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Como Matthew Perry construiu sua carreira pelo humor


Embora fosse um personagem feliz na televisão, Matthew Perry falava abertamente sobre sua luta contra o vício
Quando se trata de construir uma marca pessoal, há muitas lições a serem aprendidas com o icônico personagem Chandler Bing, vivido por Matthew Perry na série “Friends”. Perry e eu nos encontramos pela primeira vez em uma academia de West Hollywood enquanto fazíamos esteira. A partir daí, nos vimos várias outras vezes, e fiquei comovido com a notícia de sua morte prematura no último sábado (28).
Apesar da tristeza, a interpretação de Chandler Bing por Matthew Perry oferece lições importantes de como construir uma marca forte e cativar o público.
Outros fatores que tornaram Matthew Perry ainda mais significativo foram como ele compartilhou abertamente sua luta contra o vício em álcool e em drogas, as dezenas de cirurgias nas quais correu risco de vida, as 15 internações em centros de reabilitação e a participação em mais de 6 mil reuniões de Alcoólicos Anônimos.
Leia também
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Sua jornada para a recuperação é impressionante. A certa altura, os médicos disseram que ele tinha apenas 2% de chance de sobrevivência. A honestidade que teve em cada luta não apenas criou um personagem ainda mais vulnerável no entretenimento, mas também gerou uma conexão profunda com seu público. Esse é um nível de transparência que todas as marcas deveriam ter para gerar confiança e conexão com o público hoje.
Ao adotar o humor, as empresas e pessoas podem mostrar que são descontraídas, estabelecendo uma conexão genuína com os consumidores. Assim como a representação de Chandler Bing por Matthew Perry, essa conexão decorre de uma experiência humana compartilhada. O humor se torna uma linguagem universal, derrubando obstáculos e unindo corações no entorno da sua ideia.
Obrigado, Matthew Perry, por ser uma referência do humor e por nos mostrar o poder universal do riso em cativar públicos em todo o mundo. Descanse, meu amigo, sua personalidade alegre será celebrada para sempre.
* Jeetendr Sehdev é colaborador da Forbes USA. Ele é escritor, palestrante, influenciador e consultor de marca, liderança e cultura para empresas.
(Traduzido por Gabriela Guido)
Fonte: Forbes Brasil.
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7 Hábitos Silenciosos Que Prejudicam o Crescimento da Sua Carreira

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Se você anda desanimado e com dificuldade para avançar na carreira, pode estar enfrentando o chamado “quiet cracking” – algo como uma “rachadura silenciosa”. O termo em inglês descreve um afastamento sutil do trabalho ou do empregador, sem que haja, necessariamente, uma demissão.
Uma pesquisa da plataforma de treinamentos corporativos TalentLMS, realizada em março de 2025 com mil profissionais nos Estados Unidos, revela que 54% já vivenciaram essa situação, e quase 1 em cada 5 afirma que isso ocorre com frequência.
Diferente do burnout e mais sorrateiro que o quiet quitting (quando o profissional faz apenas o mínimo necessário), o quiet cracking mina sua motivação silenciosamente, e pode, pouco a pouco, travar sua evolução profissional.
A seguir, entenda como identificar esses hábitos autossabotadores e agir antes que eles prejudiquem seu crescimento.
O que é o Quiet Cracking?
Quiet cracking é o desgaste silencioso da satisfação no trabalho – uma sensação persistente de desconexão que, com o tempo, leva ao desengajamento. Diferente da exaustão do burnout ou da queda de desempenho do quiet quitting, ele enfraquece silenciosamente seu vínculo com o trabalho.
Segundo a pesquisa da TalentLMS, os profissionais que se identificam com esse comportamento são:
- 29% menos propensos a receber treinamentos;
- 47% mais propensos a dizer que seus gestores não os ouvem;
- 68% menos propensos a se sentirem valorizados.
Esse ciclo cria um padrão difícil de quebrar e que limita as oportunidades de crescimento. O que o torna perigoso é justamente sua sutileza: você continua entregando o básico, mas já não se esforça além disso. Está presente, mas não engajado; contribui, mas já não lidera.
Por que a falta de motivação ameaça sua carreira
Promoções geralmente são destinadas a profissionais que demonstram liderança, iniciativa e pensamento estratégico, não apenas competência técnica. Gestores promovem quem está engajado, visível e contribui ativamente para o sucesso da organização.
Conforme você se afasta da empresa e de seu trabalho, acaba se tornando invisível para quem toma as decisões. Dispensa projetos desafiadores, ignora tarefas estratégicas e evita a colaboração. Esse afastamento pode ser interpretado como falta de interesse por novos desafios ou despreparo para mais responsabilidades.
Com a queda de dois pontos percentuais no engajamento global em 2024 – o que gerou uma perda estimada de US$ 438 bilhões em produtividade, segundo a Gallup –, empresas estão focadas em promover profissionais capazes de reverter esse cenário.
7 hábitos que dificultam o crescimento na carreira
Veja os sete comportamentos mais comuns que podem prejudicar sua trajetória profissional:
1. Minimizar suas conquistas nas reuniões
Os gestores precisam enxergar seu impacto para poder defendê-lo. Por isso, diminuir suas contribuições em reuniões de equipe ou conversas sobre desempenho atrapalha suas chances de promoção. Quando você minimiza suas vitórias, apaga sua trajetória de sucesso da memória da liderança.
Dica: Pratique a autoafirmação com confiança. Reconheça suas entregas e demonstre entusiasmo pelo que vem pela frente. Ao falar de um projeto, diga algo como:
“Queria destacar que minha análise de dados ajudou a impulsionar aqueles resultados no último trimestre. Estou animado para dar continuidade a esse trabalho.”
2. Evitar projetos desafiadores
Recusar projetos estratégicos, evitar apresentar para lideranças ou preferir ficar nos bastidores compromete diretamente seu potencial de promoção. É justamente nesses projetos que futuros líderes são identificados.
Dica: Busque ativamente oportunidades estratégicas e ambiciosas. Demonstre iniciativa e pensamento estratégico – dois atributos valorizados para quem busca crescer.
Quando surgir uma possibilidade, diga:
“Gostaria de liderar a próxima fase desse projeto. Já pensei em como estruturá-lo.”
3. Guardar ideias ao invés de compartilhar
O perfeccionismo pode te levar a segurar ideias até que estejam “prontas demais”. Isso é prejudicial porque transmite uma imagem de profissional reativo, não proativo.
Dica: Compartilhe ideias desde o início. Diga algo como:
“Esse é um rascunho inicial da minha ideia. Quero muito ouvir sugestões para melhorá-la.”
4. Fugir de desafios que assustam
Evitar projetos fora da sua zona de conforto é outro comportamento conservador que passa a mensagem de que você não está pronto para mais responsabilidades. Promoções envolvem risco e aprendizado. Se você foge disso, fecha portas.
Dica: Encare desafios como oportunidades de crescimento. Tente dizer:
“Isso é novo para mim, mas estou empolgado para aprender e assumir esse desafio.”
5. Evitar feedbacks ou conversas individuais
Quando você está desanimado com o trabalho ou a empresa, pode começar a fugir de reuniões de performance, ignorar one-on-ones ou temer feedbacks. Isso prejudica seu crescimento porque essas conversas são essenciais para alinhar expectativas e mostrar comprometimento.
Dica: Busque feedback de forma proativa. Pergunte:
“Gostaria de ouvir sua opinião sobre meu desempenho recente. Podemos marcar um bate-papo rápido?”
6. Recusar oportunidades de networking
Esse comportamento aparece quando você se afasta de projetos entre departamentos, evita eventos da empresa ou recusa mentorias. A carreira raramente cresce apenas por mérito técnico – você precisa ser lembrado e reconhecido. Construir conexões abre muitas portas.
Dica: Amplie sua rede dizendo:
“Adoraria conhecer melhor o trabalho da sua equipe. Podemos marcar um café?”
7. Não compartilhar seus objetivos de carreira com a liderança
O hábito mais prejudicial para o avanço na carreira é achar que sua ambição é “óbvia”. Não falar sobre suas metas trava qualquer plano de crescimento. Líderes não podem apoiar o que não sabem que você quer.
Dica: Tenha conversas claras sobre sua carreira. Diga:
“Estou feliz com meu progresso aqui e quero me preparar para o próximo passo. Que habilidades devo desenvolver para isso?”
Busque ativamente sua próxima promoção
Tomar consciência dos hábitos que podem travar seu desenvolvimento profissional é o primeiro passo para mudar. Embora esses comportamentos possam parecer mecanismos de proteção, na prática, limitam sua visibilidade e seu potencial de desenvolvimento. A boa notícia é que todos eles podem ser revertidos com atitudes intencionais.
Busque visibilidade, aceite novos desafios e comunique seus objetivos. Sua próxima promoção pode depender justamente de identificar e corrigir esses comportamentos antes que eles afetem o rumo da sua carreira.
*Caroline Castrillon é colaboradora da Forbes USA. Ela é mentora de liderança corporativa e ajuda mulheres a lidar com mudanças em suas carreiras.
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Amazon Abre Vagas Para Curso de Empreendedorismo Feminino

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
A Amazon Brasil está com inscrições abertas para a 5ª edição do programa Decola Garota, realizado em parceria com a RME (Rede Mulher Empreendedora). A iniciativa tem como objetivo capacitar mulheres com negócios formalizados que desejam alavancar suas vendas no e-commerce.
Nesta edição, o número de vagas quintuplicou: serão 150 empreendedoras selecionadas para a primeira fase, contra apenas 30 no ano anterior. O programa, que acontece entre setembro e dezembro, será 100% online e gratuito, com foco em negócios que atuem com produtos físicos não perecíveis, já possuam CNPJ e estejam em busca de crescimento estruturado e escalável.
Como funciona o programa de empreendedorismo feminino?
O conteúdo inclui módulos sobre gestão do tempo, comunicação assertiva, criação de catálogos, registro de marca, relacionamento com o cliente, logística da Amazon e estratégias para eventos comerciais.
Além da capacitação, 50 empreendedoras com lojas ativas na Amazon serão selecionadas para mentorias coletivas com especialistas da empresa e da RME.
Ao fim do processo, 20 empreendedoras receberão investimento financeiro para impulsionar seus negócios. As três mais bem avaliadas ganharão prêmios de R$ 10 mil, R$ 6 mil e R$ 3 mil, respectivamente. Outras 17 participantes receberão R$ 500 cada.
“Queremos que cada mulher veja no e-commerce uma oportunidade real de crescimento. A cada edição, o programa tem se mostrado uma porta de entrada para que elas escalem seus negócios e ampliem suas vendas.”
Ana Fontes, fundadora da RME
As inscrições vão até 18 de agosto, e podem ser feitas no site oficial do programa. As participantes selecionadas serão informadas por e-mail até o fim do mês. O processo de escolha priorizará diversidade regional, buscando representar mulheres de todos os estados brasileiros.
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Como Proteger Seu Currículo da IA e Conquistar Mais Entrevistas

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.
Cerca de 99% dos recrutadores já utilizam inteligência artificial em seus processos de contratação, segundo um relatório da Insight Global, empresa global de recrutamento e soluções de gestão de talentos. Enquanto isso, a maioria dos candidatos é filtrada por sistemas ATS (Applicant Tracking System, na sigla em inglês), que rastreia candidatos para recrutamento e seleção, antes mesmo que um recrutador humano veja seus currículos.
Se você está se perguntando por que suas candidaturas desaparecem em um buraco negro digital em vez de gerar entrevistas de emprego, é hora de “blindar” seu currículo contra a IA.
Ao entender como funcionam os sistemas ATS e aplicar estratégias específicas de formatação e conteúdo, você pode aumentar significativamente suas chances de chegar até um recrutador de verdade.
7 passos para proteger seu currículo da IA e conquistar mais entrevistas de emprego
1. Espelhe o título da vaga e palavras-chave
Os algoritmos de ATS priorizam correspondências exatas com o título da vaga. Uma pesquisa da Jobscan, plataforma online que ajuda a otimizar currículos, analisou mais de 2,5 milhões de currículos e descobriu que candidatos que usaram o mesmo título da vaga no currículo tinham 10,6 vezes mais chances de conseguir uma entrevista. Se estiver se candidatando a uma vaga de “gerente de marketing digital”, use exatamente essa expressão no cabeçalho ou no resumo profissional — em vez de variações como “líder de marketing online”.
Também identifique de três a cinco expressões-chave que aparecem com frequência na descrição da vaga. Exemplos comuns incluem:
- Metodologias ou frameworks específicos;
- Plataformas de software e ferramentas;
- Termos e jargões da indústria;
- Expressões de liderança e trabalho em equipe;
- Habilidades técnicas e certificações.
Para siglas e termos técnicos, inclua tanto a versão completa quanto a abreviada. Por exemplo: “Gestão de Relacionamento com o Cliente (CRM)” ou “Otimização para Motores de Busca (SEO)”. Isso garante que seu currículo seja encontrado tanto por quem busca pela sigla quanto pela expressão completa. Mas lembre-se: só use termos que reflitam de fato sua experiência. De acordo com o estudo da Insight Global, 88% dos recrutadores conseguem identificar currículos “turbinados” com IA, e 54% levam isso em conta no processo seletivo.
Dica de especialista
Copie a descrição da vaga e cole em um gerador de nuvem de palavras. Assim, você consegue identificar visualmente os termos mais frequentes. As palavras maiores na nuvem são suas principais palavras-chave.
2. Crie um resumo de “habilidades principais”
Como os recrutadores gastam apenas alguns segundos analisando cada currículo, suas qualificações mais valiosas precisam estar visíveis imediatamente. Uma seção bem elaborada de “Habilidades Principais” oferece aos sistemas ATS e aos recrutadores humanos acesso instantâneo às suas competências essenciais. Posicione essa seção logo abaixo das suas informações de contato e do resumo profissional.
Estruture-a como uma lista limpa e de fácil leitura, combinando:
- Habilidades técnicas (hard skills): proficiência em softwares, certificações técnicas, conhecimentos específicos da área;
- Habilidades comportamentais (soft skills): liderança, boa comunicação, trabalho em equipe;
- Termos padronizados: use as mesmas expressões utilizadas nas descrições das vagas, e não variações criativas.
Uma pesquisa da StandOutCV, plataforma online que ajuda a construir currículos, mostra que 76% dos recrutadores usam filtros de habilidades ao buscar candidatos nos bancos de dados dos sistemas ATS. Ao destacar suas capacidades mais relevantes logo no início, você aumenta as chances de que seu currículo apareça nessas buscas direcionadas.
Dica de especialista
Organize suas habilidades de acordo com a relevância para a vaga, e não em ordem alfabética. Coloque as mais importantes primeiro, já que os recrutadores costumam escanear apenas o início das listas.
3. Quantifique cada realização
Pesquisas mostram que incluir números específicos no currículo aumenta consideravelmente suas chances de ser chamado para uma entrevista. Isso significa transformar declarações genéricas em realizações quantificadas.
Concentre-se nas seguintes métricas:
- Porcentagens: aumento de receita, melhoria de eficiência, redução de custos;
- Valores financeiros: vendas geradas, orçamentos gerenciados, economias obtidas;
- Prazos: agilidade na entrega de projetos, melhorias em processos;
- Indicadores de escopo: tamanho da equipe, departamentos gerenciados, partes interessadas envolvidas;
- Volume: número de treinamentos realizados, clientes atendidos, processos otimizados.
Em vez de escrever “melhorei o desempenho de vendas”, diga: “aumentei as vendas trimestrais em 32%, gerando R$ 2,4 milhões adicionais em receita.” Em vez de “gerenciei uma equipe”, prefira: “liderei uma equipe multifuncional de 12 profissionais em três departamentos.”
Dica de especialista
Use a estrutura Desafio–Ação–Resultado para cada conquista. Comece descrevendo o problema que você enfrentou, depois a ação específica que tomou e, por fim, quantifique o resultado positivo.
4. Use títulos de seção padronizados
Títulos criativos de seções confundem os sistemas ATS e frustram recrutadores, que esperam uma organização convencional no currículo. Mantenha títulos de seções universalmente reconhecidos, compreensíveis tanto por algoritmos quanto por humanos.
Use estes títulos padrão:
- Experiência profissional (ou “histórico profissional”);
- Educação;
- Habilidades (ou “habilidades principais”);
- Certificações;
- Resumo profissional;
- Informações de contato.
Evite alternativas criativas como “minha jornada”, “caixa de ferramentas profissional” ou “onde causei impacto”. Os recrutadores passam a maior parte do tempo analisando a seção de experiência profissional. Quando não conseguem localizar rapidamente essas informações por causa de títulos fora do comum, você perde a atenção deles em segundos.
Dica de especialista
Teste seus títulos pedindo a alguém que não conheça seu histórico para escanear rapidamente o currículo. Se a pessoa não conseguir entender de imediato o que contém em cada seção, é hora de simplificar os títulos.
5. Escolha o formato de arquivo correto
O formato do arquivo pode determinar se o seu currículo será interpretado corretamente ou totalmente mal lido pelos sistemas ATS. A escolha mais segura é o formato .docx, a menos que a vaga especifique outro formato.
Siga estas orientações:
- Melhor opção: use o Microsoft Word (.docx) para máxima compatibilidade;
- Boa alternativa: use PDF, especialmente com sistemas ATS mais modernos;
- Sempre verifique: leia atentamente a descrição da vaga para ver se há exigência de formato específico;
- Evite: formatos incomuns como .pages, .rtf ou arquivos de imagem.
Documentos do Word (.docx) são os mais confiáveis para leitura por diversos sistemas ATS. Arquivos PDF funcionam bem com tecnologias mais recentes, mas sistemas mais antigos podem ter dificuldade com certos formatos ou elementos de layout.
Dica de especialista
Salve seu currículo com um nome de arquivo claro e profissional, incluindo seu nome e a palavra “currículo” ou “resume”. Por exemplo: “MariaSilva_Curriculo_2025.docx”.
6. Evite elementos de design complexos
Currículos visualmente chamativos podem até atrair a atenção de um recrutador humano, mas muitas vezes confundem os sistemas ATS, fazendo com que suas qualificações sejam lidas de forma incorreta — ou simplesmente ignoradas. Elementos de formatação complexos, como tabelas, caixas de texto, gráficos e fontes incomuns, podem gerar erros de leitura automática.
O ideal é apostar em uma formatação limpa e simples, que priorize a legibilidade.
Evite os seguintes elementos:
- Tabelas para organizar informações;
- Caixas de texto ou gráficos;
- Cabeçalhos e rodapés com dados importantes;
- Layouts com várias colunas;
- Estilos de marcadores não convencionais;
- Fontes decorativas ou uso excessivo de cores;
- Imagens ou logotipos.
Prefira fontes padrão como Arial, Calibri, Times New Roman ou Helvetica, com tamanho entre 10 e 12 pontos. Mantenha a formatação consistente em todo o documento.
Dica de especialista
Copie e cole seu currículo em um editor de texto simples (como o bloco de notas) para ver como um sistema ATS pode interpretá-lo. Se as informações aparecerem desorganizadas ou confusas, é sinal de que sua formatação precisa ser simplificada.
7. Valide com um simulador de ATS
Antes de enviar sua candidatura, teste a compatibilidade do seu currículo com sistemas ATS usando ferramentas de simulação online. Plataformas como Jobscan e Resume Worded oferecem simuladores gratuitos que fornecem feedback detalhado sobre palavras-chave, problemas de formatação e pontuação geral de compatibilidade.
Esses simuladores geralmente analisam:
- Densidade e relevância de palavras-chave;
- Organização das seções e legibilidade;
- Compatibilidade do formato de arquivo;
- Precisão geral na leitura do ATS;
- Porcentagem de compatibilidade com a descrição da vaga.
Busque atingir uma taxa de compatibilidade de 80% ou mais, o que indica um bom alinhamento entre seu currículo e a vaga desejada. Use o feedback da ferramenta para ajustar seu currículo antes de enviá-lo. Se a correspondência de palavras-chave estiver baixa, releia a descrição da vaga e identifique termos adicionais que você possa incorporar de forma autêntica.
Dica de especialista
Passe seu currículo por vários simuladores de ATS para obter uma visão mais ampla de possíveis problemas. Cada ferramenta pode detectar falhas diferentes.
O elemento humano ainda importa
Embora otimizar o currículo para os sistemas ATS seja essencial para que ele seja visto, é importante lembrar que a maioria dos recrutadores ainda valoriza o envolvimento humano no processo de contratação. Os currículos mais eficazes encontram um equilíbrio entre a otimização técnica e uma narrativa autêntica.
Ao aplicar esses sete passos, você garante que seu currículo não apenas passe pela triagem digital inicial, mas também desperte o interesse dos recrutadores para marcar aquela primeira entrevista tão importante.
*Caroline Castrillon é colaboradora da Forbes USA. Ela é mentora de liderança corporativa e ajuda mulheres a lidar com mudanças em suas carreiras.
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