Saúde
5 lugares na natureza para visitar e se sentir melhor, segundo a ciência

Estar em lugares na natureza traz diversos benefícios que fazem as pessoas se sentirem melhor. De acordo com um relatório publicado pela Organização Mundial da Saúde, passar um tempo em áreas com espaços verdes e azuis melhora o humor, a mentalidade e a saúde mental.
Segundo a ciência, alguns desses ambientes podem ajudar até na redução de edemas musculares e no aumento da atividade cardíaca. Saiba agora que lugares são esses e quais fatores positivos trazem ao corpo e a mente.
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Lugares na natureza para visitar e se sentir melhor
1. Montanhas
Muito além de desfrutar das paisagens e rotas diferentes das usuais, as montanhas estão entre os lugares da natureza que fazem qualquer pessoa se sentir melhor.

De acordo com especialistas, o ar e a caminhada nas montanhas são ótimos para fortalecer o corpo e o sistema imunológico, além de banir o estresse e as preocupações.
2. Lagos e Rios
Segundo uma análise realizada com 18 pessoas de diferentes países, os adultos com melhor saúde mental têm maior probabilidade de relatar que passaram algum tempo brincando em águas costeiras e interiores quando crianças.
Uma pesquisa realizada na cidade de Wellington, na Nova Zelândia, constatou que as pessoas que moram em casas com vista para o mar apresentaram níveis mais baixos de sofrimento psicológico do que aquelas cujas casas têm espaços verdes visíveis.
3. Jardins e parques urbanos
Entre os lugares que fazem as pessoas se sentirem melhor na natureza, os ambientes naturais, mesmo em espaços urbanos, também ganham destaque.

Um estudo publicado na revista Frontiers in Psychology em 2019, descobriu que depois que algumas crianças fizeram uma caminhada de 30 minutos em um ambiente natural, com campos, terras agrícolas e áreas florestais, tiveram um padrão de respostas mais rápido e estável a uma série de testes relacionados à atenção do que depois as crianças que caminharam em uma área urbana comum.
Além disso, outro estudo sugere que a observação de padrões complexos que se repetem em escalas de tamanhos na natureza, tais como observar plantas, flores, montanhas e até as ondas do mar, pode induzir mais atividade de onda alfa no cérebro, proporcionando um estado relaxante ao indivíduo.
4. Praias (mar)
De acordo com o ponto de vista da neurofisiologia, um banho no mar vai muito além do estado refrescante em um dia quente. De acordo com especialistas, a imersão vertical na água gera efeitos positivos, como o aumento da velocidade do fluxo sanguíneo nas artérias cerebrais média e posterior.
Além disso, também foi descoberto que caminhar na água equivale ao alcance da mesma velocidade do fluxo sanguíneo cerebral quando corremos fora da água. Entre outras coisas, um simples mergulho até os ombros é capaz de reduzir edemas musculares e aumentar a atividade cardíaca.
5. Florestas
De acordo com algumas pesquisas sobre a prática japonesa de “banho na floresta”, conhecida como Shinrin-yoku, pode reduzir a pressão arterial das pessoas, aliviar os sintomas de depressão e melhorar a saúde mental.
Vale lembrar que essa prática é simples e envolve apenas caminhar lentamente em uma floresta e inalar substâncias perfumadas que são liberadas pelas árvores.
De um modo geral, mesmo passar pouco tempo em ambientes verdes pode fazer bem para a saúde. De acordo com Eileen Anderson, antropóloga médica e psicológica e professora de bioética na Case Western Reserve University School of Medicine, EUA, passar alguns minutos ao ar livre tem o poder de melhorar o humor e a função cognitiva.
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Saúde
Ciclos menstruais se sincronizam quando mulheres moram juntas?

Há muito tempo existe uma crença de que mulheres que moram juntas acabam sincronizando os ciclos menstruais em algum momento.
A teoria aponta que isso ocorre por conta de uma troca de feromônios (substâncias que realizam a comunicação química dos animais). Entretanto, será que isso é verdade ou apenas um mito? A seguir, você fica sabendo mais sobre o assunto e confere a resposta para este questionamento.
É verdade que o ciclo menstrual se alinha quando várias mulheres moram juntas?
Primeiramente, é importante que você entenda um pouco sobre o ciclo menstrual. Ele é um conjunto de alterações que acontecem no endométrio (tecido que reveste a parede interna do útero). Ele tem uma duração média de 28 dias, mas pode chegar a 35 dias.
Considera-se o primeiro dia da menstruação o primeiro dia do fluxo efetivamente. Já a duração do ciclo é medida entre o último dia da menstruação do ciclo anterior e o novo ciclo.

Nesse período, acontecem diversas modificações na parede do útero, que inclusive são muito importantes para a fertilidade feminina, pois elas possibilitam a liberação do óvulo para a fecundação. Dessa maneira, se isso acontecer, o corpo da mulher estará preparado para receber o embrião e seguir com a gravidez.
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Mas quando não ocorre a fecundação, acontece a menstruação, que é caracterizada por uma descamação do endométrio. Essa é uma parte da primeira fase do ciclo menstrual.
As fases do ciclo menstrual são: a folicular (que ocorre antes da liberação do óvulo); a ovulatória (fase em que o óvulo é liberado); e a lútea (quando há produção de estrogênio e progesterona, provocando modificações no endométrio e tornando propício uma possível gravidez até a placenta se desenvolver).

Mas, além das questões de funcionamento do ciclo menstrual, existe uma crença que vem sendo carregada há muitos anos, a de que ele pode ser sincronizado quando mulheres moram juntas.
Entretanto, até então isso é tido como um mito que surgiu em 1971 após ser publicado um estudo na revista “Nature”, em que foram analisadas 135 mulheres que estudavam em uma faculdade nos Estados Unidos, chegando à conclusão de que a data de início da menstruação coincidia entre estudantes que estavam no mesmo quarto.
Todavia, diversos estudos foram realizados posteriormente a fim de descobrir se o primeiro realmente era verídico. Assim, a conclusão mudou e hoje, a concepção que se tem é de que não existem evidências que confirmem a sincronização dos ciclos menstruais entre mulheres que moram juntas.
Um estudo realizado pela Universidade de Oxford, por exemplo, fez a análise dos padrões do ciclo menstrual de 360 pares de mulheres que viviam juntas por três meses. O resultado foi que 75% das duplas tiveram a menstruação em datas mais distantes do que no início. Dessa forma, em vez de sincronizar, os ciclos estavam se afastando.

Por que a crença se popularizou?
Como na década de 1970 foi o período no qual estava emergindo o movimento feminista, essa foi uma forma de reforçar os discursos de cooperação mútua entre as mulheres. Outro ponto é que realmente, às vezes, pode ocorrer uma coincidência de o primeiro dia do ciclo menstrual coincidir com o de outra mulher que more junto.
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Saúde
A depressão pode estar na boca, não só na mente

Um estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Nova York identificou uma possível relação entre a depressão e o microbioma da boca, apontando que uma menor diversidade de microrganismos orais pode estar associada a maiores níveis de sintomas depressivos.
Essa descoberta amplia o campo de investigação sobre os fatores biológicos envolvidos na saúde mental e pode contribuir para o desenvolvimento de novos tratamentos. O estudo foi publicado na BMC Oral Health.

Segredos do microbioma oral
- O microbioma humano é composto por trilhões de microrganismos que habitam nosso corpo, com as maiores concentrações no intestino e na boca.
- Já se sabia que a falta de diversidade microbiana intestinal estava ligada à depressão.
- Agora, os pesquisadores observaram uma conexão semelhante no microbioma oral, o segundo maior do corpo humano.
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A análise foi baseada em dados de mais de 15 mil adultos americanos, coletados por meio da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição (NHANES). Os cientistas combinaram respostas de questionários com o sequenciamento genético de amostras de saliva para identificar padrões.
Hábitos que forneceram respostas
Os resultados mostraram que hábitos como o consumo excessivo de álcool, o tabagismo e a má higiene bucal estavam associados a uma menor diversidade microbiana na boca. Já práticas como a limpeza profunda (raspagem e alisamento radicular) pareciam ter efeito protetor.
Apesar da associação encontrada, ainda não está claro se a falta de diversidade microbiana contribui diretamente para a depressão ou se os sintomas depressivos levam à mudança no microbioma.
Os pesquisadores defendem mais estudos para esclarecer essa relação e explorar o potencial terapêutico dessa descoberta para a saúde mental e outras condições, como o declínio cognitivo e a demência.
Em um estudo separado, pesquisadores descobriram que a ansiedade e a depressão podem ser transmitidas pelo beijo. Leia sobre isso aqui.

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Saúde
Nova vacina contra câncer de pâncreas elimina tumores em testes iniciais

Pesquisadores da Case Western Reserve University desenvolveram uma vacina promissora contra o câncer de pâncreas, que demonstrou eliminar completamente células tumorais em ensaios pré-clínicos.
O alvo é o adenocarcinoma ductal pancreático (ADP), o tipo mais comum e agressivo da doença, com taxa de sobrevivência de apenas 13,3% em cinco anos.

Como o imunizante funciona
- A vacina utiliza nanopartículas programadas para atacar mutações genéticas típicas do ADP, ativando o sistema imunológico para reconhecer e destruir as células cancerígenas.
- Em modelos pré-clínicos, a terapia eliminou os tumores em mais da metade dos casos testados.
- A estratégia também inclui o uso de inibidores de checkpoint imunológico, que impedem os tumores de escaparem da vigilância do sistema imune, potencializando os efeitos da vacina.
- A novidade pode tanto tratar quanto prevenir o câncer em pessoas com predisposição genética.
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Vacina universal
Diferente da abordagem tradicional de terapias personalizadas, a vacina busca ser universal, aplicável a uma ampla gama de pacientes com ADP ou em risco.
Além disso, a equipe planeja utilizar técnicas avançadas de imagem por ressonância magnética para acompanhar, em tempo real, os efeitos terapêuticos da vacina e ajustar o tratamento com precisão.
A pesquisa, que recebeu mais de US$ 3 milhões em financiamento do Instituto Nacional do Câncer dos EUA, deve avançar para testes em humanos após a conclusão de novos ensaios pré-clínicos.
As descobertas dos pesquisadores foram relatadas no EurekAlert, e o estudo ainda aguarda para ser publicado em uma revista científica.

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