Tecnologia
O que a tecnologia reserva para nossa saúde bucal? Descubra

Já pensou se, um dia, apenas um medicamento fosse capaz de regenerar um dente quebrado/perdido? E que nanorrobôs fizessem o papel de sua escova de dente, ajudando em nossa saúde bucal?
Cientistas dizem que esse cenário, aparentemente utópico, está cada vez mais próximo de virar realidade, como diz o Dr. Hyun (Michel) Koo, diretor cofundador do Centro de Inovação e Odontologia de Precisão da Universidade da Pensilvânia (EUA) ao The Wall Street Journal: “Estamos, de fato, procurando por tecnologia disruptiva.”
Nesse âmbito, confira, a seguir, algumas das inovações tecnológicas e descobertas que podem inovar nossa saúde bucal no futuro (não tão distante assim).
Nanorrobôs limpando nossos dentes
Vários nanorrobôs poderão limpar nossos dentes e nos economizar um tempão que gastamos diariamente escovando-os. Sem contar que, teoricamente, eles vão alcançar lugares que nem mesmo o fio dental consegue.
Koo explica que é uma solução três em um, pois, por meio de sistema automatizado, os nanorrobôs funcionariam como escova de dentes, fio dental e, até, enxaguante bucal.
A tecnologia vem sendo desenvolvida por Koo e Edward Steager, pesquisador sênior da Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas da Universidade da Pensilvânia.
Ela utiliza nanopartículas de compostos de óxido de ferro, aprovadas pela FDA (espécie de Anvisa dos EUA) para uso desde imagens até corantes alimentícios. Isso é possível por conta de sua capacidade de assunção de três tonalidades distintas: vermelha, amarela ou marrom.
Koo explica que o usuário dessa tecnologia “pode comê-los”, inclusive. Juntas, as nanopartículas formam nanorrobôs capazes de realizar tarefas complexas.
- Ímãs guiam o conjunto de nanorrobôs para assumirem diversas formas, como cerdas para escovação ou um fio alongado semelhante a um fio dental;
- Com apenas um botão, nossa rotina de higiene bucal diária torna-se automática por meio da programação de quando e onde tais ímãs se ligam;
- Hoje, os cientistas têm dois protótipos: um que lembra um protetor bucal e outro que se assemelha a uma escova de dentes;
- Basta ligar os ímãs e injetar uma solução com os nanorrobôs e peróxido de hidrogênio, conhecido agente de limpeza;
- Os nanorrobôs atuam como enxaguante bucal desinfectante ao serem combinados com o peróxido de hidrogênio;
- Quando as nanopartículas ativam quimicamente o peróxido de hidrogênio, matam bactérias e quebram a placa de sujeira mais eficazmente do que o desinfectante por si só, explica Koo;
- O sistema consegue eliminar 100% da placa em modelo de dentes e gengivas humanos impresso em 3D e 80% em animais;
- A expectativa dos pesquisadores é a de melhorar esse número em animais até o fim dos testes com eles, previsto para acontecer até o fim deste ano.
Eles também trabalham em diminuir o tempo de limpeza, que, hoje, leva entre cinco e dez minutos, de acordo com Steager.
Já Koo tranquiliza ao dizer que o protótipo atual custaria menos do que uma escova de dentes elétrica mais sofisticada. No Brasil, um equipamento como esse ultrapassa facilmente os R$ 1 mil.
O valor é estimado com base no dispositivo que usa eletrônicos simples e nanopartículas de baixo custo produzíveis no laboratório dos pesquisadores. Eles enxergam o mercado-alvo inicial como sendo o das pessoas com deficiências que os impedem, ou dificultam, a escovação dos dentes.
Contudo, os cientistas responsáveis pela tecnologia também veem outros usos eventuais para quem busca conforto e conveniência ao cuidar da saúde bucal. “Tenho um filho que odeia escovar os dentes”, exemplifica Koo.

Mais saúde: bactérias bucais usadas como remédio
Outro estudo quer que as bactérias contidas na boca de uma pessoa possam ser utilizadas como remédio para outra, melhorando sua saúde. Como? A partir dos transplantes de microbiota total.
Basicamente, trata-se da transferência de bactérias da boca de um doador saudável para um paciente, similar aos transplantes de órgãos, por exemplo, mas com menor complexidade e risco (em tese).
Cientistas da Universidade do Estado da Pensilvânia e da Universidade de Adelaide (Austrália) entendem que tal tratamento será capaz, no futuro, de conter a cárie e a doença gengival.
Como isso seria possível?
Todos os seres humanos possuem cerca de 200 espécies de bactérias na boca, a depender da dieta adotada, bem como da genética e estilo de vida, segundo Laura Weyrich, professora associada da Penn State que lidera uma equipe desenvolvedora do tratamento.
Bactérias são capazes tanto de causar doenças orais, como de preveni-las e manter nossa saúde em dia. Durante dois anos, os pesquisadores procuraram por um “super doador”, ou seja, alguém que tivesse o melhor equilíbrio possível de bactérias boas e ruins na boca, e sem quaisquer cáries ou doenças gengivais.
O escolhido foi um jovem adulto que escova os dentes somente uma vez por dia, não usa fio dental e não vai ao dentista há cinco anos (e, acreditem, ele não tem cáries). A Dra. Sonia Nath, da Universidade de Adelaide, disse que o microbioma do jovem tem tanta saúde que os hábitos de higiene bucal dele não faziam efeito contrário.
Escolhido o super doador, os cientistas pegaram a placa (no caso, espécie de gosma que reveste dentes e gengivas) da boca dele, misturaram com gel e passaram em dentes de ratos. Os roedores demonstraram queda considerável no número de cáries.
Os testes em humanos já estão perto de acontecer, pois a equipe espera começar essa etapa em 2025.
Nos estudos, eles estão tentando identificar se esse transplante funciona em pessoas, bem como se ele também funcionará em demografias distintas e com qual frequência ele deverá ser renovado (assim como precisamos renovas nossas vacinas, por exemplo).
Por se tratar de bactérias, esse tratamento precisaria ser armazenado em temperaturas baixíssimas e, apesar de ainda estarem analisando o tempo médio de cada aplicação, o prazo inicial seria de meses entre uma e outra durante a visita ao seu dentista.
“Você faz um transplante rápido e, então, sua boca está resolvida”, estima Weyrich.
Terapia de luz vermelha para melhorar a saúde da gengiva
Os implantes dentários atuais podem causar o chamado peri-implante, doença desencadeada por bactérias que destrói o tecido ósseo ao seu redor e a gengiva. Pensando nisso, Geelsu Hwang, professor associado do departamento de ciências preventivas e restauradoras da Universidade da Pensilvânia, entende ter encontrado a solução.
Já pensou um implante que possui tecnologia suficiente para realizar terapia de luz vermelha em sua gengiva, capaz de aumentar a imunidade? E tudo sem a necessidade de bateria? Essa é a tônica do experimento de Hwang.
A equipe do pesquisador descobriu que tanto a luz vermelha como a infravermelha próxima podem estimular o tecido gengival a liberar peptídeos antimicrobianos – proteínas do sistema imunológico que matam bactérias –, melhorando a saúde bucal.
Para isso, eles optaram pela luz infravermelha próxima por ser invisível. Essa luz atinge a gengiva ao redor do implante e a ajuda no combate a bactérias que causa infecções. “Tenho certeza de que muitas pessoas não gostariam de ter uma luz vermelha visível na boca”, opinou Hwang.
O implante em si é feito de titanato de bário, um material piezoelétrico, ou seja, gera eletricidade após estímulo físico. Movimentos, como a mastigação, ajudam a alimentar os LEDs da terapia de luz contido no implante, sem contar que o titanato de bário já afasta, por conta própria, as bactérias.
Só há uma grande desvantagem: ele é mais fraco que o zircônio, material cerâmico comumente utilizado para a confecção de implantes dentários. Contudo, Hwang disse que ele e sua equipe trabalham para deixar o titanato de bário mais forte.
Esse implante terapêutico foi testado em células do tecido gengival cercadas por bactérias que causam doenças, descobrindo assim que 90 minutos diários de luz conseguem minimizar a inflamação. Além disso, eles analisam se o tratamento precisa ser contínuo.
Ainda este ano, eles vão testá-lo em porcos, visando, em breve, passar a realizar os testes em seres humanos.
Leia mais:
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- Por quanto tempo devemos escovar os dentes?
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Reconstrução do esmalte dos dentes
O esmalte é a camada externa e dura dos dentes. Ela os protege de vários danos. O problema é que o corpo não é capaz de regenerá-lo conforme ele se erode. Tampouco pode ser substituído.
Contudo, os cientistas estão trabalhando em um gel capaz de reconstruí-lo, deixando nossos dentes mais fortes e menos sensíveis. Segundo Janet Moradian-Oldak, professora de ciências biomédicas e bioengenharia na Universidade da Califórnia do Sul (EUA), tal tecnologia é um sonho para muito há bastante tempo – e ela e sua equipe estão trabalhando em estudo justamente sobre isso.
Moradian-Oldak passou os últimos 25 anos estudando as proteínas que constroem nosso esmalte e focou particularmente em uma delas: a amelogenina.
Construção do esmalte pelo corpo
A amelogenina é utilizada pelo corpo humano no início do desenvolvimento de nossos dentes para organizar cálcio e fosfato – minerais que constituem boa parte do esmalte – em camadas. Podemos comparar esse processo ao de assentamento de tijolos: a amelogenina organiza os minerais em padrão organizado e repetitivo.
A equipe da professora obteve avanços significativos em 2016, quando projetaram um peptídeo (cadeia curta de aminoácidos) baseados na amelogenina que imitou sua função com sucesso.
Uma vez que o peptídeo foi colocado em um gel e pintado na superfície de dentes do siso extraídos da boca de um paciente, uma nova camada similar ao esmalte se originou. E não foi só isso: o peptídeo conseguiu, ainda, remineralizar a dentina, camada localizada abaixo do esmalte.
Como Moradian-Oldak afirmou, a tecnologia é buscada com altivez há tempos. Várias outras equipes mundo afora tentam obter sucesso com ela, como equipes da Universidade de Washington (EUA) e de instituições universitárias chinesas desenvolvendo algo similar.
Nos tratamentos tradicionais, o flúor atua formando manchas de depósitos minerais na superfície dos dentes, algo que não é capaz de preservar a resistência e as propriedades físicas do esmalte, tampouco as camadas estruturadas que o gel cria, segundo Moradian-Oldak.
Já os cremes dentais que contém cálcio e fosfato conseguem fornecer os blocos de consturção básicos para a mineralização, mas lhes falta o peptídeo necessário para a construção de camadas organizadas.
A professora líder do estudo tem perspectivas de que o gel seja capaz de prevenir a progressão da cárie ao reconstruir o esmalte perdido, sendo, assim, vital para nossa saúde bucal no futuro.
Em sua opiniõa, pacientes que mais se beneficiarão (e usarão) o tratamento são aqueles com hipersensibilidade dentária, erosão dentária, lesões de manchas brancas (áreas de desmineralização) e um distúrbio genético denominado amelogênese imperfeita, que impede a formação correta do esmalte.
Existe uma chance, segundo ela, de que o gel também possa clarear os dentes ao formar nova camada sobre toda a superfície. Contudo, a equipe não realizou testes que comprovem (ou não) essa teoria. Dessa forma, “isso é apenas uma ideia”, explicou a professora.
Todavia, assim, como as demais tecnologias que apresentamos antes, esta também tem suas limitações. Por exemplo, são necessárias ao menos 16 horas para que uma camada organizada semelhante ao esmalte cresça.
Além disso, cada uma dessas camadas é fina – seriam necessárias centenas de camadas para corresponder à espessura do esmalte. “Ainda precisamos torná-los mais espessos, mais fortes”, reforçou Moradian-Oldak.
Por fim, a líder do estudo disse que já patenteou o gel e, agora, está no processo de solicitação de aprovação da FDA para testes clínicos.

Remédio que faz crescer dentes
Falamos de implantes que fazem tratamentos terapêuticos para impedir que bactérias ajam na gengiva e no entorno. Mas e se, ao invés de usar um implante, você usasse um remédio que faria um dente novinho em folha crescer no lugar de seu original?
É isso o que uma equipe do departamento de odontologia e cirurgia oral do Hospital Kitano em Osaka (Japão), liderada por Katsu Takahashi, está tentando criar.
No caso, o medicamento é um anticorpo projetado para bloquear a proteína USAG-1 que, normalmente, impede o crescimento de novos dentes. O bloqueio dessa proteína permite que os brotos dos dentes, primeiro estágio da formação dental, amadureçam.
Testes realizados em camundongos portadores de anegesia dentária congênita (condição na qual os dentes estão ausentes graças ao seu mal desenvolvimento) a partir da injeção intevenosa do medicamento trouxe resultados promissores.
Takahashi afirmou que “uma molécila tem potencial para formar um dente inteiro”. Espera-se que, até o mês que vem, seja realizado o primeiro teste em um humano. Contudo, essa primeira tentativa avaliará somente a segurança da injeção em adultos saudáveis.
Caso esse primeiro teste traga resultados positivos, a próxima etapa será testar a medicação em crianças entre dois e sete anos que não possuem dentes justamente por terem a agenesia dentária congênita.
Segundo o líder do estudo, crianças com essa condição chegam a possuir brotos dentários, mas eles não se desenvolvem como deveriam por conta de fatores genéticos e ambientais.
A equipe do pesquisador hipotetiza que o medicamento em testes pode sim formar dentes permanentes. Todavia, o teste pode levar de três a cinco anos, tempo habitual para que um dente permanente cresça, saindo do estágio de broto na mandíbula e e surja através da gengiva.
Por último, Takahashi explicou que o grupo continuará realizando sua pesquisa básica, na esperança de expandir os usos potenciais do medicamento em adultos.
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Onde posicionar a cadeirinha no banco de trás do carro?

Comprar o dispositivo de retenção (a famosa “cadeirinha“) é a parte fácil. O verdadeiro “quebra-cabeça” para muitos pais e mães começa logo depois: qual é, afinal, o melhor lugar para instalar a cadeirinha no banco de trás? No lado do motorista? No lado do passageiro? No meio?
A resposta pode não ser a mais intuitiva, mas é a mais segura. Se você quer garantir mais segurança para a criança, a ciência e os especialistas em segurança no trânsito têm um consenso.
Qual a melhor posição para colocar a cadeirinha no banco de trás do carro?
A resposta rápida: o lugar mais seguro para instalar a cadeirinha é o assento central do banco de trás.
Pense nesse local como uma “zona VIP” de proteção. A principal razão é que, em caso de colisões laterais (que estão entre as mais perigosas), a criança está o mais distante possível do ponto de impacto, seja qual for o lado da batida.
Essa regra de ouro vale para todos os dispositivos de segurança que você usará no banco de trás, seja o bebê conforto para os recém-nascidos, a cadeirinha propriamente dita ou, mais tarde, o assento de elevação (booster).

Ainda que possa parecer “achismo”, é ciência. A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) reforça a recomendação do transporte no banco traseiro, e estudos internacionais são ainda mais específicos. Uma pesquisa publicada no periódico médico Pediatrics (o jornal oficial da Academia Americana de Pediatria) analisou milhares de acidentes e concluiu que crianças posicionadas no centro do banco de trás tinham um risco de lesão significativamente menor em comparação com as posicionadas nas laterais.
Leia também:
- Lei da Cadeirinha 2025: veja o que mudou e como evitar multas
- Como escolher o bebê conforto para proteger seu filho no carro
- Você consegue imaginar quando foi o primeiro acidente de carro do Brasil?

Como a cadeirinha protege e como checar a instalação
O dispositivo de retenção é projetado para fazer duas coisas cruciais em um acidente: absorver a energia inicial do impacto e distribuir a força da desaceleração pelas partes mais fortes do corpo da criança, protegendo a coluna cervical e a cabeça, que são extremamente vulneráveis.
Mas, para que essa proteção funcione, a cadeirinha precisa estar instalada “para valer”.
Não basta colocá-la lá; é preciso prendê-la com firmeza, seja usando o cinto de segurança do carro ou o sistema ISOFIX (se o seu carro e a cadeirinha possuírem).
Depois de instalada, faça o “teste do balanço”: segure a base da cadeirinha (perto de onde passa o cinto ou o ISOFIX) e tente movê-la de um lado para o outro e de frente para trás. A regra de ouro de agências internacionais de segurança é que ela não deve se mover mais do que 2,5 cm (cerca de uma polegada) em qualquer direção. Se balançar mais que isso, está frouxa.
Não é só segurança, é lei
Além de ser uma questão de física e medicina, o transporte correto de crianças é uma obrigação legal. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é muito claro.

Transportar crianças fora das especificações de segurança (seja sem a cadeirinha ou com ela instalada de forma incorreta) é considerado uma infração gravíssima, conforme o Artigo 168 do CTB. As consequências para o motorista incluem uma multa pesada, sete pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e a retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada.
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Grávida pode dirigir carro, moto e caminhão?

Assim que a gravidez é confirmada e a barriga começa a crescer, surge um mar de dúvidas que vão da alimentação ao tipo de sapato permitido. E, claro, uma das perguntas clássicas é: “Doutor, posso continuar dirigindo?”. A resposta curta é: sim. Mas, como tudo na gestação, depende.
Quando o assunto é trânsito, a preocupação não é só o conforto, mas a segurança da mãe e do bebê. Vamos desvendar o que a lei, os médicos e o bom senso dizem sobre grávidas ao volante, seja de um carro, de uma moto ou de um caminhão.
É seguro gestante dirigir um veículo?

Se a sua preocupação é com a multa ou a apreensão da CNH, pode respirar aliviada. Do ponto de vista legal, não há absolutamente nada no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) que proíba uma mulher grávida de dirigir.
IMPORTANTE: você não precisa avisar ao Detran sobre a gestação, não existe uma “licença-gestante” e você não será multada por estar dirigindo com oito meses de gravidez. A lei confia na sua autonomia e, principalmente, no seu atestado médico.
Aqui, o sinal verde da lei encontra o sinal amarelo da medicina. A liberação para dirigir depende de dois fatores: a sua saúde e o veículo.
Dirigindo carros durante a gravidez

Para a maioria das gestações saudáveis e sem complicações (como pressão alta, risco de parto prematuro ou descolamento de placenta), dirigir o carro no dia a dia é permitido pela maioria dos obstetras, mas com ressalvas que aumentam junto com a barriga.
O “ok” médico geralmente vem acompanhado de um “mas”. Sintomas comuns da gravidez, como enjoos, tonturas e inchaços, podem tornar a direção insegura, especialmente se aparecerem subitamente.
O maior limitador, no entanto, é físico. No terceiro trimestre, geralmente após a 30ª semana, a história muda. A barriga cresce e a distância entre ela e o volante diminui drasticamente. Em uma freada brusca ou colisão leve, o impacto do volante contra o abdômen pode ser perigoso, trazendo riscos de trauma e até descolamento da placenta.
Por isso, embora não seja ilegal, a maioria dos médicos recomenda pendurar as chaves no último mês de gestação. No fim das contas, o que vale é o bom senso e, claro, a liberação expressa do seu obstetra.
Conforme destaca o gerente operacional do Detran ES, Maurício Becker:
A motorista grávida deve utilizar corretamente o cinto de segurança e não dirigir se estiver com algum mal-estar ou se não estiver se sentindo confortável na posição. O mais importante é sempre consultar seu médico e garantir que está bem para dirigir.
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Pilotando motocicletas durante a gravidez

Aqui a resposta é bem mais direta: não é recomendado. E o motivo é óbvio: o risco de queda.
Durante a gestação, o centro de gravidade da mulher muda completamente, o equilíbrio fica prejudicado e os reflexos podem ficar mais lentos. Mesmo uma queda boba, com a moto parada, pode causar um trauma abdominal grave.
A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) desaconselha fortemente andar de moto (seja pilotando ou na garupa) em qualquer fase da gestação, pois o risco de um acidente, por menor que seja, supera qualquer benefício.
Dirigindo caminhões durante a gravidez

Legalmente, a regra é a mesma do carro: o CTB não proíbe. Na prática, os riscos são exponencialmente maiores.
A direção de veículos pesados exige mais esforço físico (até mesmo para subir na cabine), envolve longas jornadas, muita vibração (o que é contraindicado) e uma posição que, com o avançar da gestação, se torna inviável. Caminhoneiras gestantes devem conversar com seu médico e, muito provavelmente, serão orientadas a se afastar do volante bem antes das motoristas de carros de passeio, buscando o afastamento pelo INSS se for o caso.
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6 novelas turcas para assistir online no Globoplay

Muito além dos doramas, o público brasileiro tem se encantado também com as novelas turcas, e muitas dessas estão disponíveis no catálogo do Globoplay. Entre dramas familiares e enredos de romance de tirar o fôlego, essas produções são dignas de maratona.
Pensando nisso, selecionamos seis novelas que não podem ficar de fora da sua lista nessa categoria tão única vinda da Turquia. Prepare a pipoca e já escolha a sua favorita. Confira!
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Curte novela turca? Veja esta seleção para assistir no streaming Globoplay
1- Terra amarga

Entre as novelas turcas disponíveis no Globoplay, “Terra amarga” é uma das mais interessantes. Isso porque, ela traz para o público uma narrativa intensa e cheia de reviravoltas. Ambientada nos anos 1970, a trama mistura romance, drama e suspense, acompanhando Züleyha e Yılmaz em sua luta por amor e liberdade.
Ao se refugiarem na fazenda dos Yaman, os protagonistas enfrentam desafios que vão muito além da fuga inicial. A história se desenrola em meio a disputas de poder, paixões proibidas e segredos que ameaçam destruir tudo o que construíram. É uma produção marcada por cenários deslumbrantes, personagens complexos e uma carga emocional que prende o espectador do início ao fim.
2- Mãe (Anne)

Uma série cheia de acolhimento e amor, mostra como é possível ressignificar a palavra mãe, quando ela é preenchida por outra pessoa. Isso porque o enredo conta a história de uma professora incrivelmente protetora, Zeynep (Cansu Dere), que simplesmente muda sua vida por completo para ajudar uma aluna, Melek (Beren Gökyıldız).
Contudo, apesar da sensibilidade, a história também envolve maus tratos a crianças, então esteja preparado para cenas intensas. Afinal, a saga de Melek é recheada de contratempos, lágrimas, mas muita superação.
3- Ramo: Entre o Amor e o Poder

Agora se você curte uma pegada que envolve romance policial, “Ramo: Entre o Amor e o Poder” é uma boa pedida. Ambientada na cidade de Adana, a trama acompanha Ramo, um homem determinado e líder de uma gangue de contrabando de combustível. Subordinado ao poderoso Cengiz, que comanda a região com mão de ferro, Ramo decide se rebelar ao ver sua família sendo humilhada e maltratada.
Movido por um forte senso de justiça, ele elabora um plano para derrubar Cengiz e assumir o controle da organização criminosa. Contudo, no meio dessa guerra de poder, Ramo reencontra seu amor de infância, Sibel, filha de Cengiz, e se vê dividido entre o desejo de vingança e os sentimentos que ainda nutre por ela.
4- Hercai: Amor e Vingança

Uma coisa é certa, entre todas as listas de séries turcas para assistir no Globoplay, “Hercai: Amor e Vingança” não pode faltar. Isso porque a trama é um turbilhão de emoções, com uma história intensa de amor, vingança e redenção. O enredo gira em torno de Miran Aslanbey, um homem criado para vingar a morte de seus pais, e Reyyan Şadoğlu, uma jovem que vive sob o domínio rígido de sua família.
Miran se aproxima de Reyyan com um plano de vingança, mas acaba se apaixonando de verdade, dando início a uma relação marcada por conflitos, segredos e reviravoltas emocionantes. Ao longo da série, os protagonistas enfrentam os fantasmas do passado e as intrigas entre duas famílias poderosas, enquanto lutam para manter vivo um amor que desafia tudo e todos.
5- Maraslı: O Protetor

Agora, se você gosta de muitos plots twist, “Marasli: O Protetor” te entrega tudo isso e mais um pouco. A história gira em torno de Celal, um ex-soldado das Forças Especiais que decide abandonar a vida militar para cuidar de sua filha, após um evento traumático que muda sua trajetória.
Trabalhando como dono de uma livraria em Istambul, ele leva uma vida aparentemente tranquila, até cruzar o caminho de Mahur, uma fotógrafa determinada que se envolve em uma perigosa conspiração.
Quando Mahur é alvo de um atentado, Celal entra em ação para protegê-la, revelando suas habilidades e seu passado misterioso. Sobretudo, é a partir desse momento que os dois se veem ligados por uma rede de segredos, ameaças e sentimentos que crescem em meio ao caos.
6- Dolunay (Lua de Mel)

Para finalizar, uma dica de série turca de comédia e drama para assistir no Globoplay, “Dolunay” (“Lua de Mel”). A trama acompanha a história de Nazlı, uma jovem chef determinada a abrir seu próprio restaurante, e Ferit, um empresário bem-sucedido e reservado.
O destino dos dois se cruza quando Nazlı começa a trabalhar como cozinheira na casa de Ferit, sem saber que ele é o homem por trás de uma série de eventos que vão transformar sua vida.
À medida que convivem diariamente, os dois desenvolvem uma relação cheia de tensão, afeto e descobertas. Ferit, acostumado ao controle e à solidão, se vê desafiado pela espontaneidade e coragem de Nazlı. Já ela precisa lidar com os segredos que cercam o passado do empresário e as consequências de se envolver emocionalmente com alguém tão diferente. É emoção que não tem fim!
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