Saúde
Colgate descontinua linha de creme dental com reações adversas

Nesta sexta-feira (27), a Colgate-Palmolive Brasil informou que descontinuará o creme dental Colgate Total Prevenção Ativa Clean Mint após interdição cautelar da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por relatos de efeitos adversos.
Em nota, a companhia comunicou que o produto — barrado desde o fim de março — não possui problemas de qualidade, mesmo com a decisão de descontinuidade. “A decisão é incentivada pela investigação conduzida em atenção aos consumidores brasileiros e à Anvisa, tendo por objeto os níveis de aromatizante do produto“, explicou.

Por que o creme dental da Colgate foi interditado pela Anvisa?
À época da suspensão do creme dental, a Anvisa disse, em resolução, que uma das possibilidades para as reações adversas era a presença de fluoreto de estanho na fórmula. Entre tais reações, estão:
- Lesões bucais;
- Sensações dolorosas;
- Sensação de queimação/ardência;
- Inflamação gengival;
- Edema labial;
- Inchaço em tecido amigdaliano, labial e mucoso da cavidade oral;
- Queimação;
- Anestesia labial e da região interna da boca;
- Secura da mucosa;
- Áreas de rubor.
Em comunicado, a Colgate-Palmolive pede que, caso os consumidores percebam “qualquer tipo de desconforto, irritação ou alteração incomum ao utilizar o produto, suspenda o uso imediatamente e entre em contato com o seu dentista” e avise-a pelos seguintes canais de atendimento:
- Site: https://www.colgatepalmolive.com.br/contact-us#
- WhatsApp: +55 11 972768642
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Relembre o caso
Em 27 de março, a Anvisa impôs medida cautelar contra o Colgate Clean Mint em todo o país após relatos que indicam efeitos colaterais após a utilização do produto. A agência compilou oito ocorrências, sendo 13 episódios de manifestações nocivas acerca da higiene bucal.
O produto em questão é reinvenção de um dos cremes dentais mais difundidos da marca, o Colgate Total 12. A fabricante implementou modificações na composição e rotulagem do produto em julho de 2024, usando o fluoreto de estanho no lugar do fluoreto de sódio.
O Procon-SP também acionou a Colgate, demandando esclarecimentos sobre as medidas que estavam sendo tomadas diante dos relatos de reações adversas associadas ao uso do produto.
No mesmo dia, a Colgate obteve vitória em recurso para retomar a venda do creme dental. Contudo, admitiu, no dia seguinte, que afirmou que algumas pessoas podem apresentar “sensibilidade a certos ingredientes” do produto (como fluoreto de estanho, corantes ou sabores, que estão presentes na Clean Mint), mas que ele não oferece riscos à saúde.
Ainda no dia 28, a Anvisa emitiu alerta sobre possíveis reações adversas associadas ao uso de cremes dentais que contenham fluoreto de estanho, composto reconhecido por suas propriedades anticáries e antimicrobianas, mas que pode provocar irritações em alguns casos.
A agência reforçou a importância de que consumidores reportem qualquer efeito indesejado por meio do sistema e-Notivisa, contribuindo para investigações e ações de vigilância.

Segundo a Anvisa, consumidores devem ficar atentos a sinais de irritação e, caso notem qualquer desconforto, interromper o uso do produto. Se os sintomas persistirem, é aconselhável buscar orientação de profissional de saúde.
Já os profissionais devem acompanhar possíveis alterações na saúde bucal dos pacientes, alertá-los sobre os riscos e indicar alternativas para pessoas com sensibilidade.
Os fabricantes precisam assegurar que a rotulagem de seus produtos contenha informações claras sobre as possíveis reações adversas, além de orientações precisas sobre o uso adequado do creme dental.
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Saúde
Por dentro do estudo do Butantan para a primeira vacina brasileira contra gripe aviária

O Instituto Butantan está prestes a iniciar testes em humanos com a primeira vacina brasileira contra a gripe aviária H5N8, após aprovação da Anvisa.
O início dos ensaios clínicos — com voluntários entre 18 e 59 anos — depende agora apenas da autorização da Conep. A vacina, que será aplicada em duas doses com intervalo de 21 dias, foi desenvolvida seguindo diretrizes da OMS e estratégias internacionais.

Testes anteriores mostraram respostas positivas
- O vírus H5N8, originário de aves aquáticas, tem se espalhado pelas Américas e já infectou mamíferos e humanos em casos pontuais, levantando o temor de que futuras mutações possam permitir a transmissão entre pessoas — o que poderia gerar uma nova pandemia, como ocorreu com a gripe espanhola de 1918.
- Desde 2023, o Butantan realiza testes pré-clínicos que mostraram resultados positivos em segurança e resposta imune.
- O diretor do instituto, Esper Kallás, destaca que os dados preliminares devem ser obtidos ainda este ano, e que o Ministério da Saúde apoia o projeto como uma medida estratégica, com financiamento para garantir a prontidão da vacina caso o vírus evolua.
- As informações são do Jornal da USP.
Leia mais:
- Como acessar sua carteira de vacinação no Conecte SUS
- Certificado de vacina: o que é, importância, como emitir e mais
- Gripe aviária pode afetar humanos?

Vírus foi detectado em aves no Brasil
No Brasil, o H5N8 já foi detectado em aves silvestres, inclusive em áreas urbanas como o Parque Ibirapuera (SP) e em surtos controlados no Sul do país.
Embora o risco atual para humanos seja baixo, a possibilidade de o vírus se adaptar à transmissão entre pessoas torna-se uma ameaça potencial à saúde global.
“O vírus H5 já passou por várias adaptações, mas falta a capacidade de se espalhar entre humanos. Ainda assim, é um possível agente pandêmico”, alerta Kallás.

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Saúde
Namorar uma IA faz bem à saúde? Veja o que diz a medicina

Hoje, com a popularização das inteligências artificiais por meio de chats, muitas pessoas usam esses serviços para mais do que apenas pedir informações ou ajuda para resumir textos. Temos visto diversos internautas que relatam conversar com IAs para desabafar, pedir conselhos ou até mesmo como se fosse um amigo virtual.
No entanto, alguns vão além da amizade e desenvolvem um relacionamento romântico com o sistema. Mas será que essa prática é saudável ou pode causar algum problema? Veja mais sobre isso a seguir.
Namorar uma IA faz bem à saúde?
Como funciona uma IA romântica?

IAs românticas são sistemas projetados para simular interações afetivas com os usuários. Elas usam tecnologias como processamento de linguagem natural, aprendizado de máquina, reconhecimento de voz e, em alguns casos, avatares gráficos ou robôs físicos.
Plataformas como Replika, Luna, Candy.ai e SoulGen são exemplos de bots que aprendem com cada conversa, memorizam preferências e adaptam o tom de voz e linguagem ao humor do usuário. Essas IAs podem:
- Demonstrar empatia, carinho e até “paixão”;
- Escrever mensagens e cartas de amor personalizadas;
- Adaptar as interações para parecerem cada vez mais realistas;
- “Treinar” habilidades sociais com base no diálogo;
- Ser integradas a experiências imersivas em realidade aumentada ou virtual.

Com o tempo, o cérebro humano pode reagir a essas interações de forma semelhante ao que acontece em relações reais, ativando regiões ligadas ao afeto e ao apego.
Como é possível namorar uma IA?
Primeiro, podemos questionar se é possível uma pessoa amar uma IA. Do ponto de vista emocional e psicológico, sim. O afeto, segundo a psicologia, é resultado de comportamentos e interações que satisfazem desejos ou necessidades emocionais. Uma IA pode simular esses comportamentos com tanta perfeição que o usuário atribui sentimentos reais à relação.
Estudos em psicologia comportamental mostram que é possível desenvolver amor por qualquer coisa com a qual interagimos intensamente, seja um pet virtual como o Tamagotchi, seja uma IA programada para dizer “eu te amo”.

Esses “namoros” acontecem principalmente via aplicativos ou chats com avatares digitais. O usuário escolhe um parceiro virtual, define aparência, traços de personalidade e inicia um relacionamento fictício. Com interações diárias, a IA aprende a responder com base nas emoções e desejos do usuário, criando uma sensação de intimidade e compreensão.
Muitas pessoas buscam esse tipo de relação por curiosidade, solidão, ansiedade social ou traumas afetivos. Para alguns, a IA representa um espaço seguro para se expressar sem medo de julgamento.
O filme “Ela” já imaginava isso
O filme Ela (Her, 2013), dirigido por Spike Jonze, já antecipava esse cenário. Nele, Theodore (Joaquin Phoenix), um homem solitário, se apaixona por sua assistente virtual, Samantha (voz de Scarlett Johansson), que passa a desenvolver uma personalidade própria.

Na época, o enredo parecia pura ficção. Hoje, com o avanço da IA e sua presença no cotidiano, relações parecidas com a do filme já acontecem na vida real e de forma cada vez mais comum.
Riscos e preocupações para a saúde
Apesar de parecer inofensivo à primeira vista, especialistas alertam para diversos riscos:
- Crescimento emocional prejudicado: a dependência de uma IA pode impedir que a pessoa desenvolva resiliência emocional e habilidades sociais reais.
- Isolamento social: o excesso de vínculo com a IA pode afastar o indivíduo de conexões humanas.
- Expectativas irreais: como a IA está sempre disponível e é programada para agradar, pode gerar frustração nas relações humanas, que são naturalmente imperfeitas.
- Falsa intimidade: a ilusão de estar em um relacionamento pode levar a sofrimento real quando há falhas no sistema ou por interrupção do serviço
- Privacidade e manipulação: ao se abrir emocionalmente com um sistema digital, o usuário pode expor dados sensíveis e ficar vulnerável a manipulação emocional por algoritmos de engajamento.
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O que diz a medicina e a psicologia?
A comunidade médica ainda debate os efeitos dos vínculos emocionais com inteligências artificiais. Embora algumas pesquisas indiquem que essas interações podem aliviar a solidão e até auxiliar em terapias, especialistas alertam que, em pessoas mais vulneráveis, os chatbots podem agravar quadros de depressão, ansiedade e isolamento social.

A psiquiatra Juliana Belo Diniz, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, destaca que a busca por interações “perfeitas” com máquinas pode dificultar a convivência com pessoas reais. Em entrevista para o jornal Folha de São Paulo ela alerta que “quem vive preso a um ideal se frustra constantemente e acaba se fechando para a realidade”.
A psicóloga Anna Paula Zanoni Steinke, mestre em psicologia da educação e do desenvolvimento humano pela USP, reforça que os riscos aumentam quando vínculos reais são substituídos por relações artificiais. Segundo ela, em entrevista para a Folha de São Paulo, esse comportamento alimenta bolhas de afinidade e reduz a tolerância à diversidade, um elemento essencial para a convivência em sociedade.
Estudos de caso e experiências reais

A pesquisadora Linnea Laestadius, da Universidade de Wisconsin–Milwaukee, analisou quase 600 postagens no Reddit entre 2017 e 2021 sobre o uso do app Replika, um chatbot com foco em relacionamentos afetivos.
O estudo identificou que muitos usuários relataram benefícios, como alívio da solidão e sensação de apoio emocional. Alguns chegaram a afirmar que o aplicativo era “melhor que amigos reais”, por ser mais compreensivo e não julgar.
No entanto, Laestadius também apontou riscos sérios, como a dependência emocional e casos em que o chatbot respondeu de maneira inadequada a temas sensíveis. Em situações extremas, o Replika chegou a incentivar a automutilação e o suicídio em mensagens privadas.
Em resposta, a empresa afirma que, desde 2023, vem aprimorando seus modelos de linguagem para lidar melhor com essas situações, incluindo um botão de ajuda externa e ajustes de segurança para interações sobre temas delicados.

O doutorando em Psicologia pela USP, Luiz Joaquim Nunes, estuda as relações entre humanos e inteligências artificiais e explica que é possível desenvolver afeto por qualquer coisa com a qual se interage frequentemente. No caso do ChatGPT, o fácil acesso, a disponibilidade constante e a ausência de julgamentos tornam a experiência especialmente cativante para muitos usuários.
Durante testes, o ChatGPT se mostrou acolhedor e disposto a conversar sobre diversos temas, de desabafos a piadas, e até simular interações românticas de forma respeitosa. Ele reforça que não sente emoções humanas nem pode oferecer um relacionamento real, mas se propõe a ser uma presença constante.
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Saúde
Assistir vídeos em velocidade acelerada afeta sua memória

O hábito de assistir vídeos em velocidade aumentada, comum entre usuários de plataformas online, pode comprometer a retenção de informações e sobrecarregar o cérebro. A prática, especialmente popular entre jovens, tem sido utilizada como forma de ganhar tempo e aumentar o consumo de conteúdo, inclusive no ambiente acadêmico. No entanto, os efeitos dessa escolha sobre a memória e o aprendizado começam a ser mais bem compreendidos pela ciência.
Segundo Marcus Pearce, professor de Ciência Cognitiva na Queen Mary University of London, assistir conteúdos em alta velocidade pode ter consequências significativas para o cérebro. Em artigo publicado no The Conversation, Pearce detalha como o processamento de informações faladas envolve fases complexas, que podem ser prejudicadas quando o conteúdo é consumido rapidamente.

Capacidade limitada da memória de trabalho
- De acordo com Pearce, quando escutamos uma fala, o cérebro precisa de tempo para codificar, armazenar e recuperar as informações.
- Esse processo começa com a extração das palavras e do seu significado em tempo real.
- A fala comum ocorre a cerca de 150 palavras por minuto, mas o cérebro ainda consegue acompanhar discursos acelerados para até 450 palavras por minuto, embora com possíveis perdas de qualidade na memorização.
- “Como nossa memória de trabalho tem capacidade limitada, se muitas informações chegarem muito rapidamente, ela pode ser sobrecarregada. Isso leva à sobrecarga cognitiva e à perda de informações”, explica o professor.
- Esse sistema temporário permite organizar e transformar informações antes de transferi-las para a memória de longo prazo.
- Quando os dados chegam rápido demais, o sistema é sobrecarregado, gerando o que ele chama de sobrecarga cognitiva — e, consequentemente, perda de conteúdo.
Efeitos na retenção de conteúdo
Uma meta-análise recente, citada por Pearce, analisou 24 estudos sobre aprendizado a partir de vídeos. Em geral, os testes compararam grupos que assistiram a vídeos na velocidade normal (1x) com outros que viram o mesmo material em velocidades maiores (1.25x, 1.5x, 2x e 2.5x). Todos os participantes foram avaliados com testes de múltipla escolha ou perguntas de memorização após a exibição.
Os resultados mostraram que aumentar a velocidade de reprodução impacta negativamente o desempenho nos testes. Até 1.5x, a queda foi pequena. Acima disso, os prejuízos aumentaram de forma significativa.

“Para colocar isso em contexto, se a pontuação média de um grupo de estudantes fosse de 75%, com uma variação típica de 20 pontos percentuais para mais ou para menos, então aumentar a velocidade de reprodução para 1,5x reduziria o resultado médio em 2 pontos percentuais. E aumentar para 2,5x levaria a uma perda média de 17 pontos percentuais”, aponta o pesquisador.
Idosos sentem mais os efeitos
Um dos estudos da meta-análise também observou o impacto da velocidade em adultos mais velhos (entre 61 e 94 anos). O grupo apresentou reduções maiores no desempenho do que os jovens (18 a 36 anos), o que pode estar ligado ao declínio natural da capacidade de memória, mesmo em pessoas saudáveis. Pearce sugere que, nesse caso, seja preferível manter velocidades normais ou até mais lentas para compensar a dificuldade.

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Questões ainda sem resposta
Apesar dos dados, muitas perguntas permanecem abertas, segundo Pearce. Ainda não está claro se a prática constante de assistir vídeos acelerados pode reduzir seus efeitos negativos, especialmente entre jovens, que talvez estejam mais acostumados a essa forma de consumo.
Também falta evidência científica sobre possíveis efeitos de longo prazo no funcionamento cerebral. “Em teoria, esses efeitos poderiam ser positivos, como uma melhor capacidade de lidar com a carga cognitiva aumentada. Ou poderiam ser negativos, como maior fadiga mental resultante dessa carga cognitiva aumentada, mas atualmente não temos evidências científicas para responder a essa questão”, afirma.
Outro ponto levantado por Pearce é o impacto na experiência subjetiva. Mesmo quando a retenção de conteúdo não é afetada, vídeos acelerados costumam ser considerados menos agradáveis, o que pode prejudicar a motivação para estudar.
“A reprodução acelerada se tornou popular, então talvez, quando as pessoas se acostumarem com isso, tudo bem — com sorte, vamos entender melhor esses processos nos próximos anos”, concluiu.
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