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O que significam Big Data e Data Science? Entenda sua relação com a análise de dados

Redação Informe 360

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Na era digital, a produção de dados é massiva, em uma velocidade sem precedentes em toda a história. Empresas, governos e pesquisadores lidam com informações que chegam de múltiplas fontes e em diferentes formatos, exigindo novas abordagens para coleta, processamento e interpretação. 

Nesse cenário, conceitos como Big Data e Data Science se tornaram essenciais para entender como transformar dados brutos em conhecimento estratégico. Mais do que termos técnicos, eles representam uma revolução na forma de tomar decisões, inovar e resolver problemas complexos.

Big Data: o universo dos dados massivos

Big Data Science On Desktop Computer. Research Technology

Big Data refere-se ao universo dos dados massivos, caracterizado pelos chamados “5 Vs”: volume, velocidade, variedade, veracidade e valor. O termo surgiu no final dos anos 1990 e ganhou relevância com o avanço da digitalização, internet e dispositivos conectados. 

Atualmente, estima-se que mais de 2,5 quintilhões de bytes são gerados diariamente, provenientes de redes sociais, sensores, dispositivos móveis, sistemas corporativos e diversas outras fontes. 

Seu uso possibilita personalizar produtos e serviços, prever tendências e comportamentos, melhorar a eficiência de operações e processos, detectar fraudes em transações financeiras e desenvolver novos produtos a partir de dados de mercado. 

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Mulher em pé apontando para gráficos em uma tela de TV
IA e big data serão as principais habilidades exigidas até 2030 (Imagem: gorodenkoff/iStock)

No entanto, o Big Data também apresenta desafios importantes. Entre eles o gerenciamento para armazenar, processar e analisar grandes volumes de informações; a segurança para proteger contra acessos não autorizados e ataques cibernéticos; a privacidade, garantindo anonimato e conformidade com leis de proteção de dados; a análise, que deve focar na extração de informações realmente relevantes; e o custo, que envolve a manutenção de infraestrutura tecnológica avançada.

As dimensões do Big Data: 5 Vs

  • Volume: quantidades imensas de dados produzidos constantemente.
  • Variedade: múltiplos formatos, de planilhas a vídeos e textos não estruturados.
  • Velocidade: necessidade de processamento rápido, muitas vezes em tempo real.
  • Veracidade: confiabilidade e precisão das informações coletadas.
  • Valor: utilidade prática extraída a partir da análise dos dados.

Data Science: a ciência por trás da análise

A Ciência de Dados é um campo interdisciplinar que combina estatística, ciência da computação e o método científico para coletar, processar, analisar e interpretar dados, sejam eles estruturados ou não. Seu objetivo é gerar conhecimento, identificar padrões e apoiar decisões estratégicas. 

data science
Imagem: PopTika/Shutterstock

Diferente do Business Intelligence, que busca responder “o que aconteceu?” por meio de análises descritivas, a Ciência de Dados procura prever “o que pode acontecer?” utilizando análises preditivas e modelos estatísticos avançados. 

A concepção moderna do termo é de William S. Cleveland, e desde os anos 2000 a área vem ganhando destaque com o avanço do Big Data, do machine learning e da capacidade de processamento computacional. 

Entre suas principais aplicações estão a previsão de tendências de mercado, o desenvolvimento e monitoramento de sistemas de inteligência artificial, a otimização de processos e a descoberta de novos insights a partir de grandes volumes de dados.

Leia mais:

  • Serasa Consumidor: 6 serviços para resolver sua vida financeira
  • O que é ChatGPT e como acessar a inteligência artificial em português
  • Inteligência Artificial ainda reproduz preconceitos humanos, alertam especialistas

Análise de Dados: do bruto ao estratégico

A Análise de Dados é o elo que conecta Big Data e Data Science. Ela envolve inspecionar, limpar, transformar e modelar informações para extrair conclusões úteis e apoiar decisões. O processo começa com a definição clara dos requisitos, que determinar quais variáveis serão observadas. 

Análise de dados
Imagem: Mer_Studio / Shutterstock

Em seguida, é feita a coleta, que pode envolver fontes internas, sensores, entrevistas ou bases online. Esses dados passam por um processamento para organização em formatos estruturados e por uma etapa de limpeza que remove erros, duplicatas e inconsistências.

Com as informações preparadas, inicia-se a análise exploratória, na qual estatísticas e visualizações revelam padrões iniciais. A partir daí, entram em cena a modelagem e a aplicação de algoritmos, que podem prever comportamentos, classificar informações ou identificar relações ocultas. 

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Os resultados podem se materializar em produtos de dados, como sistemas de recomendação, e são comunicados em relatórios e dashboards. Esse ciclo é contínuo, com feedbacks que alimentam novas rodadas de ajustes e melhorias.

Jovem asiática, desenvolvedora e engenheira de software, suporte de TI, usando óculos e trabalhando
Jovem asiática, desenvolvedora e engenheira de software, suporte de TI, usando óculos e trabalhando / Crédito: Nattakorn_Maneerat (Shutterstock)

Por que a ciência de dados é estratégica?

A combinação entre Big Data e Data Science oferece uma base sólida para decisões mais precisas, ajudando organizações a identificar padrões invisíveis a métodos tradicionais. Isso permite otimizar processos, reduzir desperdícios e inovar com mais segurança, seja na criação de novos produtos, seja na melhoria dos serviços já existentes.

Além disso, empresas orientadas por dados tendem a responder com mais rapidez às mudanças do mercado, conquistando vantagem competitiva e fortalecendo seu posicionamento.

Inteligência artificial na Análise de Dados

Um homem segura na mão uma holografia de um cérebro com um chip de inteligência artificial
(Imagem: Shutter2U/iStock)

A inteligência artificial potencializa a análise de dados ao gerar previsões e recomendações a partir de grandes volumes de informações. Utiliza técnicas como aprendizado de máquina, processamento de linguagem natural (NLP) e data mining, superando as limitações das abordagens tradicionais, que dependiam de análises estatísticas manuais e modelos preditivos simples.

Existem quatro tipos principais de análise impulsionados pela IA:

  1. Descritiva: identifica e explica o que aconteceu, analisando padrões e tendências passadas.
  2. Diagnóstica: investiga por que determinado evento ocorreu, detectando causas e correlações.
  3. Preditiva: projeta cenários futuros com base em padrões históricos.
  4. Prescritiva: recomenda ações e decisões ideais para diferentes situações.

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Raio verde: o raro fenômeno óptico que aparece no nascer ou no pôr do sol

Redação Informe 360

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Você sabia que, sob condições específicas, é possível ver uma luz verde surgir no horizonte? O raio verde é um fenômeno óptico raro e fascinante que dura apenas alguns segundos durante o nascer ou o pôr do sol. 

Embora seja bem conhecido por astrônomos e navegadores, ele ainda desperta curiosidade do público em geral e inspira pesquisas científicas, relatos culturais e até obras artísticas, incluindo filmes e livros. Continue lendo para descobrir como ele funciona.

O que é o raio verde

Raio verde
Raio verde / Crédito: Brocken Inaglrory (Wikimedia/reprodução)

O raio verde ocorre quando a atmosfera refrata e dispersa a luz solar. Quando o Sol se aproxima do horizonte, sua luz atravessa uma camada mais espessa de ar e se decompõe em diferentes cores, como em um prisma. 

As cores de comprimento de onda menor, como verde e azul, se curvam mais do que o vermelho e o laranja. Nesse instante, o topo do disco solar pode revelar uma fina borda verde por um ou dois segundos. Em situações ainda mais raras, o brilho aumenta e forma um clarão esverdeado.

Como o fenômeno se forma

A atmosfera curva a luz solar de acordo com o comprimento de onda. O vermelho sofre menos refração, enquanto o verde e o azul sofrem mais. Como o azul se dispersa com maior facilidade, ele se torna menos visível. 

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Relação entre a frequência da luz e o comprimento de onda
Relação entre a frequência da luz e o comprimento de onda. Com uma frequência maior (violeta) se têm um comprimento de onda menor, com uma frequência menor (vermelho) se têm um comprimento de onda maior. Fonte: LucasVB/wikimedia.org

O verde, por sua vez, permanece perceptível no momento final do pôr do sol. Quanto mais limpa e estável a atmosfera estiver, maiores são as chances de o brilho alcançar intensidade suficiente para ser visto a olho nu.

Influência das condições atmosféricas

Série de cores no horizonte da Terra. (Imagem: NASA)

Para o raio verde ocorrer, o horizonte precisa permanecer completamente desobstruído e sem neblina. Certas condições, como a inversão térmica, aumentam o índice de refração e podem criar miragens que reforçam o efeito. 

O fenômeno aparece com mais frequência no mar, onde o horizonte costuma ser claro e bem definido, mas também surge em altitudes elevadas, montanhas ou até no topo de nuvens.

Interação com miragens

Miragens podem alongar ou multiplicar imagens da borda superior do Sol, criando diferentes tipos de raios verdes. Com uma atmosfera estratificada, o efeito pode se transformar em uma série de flashes ou assumir formatos mais longos. O brilho pode se expandir para cima, formando o chamado “raio verde”. Em situações extremas, observadores podem registrar o fenômeno por vários segundos, algo incomum.

Miragem na rodovia BR-369 entre Boa Esperança e Campo Belo – fenômeno óptico causado pela refração da luz em camadas de ar com diferentes temperaturas / Crédito: Wikimedia (reprodução)

Leia mais

  • Tornado, tufão e ciclone: quais as diferenças?
  • Os 5 maiores (e piores) furacões da história
  • Aumento da umidade pode dificultar formação de furacões no Atlântico

Onde e quando observar o raio verde

O fenômeno pode ser visto de qualquer latitude, mas as condições mais favoráveis ocorrem em locais com horizonte limpo, como o oceano. Por causa da visibilidade privilegiada, pilotos de avião observam o fenômeno com mais frequência, especialmente em voos que seguem em direção ao oeste, onde o pôr do sol parece retardado.

Em altitudes elevadas, ele também pode surgir com clareza, desde que o ar esteja estável e pouco poluído.

Tipos de raio verde

Raio verde raro em San Francisco / Crédito: Brocken Inaglory (Wikimedia, reprodução)
  • Raio verde por miragem inferior: É o tipo mais comum. Surge quando a superfície está mais quente que o ar acima, criando uma miragem inferior que achata o disco solar. O brilho verde dura de um a dois segundos e é visto próximo ao nível do mar.
  • Raio verde por miragem superior (mock-mirage): Esse tipo ocorre quando há uma camada fria próxima à superfície e uma camada quente acima. O observador precisa estar acima dessa formação. O efeito “pinça” parte do topo do Sol, criando uma lâmina verde fina.
  • Raio verde sub-duct:  Surge quando o observador se posiciona logo abaixo de um forte gradiente térmico, chamado “ducto”. Essa configuração pode prolongar o brilho por mais tempo, às vezes por até 15 segundos.
  • Raio verde propriamente dito:  É a forma mais espetacular, quando um feixe verde parece “saltar” para cima no instante final do pôr do sol. O fenômeno depende de ar ligeiramente turvo, que reflete o próprio clarão verde como se fosse uma coluna luminosa.

O raio verde na cultura

A literatura ajudou a popularizar o fenômeno. Em 1882, o escritor francês Jules Verne publicou O Raio Verde. A história acompanha Helena Campbell, uma jovem escocesa que tenta evitar um casamento arranjado com o promissor, porém pedante, cientista Aristobulus Ursiclos. Para escapar desse destino, ela decide buscar o lendário “raio verde”.

No cinema, Éric Rohmer lançou Le Rayon Vert em 1986 e reforçou o mistério e o fascínio cultural em torno do fenômeno. O filme acompanha Delphine, uma jovem parisiense solitária que procura um amor verdadeiro durante as férias de verão. Incomodada pela superficialidade das relações ao seu redor, ela se apega à lenda do “raio verde”, acreditando que o raro brilho pode trazer clareza emocional e revelar o que seu coração realmente deseja.

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7 usos criativos do Google Gemini que você deveria testar

Redação Informe 360

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O Gemini, assistente de IA do Google, já deixou de ser apenas uma promessa para se tornar uma ferramenta indispensável na rotina de quem busca produtividade e criatividade. Muito além de um simples chatbot que responde perguntas, a inteligência artificial do Google evoluiu para um assistente multimodal complexo.

Se você ainda está se perguntando o que é o Google Gemini e como ele se diferencia, a resposta está na sua capacidade de entender e processar diferentes tipos de informação simultaneamente, como texto, código e imagens.

Essa capacidade multimodal abre portas para usos que vão muito além do óbvio. Por exemplo, funcionalidades recentes já permitem adicionar ou remover objetos em uma foto no Gemini com uma facilidade impressionante.

No entanto, o verdadeiro poder da IA do Google reside em como você estrutura seus comandos (prompts) para extrair resultados além do óbvio (para não dizer o clichê “fora da caixa”).

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Abaixo, exploramos sete maneiras de utilizar essa tecnologia para potencializar seu trabalho e sua criatividade de formas que você talvez não tenha imaginado.

7 maneiras diferentes de utilizar a IA do Google Gemini

1. O consultor de design e estilo multimodal

Montagem dividida em duas partes: à esquerda, uma foto de uma sala de estar moderna com um círculo vermelho destacando um canto vazio; à direita, uma interface de chat do Google Gemini em um celular, mostrando sugestões de vasos e luminárias para preencher o espaço destacado na foto ao lado
O Gemini pode analisar uma foto do seu ambiente e atuar como um consultor de design, sugerindo itens de decoração específicos para espaços vazios, como eu fiz para demonstrar (Imagem: Renata Mendes via Gemini 3 Pro / Olhar Digital)

Em vez de apenas descrever o que você quer, use a capacidade visual do Gemini. Está em dúvida sobre como decorar um canto da sala ou qual roupa combina com um sapato específico? Tire uma foto do ambiente ou do objeto, faça o upload para o Gemini e peça sugestões.

Você pode ser específico: “Baseado nesta foto da minha sala, sugira três itens de decoração no estilo industrial que custem menos de R$ 200 e que combinem com este sofá cinza”. A IA analisa a imagem e o contexto para dar sugestões visuais e práticas.

2. O tutor socrático para aprendizado profundo

Passado e futuro podem andar juntos, assim como Sócrates desafiava seus alunos, o Google Gemini pode ser seu novo tutor pessoal e te fazer aprender através do questionamento ativo e não apenas da leitura passiva (Imagem: Renata Mendes via Gemini 3 Pro / Olhar Digital)

Muitas vezes usamos a IA para resumir textos, o que é útil, mas passivo. Para aprender de verdade um conceito complexo (como física quântica ou filosofia), peça ao Gemini para agir como um “Tutor Socrático”.

Imagine só esse poder, não precisa achar que a IA sempre vai pensar por você. É possível deixar as respostas prontas de lado e fazer com que ela o desafie. Ao fazer isso, você recria a experiência de uma aula com o próprio Sócrates na Grécia Antiga. O Google Gemini pode deixar de ser apenas uma fonte de dados (como uma enciclopédia) e passa a aplicar a maiêutica, a técnica filosófica de “dar à luz” ideias por meio do questionamento contínuo.

O mais interessante é que essa abordagem não se limita a decorar informações, mas sim a construir conhecimento. O chatbot se transforma em um mentor intelectual que o incentiva ativamente a raciocinar.

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O comando seria: “Quero entender a Teoria da Relatividade. Não me dê a resposta pronta. Em vez disso, me faça uma série de perguntas progressivas que me levem a deduzir os princípios básicos por conta própria. Corrija-me se eu estiver errado, mas me faça pensar”. Isso transforma a Gemini IA do Google em um parceiro de estudo ativo, também chamado de Aprendizado Guiado.

3. Simulador de negociações e “roleplay” corporativo

Imagem fotorrealista com um filtro digital azulado, simulando um ambiente virtual. Dois profissionais de terno apertam as mãos sobre uma mesa de reunião corporativa. À esquerda, um gerente com expressão cética e severa; à direita, um funcionário com postura determinada. Elementos gráficos sutis de grade digital sobrepõem a cena, indicando que se trata de um treinamento com IA
Use o Gemini para criar cenários de “roleplay” corporativo, simulando negociações difíceis em um ambiente seguro antes da reunião real ((Imagem: Renata Mendes via Gemini 3 Pro / Olhar Digital)

Precisa pedir um aumento, dar um feedback difícil ou negociar um contrato como freelancer? Use o Gemini para simular o outro lado da conversa. O diferencial desta dica é a oportunidade que você terá de realizar uma negociação simulada, representando o uso da IA para treinamento de soft skills. E de quebra, praticar em cenários de alta pressão no ambiente seguro da inteligência artificial.

Defina uma “persona” para a IA: “Você é um gerente de RH cético e focado em corte de custos. Eu sou um diretor sênior pedindo um aumento de 15%. Vamos simular essa reunião. Comece questionando meus resultados recentes”. A IA do Google irá gerar contra-argumentos realistas, permitindo que você treine suas respostas e controle emocional antes da conversa real.

4. “Engenharia reversa” de culinária via imagem

Fotografia macro de um prato gourmet com vieiras e espuma. Sobreposta à imagem, uma lupa digital escaneia a comida, conectada a um box de texto futurista onde se lê a análise feita pelo Gemini, a IA do Google
A visão computacional do Gemini permite identificar ingredientes e técnicas culinárias apenas analisando uma foto do prato. Este eu criei no próprio Gemini. ((Imagem: Renata Mendes via Gemini 3 Pro / Olhar Digital)

Comeu um prato incrível em um restaurante e não faz ideia de como foi feito? A capacidade visual do Google Gemini pode ajudar a “desconstruir” o prato.

Envie uma foto de boa qualidade da refeição e pergunte: “Analise esta imagem. Quais são os prováveis ingredientes principais e quais técnicas culinárias foram usadas para chegar neste resultado (ex: sous-vide, braseado, maçarico)?”. Embora não seja uma ciência exata, a IA consegue identificar elementos visuais chave e sugerir o processo de criação com surpreendente precisão.

Nota da autora: (Chefs de cozinha, por favor, me perdoem e não me xinguem nas redes sociais! Sabemos que o talento, a intuição e o “tempero de mão” de vocês são impossíveis de serem digitalizados ou capturados por um algoritmo. O Gemini pode até acertar os ingredientes técnicos, mas a alma do prato continua sendo exclusividade humana. Encarem isso apenas como uma ajuda para nós, amadores curiosos, tentarmos entender um pouco da magia que vocês fazem.)

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5. Criador de ferramentas de produtividade (mini-scripts)

Close-up fotorrealista de um monitor de computador exibindo um editor de código com tema escuro. Linhas de código Python coloridas (syntax highlighting) mostram um script de automação. Um botão verde de "Play" se destaca na barra de ferramentas superior, simbolizando a facilidade de executar a tarefa criada pela IA
Automatize tarefas repetitivas pedindo ao Gemini para escrever scripts simples em Python e execute-os com um clique, economizando horas de trabalho manual (Imagem: Renata Mendes via Gemini 3 Pro / Olhar Digital)

Você não precisa ser um programador para se beneficiar do código que o Gemini gera. Se você tem tarefas digitais repetitivas, peça à IA para criar uma pequena ferramenta para você.

Exemplo: “Tenho uma pasta com 500 arquivos PDF com nomes bagunçados. Crie um script simples em Python que eu possa rodar no meu computador para renomear todos esses arquivos adicionando a data de hoje no início do nome”. O Gemini escreverá o código e explicará como executá-lo, economizando horas de trabalho manual.

Fiz o teste real com esse pedido e a resposta foi surpreendente. O Gemini não apenas gerou o código instantaneamente, mas agiu como um verdadeiro professor de lógica para iniciantes. Ele forneceu um passo a passo detalhado, desde como instalar o Python e salvar o arquivo no Bloco de Notas até um valioso ‘alerta de segurança’, sugerindo testar o script em poucos arquivos antes de rodar no lote todo. É essa camada de explicação didática que torna a ferramenta acessível até para quem nunca escreveu uma linha de código na vida, como eu.

Leia mais:

  • Como usar o Gemini para criar uma foto profissional
  • 6 funções do Google que todo mundo precisa testar
  • Gemini Flash ou Pro: veja qual modelo de IA do Google você deve usar

6. O parceiro de “Worldbuilding” para escritores e gamers

 Ilustração estilo arte conceitual de RPG mostrando uma cidade futurista erguida ao redor de um oásis vibrante no meio do deserto. Estruturas tecnológicas avançadas com domos e torres de cristal se misturam à vegetação exuberante e à água azul-turquesa, com linhas holográficas sutis sugerindo a construção planejada por inteligência artificial
O Gemini pode ser seu parceiro de “worldbuilding”, ajudando a visualizar e descrever cenários complexos para suas histórias e jogos (Imagem: Renata Mendes via Gemini 3 Pro / Olhar Digital)

Para escritores, roteiristas ou mestres de RPG, o bloqueio criativo na hora de construir mundos fictícios é comum. Aí é que a IA do Google pode ajudar, você pode usar o Gemini como um parceiro de brainstorming estruturado.

Dê um “prompt semente”: “Estou criando um mundo de ficção científica onde a água é a moeda mais valiosa. Crie três facções políticas que disputam esse recurso, descreva suas motivações e sugira um conflito central para uma história”. O Gemini é excelente em gerar lore, backstories e sistemas complexos a partir de ideias simples.

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7. Transformador de dados chatos em narrativas

Ilustração conceitual dividida em duas partes conectadas por um funil central. À esquerda, uma tela digital exibe uma planilha de Excel com grades verdes e números, que flutuam e são sugados para dentro de um funil tecnológico azul. À direita, o funil despeja o conteúdo transformado sobre um livro aberto, onde os dados se convertem em texto narrativo e ilustrações
Você pode tansformar relatórios em histórias com o Gemini, que processa planilhas de dados brutos e as reescreve como narrativas envolventes e fáceis de ler (Imagem: Renata Mendes via Gemini 3 Pro / Olhar Digital)

Analisar planilhas de gastos ou relatórios de desempenho pode ser entediante. Uma forma criativa de usar o Gemini é pedir para ele transformar dados brutos em uma história envolvente.

Cole os dados (anonimizados, se necessário) de sua planilha de treinos do mês e peça: “Aja como um narrador esportivo empolgado e transforme esses dados de corrida e musculação do último mês em uma crônica épica sobre a jornada de um atleta”. Isso ajuda a visualizar o progresso de uma maneira diferente e motivadora.

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Quais os 10 melhores filmes de Natal, segundo a crítica?

Redação Informe 360

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O Natal é a data preferida do cinema. Todos os anos surgem inúmeros títulos que exploram essa temática e convidam o público a entrar no clima da época. E nessa tradição de produzir tantos filmes natalinos, algumas obras acabaram se destacando e receberam forte reconhecimento da crítica.

A seguir, listamos 10 filmes que receberam elogios e conquistaram um lugar especial entre os favoritos dos críticos.

Quais os 10 melhores filmes de natal segundo a crítica?

  • Natal Branco (1954)
  • Adorável Vagabundo (1941)
  • Gremlins (1984)
  • Duro de Matar (1988)
  • O Céu Mandou Alguém (1948)
  • O Estranho Mundo de Jack (1993)
  • A Felicidade Não se Compra (1946)
  • De Ilusão Também se Vive (1947)
  • Agora Seremos Felizes (1944)
  • A Loja da Esquina (1940)

Natal Branco (1954)

White Christmas
White Christmas (1954) / Crédito: Warner Bros. (divulgação)
  • Rotten Tomatoes: 76%

O musical “Natal Branco” traz um elenco de peso, com nomes como Bing Crosby, Danny Kaye, Rosemary Clooney e Vera-Ellen. A direção é de Michael Curtiz, o mesmo de “Casablanca”.

Na trama, dois artistas de sucesso que lutaram na Segunda Guerra Mundial conhecem duas irmãs cantoras e vão com elas para Vermont. Lá, eles organizam um grande espetáculo de Natal para salvar a pousada de um antigo general falido.

  • Onde assistir:
    • NetMovies (grátis)
    • Looke 

Adorável Vagabundo (1941)

Meet John Doe
Meet John Doe (1941) / Crédito: Warner Bros. (divulgação)
  • Rotten Tomatoes: 92%

Sob a direção de Frank Capra, “Adorável Vagabundo” é uma comédia dramática protagonizada pelos astros Gary Cooper e Barbara Stanwyck.

Na trama, uma colunista prestes a ser demitida (Stanwyck) inventa a carta de um homem desempregado que ameaça se suicidar na véspera de Natal. Sem querer, a carta viraliza pelo país.

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Para sustentar a história, o jornal contrata um homem em dificuldades (Cooper) para fingir ser o autor. No entanto, a farsa cresce tanto que acaba sendo usada politicamente.

  • Onde assistir:
    • Telecine
    • Pluto TV (grátis)
    • NetMovies (grátis)
    • Looke 

Gremlins (1984)

Gremlins
Gremlins (1984) / Crédito: Warner Bros. (divulgação)
  • Rotten Tomatoes: 87%
  • Metacritic: 70

Mesclando comédia e terror, “Gremlins” é um clássico oitentista ambientado no Natal.

Na trama, o jovem Billy (Zach Galligan) recebe como presente de natal um mogwai chamado Gizmo. Porém, ao desrespeitar as regras de cuidado da criatura, ele inadvertidamente cria uma horda de gremlins destrutivos. A direção é de Joe Dante.

  • Onde assistir:
    • HBO Max
    • Globoplay (plano Premium)

Duro de Matar (1988)

Die Hard
Die Hard (1988) / Crédito: 20th Century Fox (divulgação)
  • Rotten Tomatoes: 94%
  • Metacritic: 72

O bem-sucedido filme de ação “Duro de Matar” é ambientado em pleno Natal e, por isso, é sempre lembrado como uma das obras mais icônicas que retratam essa data.

Bruce Willis estrela como o detetive John McClane, que chega a Los Angeles na véspera de Natal para tentar se reconciliar com a esposa. 

Porém, um grupo de terroristas liderado por Hans Gruber (Alan Rickman) toma o prédio onde ela trabalha, fazendo todos reféns. Sozinho, McClane luta contra os criminosos. A direção é de John McTiernan.

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  • Onde assistir:
    • Disney+

Leia mais

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  • Natal do horror: 10 filmes de terror natalino para maratonar online
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O Céu Mandou Alguém (1948)

3 Godfathers
3 Godfathers (1948) / Crédito: Loew’s Inc. (divulgação)
  • Rotten Tomatoes: 88%
  • Metacritic: 82

A relação do faroeste “O Céu Mandou Alguém” com o Natal não é explícita, mas aparece no simbolismo e na inspiração bíblica, reinterpretando a história dos Três Reis Magos.

Na trama, três pistoleiros fora da lei em fuga no deserto encontram uma mulher que morre após dar à luz. O trio se torna padrinho do bebê e enfrenta desafios para levá-lo em segurança até a cidade, honrando a promessa feita à mãe.

A direção é do lendario John Ford, e o elenco inclui John Wayne, Pedro Armendáriz e Harry Carey Jr.

  • Onde assistir:
    • Pluto TV (grátis)
    • NetMovies (grátis)
    • Looke 

O Estranho Mundo de Jack (1993)

The Nightmare Before Christmas (1993) / Crédito: Buena Vista Pictures Distribution (divulgação)
  • Rotten Tomatoes: 95%
  • Metacritic: 82

A animação “O Estranho Mundo de Jack” utiliza a técnica do stop motion e aborda diretamente o tema do Natal, mas de forma sombria.

O longa foi baseado em um poema de Tim Burton, que também concebeu o conceito original, desenvolveu o visual do mundo e dos personagens, e supervisionou o projeto criativo. Porém, ele não dirigiu o filme, que ficou a cargo de Henry Selick.

No filme, o esqueleto Jack é o líder da Cidade do Halloween e, cansado da rotina, descobre a Cidade do Natal. Fascinado pelo novo feriado, ele tenta organizar o Natal à sua maneira, mas acaba causando confusão.

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  • Onde assistir:
    • Disney+

A Felicidade Não se Compra (1946)

It’s a Wonderful Life
It’s a Wonderful Life (1946) / Crédito: RKO Radio Pictures (divulgação)
  • Rotten Tomatoes: 94%
  • Metacritic: 89

O popular “A Felicidade Não se Compra” é uma adaptação do conto de Philip Van Doren Stern, que, por sua vez, é inspirado no clássico livro “A Christmas Carol”, de Charles Dickens.

Na trama, um homem frustrado com a vida (James Stewart) está prestes a se suicidar na véspera de Natal. Porém, um anjo é enviado para ajudá-lo, mostrando como sua vida é importante para todos ao seu redor. A direção é de Frank Capra.

  • Onde assistir:
    • NetMovies (grátis)
    • Looke 
    • Belas Artes à La Carte

De Ilusão Também se Vive (1947)

Miracle on 34th Street
Miracle on 34th Street (1947) / Crédito: 20th Century-Fox (divulgação)
  • Rotten Tomatoes: 96%
  • Metacritic: 88

Filme ganhador de três Oscars, “De Ilusão Também Se Vive” gira em torno de um idoso (Edmund Gwenn) que afirma ser o verdadeiro Papai Noel.

O idoso de barba branca começa a trabalhar como o bom velhinho em uma loja de departamentos e se sai bem. Porém, quando afirma ser de fato o Papai Noel, acaba indo parar no tribunal.

Gwenn levou o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por interpretar o Papai Noel.

  • Onde assistir:
    • Disney+
    • NetMovies (grátis)
    • Looke 

Agora Seremos Felizes (1944)

Meet Me in St. Louis
Meet Me in St. Louis (1944) / Crédito: Loew’s, Inc. (divulgação)
  • Rotten Tomatoes: 99%
  • Metacritic: 94 

O aclamado musical natalino “Agora Seremos Felizes” traz Judy Garland no papel principal e conta com direção de Vincent Minnelli. 

A produção acompanha a família Smith em St. Louis entre 1903 e 1904, mostrando seus dramas, romances e a preparação para a Feira Mundial. 

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Entre festas, músicas e conflitos, eles lidam com a possível mudança para Nova York, mas acabam permanecendo juntos e celebrando o Natal.

  • Onde assistir:
    • NetMovies (grátis)
    • Looke 
    • Belas Artes à La Carte

A Loja da Esquina (1940)

The Shop Around the Corner
The Shop Around the Corner (1940) / Crédito: Loew’s, Inc. (divulgação)
  • Rotten Tomatoes: 99%
  • Metacritic: 96

Verdadeiro clássico do cinema, “A Loja da Esquina” é uma das mais célebres comédias românticas de Ernst Lubitsch.

Na trama, dois funcionários de uma loja de artigos de couro em Budapeste mal se suportam, sem saber que estão se correspondendo anonimamente e se apaixonando por carta. O grande desfecho ocorre no Natal. Margaret Sullavan e James Stewart estrelam nos papéis principais.

  • Onde assistir:
    • Belas Artes à La Carte

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