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NASA pode fazer alterações na Artemis 3; saiba quais

Redação Informe 360

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Dentro das instalações da NASA, existe a hipótese de serem realizadas mudanças na missão Artemis 3. Segundo a ArsTechnica, fontes informaram que a agência espacial estuda alternativas para o pouso de dois astronautas na Lua, esperado para setembro de 2026, por preocupações com a prontidão do hardware e a complexidade da missão.

Alternativas da NASA para a Artemis 3

  • Uma das opções seria lançar os astronautas na baixa órbita da Terra em uma espaçonave Orion e, lá, se encontrariam com uma Starship, lançada em separado pela SpaceX;
  • Durante a missão, similar à Apollo 9, a tripulação validaria a capacidade da Orion e da Starship de atracar e testar a habitabilidade da Starship. Em seguida, a tripulação voltaria à Terra;
  • A outra opção seria lançar a tripulação pela Orion e voaria para uma pequena estação espacial próxima à Lua, chamada de Portal Lunar, regressando a seguir à Terra.

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O Ars tentou entrevistar Catherine Koerner, vice-administradora associada que supervisiona o Desenvolvimento de Sistemas de Exploração da NASA, já que a agência não deve falar sobre o assunto oficialmente, mas, em vez disso, obteve declaração evasiva.

A NASA continua trabalhando para o voo de teste tripulado Artemis II em setembro de 2025 e o voo de teste Artemis 3 para pousar astronautas perto do Polo Sul lunar em setembro de 2026. A agência avalia o progresso e o status dos elementos diariamente e usa esses dados para tomar decisões no momento certo para cada missão, como parte de gestão programática e de missão prudente. Caso um elemento de hardware específico não esteja disponível para apoiar uma missão conforme programado ou planejado, a NASA avaliará a prontidão do hardware disponível para opções para tomar essas decisões, tendo a segurança da tripulação como prioridade número um.

NASA, em comunicado enviado à ArsTechnica

Representação artística da nave Orion acoplando no Starship na órbita da Lua (Imagem: Mack Crawford for NSF/L2)

A data prevista pela NASA para a Artemis II é um tanto otimista, especialmente se conseguir resolver os problemas do escudo térmico da Orion. Porém, um pouso lunar em setembro de 2026 é considerado irrealista pelo Ars.

Isso porque, entre os maiores obstáculos para a Artemis 3 são a falta de módulo de pouso, desenvolvido pela SpaceX, e trajes espaciais para incursões no solo da Lua, pela Axiom.

O prazo para que, tanto o módulo de pouso, como os trajes, fiquem prontos, é incerto. A NASA começou a financiá-los há cerca de três ou dois anos.

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Além disso, há preocupações sobre a complexidade da Artemis 3. Ela exigirá várias etapas não testadas até então, como um encontro de Orion e Nave Estelar e acoplagem na órbita lunar, humanos voando na Nave Estelar já no Espaço, a Nave Estelar descendo à superfície da Lua e voltando para atracar com a Orion, entre outros.

Os responsáveis pela missão ficariam mais tranquilos se conseguissem realizar testes relacionadas a essas questões antes de executá-las. Por isso, a NASA pediu à SpaceX que analisasse uma missão, na qual a Orion se encontrariam com a Starship em órbita ao redor da Terra.

A missão, que seria nomeada Artemis IIS ou Artemis 3, resolveria muitos problemas para a agência e parece ser a opção favorita entre os engenheiros.

Dessa forma, verificariam a capacidade das naves de atracarem em ambiente no qual, caso houvesse um problema, seria mais fácil para a tripulação regressar em segurança. Isso também validaria a capacidade dos astronautas de viverem na Nave Estelar e realizar manobras de subida e descida.

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Essa missão “paralela” também permitiria à NASA evitar lacuna enorme entre a Artemis 2 e Artemis 3. Afinal, não se sabe quando a SpaceX entregará uma Starship capaz de pousar e decolar com segurança da Lua.

A empresa de Elon Musk precisa fazer o voo regular com regularidade (algo que está perto de ser realizado) e começar testes de reabastecimento, necessários para que a SpaceX reabasteça a Starship em órbita para missões lunares. Vale lembrar que, até o momento, nada nessa escala foi tentado.

Depois, a SpaceX precisa aprender a operar a Starship no espaço profundo, pousar na Lua, e, ainda mais importante, decolar de lá dias depois para se reencontrar com a Orion, de modo que os astronautas consigam voltar à Terra. Essas questões são resolvíveis com engenharia e testes, mas leva tempo.

Mas ainda é difícil de se decidir, pois um perfil de missão que tenha em seu bojo um encontro na órbita da Terra com a Orion facilitaria as coisas, pois, em vez disso, a SpaceX poderia apenas mostrar a capacidade de colocar a Starship na baixa órbita da Terra com sistema funcional de suporte à vida – algo viável nos próximos dois anos.

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Além disso, outro benefício da missão Starship-Orion é poder ser realizada sem um poderoso estágio superior no foguete SLS. Nas três primeiras missões Artemis, a NASA está usando um estágio superior “provisório” para o foguete do Sistema de Lançamento Espacial baseado no foguete Delta, fabricado pela United Launch Alliance.

Contudo, com a paralisação da fabricação dos foguetes Delta, não se sabe ao certo se mais dessas fases intermediárias poderiam ser produzidas (ao menos, não por um custo razoável).

Por sua vez, uma missão “Gateway” voltada para a Artemis exigiria uso de estágio superior provisório para lançar a Orion na órbita lunar, algo desnecessário na missão de encontro na órbita terrestre.

Dessa forma, a NASA poderia salvar o estágio superior provisório final para a primeira missão de pouso na Lua desta década. A seguir, a agência espacial fará transição para um segundo estágio, mais poderoso, do foguete do Sistema de Lançamento Espacial, chamado Estágio Superior de Exploração. Contudo, tal etapa só estará pronta a partir de 2028.

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lua
Traje espacial AxEMU, desenvolvido pela Axiom Space para as missões lunares do Programa Artemis, da NASA (Imagem: Axiom Space)

Por que revisar os planos da Artemis?

A NASA está mais aberta a revisar os planos da missão Artemis por conta de cortes em seu orçamento e, ainda, porque estamos em ano de eleições presidenciais nos EUA.

Espera-se que a agência resolva não anunciar mais atrasos ou mudanças na Artemis até o ano que vem, pelo menos. Fontes da Ars disseram que nenhuma decisão final foi tomada acerca da Artemis 3.

Ainda, outra razão para tanto sigilo é que a agência visa deixar claro aos políticos estadunidenses que controlam a agência que responsabiliza seus contratantes pelo desempenho da Artemis.

Na declaração enviada ao portal, a NASA disse que “todos os parceiros devem fazer todos os esforços para cumprir o cronograma para garantir que a NASA possa cumprir as metas de exploração da Lua a Marte da agência”.

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Mas, em janeiro, o portal questionou a probabilidade de data de aterrissagem em 2026 durante teleconferência sobre as missões Artemis, que contou com representantes da SpaceX, Axiom e outras. Em resposta, Jim Free, alto funcionário da NASA, devolveu, supostamente, a responsabilidade aos parceiros da agência espacial.

É interessante, porque temos aqui 11 pessoas da indústria que assinaram contratos para cumprir essas datas. Então, do meu ponto de vista, as pessoas da indústria estão aqui hoje dizendo que apoiamos isso. Assinamos contratos para essas datas do lado do governo com base nos detalhes técnicos que eles nos forneceram, que nossas equipes técnicas apresentaram. É claro que não é isento de riscos.

Jim Free, funcionário da NASA, em teleconferência sobre as missões Artemis

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Quanto tempo para terminar The Witcher 3?

Redação Informe 360

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The Witcher 3 é aquele tipo de jogo que você começa empolgado, achando que vai só “dar uma olhada”, e quando percebe já está completamente envolvido em política, monstros, romances complicados e escolhas que ficam sua cabeça por dias.

Lançado pela CD Projekt Red, o título virou referência mundial de RPG de mundo aberto por entregar uma história gigantesca, cheia de ramificações e com um nível de detalhamento que poucos jogos alcançaram até hoje. É um universo vivo, pulsante, onde cada vilarejo tem sua história, cada contrato de monstro esconde um drama humano e cada decisão muda o rumo de alguma coisa.

Mas com tanta coisa acontecendo e um mapa absurdo de grande, surge a dúvida mais comum entre veteranos e novatos: quanto tempo leva para terminar The Witcher 3? A resposta muda bastante dependendo do seu estilo de jogo. Se você só quer fechar a campanha, o tempo é um. Se pretende ver tudo, prepare-se para uma jornada bem longa.

Quanto tempo leva para terminar The Witcher 3?

Assim como outros RPGs massivos, o tempo de campanha de The Witcher 3 varia de acordo com o comportamento de cada jogador. A CD Projekt Red montou um mundo de forma densa, lotada de missões, pontos de interesse, contratos e histórias paralelas que facilmente dobram, ou triplicam, a duração padrão da aventura.

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Cena do jogo The Witcher 3 (Divulgação/CD Projekt Red)

A seguir, o panorama foi dividido em três perfis: quem vai só na história, quem mistura missões secundárias e quem quer completar tudo.

Completando apenas a história principal

Se o objetivo for seguir somente a narrativa principal, ignorando boa parte das atividades paralelas, o tempo médio gira em torno de 52 horas.

Essa previsão considera um jogador que avança de forma direta, passando rapidamente por áreas secundárias e evitando investigações longas que normalmente surgem no caminho.

Vale lembrar que fatores como dificuldade escolhida, prática em combates e familiaridade com o sistema de habilidades podem diminuir ou aumentar esse total. Jogadores experientes conseguem baixar algumas horas, enquanto quem gosta de explorar minimamente costuma passar fácil das 55 horas mesmo sem querer.

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Incluindo missões secundárias e exploração

A experiência de The Witcher 3 realmente brilha quando você inclui as missões secundárias, já que muitas delas são tão bem escritas quanto a própria campanha. Se você pretende aproveitar esse lado, explorar vilas, fazer contratos de monstro e ir atrás de equipamentos lendários, espere algo em torno de 103 horas.

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Cena do jogo The Witcher 3 (Divulgação/CD Projekt Red)

Isso acontece porque as quests extras não são simples “tarefas repetitivas”, mas histórias completas, com personagens, conflitos, plot twists e decisões que mexem com o mundo. Além disso, o sistema de contratos de bruxo por si só já adiciona várias horas de investigação, rastreamento e preparação de combate.

O mapa também é enorme e cheio de pontos que, inevitavelmente, chamam sua atenção. Só navegar entre as regiões já consome uma boa parte da jornada.

Alcançando 100% de progresso no jogo

Agora, se você é fã da abordagem “vou ver absolutamente tudo que esse jogo oferece”, a contabilidade muda completamente. Para chegar aos 100% em The Witcher 3, incluindo todas as missões, contratos, colecionáveis, cartas de Gwent, melhorias de equipamentos, explorações navais e conquistas, prepare-se para mais de 175 horas.

Essa rota exige paciência, atenção e muita disposição para revisitar regiões, resolver pontas soltas e explorar cavernas e ruínas escondidas que normalmente passam despercebidas. O jogo foi projetado para recompensar esse nível de dedicação, mas é uma jornada para quem curte realmente mergulhar fundo.

Vale a pena jogar as expansões?

Mesmo não fazendo parte do “tempo base”, é impossível ignorar Hearts of Stone e Blood and Wine, que adicionam não só dezenas de horas extras, mas histórias incríveis. Se você incluir as duas expansões na conta, a duração total pode ultrapassar 200 horas facilmente.

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Vale lembrar que essas estimativas de tempo são baseadas em dados compilados de jogadores e fontes como o How Long to Beat, conhecido por registrar o tempo necessário para completar diferentes jogos.

No fim das contas, The Witcher 3 é aquele RPG que entrega exatamente o que você quiser: uma campanha direta, uma aventura cheia de ramificações ou uma imersão completa que dura meses. O importante é entrar sabendo que o jogo não tem pressa, e você também não deveria ter.

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8 atores que mais morreram em filmes e séries

Redação Informe 360

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Morrer nas telas é quase um ofício para alguns atores. Embora o britânico Sean Bean tenha virado meme por isso, ele está longe de ser o líder neste quesito. Quando o assunto é atores que mais morreram em filmes e séries, outros nomes acumulam nos currículos, finais ainda mais sangrentos, brutais, poéticos ou simplesmente inevitáveis.

Assim, seja por escolhas de carreira, tipo físico, presença dramática ou simples coincidência, os atores que mais morreram em filmes e séries, são artistas que conquistaram o público e transformaram a arte de morrer na ficção em uma marca registrada.

8 atores que mais morreram em filmes e séries

Entre monstros, vilões e anti-heróis, alguns atores são verdadeiros especialistas em interpretar personagens fadados a um fim trágico. Portanto, nesta lista, você vai conhecer os 8 atores que mais morreram em filmes e séries.

Como os números variam muito entre as fontes consultadas, optamos, então, por utilizar os dados mais recorrentes em rankings especializados.

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Christopher Lee (70 mortes)

Christopher Lee como Drácula, vampiro com olhos arregalados, presas expostas e expressão agressiva, em referência ao tema “atores que mais morreram em filmes e séries”
Christopher Lee (Imagem: Divulgação/Paramount)

Segundo levantamentos gerais, Christopher Lee encabeça essa lista. Ao longo da carreira, acumulou cerca de 70 mortes, sendo 61 delas reconhecidas pelo Guinness Book. O britânico, eternizou figuras como Drácula nos filmes da Hammer, além de ter vivido Saruman (O Senhor dos Anéis) e Conde Dooku (Star Wars). Assim, sua presença sombria e voz imponente o transformaram em um mestre do adeus em cena, consolidando seu nome entre os atores que mais morreram em filmes da história do cinema.

Danny Trejo (65 mortes)

Danny Trejo com expressão séria aparece sem camisa, exibindo tatuagens no peito e usando um colar comprido, em cena de estilo intenso ligada ao tema “atores que mais morreram em filmes e séries”.
Danny Trejo (Imagem: Divulgação/Paramount)

Por muitos, Danny Trejo é visto como o verdadeiro campeão de mortes na ficção. O ator de visual inconfundível acumula incríveis 65 mortes nas telas. De ex-presidiário a astro de ação, ele construiu uma carreira repleta de personagens durões que quase sempre enfrentam finais brutais. Em “Um Drink no Inferno, Anaconda e “Machete“, ele morre de forma tão sangrenta quanto icônica, sendo, portanto, sua presença obrigatória em qualquer ranking dos atores que mais morreram em filmes de ação e terror.

Vincent Price (48 mortes)

Vincent Price com expressão séria e elegante, segurando um cigarro entre os dedos, em estilo clássico ligado ao tema “atores que mais morreram em filmes e séries”
Vincent Price (Imagem: Divulgação/Liberty Pictures)

Conhecido em massa por quem aprecia o horror clássico, Vincent Price foi o rosto das tragédias góticas do cinema. Ao todo, contabiliza 48 mortes em filmes e séries, quase sempre envoltas por uma atmosfera sombria. Assim, sua voz única e atuação teatral marcaram obras como “O Abominável Dr. Phibes, A Casa dos Maus Espíritos” e “Edward Mãos de Tesoura. Vincent sabia morrer com classe e, por isso, continua sendo uma referência de estilo e presença cênica mesmo décadas após sua morte.

Dennis Hopper (48 mortes)

Dennis Hopper com expressão intensa e olhar fixo, retratado em ambiente escuro, em referência ao tema “atores que mais morreram em filmes e séries”
Dennis Hopper (Imagem: Divulgação)

Ícone do cinema marginal, Dennis Hopper era um mestre em interpretar personagens que flertavam com o caos e a destruição. Foram 48 mortes contabilizadas, em papéis que iam de criminosos perturbados a vilões explosivos. Aliás, em “Apocalypse Now e “Velocidade Máxima“, ele entregou performances intensas e quase sempre condenadas a finais trágicos. Hopper, além disso, é lembrado como um dos grandes rebeldes de Hollywood e, inevitavelmente, um dos que mais colecionaram mortes na ficção.

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John Hurt (43 mortes)

John Hurt om expressão serena e mão apoiada no queixo, olhando diretamente para a câmera, em referência ao tema “atores que mais morreram em filmes e séries”
O ator John Hurt (Imagem: Divulgação)

John Hurt é dono de uma das mortes mais emblemáticas do cinema, o estouro de peito em “Alien – O Oitavo Passageiro“. Mas essa foi apenas uma entre as 43 vezes em que morreu nas telas. Aliás, o ator também se despediu em “1984, O Homem Elefante” e “V de Vingança, com atuações cheias de sensibilidade. Dessa forma, Hurt elevou o ato de morrer em cena a uma forma de arte, sendo sempre lembrado como um dos atores que mais morreram em filmes e séries com emoção e profundidade.

Boris Karloff (42 mortes)

Boris Karloff usando uniforme militar e olhando para o lado com expressão apreensiva, em referência ao tema “atores que mais morreram em filmes e séries”
Boris Karloff (Imagem: Divulgação/ Robertson-Cole Corp.)

Quando se pensa em terror clássico, é impossível não lembrar de Boris Karloff e de quantas vezes ele morreu. O ator soma 42 mortes registradas, a maioria delas em produções sombrias que definiram o gênero de horror. Ele deu vida ao monstro de “Frankenstein“, mas também se destacou em “A Múmia e O Gato Preto. Karloff é um símbolo eterno do cinema de terror, afinal, seu legado permanece vivo mesmo depois de tantas despedidas na tela.

Lance Henriksen (41 mortes)

Lance Henriksen em ambiente escuro, com expressão assustada e olhar voltado para cima, em referência ao tema “atores que mais morreram em filmes e séries”
Lance Henriksen (Imagem: Divulgação/Cineverse)

Se há um rosto que simboliza o fim trágico em mundos distópicos, é o de Lance Henriksen. O ator soma 41 mortes na ficção, muitas delas em produções como Alien 3, O Exterminador do Futuro e diversos thrillers de suspense. Henriksen carrega no olhar a exaustão de quem já enfrentou monstros, máquinas e o próprio destino, firmando-se, então, como uma lenda discreta entre os artistas mais recorrentes em cenas de morte no cinema e na TV.

Sean Bean (25 mortes)

Ned Stark (Sean Bean) com a filha Arya (Maisie Williams) em cena da primeira temporada de 'Game of Thrones'. Imagem: HBO/Divulgação
Ned Stark (Sean Bean) com a filha Arya (Maisie Williams) em cena da primeira temporada de ‘Game of Thrones’. Imagem: HBO/Divulgação

Impossível deixá-lo de fora dessa lista. Sean Bean virou meme por morrer tanto e, tão bem, em filmes e séries. São cerca de 25 mortes em sua filmografia, e embora não lidere o ranking de atores que mais morreram em filmes e séries, é definitivamente o mais lembrado. Ele se despediu em grandes momentos como Boromir em “O Senhor dos Anéis, Ned Stark em “Game of Thrones e Alec Trevelyan em “007 – GoldenEye“. Por isso, mesmo sem ocupar o topo, Bean conquistou uma reputação que o manterá para sempre entre os atores que mais morreram em filmes e séries.

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COP30: pressão por fim dos combustíveis fósseis escancara impasse global

Redação Informe 360

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A COP30, realizada em Belém, termina com mais perguntas do que respostas. Embora esta sexta-feira (21) fosse o prazo oficial para o encerramento das negociações, o cenário indica que os debates devem se estender pelo fim de semana. O motivo vai além do incêndio nas instalações do evento: a polêmica exclusão do trecho que previa o fim do uso de combustíveis fósseis do rascunho do acordo final causou indignação global e reacendeu um embate histórico entre ciência, diplomacia e interesses econômicos.

Lideranças políticas e ambientais, como a União Europeia, já ameaçaram vetar o texto caso não haja mudanças. Especialistas ouvidos pelo Olhar Digital apontam que, embora a COP30 tenha sido simbólica e inovadora em diversos aspectos, ela também escancarou o maior obstáculo das últimas décadas: o poder de influência da indústria fóssil nas decisões climáticas.

Logomarca da COP30
Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30) – Brasil, Amazônia. (Imagem: DOERS / Shutterstock.com)

A exclusão do “mapa dos combustíveis fósseis” — apelido dado ao plano de eliminação do petróleo, gás e carvão — não é apenas uma ausência; para os cientistas, é um sinal de que o planeta caminha para o colapso climático com os olhos bem abertos.

Combustíveis fósseis: o “elefante na sala” que finalmente apareceu

“[O elefante] ficou desaparecido de quase todas as outras 29 COPs e agora ele está explícito em cima da mesa”, afirmou ao Olhar Digital News o físico Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, coordenador do Centro de Estudos Amazônia Sustentável da USP e vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

Um dos principais especialistas brasileiros em mudanças climáticas, Artaxo acredita que o rascunho apresentado hoje reflete diretamente a atuação do lobby das indústrias de petróleo, que pressionam os países a evitarem qualquer acordo que ameace seus lucros.

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Gasolina
A dificuldade de incluir os combustíveis fósseis nas decisões é o maior impasse da COP30 (Imagem: gualtiero boffi / Shutterstock.com)

Apesar disso, o especialista avalia que o simples fato de o tema estar no centro das discussões já representa um avanço. “É imprevisível saber quem vai ganhar no fim, mas o que eu acho é que é importante que o elefante no meio da sala tenha aparecido […] isso eu considero que já é um ponto positivo”, declarou. Ele destaca que mais de 80 países pressionam pela reinclusão de metas para o fim do uso de combustíveis fósseis no texto final.

Carlos Nobre: “Sem cortar fósseis, vamos rumo a um ecocídio”

O climatologista Carlos Nobre, também da USP e copresidente do Painel Científico para a Amazônia, foi ainda mais direto. Em entrevista ao Olhar Digital News, ele classificou como positiva a inclusão no rascunho de metas para zerar o desmatamento até 2030 e promover a regeneração das florestas tropicais. No entanto, chamou de “grande lacuna” a ausência de qualquer referência à eliminação dos combustíveis fósseis.

O nosso documento dizia, idealmente, zerar o uso de combustíveis fósseis em 2040, não mais que em 2045, para não deixar a temperatura do planeta aquecer demais, não deixar em 2050, por exemplo, chegar a dois graus, que isso vai ser um ecocídio, um suicídio ecológico.

Carlos Nobre, climatologista, Professor Titular da Cátedra de Clima e Sustentabilidade da Universidade São Paulo e copresidente do Painel Científico para a Amazônia

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Pesquisador destaca que estamos a caminho de um ecocídio se o planeta não rumar para a eliminação do uso de combustíveis fósseis (Imagem: anne-tipodees / Shutterstock.com)

Nobre relatou que, durante a COP, o recém-criado Pavilhão de Ciência Planetária apresentou estudos científicos e promoveu debates com ampla participação pública. O grupo entregou aos negociadores um documento propondo metas claras para abandonar os combustíveis fósseis até meados do século. Ele também destacou que, a partir de abril de 2026, um novo painel científico de transição energética será lançado, com base em uma reunião internacional na Colômbia.

Avanços reais: financiamento e valorização das florestas tropicais

Apesar do impasse climático, os especialistas concordam que a COP30 produziu avanços relevantes. Artaxo cita como exemplo o fundo TFFF (Florestas Tropicais para Sempre), que ganhou novo fôlego com o aporte de € 1 bilhão (cerca de R$ 6,1 bilhões) da Alemanha, somando agora mais de US$ 6 bilhões. O fundo visa financiar países em desenvolvimento na preservação de florestas, como as nações da Bacia do Congo e do Sudeste Asiático.

Outro ponto positivo foi a consolidação de mecanismos de financiamento para a transição energética. Embora o fundo global de adaptação ainda esteja longe da meta de US$ 1,3 trilhão por ano, o reforço em relação à COP anterior indica uma tendência de crescimento, essencial para que países em desenvolvimento acelerem sua descarbonização.

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Muitas vezes é muito mais barato você cortar emissões ajudando países em desenvolvimento a implementarem a sua transição energética do que alterarem complexos processos e infraestrutura em países desenvolvidos. Então, além de tudo, é um bom negócio.

Paulo Artaxo, professor do Instituto de Física da Universidade de São Paulo, coordenador do Centro de Estudos Amazônia Sustentável da USP e vice-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência

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Fundo que financia países em desenvolvimento na preservação de florestas ganhou fôlego durante a COP30 com novos investimentos (Imagem: Gino Tuesta/iStock)

O Brasil será um dos países mais atingidos pela crise climática

A urgência de ações concretas é ainda mais evidente para países tropicais como o Brasil. Segundo Artaxo, os modelos climáticos indicam que, se o mundo seguir no ritmo atual de emissões, a temperatura média global pode subir 2,8 °C, mas o Brasil enfrentaria até 4,5 °C de aumento.

Vocês podem facilmente imaginar o que é um aumento de 4,5 graus em Palmas, em Teresina, em Cuiabá ou em Belém, este impacto é muito maior do que um aumento de 4 graus em Estocolmo, em Montreal ou em Moscou…

Paulo Artaxo

Esse cenário colocaria o país entre os mais vulneráveis do planeta, especialmente em áreas já fragilizadas por desmatamento, pobreza e infraestrutura precária. O discurso do presidente Lula na abertura da COP, defendendo o fim dos fósseis e a proteção das florestas, foi elogiado por especialistas, mas agora o foco está em garantir que essa posição seja refletida no documento final.

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Uma COP histórica, mas que ainda pode fracassar

A COP30 marcou a história por vários motivos: foi a primeira realizada em uma floresta tropical, contou com participação inédita da sociedade civil e abriu espaço para temas como saúde, seguros e povos indígenas. Segundo Artaxo, o evento já é considerado um sucesso em termos de mobilização e inovação temática.

“Nós tivemos 195 países formalmente participando, e nós tivemos mais de 42 mil participantes…”, afirmou Ataxo. “O presidente desta COP permanecerá nesse cargo por um ano, e o embaixador [André] Corrêa do Lago já deixou muito claro que, independente do documento final […] ele vai trabalhar ao longo de toda a sua presidência da COP em cima da questão de acabar com os combustíveis fósseis no planeta como um todo.”

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Lideres posam para a foto de familia durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (Imagem: COP30)

Mas para que a COP30 entre para a história como a mais importante de todas, o consenso é claro: o texto final precisa conter um roteiro claro para a eliminação dos combustíveis fósseis.

“Na minha opinião, o documento final tem que conter pelo menos uma proposta de rota para o fim de combustíveis fósseis,” concluiu Ataxo. “E se isso acontecer, esta COP provavelmente vai ser a mais importante das 30 COPs realizadas até agora. Porque pela primeira vez a gente colocou o dedo na ferida, porque nós só estamos enfrentando essa emergência climática por causa da indústria de combustíveis fósseis, não há outra razão.”

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