Destaque
Coronavírus: cepa indiana pode causar 3ª onda
A pesquisadora da Fiocruz Margareth Dalcomo afirmou que a chegada da cepa indiana do novo coronavírus ao Brasil pode gerar o surgimento de uma terceira onda da doença caso a variante não seja sensível à imunização. A convidada fez uma apresentação aos deputados da Comissão de Saúde durante reunião virtual nesta terça-feira (4) sobre os 15 meses de pandemia.
“Estamos num momento muito delicado no Brasil, mais de 90% dos casos hoje identificados são causados pela nova variante chamada P.1”, afirmou. Conforme ela, embora o Sars-CoV-2 não seja tão mutante, interceptar a taxa de transmissão é considerado estratégico com medidas não farmacológicas, como distanciamento social e uso de máscara e lavagem das mãos.
“Novas variantes se tornam dominantes quando elas conseguem se disseminar de forma mais eficaz que as formas preexistentes”, explicou, ressalvando que a cepa original é “muito minoritária” atualmente em território nacional, onde circulam três variantes: a de Manaus (P.1), do Reino Unido (B.1.1.7) e da África do Sul (B.1.351).
“O nosso grande temor, particularmente o meu, é que nós recebamos a cepa indiana no Brasil, que será uma tragédia para uma terceira onda. Ela não está claramente identificada como sensível às vacinas que estão em uso”, detalhou. A pneumologista também disse que a cepa sul-africana não teve boa resposta com os imunizantes AstraZeneca e Novavax.
Embora tenha reconhecido os esforços dos laboratórios para entregar as vacinas com rapidez – atualmente são seis em uso e mais três em vias de aprovação desenvolvidas sobre quatro modelos de concepção –, a médica ressaltou: “Não teremos vacina para todo mundo em 2021”. Ela fez críticas à condução do governo federal na aquisição dos imunizantes, reforçadas pelo deputado Dr. Emílio Mameri (PSDB). “Perdemos muito tempo”, lamentou.
Sequelas
A professora capixaba alertou que a grande incidência de sequelas em pessoas infectadas pela Covid-19 pode representar um novo desafio para a medicina. A médica considerou positiva uma indicação feita ao governo do Estado pelo presidente do colegiado, Doutor Hércules (MDB), para criação de um centro para receber esses pacientes.
“Eu considero a sequela, a síndrome pós-Covid-19, hoje o maior desafio da Medicina, quase que uma especialidade que será necessária”, avaliou Margareth Dalcomo. De acordo com ela, 80% dos pacientes que se curam, mesmo os casos não graves, ficam com pelo menos um sintoma de sequela, como fadiga, dor de cabeça, perda do paladar ou do olfato, entre outros.
A pneumologista falou que atualmente existem centros de atendimento multidisciplinar em São Paulo, no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), e no Rio de Janeiro, na universidade estadual. Esses serviços vão desde reabilitação motora até reabilitação cardiovascular. “Muitas pessoas não teriam condição de fazer do ponto de vista privado. Então isso precisa ser oferecido pelo SUS”.
Estudo com BCG
Um estudo desenvolvido pela Fiocruz que prevê a utilização da vacina BCG, em comparação com placebo, para reduzir efeitos graves da Covid-19 em profissionais da saúde foi apresentado pela professora. Ela revelou que 2,5 mil pessoas desse grupo serão acompanhadas durante um ano com a realização de testes. A BCG é aplicada em recém-nascidos contra a tuberculose.
Fonte: Assembleia Legislativa do Espírito Santo
Foto: Virgínia Fuchs / Fiocruz.br
Destaque
Governo do ES anuncia aumento de 100% no valor do auxílio alimentação
A partir de maio deste ano, o valor do auxílio alimentação pago aos servidores públicos do Poder Executivo Estadual passará de R$300 para R$600 – um aumento de 100%. O anúncio foi feito, nesta terça-feira (02), pelo governador do Estado, Renato Casagrande.
A ação beneficiará mais de 50 mil profissionais que estão em atividade. O projeto de Lei com a proposta será encaminhado, ainda nesta semana, para a análise da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales).
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Seger
Vitor Possatti Rodrigues
vitor.rodrigues@seger.es.gov.br
Destaque
Lideranças querem manter alfândega no ES
O presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), deputado estadual Marcelo Santos (Podemos), juntamente com representantes da bancada federal capixaba e do Sindicato dos Exportadores do Estado (Sindiex), se reúnem nesta terça-feira (25) com o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, para discutir a permanência da Alfândega da Receita Federal do Porto de Vitória (ALF/VIT). Essa reunião é resultado do encontro que o deputado Marcelo Santos teve com os integrantes da bancada federal capixaba no último dia 12.
“A Alfândega do Porto de Vitória é a terceira maior em volume de importações e a segunda maior em valor médio de Declarações de Importação (DI) no Brasil. Além disso, a unidade é responsável pelo controle de 22 instalações e recintos alfandegados no Espírito Santo e atuará em novos projetos portuários em execução, como o Porto da Imetame, com data de início de operação para 2025. No ano passado, os portos capixabas movimentaram R$ 35 bilhões em mercadorias e a possível transferência da Alfândega para o Rio de Janeiro pode gerar prejuízos à competitividade do estado”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa.
Diante desses números e da relevância da alfândega para o comércio exterior do estado, Marcelo Santos considera prejudicial o processo de regionalização proposto, no qual diversos processos de trabalho, dentre eles o despacho aduaneiro de mercadorias, seriam direcionados à unidade do Rio de Janeiro. Por isso, o presidente da Assembleia Legislativa e representantes do Sindiex pleiteiam a suspensão das ações no âmbito da 7ª Região Fiscal (SRRF07) com vista a regionalização de processos de trabalho e atividades da Alfândega do Porto de Vitória/ES para a Alfândega da Receita Federal do Brasil do Porto do Rio de Janeiro – ALF/RJO, de modo a não prejudicar o comércio exterior do estado.
Fonte: Comunicação ALES Por Redação web Ales, com informações da assessoria de imprensa e edição de Nicolle Expósito Foto: Lucas S. Costa/Arquivo Ales
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Morre pai dos quíntuplos do ES, após luta contra câncer
Em fase final de tratamento contra o câncer, o empresário Jayme Reisen, pai dos quíntuplos capixabas Laís, Beatriz, Bella, Benício e Jayme, morreu no final da noite de quarta-feira (19), em um hospital de São Paulo. O anúncio foi feito pela esposa dele, a influenciadora Mariana Mazelli, na manhã desta quinta-feira (18).
“É com uma profunda dor que dilacera o meu coração nesse momento, que venho aqui comunicar que o meu amor, nosso guerreiro, nos deixou ontem (quinta-feira), às 23h45, em uma passagem serena e tranquila, onde ele finalmente descansou nos braços do nosso Senhor Jesus Cristo “, escreveu Mariana Mazelli.
Jayme estava em fase final de tratamento que só foi possível graças a uma vaquinha online iniciada por Mariana, para a realização de um procedimento de transplante de células conhecido como “Car-T Cell Therapy”, com material colhido no Brasil, mas manipulado em um laboratório nos Estados Unidos.
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