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Saúde

Indústria farmacêutica investe em um ‘novo Ozempic’

Redação Informe 360

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A corrida para desenvolver a primeira pílula diária eficaz para perda de peso está acelerada, com novas descobertas promissoras de várias empresas farmacêuticas.

Um estudo da Terns Pharmaceuticals, com sede na Califórnia, relatou resultados positivos de seu medicamento oral TERN-601, um agonista do receptor GLP-1R. O comprimido, testado em um estudo de Fase I, demonstrou ser promissor em termos de eficácia e tolerabilidade, com melhores resultados nas doses mais altas.

Os resultados que a pesquisa produziu mostraram que 67% dos participantes que tomaram a dose mais alta (740 mg) perderam em média 5,5% do peso corporal.

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Injeções do Ozempic seriam desnecessárias caso as pílulas se mostrem eficazes na perda de peso – Imagem: Natalia Varlei/Shutterstock

Pílulas seriam alternativas seguras ao Ozempic

  • O TERN-601 tem o potencial de se destacar entre os tratamentos de perda de peso, eliminando a necessidade de injeções, como as usadas nos medicamentos atuais Wegovy e Ozempic.
  • Concorrentes como Eli Lilly, Pfizer, Roche, e Structure Therapeutics também estão avançando com suas próprias pílulas para perda de peso.
  • Eli Lilly, com seu medicamento orforglipron, e a Pfizer, com o danuglipron, estão em estágios avançados de desenvolvimento, mostrando resultados promissores em perda de peso. Roche relatou que seu medicamento CT-996 conseguiu uma perda média de 7,3% do peso corporal.

Enquanto os tratamentos orais parecem promissores, os especialistas alertam que pode levar vários anos até que essas pílulas estejam disponíveis comercialmente.

A expectativa é que, uma vez no mercado, elas possam oferecer uma alternativa mais acessível e menos invasiva em comparação com os tratamentos injetáveis, usados de maneira mais comum atualmente.

Imagem mostra uma mulher com uma fita métrica ao redor da barriga.
Medicamentos que ajudam na perda de peso são frequentemente procurados, mas é preciso ter acompanhamento médico adequado (Imagem: Lee Charlie / Shutterstock.com)

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Saúde

Alerta! Mais de 30 milhões devem morrer pela resistência aos antibióticos

Redação Informe 360

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Um estudo global publicado no The Lancet alerta que, nos próximos 25 anos, mais de 39 milhões de pessoas podem morrer devido a infecções resistentes a antibióticos.

A pesquisa, conduzida pelo Projeto Global Research on Antimicrobial Resistance (GRAM), é a primeira análise global das tendências de resistência antimicrobiana (RAM) ao longo do tempo.

Entre 1990 e 2021, mais de um milhão de mortes anuais foram diretamente causadas por RAM. A pesquisa projeta que, até 2050, as mortes diretas anuais por RAM poderão subir para 1,91 milhão, representando um aumento de quase 70% em relação a 2022.

Além disso, o número de mortes associadas à RAM deverá aumentar de 4,71 milhões para 8,22 milhões por ano. As mortes por RAM entre crianças menores de cinco anos diminuíram pela metade desde 1990, mas as mortes entre pessoas com 70 anos ou mais aumentaram em mais de 80%.

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O estudo revela que a resistência antimicrobiana é um problema crescente, com mortes diretamente atribuídas a patógenos resistentes aumentando significativamente. A resistência a antibióticos críticos, como o MRSA e os carbapenêmicos, tem mostrado um crescimento alarmante.

Em 2021, o MRSA foi responsável por 130.000 mortes, mais do que o dobro de 1990. A resistência a carbapenêmicos também aumentou de 127.000 para 216.000 mortes no mesmo período.

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Cientista segurando frasco de laboratório e, ao fundo, desenhos de moléculas de vírus
Pesquisa global revela aumento significativo nas mortes por infecções resistentes (Imagem: Oxana A/Shutterstock)

Resistência a antibióticos pode vitimar milhões

  • O estudo prevê que, entre 2025 e 2050, a RAM causará mais de 39 milhões de mortes diretas e estará associada a 169 milhões de mortes mais amplas.
  • As mortes entre crianças menores de cinco anos devem continuar a diminuir, mas isso será superado pelo aumento nas mortes em faixas etárias mais avançadas, especialmente entre aqueles com 70 anos ou mais, com um aumento de 146% até 2050.
  • O Sul da Ásia, incluindo países como Índia e Paquistão, deverá enfrentar o maior número de mortes diretas por RAM, com 11,8 milhões previstas entre 2025 e 2050.
  • Outras regiões afetadas incluem o Sudeste Asiático, o Leste Asiático e a África Subsaariana.

O estudo também sugere que a melhoria no tratamento de infecções e o acesso a antibióticos pode prevenir 92 milhões de mortes entre 2025 e 2050. Além disso, o desenvolvimento de novos antibióticos direcionados a bactérias Gram-negativas poderia evitar 11,08 milhões de mortes globalmente no mesmo período.

Os pesquisadores destacam a necessidade urgente de novas estratégias para enfrentar a RAM, incluindo melhorias na vacinação, no uso de antibióticos e no desenvolvimento de novos medicamentos. Eles também ressaltam a importância de investir na coleta de dados e na infraestrutura de saúde para obter estimativas mais precisas e enfrentar o desafio crescente da RAM.

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Em resumo, a resistência antimicrobiana representa uma ameaça significativa para a saúde global, e sem ações eficazes, a situação pode se agravar, resultando em milhões de mortes adicionais nos próximos anos.

bactérias
Especialistas destacam necessidade urgente de intervenções para evitar catástrofe sanitária – Imagem: shutterstock/Lightspring

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Saúde

Como a IA pode nos ajudar caso ocorra uma nova pandemia

Redação Informe 360

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Nas próximas décadas, há uma chance de 25% de surgirem novos surtos de doenças em escala similar à da Covid-19, podendo ser gripe, coronavírus ou uma nova doença. Na possibilidade de uma nova pandemia surgir, um artigo da BBC analisa como a IA poderia ser útil.

Para enfrentar esse desafio, pesquisadores da Universidade da Califórnia, Irvine (UCI) e da Universidade da Califórnia, Los Angeles (UCLA) estão desenvolvendo um sistema de alerta precoce baseado em IA, financiado pelo programa Predictive Intelligence for Pandemic Prevention da National Science Foundation (NSF) dos EUA.

Este sistema analisará postagens em redes sociais para detectar sinais iniciais de pandemias, utilizando um banco de dados de 2,3 bilhões de tweets coletados desde 2015.

Como a IA poderia “prever” a próxima pandemia

  • O projeto liderado pelo Prof. Chen Li da UCI usa aprendizado de máquina para identificar e categorizar eventos significativos que possam indicar futuros surtos, além de avaliar a eficácia de políticas de saúde pública.
  • No entanto, a ferramenta enfrenta desafios, como a dependência do X (anteriormente Twitter), que não está acessível em alguns países e a escassez de dados internacionais.
  • Além disso, uma ferramenta desenvolvida pela Harvard Medical School e pela Universidade de Oxford, chamada EVEScape, está prevendo novas variantes do coronavírus e pode ser útil para fabricantes de vacinas e desenvolvedores de tratamentos.
Cientistas e pesquisadores já recorrem a IA buscando se preparar para uma possível pandemia – Imagem: Drazen Zigic / Shutterstock

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A AstraZeneca também usa IA para acelerar a descoberta de anticorpos, reduzindo o tempo de identificação de alvos de meses para dias.

A Coalition for Epidemic Preparedness Innovations (CEPI) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) veem a IA como uma ferramenta crucial para melhorar a preparação para pandemias, mas alertam que a IA ainda depende da qualidade das informações inseridas e não pode, por si só, prevenir ou desacelerar pandemias.

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É essencial ter confiança e colaboração entre os envolvidos para maximizar o potencial da IA e melhorar a resposta a futuras emergências de saúde.

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A IA pode ajudar na previsão de pandemias, mas não pode ser tratada como a única maneira de combater novos surtos (Imagem: Nhemz / Shutterstock.com)

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Saúde

Brasil testa ferramenta para mapear e impedir avanço de epidemias

Redação Informe 360

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O avanço da ciência pode impedir a proliferação de doenças. É exatamente este o caso de uma nova ferramenta desenvolvida por pesquisadores do Instituto Pasteur de São Paulo (IPSP) que permite mapear surtos e auxiliar no combate de doenças infecciosas.

Ferramenta pode ser usada pelas autoridades

  • A ferramenta foi desenvolvida com base em dados disponíveis sobre uma epidemia de sarampo em Manaus.
  • O modelo mostrou que a compreensão da propagação espacial e temporal dos surtos da doença pode fornecer informações importantes para a tomada de decisões, podendo, inclusive, mitigar futuras epidemias.
  • Segundo os pesquisadores, ela é aberta e ficará totalmente disponível para as autoridades.
  • O objetivo é ajudar os gestores de políticas públicas a tomarem medidas que impeçam o avanço da transmissão de determinada doença.
Tecnologia pode ser usada para identificar avanço na transmissão de vírus em uma comunidade, por exemplo (Imagem: Peeradach R/ Shutterstock)

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Mapa visual facilita a identificação de epidemias

A pesquisa que levou ao desenvolvimento da ferramenta surgiu de uma verba da Bill & Melinda Gates Foundation para estudar a transmissão de malária. Os cientistas afirmam que perceberam que essas ferramentas epidemiológicas facilitavam a visualização de uma epidemia acontecendo, facilitando a tomada de ações por gestores públicos.

Quando do surto de sarampo em Manaus, no ano de 2018, os pesquisadores decidiram testar a ferramenta, mesmo que ela ainda não estivesse totalmente finalizada. Os resultados foram promissores.

sarampo
Primeiro teste da ferramenta aconteceu durante surto de sarampo (Imagem: Romolo Tavani/Shutterstock)

Quando uma pessoa está com sintomas, está acontecendo um surto, existe uma notificação que os profissionais de saúde têm que mandar, que diz não só os sintomas e os resultados de exames, ou os resultados de exames de diagnóstico clínico, mas também diz onde que ela mora, por exemplo.

Helder Nakaya, coordenador o estudo

Pelo cadastramento dos CEPs é possível criar uma base de dados espacial e visual. A partir destas informações pode-se visualizar o avanço de epidemias. Isso também é fundamental para priorizar campanhas de vacinação em determinado local.

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