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Trump Proíbe Harvard de Ter Estudantes Internacionais

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revogou nesta quinta-feira (22) a autorização da Universidade de Harvard para matricular estudantes internacionais. Os alunos estrangeiros já matriculados serão obrigados a se transferirem para outras instituições ou perderão seu status legal, informou o Departamento de Segurança Interna.

A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, ordenou que o departamento encerrasse a certificação do Programa de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio (SEVP) da universidade. Em comunicado, Noem acusou Harvard de “incentivar a violência, o antissemitismo e de colaborar com o Partido Comunista Chinês.”

A universidade afirmou que a medida do governo Trump — que afeta milhares de estudantes — é ilegal e representa uma forma de retaliação.

A repressão aos estudantes estrangeiros marca uma escalada significativa na campanha do governo Trump contra a prestigiada universidade da Ivy League, localizada em Cambridge, Massachusetts, que se tornou um dos alvos institucionais mais proeminentes do ex-presidente. A ação ocorre após Harvard se recusar a fornecer informações que Kristi Noem havia exigido anteriormente sobre alguns estudantes estrangeiros com visto que frequentam a universidade, segundo informou o departamento.

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“É um privilégio, não um direito, para as universidades matricularem estudantes estrangeiros e se beneficiarem das mensalidades mais altas que eles pagam para inflar seus fundos patrimoniais bilionários,” disse Noem em um comunicado. Harvard rejeitou as acusações e prometeu apoiar os estudantes estrangeiros.

“A ação do governo é ilegal”, afirmou a universidade em um comunicado. “Essa medida retaliatória ameaça causar sérios danos à comunidade de Harvard e ao nosso país, além de enfraquecer a missão acadêmica e de pesquisa da universidade.”

A instituição declarou estar “totalmente comprometida” com a educação de alunos internacionais e que está trabalhando na elaboração de orientações para os estudantes afetados.

Harvard matriculou cerca de 6.800 estudantes internacionais no ano letivo de 2024-2025, o que representa 27% do total de alunos, segundo estatísticas da própria universidade.

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Trump, do Partido Republicano, tem conduzido um esforço extraordinário para reformular faculdades e escolas privadas nos Estados Unidos, alegando que elas promovem ideologias antiamericanas, marxistas e da “esquerda radical”. Ele criticou especialmente Harvard por contratar democratas proeminentes para cargos de docência ou liderança.

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Como Construir um Ambiente de Trabalho Atraente para a Gen Z

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

A Geração Z, nascida entre 1997 e 2012, está transformando o ambiente profissional. Segundo projeções da Zurich Insurance e do Fórum Econômico Mundial, até o fim de 2025 eles devem ocupar 27% dos postos de trabalho no mundo.

Mais do que presença, essa geração tem exigências claras: 49% dos profissionais da Geração Z afirmam que deixariam seus empregos em até dois anos se os valores da empresa ou o equilíbrio entre vida pessoal e profissional não estivessem alinhados com suas expectativas, segundo uma pesquisa da Deloitte de 2023.

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Os valores da Geração Z não são apenas ideologia — eles moldam opiniões, decisões de consumo, investimentos e escolhas profissionais. Talvez por isso estejam desafiando métodos de liderança, estilos de comunicação e a própria cultura organizacional. Para eles, princípios pessoais estão diretamente ligados à produtividade e à lucratividade.

Outras gerações — como os Baby Boomers, a Geração X e os Millennials — também foram movidas por valores e ética de trabalho. Mas o que diferencia a Gen Z é a urgência e a clareza com que defendem esses princípios, sem esperar que o mercado se adapte por inércia.

Por isso, entender seus valores fundamentais é o primeiro passo para construir um ambiente de trabalho acolhedor, criativo e engajador para esses jovens profissionais.

Geração Z e seus valores fundamentais

Segundo o Fórum Econômico Mundial, 60% dos membros da Geração Z e dos Millennials acreditam que os valores são fatores decisivos na hora de considerar uma vaga de emprego. Além disso, 90% da Geração Z estaria disposta a deixar um trabalho se encontrasse outro que se alinhasse melhor aos seus valores. De acordo com o mesmo estudo, apenas 70% da Geração X considerava os valores um fator determinante em relação à lealdade à empresa.

A Geração Z também se mostra mais preocupada com oportunidades de crescimento e realização pessoal do que os Millennials, que valorizam mais a estabilidade e o salário, de acordo com um estudo da NIQ (NielsenIQ), empresa global especializada em pesquisas de mercado e análise de dados.

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Talvez esses valores mudem à medida que a Geração Z entra em fases diferentes da vida adulta. No entanto, neste momento, essa geração é fortemente influenciada pela possibilidade de exercer criatividade e curiosidade no trabalho, com total acesso à tecnologia e aos meios de comunicação.

O que faz a Geração Z se destacar?

Ao contrário das gerações anteriores, a Geração Z não está apenas dando sua opinião e esperando que as empresas acompanhem. Essa geração está se demitindo em massa, em vez de esperar que as empresas acelerem mudanças e reformulem suas organizações com base em seus valores.

Não é de se estranhar que muitos líderes estejam frustrados com essa geração. Um estudo da Hult International Business School mostra que 37% dos gestores preferem investir em soluções de inteligência artificial em vez de contratar recém-formados. Afinal, alguns sentem que a Geração Z chega cheia de exigências e com pouca paciência para esperar que suas demandas sejam implementadas.

Alguns especialistas até sugerem que a rotatividade pode estar ligada à “demissão por vingança“. No movimento, profissionais expressam suas frustrações no trabalho deixando abruptamente seus empregos em resposta a experiências negativas com a empresa.

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Mas essa geração não está tentando ser difícil ou exigente. Na verdade, eles estão em busca de um ambiente de trabalho saudável, seguro e produtivo — que beneficie todos os funcionários.

Como implementar valores da Gen Z na sua empresa e se destacar da concorrência

1. Incorpore tecnologia no ambiente de trabalho

Para a Geração Z, usar tecnologia é tão natural quanto respirar. Afinal, eles cresceram com iPhones, TikTok e Netflix. Por isso, é compreensível que valorizem a conveniência e a eficiência no trabalho — o que tem tudo a ver com a integração de tecnologia e inteligência artificial.

Não basta mais enviar um e-mail ou usar o Slack. A Geração Z quer acesso às tecnologias mais recentes, como ferramentas de gestão de projetos, plataformas de comunicação e softwares com IA.

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Segundo uma pesquisa do CTA (Consumer Technology Association), uma associação comercial norte-americana que representa mais de 2 mil empresas do setor de tecnologia de consumo, 86% dessa geração concorda que a tecnologia é essencial em suas vidas pessoais e profissionais.

Eles não veem a tecnologia como um brinquedo, mas como uma ferramenta. Portanto, ao investir no acesso da Geração Z às tecnologias mais modernas, você está dando a eles os meios para levar sua empresa a um novo patamar.

Além disso, considere oferecer uma plataforma de tutoriais em vídeo, como LinkedIn Learning, Skillshare ou MasterClass, acessível aos funcionários durante o expediente — ou fora dele. Isso lhes dará liberdade para desenvolver habilidades no próprio ritmo.

2. Promova um ambiente de criatividade para engajar a Geração Z

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Criatividade e curiosidade são fundamentais para engajar a Geração Z. Eles querem se sentir inspirados e estimulados quando entram no trabalho. Isso não significa que o ambiente precisa ser um entretenimento constante. Os jovens não esperam que o trabalho os mantenha distraídos. A Geração Z busca um ambiente seguro onde possa aprender, errar e evoluir.

Confira três ideias para oferecer oportunidades de criatividade para essa geração:

  • Implemente um sistema de feedback: Crie uma caixa de sugestões em local acessível onde os funcionários possam compartilhar ideias, opiniões e sugestões ao longo da semana.
  • Crie um programa de mentoria: Conecte funcionários entre si, permitindo que aprendam uns com os outros. Isso estimula a empatia e promove a troca de ideias e a colaboração.
  • Celebre vitórias e fracassos publicamente: Para criar um ambiente criativo, é preciso ter vulnerabilidade. Isso significa permitir que os funcionários tentem, falhem e avancem rumo ao progresso.

Se você é um líder empresarial, é preciso dar o primeiro passo com escuta ativa e disposição para aprender. Para a Geração Z, o que mais importa é ver que você está disposto a evoluir e alinhar os valores da empresa aos deles. Desde que esteja comprometido em criar um ambiente saudável, tecnológico e criativo, o que mais eles poderiam pedir?

*Colleen Batchelder é fundadora e CEO da Indiviti, palestrante e especialista líder em contratação e gestão da Geração Z.

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Trump Dá a Harvard 30 Dias para Contestar Fim das Matrículas de Estudantes Estrangeiros

Redação Informe 360

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O governo Trump recuou nesta quinta-feira (29) dos planos de revogar imediatamente a permissão da Universidade de Harvard de matricular estudantes estrangeiros e, em vez disso, deu a ela 30 dias para contestar esses planos por meio de um processo administrativo mais longo.

Na quarta-feira (28), o Departamento de Segurança Interna dos EUA enviou a Harvard uma notificação de intenção de retirar a certificação da instituição em um programa federal de matrícula de estudantes estrangeiros.

O Departamento de Justiça apresentou a notificação no tribunal antes de uma audiência com a juíza distrital Allison Burroughs, em Boston, sobre a extensão de uma ordem temporária que impede o governo do presidente Donald Trump de revogar o direito da universidade de receber estudantes internacionais.

Citando o potencial de Harvard e seus alunos serem prejudicados se a administração voltasse aos planos anteriores, Burroughs disse naquela audiência que planejava emitir uma ampla liminar preservando o status quo enquanto o processo administrativo recém-anunciado se desenrola.

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Harvard argumentou que a revogação violou seus direitos de liberdade de expressão e de devido processo legal sob a Constituição dos EUA. Além disso, Harvard alegou que a revogação não estava em conformidade com os regulamentos do Departamento de Segurança Interna. As normas exigiam o fornecimento de pelo menos 30 dias para contestar as alegações da agência e dar a Harvard a oportunidade de entrar com um recurso administrativo.

Harvard disse que perder esse direito afetaria cerca de um quarto de seu corpo discente e devastaria a instituição. Ela negou as acusações do governo Trump de suposta parcialidade contra os conservadores, promoção do antissemitismo no campus e coordenação com o Partido Comunista Chinês.

O Departamento de Segurança Interna afirmou que enviou a notificação a Harvard depois que as autoridades da universidade indicaram a intenção de cumprir os requisitos do Programa Federal de Estudantes e Visitantes de Intercâmbio, que permite que Harvard matricule estudantes de fora dos EUA.

“Continuamos a rejeitar o padrão repetido de Harvard de colocar em risco seus alunos e disseminar o ódio norte-americano, ela deve mudar seu comportamento para se qualificar para receber benefícios generosos do povo norte-americano”, disse a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, em um comunicado.

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Harvard não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

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Agência da ONU para o Trabalho Reduz Previsão de Empregos Globais

Redação Informe 360

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A agência da ONU (Organização das Nações Unidas) para o trabalho reduziu nesta quarta-feira (28) sua previsão de crescimento do emprego global para este ano para 1,5%, devido à piora das perspectivas econômicas globais e às tensões comerciais.

Cerca de 53 milhões de empregos serão criados este ano, sete milhões a menos do que se pensava anteriormente, já que as previsões de crescimento econômico foram reduzidas de 3,2% para 2,8%, informou a OIT (Organização Internacional do Trabalho) em um relatório.

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“A incerteza econômica tem sido alta em 2025, moldada por conflitos em andamento, realinhamentos geoeconômicos e interrupções relacionadas ao comércio”, disse o relatório.

Alguns dos 84 milhões de empregos em 71 países que estão ligados à demanda dos consumidores dos Estados Unidos estão cada vez mais em risco de interrupção devido às tensões comerciais, disse a OIT. Canadá e México têm a maior parcela de empregos expostos, acrescentou.

“Se as tensões geopolíticas e as interrupções no comércio continuarem, e se não abordarmos as questões fundamentais que estão remodelando o mundo do trabalho, elas certamente terão efeitos negativos sobre os mercados de trabalho em todo o mundo”, disse o diretor-geral da OIT, Gilbert F. Houngbo.

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