Desenvolvimento
Instalação do Porto Central em Kennedy é autorizada pelo Ibama

A instalação do Porto Central em Presidente Kennedy, no Litoral Sul do Espírito Santo, foi autorizada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A informação foi confirmada pelo secretário de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Espírito Santo, Felipe Rigoni.
À reportagem, Rigoni esclareceu que recebeu a notícia do presidente do Ibama, Rodrigo Antônio de Agostinho Mendonça.
“RECEBI ESSA NOTÍCIA POR PARTE DO PRÓPRIO PRESIDENTE DO IBAMA. AGORA, A EMPRESA PRECISA COMEÇAR AS OBRAS. SEM SOMBRA DE DÚVIDAS, ESSE É UM DOS INVESTIMENTOS MAIS IMPORTANTES PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO COMO UM TODO, MAS ESPECIALMENTE DA REGIÃO SUL. FICAMOS MUITO FELIZES COM ESSA CONQUISTA”, DECLAROU RIGONI.
O Ibama foi questionado sobre o assunto, mas até o fechamento desta reportagem não havia se manifestado. Essa matéria será atualizada assim que o órgão se pronunciar.
Um ano atrás, havia sido divulgado que o porto deveria ter primeira fase das obras iniciadas ainda em 2022. Lá foi antecipado que: “os executivos do terminal, que promete ser um dos maiores da América Latina, tem bons motivos para acelerar o cronograma de entrega: o Porto já tem contratos assinados com empresas de grande porte, que tem data marcada para iniciar a operação por lá”.
Com área total de aproximadamente 2.000 hectares, o Porto Central poderá acomodar vários terminais de grande escala ao longo de seus 10 km de berços e píeres.
A fase de pré-instalação do projeto foi concluída em 2022 e a instalação da Fase 1 do Masterplan do projeto prevê a construção da infraestrutura portuária necessária para acomodar um Terminal de Granéis Líquidos, incluindo a dragagem do canal de acesso e da bacia de evolução, o quebra-mar sul, um jetty e berços de atracação.
O Porto Central servirá grandes empresas dos setores de petróleo e gás, mineração, agrícola, de apoio à indústria offshore, assim como estaleiro e terminal de contêiner e carga geral, que movimentarão cargas diversas como veículos, produtos siderúrgicos, coque de petróleo para cimenteiras, soja e fertilizantes, carvão, GNL, rochas ornamentais, etc.
É desenvolvido no modelo de condomínio portuário, no qual os empreendedores serão responsáveis pela infraestrutura portuária, terrestre e de utilidades (tais como dragagem, quebra-mar, cais e píeres e vias de acesso) e os clientes do Porto Central arrendam áreas para a implantação de suas respectivas indústrias e/ou terminais.
Informações: Folha Vitória
Desenvolvimento
Porto Central vai interditar trecho que liga praias das Neves e Marobá no ES nesta segunda(10)

A partir desta segunda-feira (10), um trecho de 3,1 quilômetros da orla de Presidente Kennedy, no litoral Sul do Espírito Santo, passará a ter acesso restrito. Com o avanço do projeto do Porto Central, a área entre as praias de Marobá e Neves não vão ter acesso permitido ao público.
Segundo a Prefeitura de Presidente Kennedy, a mudança está prevista no planejamento do Porto Central e em conformidade com o licenciamento ambiental e tem como objetivo prevenir os riscos de acidentes, tanto para os trabalhadores quanto para os frequentadores na região.
Para reforçar essa mudança, a partir da próxima semana, o local contará com sinalização adequada e monitoramento contínuo, garantindo que a população esteja devidamente orientada. A Prefeitura de Presidente Kennedy reforça que essa ação é fundamental para a execução segura e eficiente das obras, bem como para a preparação da operação plena do Porto Central.
Desenvolvimento
Cláudio Castro e Rodrigo Bacellar entregam Ponte da Integração

Após 40 anos de espera, o governador Cláudio Castro inaugurou, nesta quarta-feira (12/02), a Ponte da Integração Deputado João Peixoto, que vai ligar os municípios de São João da Barra e São Francisco de Itabapoana, no Norte Fluminense. O equipamento, construído pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), será liberado ao trânsito ainda hoje. A previsão é que mais de 2.300 veículos trafeguem pelo local diariamente. Fruto de um investimento de R$ 291 milhões do Governo do Estado, a ponte sobre o Rio Paraíba do Sul vai beneficiar cerca de um milhão de pessoas.
Uma das obras mais aguardadas pela população da região, a estrutura tem 1.344 metros de comprimento por 16,2 metros de largura, e vai reduzir em 80 quilômetros a distância entre as duas cidades e o município de Campos dos Goytacazes, ligando o único ponto em todo o litoral que ainda não tinha elo pela costa brasileira. O acesso à cabeceira, pelo lado sul, que liga a ponte à BR-356, já foi pavimentado e a previsão é que o segundo acesso seja completamente asfaltado até abril.
– Hoje é um dia histórico para o nosso estado e, principalmente, para os moradores desta região. A inauguração da Ponte da Integração é uma realização de um sonho aguardado há mais de 4 décadas. A obra estava parada desde 2012. A ponte vai encurtar caminhos e impulsionar a economia local. Estamos interiorizando os investimentos e garantindo justiça e desenvolvimento ao povo do Norte fluminense, esse é o nosso legado – enfatizou o governador.
Muito mais que encurtar a viagem entre as duas cidades, eliminando a atual volta por Campos dos Goytacazes, a ponte vai beneficiar milhares de produtores rurais, incrementando o agronegócio, e impulsionará o turismo, com acessos mais fáceis e rápidos às praias e hotéis-fazendas das duas cidades. Também propiciará a criação de milhares de postos de trabalhos formais, a partir de empresas ligadas à logística.
Também presente na solenidade, o presidente da Alerj, deputado Rodrigo Bacellar, ressaltou o empenho do Governo do Estado na cidade de Campos.
– É uma alegria virmos aqui para realizar essa entrega, que tem um papel importantíssimo para a economia local. Esse é um legado desse governo para a população de Campos e dos outros municípios que serão beneficiados com esse equipamento – declarou Bacellar.
De acordo com o presidente do DER, Pedro Ramos, a entrega da Ponte da Integração é mais que uma obra de mobilidade urbana. É a realização de um sonho para milhares de pessoas que vivem e trabalham nas cidades contempladas com a obra.
– Entregar uma ponte de tamanha relevância só foi possível graças ao empenho de toda a nossa equipe técnica. É um orgulho para nós ver que esse sonho antigo agora se torna realidade, gerando mais mobilidade e infraestrutura para a região – disse Ramos.
Sonho realizado
Para aqueles que há anos enfrentam dificuldades logísticas e longos deslocamentos, a ponte representa um marco de desenvolvimento e melhora na qualidade de vida.
É o caso do aposentado Carlos Alberto Maciel, de 64 anos. Ciclista, ele já faz planos para pedalar no local.
– A ponte vai agilizar muito a vida das pessoas aqui da região. A expectativa da população aqui de Campos, São João da Barra e São Francisco de Itabapoana é imensa. Certamente vamos ser impactados de forma muito positiva. Além disso, como ciclista, estou muito feliz por poder passar aqui de bicicleta. Vai ser ótimo – comentou.
A guarda de trânsito Fabiana Felizarda, de 29 anos, destacou que a ligação entre os municípios vai melhorar a vida dos trabalhadores da região.
– Essa ponte vai ser muito boa para a vida de quem trabalha longe, que acaba passando muito tempo em transporte. Com certeza, vai ser muito bom pra nossa população! – afirmou.
Pavimentação nas rodovias de acesso à Ponte da Integração
O DER também realiza obras de implantação da RJ-196 e restauração do pavimento existente na RJ-194. Os serviços contam com redes de drenagem, pavimentação, implantação de acostamento e sinalização. Os dois pacotes de obras somam mais de R$ 155 milhões de investimento em 36 quilômetros de asfalto novo, sendo 18 em cada rodovia. A intervenção irá aumentar em duas vezes a capacidade das vias, levando mais segurança para quem passa pelo local.
Desenvolvimento
Construção da ferrovia EF 118 passará dentro de São Francisco de Itabapoana

Com a construção da ferrovia EF 118, que vai interligar os portos do Espírito Santo e Rio de Janeiro à malha ferroviária do país, a previsão é transportar 40 milhões de toneladas de cargas por ano, com destaque para Ferro Briquetado a Quente (HBI), ferro-gusa, minério de ferro destinado à exportação e carvão coque.
Analisando o traçado do projeto por onde passará a ferrovia, nota-se que o município de São Francisco de Itabapoana, além de ser o primeiro do estado do RJ a receber as obras, terá o movimento de trem passando em boa parte de seu território. Isso poderá, de alguma forma, fomentar o desenvolvimento da cidade na criação de novos negócios que poderão surgir às margens da ferrovia.
O projeto foi apresentado em audiência pública na quarta-feira (29) em Vitória, na sede da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes). Durante o evento, um dos pedidos feitos por entidades, como o Sindicato dos Ferroviários do Espírito Santo e Minas Gerais (Sindfer), foi a inclusão de um trem de passageiros para circular pela malha e interligar as cidades do Sul do Espírito Santo ao Rio.
“A gente vê com uma importância muito grande um trem de passageiros interligando dois Estados como o Rio de Janeiro e Espírito Santo. Assim como é feito na Estrada de Ferro Vitória a Minas, que transporta quase 1 milhão de pessoas anualmente. Nós tivemos, recentemente, um acidente rodoviário que vitimou 41 pessoas. Talvez se tivesse um trem com mais eficiência e que pudesse transportar mais pessoas, talvez essas famílias não estariam nesse luto”, pondera Weslei Scobby, vice-presidente do Sindfer.
Investimento do governo federal
Para execução do malha ferroviária, está previsto um investimento de R$ 4,6 bilhões pelo vencedor do leilão. Uma das novidades nesse modelo é que governo federal vai entrar com R$ 3,28 bilhões para construção da ferrovia, com a maior parte dos valores sendo transferidos ao longo dos primeiros quatro anos para o ganhador.
Na primeira fase do projeto, serão construídos cerca de 170 quilômetros de trilhos entre Anchieta e São João da Barra, no Porto de Açu, no Rio de Janeiro, passando pela região do futuro Porto Central, em Presidente Kennedy. Já o trecho entre Santa Leopoldina a Anchieta, de 80 quilômetros, será feito pela Vale e incorporado à Estrada de Ferro Vitória a Minas, com investimento já anunciado de R$ 6 bilhões.
Já a segunda fase do projeto, o trecho de 325 km de São João da Barra a Nova Iguaçu, será feito com investimento adicional por quem ganhar a licitação. Esse trecho, chamado brownfield, prevê a utilização de trechos existentes da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), mas podem ser feitos ajustes no traçado, por exemplo, conforme explicou o Marcelo Fonseca, superintendente de Concessão de Infraestrutura da ANTT. O trecho Sul pode contar ainda, no futuro, com investimento público para auxiliar no desenvolvimento do projeto, como já está definido para o trecho central.
Por: Leticia Orlandi
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