticos Ltda.
- Lote 071A do Supra Ômega 3 TG 18 EPA/12 DHA + Vitamina E, da marca Global Suplementos.
- Todos os produtos da R.T.K Indústria de Cosméticos e Alimentos Naturais Ltda. EPP.
- Todos os lotes do suplemento Candfemm, de empresa desconhecida.
Todos esses produtos devem ser retirados de circulação imediatamente.

Irregularidades vão de falta de registro a promessas terapêuticas
No caso da Pharmacêutica Indústria e Laboratório Nutracêuticos Ltda., a Anvisa apontou uma série de problemas, como a ausência de regularização no órgão competente, o uso de constituintes não autorizados em alimentos e a falta de registro sanitário para suplementos com probióticos. Também foram identificadas marcas e rótulos que sugerem propriedades terapêuticas e funcionais não aprovadas.
Já o suplemento Supra Ômega 3 TG 18 EPA/12 DHA + Vitamina E foi proibido porque a empresa responsável pela fabricação, a Akron Pharma Ltda., informou não reconhecer o lote 071A. O produto era comercializado pela plataforma Shopee e apresentava divergências visuais em relação ao original, como diferenças no material de rotulagem e acabamento.

Riscos à saúde e fiscalização mais rígida
A R.T.K Indústria de Cosméticos e Alimentos Naturais Ltda. EPP teve seus produtos suspensos após apresentar resultado insatisfatório nas boas práticas de fabricação, critério essencial para garantir segurança ao consumidor.
Leia mais:
- Anvisa encontra agrotóxicos irregulares em 20% dos alimentos analisados
- Anvisa proíbe venda de creatina de quatro marcas e de paracetamol irregular
- Anvisa proíbe suplementos alimentares, vinagre de maçã e produtos com creatina
Outro caso é o do suplemento Candfemm, que não possui registro sanitário e fazia alegações não aprovadas, como a promessa de “eliminar a candidíase” e benefícios para a saúde vaginal e intestinal. Segundo a Anvisa, suplementos alimentares não podem divulgar efeitos terapêuticos nem substituir medicamentos.
A agência reforça que consumidores devem desconfiar de promessas milagrosas e sempre verificar se o produto possui registro e autorização sanitária antes do consumo.
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Saúde
Longevidade vai além do DNA: o que Harvard diz sobre viver mais

A longevidade está menos ligada ao DNA do que às escolhas feitas ao longo da vida. É o que destaca a Harvard Health Publishing, segundo a qual a genética responde por cerca de 25% da expectativa de vida, enquanto o restante depende, em grande parte, de hábitos cotidianos que afetam a saúde física e emocional.
Entre esses comportamentos, um se destaca pela simplicidade e pelo impacto: a socialização regular. Um estudo citado pela instituição, realizado com cerca de 28 mil pessoas, aponta que manter interações sociais frequentes está diretamente associado a viver mais e melhor.
A pesquisa indica que encontros regulares, participação em atividades coletivas e vínculos sociais sólidos ajudam a proteger contra o declínio emocional e cognitivo ao longo do envelhecimento.

Leia mais:
- Falta de sono pode reduzir a expectativa de vida mais do que dieta e exercício
- Por que há tantas mulheres com mais de 100 anos no Japão?
- Nem carne, nem frango ou peixe: essa proteína está associada à longevidade
Socialização como fator-chave da longevidade
De acordo com a análise assinada por Lisa Catanese, quanto maior a frequência de interações sociais, maior a probabilidade de um envelhecimento saudável.
Em contrapartida, o isolamento prolongado está associado a níveis mais altos de estresse, sintomas depressivos e piora do bem-estar geral, fatores que afetam diretamente a saúde ao longo do tempo.
Alimentação, sono e hidratação fazem diferença
- A Harvard Health também reforça o papel de uma alimentação baseada em vegetais, associada à redução do risco de doenças crônicas.
- Um estudo da JAMA Network Open citado pela instituição aponta uma queda de 23% na mortalidade entre mulheres que seguem o padrão da dieta mediterrânea.
- O sono é outro pilar essencial. Adultos devem dormir entre sete e nove horas por noite para preservar a saúde cardiovascular, metabólica e cerebral.
- Já a hidratação adequada foi associada, em um estudo com mais de 11 milhões de participantes, a menor incidência de doenças crônicas e maior longevidade.

Movimento, hábitos e atitude mental
A atividade física segue como um fator relevante. As diretrizes americanas recomendam 150 minutos semanais de exercício moderado ou 75 minutos de atividade vigorosa, além de fortalecimento muscular duas vezes por semana.
Caminhar, pedalar, nadar e até tarefas domésticas contribuem para a saúde muscular e cardiovascular.
Por fim, Harvard destaca outros três hábitos decisivos: não fumar, limitar o consumo de álcool e cultivar o otimismo. Estudos indicam que uma atitude positiva está associada a maior longevidade e melhor saúde emocional, reforçando que viver mais envolve tanto o corpo quanto a mente.

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