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Ciência

Brasil vai enviar seu primeiro cientista ao espaço, cientista Alysson Muotri

Redação Informe 360

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Mais um brasileiro foi selecionado para ir ao espaço. O cientista Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia de San Diego, pode ir à Estação Espacial Internacional (ISS) em novembro de 2004. O anúncio foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas redes sociais.

Muotri vai ser o terceiro brasileiro no espaço, depois de Marcos Pontes, que viajou em 2006, e Victor Hespanha, que venceu um concurso e fez um voo suborbital com a Blue Origin ano passado.

O pesquisador também vai ser considerado o primeiro cientista brasileiro em missão no espaço. Marcos Pontes é formado como engenheiro.

O pesquisador brasileiro Alysson Muotri ao lado do presidente Lula no Palácio do Planalto. Foto: Ricardo Stuckert / PR

O que Alysson Muotri vai fazer no espaço?

De acordo com o portal g1, Muotri, especializado em transtornos do desenvolvimento neurológico, deve ficar 10 dias na ISS realizando vários experimentos com os “minicérebros”, sua principal área de atuação.

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Os “minicérebros” são desenvolvidos a partir de “células-tronco pluripotentes” e conseguem simular a organização celular do cérebro humano de forma mais simples.

Os experimentos devem ter um foco em entender como a microgravidade afeta o cérebro humano. De acordo com a nota divulgada pelo governo, a pesquisa pretende “medir como a microgravidade afeta funções básicas das células cerebrais, incluindo sobrevivência, migração e metabolismo, além da formação de redes neurais”.

A pesquisa realizada no espaço vai ser uma continuação da já aplicada aqui na Terra. Em 2019, a universidade enviou esses “minicérebros” ao espaço. O resultado é que o órgão envelheceu cerca de 10 anos em um mês.

As conclusões dessa pesquisa podem ser cruciais para a colonização espacial, já que podem indicar as consequências da presença humana a longo prazo fora da Terra.

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“Antes eu estava limitado a uma plataforma robótica. Ter um cientista fazendo experimentos em microgravidade é um privilégio.” Alysson Muotri ao g1

Muotri é formado em ciências biológicas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com doutorado em biologia genética pela Universidade de São Paulo (USP).

G1

Ciência

Marte: dados indicam reservatórios subterrâneo de água

Redação Informe 360

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Cientistas descobriram pela primeira vez um reservatório de água líquida em Marte, nas profundezas da crosta rochosa mais externa do planeta.

As descobertas vêm de uma nova análise de dados da sonda Insight, da Nasa, que pousou no planeta vermelho em 2018.

A sonda carregava um sismômetro, que registrou quatro anos de tremores nas profundezas de Marte.

A análise dessa movimentação revelou “sinais sísmicos” de água líquida.

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Embora haja água congelada nos polos marcianos e evidências de vapor na atmosfera, esta é a primeira vez que água líquida foi encontrada no planeta.

As descobertas foram publicadas na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences.

Em 2018, uma equipe italiana anunciou que havia descoberto um lago no planeta. Entretanto, por volta de 2021, essas evidências foram questionadas por artigos científicos, os quais indicaram que provavelmente os italianos haviam encontrado argila, e não água.

A missão Insight terminou em dezembro de 2022, depois que a sonda ficou em silêncio capturando “o pulso de Marte” por quatro anos.

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Nesse período, a sonda registrou mais de 1.319 tremores.

Ao medir a velocidade com que as ondas sísmicas viajaram, os cientistas descobriram por qual material elas têm mais probabilidade de terem se movido.

“Na verdade, essas são as mesmas técnicas que usamos para prospectar água na Terra ou para procurar petróleo e gás”, explica o professor Michael Manga, da Universidade da Califórnia em Berkeley, um dos autores do estudo.

A análise revelou reservatórios de água em profundidades de 10 a 20 km na crosta marciana.

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“Entender o ciclo da água em Marte é fundamental para entender a evolução do clima, da superfície e do interior [do planeta]”, disse o autor principal, Vashan Wright, da Universidade da Califórnia em San Diego.

Michael Manga acrescenta que a água é “a molécula mais importante nas condições de evolução de um planeta”.

Essa descoberta, diz ele, responde à grande questão de “para onde foi toda a água marciana”.

Estudos da superfície de Marte, com seus canais e ondulações, mostram que, antigamente, havia rios e lagos no planeta.

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Mas há três bilhões de anos, o planeta é um deserto.

Imagem aérea da superfície de Marte
Legenda da foto,A superfície marciana revela evidências de que já houve rios e lagos por ali

Parte dessa água foi perdida para o espaço quando Marte perdeu sua atmosfera.

Entretanto, Manga adverte: “Boa parte da nossa água está no subsolo e não há razão para que isso não aconteça em Marte também”.

A sonda Insight só conseguiu registrar a área sob seus pés, mas cientistas esperam que haja reservatórios semelhantes em todo o planeta.

No entanto, a localização dessa água subterrânea marciana não é necessariamente uma boa notícia para bilionários com planos de colonização de Marte.

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“Perfurar um buraco a 10 km da superfície em Marte, mesmo para [Elon] Musk, seria difícil”, diz Manga à BBC News.

A descoberta também pode contribuir para a contínua busca por evidências de vida em Marte.

“Sem água líquida, não tem vida”, aponta. “Então, se houver ambientes habitáveis ​​em Marte, eles podem estar agora no subsolo profundo.”

*Colaborou BCC

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Ciência

Campos amplia receita própria e reduz dependência dos royalties

Redação Informe 360

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Percentual que era de quase 70% caiu para 28%

O prefeito Wladimir Garotinho anunciou, nesta quarta-feira (07), em suas redes sociais que o trabalho de gestão financeira da sua equipe vem fazendo Campos reduzir a dependência dos royalties e aumentar a arrecadação própria, aquela oriunda de impostos e taxas municipais, dando ao município mais autonomia para manter o equilíbrio financeiro e as obras de infraestrutura em andamento, mesmo com a queda dos royalties de petróleo. Depois de chegar a ter quase 70% do seu orçamento dependentes dos royalties, em 2023 caiu para apenas 28%, enquanto a receita própria aumentou de 30% para 42% do orçamento total.

– Sempre houve uma crítica muito grande em relação à dependência dos royalties de petróleo da nossa cidade. Estamos conseguindo mudar essa realidade. Campos já chegou a ter entre 60% e 70% do seu orçamento de royalties do petróleo e, no passado, foi apenas 28% de royalties e Campos bateu record de arrecadação própria, a oriunda de impostos e taxas municipais, diminuindo assim a sua dependência dos royalties, que sempre foi uma crítica e desejo da sociedade Campista. Estamos conseguindo virar esse jogo e fazendo Campos uma cidade cada vez menos dependente dos royalties – afirma o prefeito.

Segundo o secretário de Transparência e Controle, Rodrigo Resende, nos últimos três anos, a prefeitura conseguiu reduzir a dependência dos royalties, melhorando a Receita Própria, destacando o trabalho das equipes da Secretaria Municipal de Fazenda na arrecadação de tributos, como Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU); do Fundo de Desenvolvimento de Campos (Fundecam) ao incentivar novos negócios e da Secretaria de Desenvolvimento Econômico com a desburocratização do sistema de abertura de novas empresas, que impactou na arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS).

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– Em 2020, o município quase entrou em colapso financeiro e orçamentário porque houve queda de arrecadação do petróleo e o que Campos arrecadava de receita própria não cobria as despesas e o resultado que a atual gestão encontrou em 2021 foi folhas de pagamento em atraso, dívidas e despesas não reconhecidas – informa Rodrigo.

Ele explica ainda que, em 2021, a arrecadação do município de Receita Própria foi de R$ 1,06 bilhão e o repasse de royalties passou de R$ 318 milhões para R$ 639 milhões, permitindo que compromissos passados fossem honrados, colocando em dia as pendências financeiras. Em 2022, a receita própria passou para R$ 1,19 bilhão e os royalties saltaram para R$ 1,15 bilhão, recursos que permitiram os investimentos na melhoria da infraestrutura do município.

– Em 2023, arrecadamos R$ 1,3 bilhão de receita própria e R$863 milhões de royalties, uma perda de R$ 278 milhões em relação ao ano anterior, sentida pelo município, mas não repassada para a população porque teve a amortização por sua maioria pela receita própria, que impediu a paralisação de obras de infraestrutura e de serviços que são fundamentais para a população. Hoje, Campos possui condições que podem impedir em casos de oscilação dos royalties, o município não entre em colapso, ou seja, não perca em qualidade de serviço e nem atendimento à população – destaca o secretário.

Fonte: Secom/PMCG – Por: Liliane Barreto – Foto: César Ferreira

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Ciência

Japão divulga foto do solo lunar tirada por sonda

Redação Informe 360

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Uma foto inédita do solo lunar foi divulgada pelo Japão nesta quinta-feira (25/1). A imagem, capturada pela sonda não-tripulada SLIM (Módulo de Pouso Inteligente para Investigar a Lua, na sigla em inglês), consagra o país oriental como o quinto país do mundo a conseguir registrar o solo lunar. 

A Agência Espacial Japonesa (Jaxa) informou que a sonda conseguiu fotografar e transmitir dados usando um robô. O pouso do SLIM foi feito na sexta-feira (19/1), a poucos metros do alvo estipulado pelos japoneses. A missão marca um avanço significativo em explorações lunares devido à sua precisão de pouso, que superou a margem de quilômetros geralmente associada a pousos convencionais.

Veja a foto: 

Robô não-tripulado da Agência Espacial Japonesa divulga imagem do solo lunar
Robô não-tripulado da Agência Espacial Japonesa divulga imagem do solo lunar(foto: Reprodução/Twitter @ISAS_JAXA_EN)

A Jaxa divulgou o feito em seu perfil oficial no Twitter. Na publicação, a Agência Espacial Japonesa ressaltou a captura da imagem feita pelo SLIM. “O Veículo de Excursão Lunar 2 (LEV-2 / SORA-Q) obteve com sucesso uma imagem da espaçonave #SLIM na Lua. LEV-2 é o primeiro robô do mundo a realizar exploração totalmente autônoma na superfície lunar”, escreveu o perfil.

Fonte: Correio Brasiliense

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