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Saúde

Novo tratamento para diabetes dispensa injeções de insulina

Redação Informe 360

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Um novo procedimento apresentado no congresso da United European Gastroenterology Week deste ano em Viena, na Áustria, pode representar uma revolução no tratamento da diabetes tipo 2. De acordo com os responsáveis pela criação, o método dispensa o uso de insulina para combater a doença.

Insulina sempre foi considerada fundamental no tratamento

  • Quase meio bilhão de pessoas vivem atualmente com diabetes tipo 2 em todo o mundo.
  • A doença é uma condição de longo prazo que afeta a maneira como o nosso corpo processa o açúcar no sangue, também conhecido como glicose.
  • Os pacientes com diabetes tipo 2 apresentam problemas na produção da substância, o que resulta em níveis elevados de açúcar na corrente sanguínea.
  • Isso pode levar a uma série de problemas, como doenças cardíacas, insuficiência renal, problemas de visão, danos nos nervos e até problemas nos pés que eventualmente exigem amputação.
  • Os diabéticos tipo 2 podem ser capazes de controlar a condição por meio de dieta e exercícios, mas se isso não for suficiente, medicamentos ou terapia com insulina podem ser necessários para regular o açúcar no sangue e prevenir complicações.
  • Embora a insulina geralmente funcione, ela pode levar a efeitos colaterais, incluindo ganho de peso.
Mulher injeta insulina na barriga, como tratamento para o diabetes
Injeções de insulina podem estar com os dias contados (Imagem: goffkein.pro/Shutterstock)

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Procedimento é seguro e viável

Agora, um novo procedimento chamado Celularização via Terapia de Eletroporação, ou ReCET, pode dispensar o uso da insulina. Segundo os pesquisadores, 14 pacientes com diabetes tipo 2, com idades entre 28 e 75 anos, foram acompanhados ao longo de 24 meses. O resultado foi bastante promissor: 86% dos pacientes analisados não precisaram mais usar insulina para controlar a doença.

A eletroporação é uma operação endoscópica que aplica pulsos elétricos controlados para “criar pequenos orifícios irreversíveis nas membranas celulares” e é normalmente usada para facilitar a entrega de DNA nas células. Neste caso, está sendo usado para melhorar a sensibilidade do corpo à insulina.

Procedimento pode revolucionar tratamento contra diabetes (Imagem: Africa Studio/Shutterstock)

Nos acompanhamentos de 6 e 12 meses, 12 dos 14 participantes não precisavam mais de terapia com insulina. De acordo com o estudo, nenhum efeito adverso grave foi relatado. A conclusão é que o procedimento é seguro e viável, além de poder efetivamente eliminar a necessidade de terapias com insulina.

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Saúde

Ciclos menstruais se sincronizam quando mulheres moram juntas?

Redação Informe 360

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Há muito tempo existe uma crença de que mulheres que moram juntas acabam sincronizando os ciclos menstruais em algum momento.

A teoria aponta que isso ocorre por conta de uma troca de feromônios (substâncias que realizam a comunicação química dos animais). Entretanto, será que isso é verdade ou apenas um mito? A seguir, você fica sabendo mais sobre o assunto e confere a resposta para este questionamento. 

É verdade que o ciclo menstrual se alinha quando várias mulheres moram juntas?

Primeiramente, é importante que você entenda um pouco sobre o ciclo menstrual. Ele é um conjunto de alterações que acontecem no endométrio (tecido que reveste a parede interna do útero). Ele tem uma duração média de 28 dias, mas pode chegar a 35 dias.

Considera-se o primeiro dia da menstruação o primeiro dia do fluxo efetivamente. Já a duração do ciclo é medida entre o último dia da menstruação do ciclo anterior e o novo ciclo.

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Mulher segurando um calendário em frente ao corpo
Imagem: Natalia Mels/Shutterstock

Nesse período, acontecem diversas modificações na parede do útero, que inclusive são muito importantes para a fertilidade feminina, pois elas possibilitam a liberação do óvulo para a fecundação. Dessa maneira, se isso acontecer, o corpo da mulher estará preparado para receber o embrião e seguir com a gravidez.

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Mas quando não ocorre a fecundação, acontece a menstruação, que é caracterizada por uma descamação do endométrio. Essa é uma parte da primeira fase do ciclo menstrual.

As fases do ciclo menstrual são: a folicular (que ocorre antes da liberação do óvulo); a ovulatória (fase em que o óvulo é liberado); e a lútea (quando há produção de estrogênio e progesterona, provocando modificações no endométrio e tornando propício uma possível gravidez até a placenta se desenvolver). 

Ciclo menstrual e a vacina contra Covid-19
Imagem: nensuria (iStock)

Mas, além das questões de funcionamento do ciclo menstrual, existe uma crença que vem sendo carregada há muitos anos, a de que ele pode ser sincronizado quando mulheres moram juntas.

Entretanto, até então isso é tido como um mito que surgiu em 1971 após ser publicado um estudo na revista “Nature”, em que foram analisadas 135 mulheres que estudavam em uma faculdade nos Estados Unidos, chegando à conclusão de que a data de início da menstruação coincidia entre estudantes que estavam no mesmo quarto. 

Todavia, diversos estudos foram realizados posteriormente a fim de descobrir se o primeiro realmente era verídico. Assim, a conclusão mudou e hoje, a concepção que se tem é de que não existem evidências que confirmem a sincronização dos ciclos menstruais entre mulheres que moram juntas.

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Um estudo realizado pela Universidade de Oxford, por exemplo, fez a análise dos padrões do ciclo menstrual de 360 pares de mulheres que viviam juntas por três meses. O resultado foi que 75% das duplas tiveram a menstruação em datas mais distantes do que no início. Dessa forma, em vez de sincronizar, os ciclos estavam se afastando. 

imagem com três absorventes e quantidade de menstruação
Imagem Pexels

Por que a crença se popularizou?

Como na década de 1970 foi o período no qual estava emergindo o movimento feminista, essa foi uma forma de reforçar os discursos de cooperação mútua entre as mulheres. Outro ponto é que realmente, às vezes, pode ocorrer uma coincidência de o primeiro dia do ciclo menstrual coincidir com o de outra mulher que more junto.

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Saúde

A depressão pode estar na boca, não só na mente

Redação Informe 360

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Um estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Nova York identificou uma possível relação entre a depressão e o microbioma da boca, apontando que uma menor diversidade de microrganismos orais pode estar associada a maiores níveis de sintomas depressivos.

Essa descoberta amplia o campo de investigação sobre os fatores biológicos envolvidos na saúde mental e pode contribuir para o desenvolvimento de novos tratamentos. O estudo foi publicado na BMC Oral Health.

Estudo aponta como a higiene bucal pode influenciar a saúde mental (Imagem: Freepik/rawpixel.com)

Segredos do microbioma oral

  • O microbioma humano é composto por trilhões de microrganismos que habitam nosso corpo, com as maiores concentrações no intestino e na boca.
  • Já se sabia que a falta de diversidade microbiana intestinal estava ligada à depressão.
  • Agora, os pesquisadores observaram uma conexão semelhante no microbioma oral, o segundo maior do corpo humano.

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boca
Pesquisa relaciona hábitos como escovação e limpeza profunda a maior diversidade de bactérias e menor risco de depressão – Imagem: BravissimoS/Shutterstock

A análise foi baseada em dados de mais de 15 mil adultos americanos, coletados por meio da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição (NHANES). Os cientistas combinaram respostas de questionários com o sequenciamento genético de amostras de saliva para identificar padrões.

Hábitos que forneceram respostas

Os resultados mostraram que hábitos como o consumo excessivo de álcool, o tabagismo e a má higiene bucal estavam associados a uma menor diversidade microbiana na boca. Já práticas como a limpeza profunda (raspagem e alisamento radicular) pareciam ter efeito protetor.

Apesar da associação encontrada, ainda não está claro se a falta de diversidade microbiana contribui diretamente para a depressão ou se os sintomas depressivos levam à mudança no microbioma.

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Os pesquisadores defendem mais estudos para esclarecer essa relação e explorar o potencial terapêutico dessa descoberta para a saúde mental e outras condições, como o declínio cognitivo e a demência.

Em um estudo separado, pesquisadores descobriram que a ansiedade e a depressão podem ser transmitidas pelo beijo. Leia sobre isso aqui.

imagem mostra um homem sentado no sofá com as mãos apoiadas no rosto, triste
Pesquisadores descobriram que a boca também guarda segredos sobre a depressão (Reprodução: Motortion Films/Shutterstock)

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Saúde

Nova vacina contra câncer de pâncreas elimina tumores em testes iniciais

Redação Informe 360

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Pesquisadores da Case Western Reserve University desenvolveram uma vacina promissora contra o câncer de pâncreas, que demonstrou eliminar completamente células tumorais em ensaios pré-clínicos.

O alvo é o adenocarcinoma ductal pancreático (ADP), o tipo mais comum e agressivo da doença, com taxa de sobrevivência de apenas 13,3% em cinco anos.

Câncer de pâncreas
Pesquisadores dos EUA desenvolvem terapia que destrói células tumorais e pode oferecer prevenção a pacientes de risco – Imagem: SciePro/Shutterstock

Como o imunizante funciona

  • A vacina utiliza nanopartículas programadas para atacar mutações genéticas típicas do ADP, ativando o sistema imunológico para reconhecer e destruir as células cancerígenas.
  • Em modelos pré-clínicos, a terapia eliminou os tumores em mais da metade dos casos testados.
  • A estratégia também inclui o uso de inibidores de checkpoint imunológico, que impedem os tumores de escaparem da vigilância do sistema imune, potencializando os efeitos da vacina.
  • A novidade pode tanto tratar quanto prevenir o câncer em pessoas com predisposição genética.

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vacina câncer
Nova abordagem com nanopartículas busca imunidade anticâncer duradoura e tratamento universal – Imagem: angellodeco/Shutterstock

Vacina universal

Diferente da abordagem tradicional de terapias personalizadas, a vacina busca ser universal, aplicável a uma ampla gama de pacientes com ADP ou em risco.

Além disso, a equipe planeja utilizar técnicas avançadas de imagem por ressonância magnética para acompanhar, em tempo real, os efeitos terapêuticos da vacina e ajustar o tratamento com precisão.

A pesquisa, que recebeu mais de US$ 3 milhões em financiamento do Instituto Nacional do Câncer dos EUA, deve avançar para testes em humanos após a conclusão de novos ensaios pré-clínicos.

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As descobertas dos pesquisadores foram relatadas no EurekAlert, e o estudo ainda aguarda para ser publicado em uma revista científica.

Anatomia dos Órgãos do Corpo Humano (Pâncreas)
Combinando nanotecnologia e imunoterapia, novo método apresenta eficácia surpreendente – Imagem: Magic Mine/Shutterstock

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