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NASA pode fazer alterações na Artemis 3; saiba quais

Redação Informe 360

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Dentro das instalações da NASA, existe a hipótese de serem realizadas mudanças na missão Artemis 3. Segundo a ArsTechnica, fontes informaram que a agência espacial estuda alternativas para o pouso de dois astronautas na Lua, esperado para setembro de 2026, por preocupações com a prontidão do hardware e a complexidade da missão.

Alternativas da NASA para a Artemis 3

  • Uma das opções seria lançar os astronautas na baixa órbita da Terra em uma espaçonave Orion e, lá, se encontrariam com uma Starship, lançada em separado pela SpaceX;
  • Durante a missão, similar à Apollo 9, a tripulação validaria a capacidade da Orion e da Starship de atracar e testar a habitabilidade da Starship. Em seguida, a tripulação voltaria à Terra;
  • A outra opção seria lançar a tripulação pela Orion e voaria para uma pequena estação espacial próxima à Lua, chamada de Portal Lunar, regressando a seguir à Terra.

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O Ars tentou entrevistar Catherine Koerner, vice-administradora associada que supervisiona o Desenvolvimento de Sistemas de Exploração da NASA, já que a agência não deve falar sobre o assunto oficialmente, mas, em vez disso, obteve declaração evasiva.

A NASA continua trabalhando para o voo de teste tripulado Artemis II em setembro de 2025 e o voo de teste Artemis 3 para pousar astronautas perto do Polo Sul lunar em setembro de 2026. A agência avalia o progresso e o status dos elementos diariamente e usa esses dados para tomar decisões no momento certo para cada missão, como parte de gestão programática e de missão prudente. Caso um elemento de hardware específico não esteja disponível para apoiar uma missão conforme programado ou planejado, a NASA avaliará a prontidão do hardware disponível para opções para tomar essas decisões, tendo a segurança da tripulação como prioridade número um.

NASA, em comunicado enviado à ArsTechnica

Representação artística da nave Orion acoplando no Starship na órbita da Lua (Imagem: Mack Crawford for NSF/L2)

A data prevista pela NASA para a Artemis II é um tanto otimista, especialmente se conseguir resolver os problemas do escudo térmico da Orion. Porém, um pouso lunar em setembro de 2026 é considerado irrealista pelo Ars.

Isso porque, entre os maiores obstáculos para a Artemis 3 são a falta de módulo de pouso, desenvolvido pela SpaceX, e trajes espaciais para incursões no solo da Lua, pela Axiom.

O prazo para que, tanto o módulo de pouso, como os trajes, fiquem prontos, é incerto. A NASA começou a financiá-los há cerca de três ou dois anos.

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Além disso, há preocupações sobre a complexidade da Artemis 3. Ela exigirá várias etapas não testadas até então, como um encontro de Orion e Nave Estelar e acoplagem na órbita lunar, humanos voando na Nave Estelar já no Espaço, a Nave Estelar descendo à superfície da Lua e voltando para atracar com a Orion, entre outros.

Os responsáveis pela missão ficariam mais tranquilos se conseguissem realizar testes relacionadas a essas questões antes de executá-las. Por isso, a NASA pediu à SpaceX que analisasse uma missão, na qual a Orion se encontrariam com a Starship em órbita ao redor da Terra.

A missão, que seria nomeada Artemis IIS ou Artemis 3, resolveria muitos problemas para a agência e parece ser a opção favorita entre os engenheiros.

Dessa forma, verificariam a capacidade das naves de atracarem em ambiente no qual, caso houvesse um problema, seria mais fácil para a tripulação regressar em segurança. Isso também validaria a capacidade dos astronautas de viverem na Nave Estelar e realizar manobras de subida e descida.

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Essa missão “paralela” também permitiria à NASA evitar lacuna enorme entre a Artemis 2 e Artemis 3. Afinal, não se sabe quando a SpaceX entregará uma Starship capaz de pousar e decolar com segurança da Lua.

A empresa de Elon Musk precisa fazer o voo regular com regularidade (algo que está perto de ser realizado) e começar testes de reabastecimento, necessários para que a SpaceX reabasteça a Starship em órbita para missões lunares. Vale lembrar que, até o momento, nada nessa escala foi tentado.

Depois, a SpaceX precisa aprender a operar a Starship no espaço profundo, pousar na Lua, e, ainda mais importante, decolar de lá dias depois para se reencontrar com a Orion, de modo que os astronautas consigam voltar à Terra. Essas questões são resolvíveis com engenharia e testes, mas leva tempo.

Mas ainda é difícil de se decidir, pois um perfil de missão que tenha em seu bojo um encontro na órbita da Terra com a Orion facilitaria as coisas, pois, em vez disso, a SpaceX poderia apenas mostrar a capacidade de colocar a Starship na baixa órbita da Terra com sistema funcional de suporte à vida – algo viável nos próximos dois anos.

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Além disso, outro benefício da missão Starship-Orion é poder ser realizada sem um poderoso estágio superior no foguete SLS. Nas três primeiras missões Artemis, a NASA está usando um estágio superior “provisório” para o foguete do Sistema de Lançamento Espacial baseado no foguete Delta, fabricado pela United Launch Alliance.

Contudo, com a paralisação da fabricação dos foguetes Delta, não se sabe ao certo se mais dessas fases intermediárias poderiam ser produzidas (ao menos, não por um custo razoável).

Por sua vez, uma missão “Gateway” voltada para a Artemis exigiria uso de estágio superior provisório para lançar a Orion na órbita lunar, algo desnecessário na missão de encontro na órbita terrestre.

Dessa forma, a NASA poderia salvar o estágio superior provisório final para a primeira missão de pouso na Lua desta década. A seguir, a agência espacial fará transição para um segundo estágio, mais poderoso, do foguete do Sistema de Lançamento Espacial, chamado Estágio Superior de Exploração. Contudo, tal etapa só estará pronta a partir de 2028.

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lua
Traje espacial AxEMU, desenvolvido pela Axiom Space para as missões lunares do Programa Artemis, da NASA (Imagem: Axiom Space)

Por que revisar os planos da Artemis?

A NASA está mais aberta a revisar os planos da missão Artemis por conta de cortes em seu orçamento e, ainda, porque estamos em ano de eleições presidenciais nos EUA.

Espera-se que a agência resolva não anunciar mais atrasos ou mudanças na Artemis até o ano que vem, pelo menos. Fontes da Ars disseram que nenhuma decisão final foi tomada acerca da Artemis 3.

Ainda, outra razão para tanto sigilo é que a agência visa deixar claro aos políticos estadunidenses que controlam a agência que responsabiliza seus contratantes pelo desempenho da Artemis.

Na declaração enviada ao portal, a NASA disse que “todos os parceiros devem fazer todos os esforços para cumprir o cronograma para garantir que a NASA possa cumprir as metas de exploração da Lua a Marte da agência”.

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Mas, em janeiro, o portal questionou a probabilidade de data de aterrissagem em 2026 durante teleconferência sobre as missões Artemis, que contou com representantes da SpaceX, Axiom e outras. Em resposta, Jim Free, alto funcionário da NASA, devolveu, supostamente, a responsabilidade aos parceiros da agência espacial.

É interessante, porque temos aqui 11 pessoas da indústria que assinaram contratos para cumprir essas datas. Então, do meu ponto de vista, as pessoas da indústria estão aqui hoje dizendo que apoiamos isso. Assinamos contratos para essas datas do lado do governo com base nos detalhes técnicos que eles nos forneceram, que nossas equipes técnicas apresentaram. É claro que não é isento de riscos.

Jim Free, funcionário da NASA, em teleconferência sobre as missões Artemis

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Gosta de faroeste e história policial? Conheça as séries e filmes de Taylor Sheridan

Redação Informe 360

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No universo das séries de TV, a figura do showrunner é central. Ele é o produtor-executivo responsável por manter a coerência artística e criativa de uma produção. Seu trabalho engloba a escrita dos roteiros até a finalização dos episódios. 

Nos últimos anos, poucos nomes se destacaram tanto nesse papel quanto Taylor Sheridan, roteirista, diretor, ator e showrunner americano que redefiniu o gênero faroeste e os dramas policiais na televisão.

Ele ganhou notoriedade ao escrever os roteiros dos filmes “Sicario” (2015) e “Hell or High Water” (2016), e se consolidou como um dos principais nomes da televisão ao criar a saga Yellowstone, um dos maiores sucessos recentes da Paramount.

A seguir, conheça as principais séries e filmes de Taylor Sheridan, disponíveis em diferentes plataformas de streaming.

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Gosta de faroeste e história policial? Conheça as séries e filmes de Taylor Sheridan

  • Conheça as séries e filmes de Taylor Sheridan
    • Yellowstone 
    • 1883
    • 1923 
    • Lawmen: A História de Bass Reeves 
    • O Dono de Kingstown
    • Tulsa King 
    • Special Ops: Lioness
  • Filmes de Taylor Sheridan
    • Sicario: Terra de Ninguém (2015)
    • Sicario: Dia do Soldado (2018)
    • A Qualquer Custo (2016) 
    • Terra Selvagem (2017)
    • Sem Remorso (2021)
    • Aqueles Que Me Desejam a Morte (2021)

Conheça as séries e filmes de Taylor Sheridan

O universo de Yellowstone

Sheridan construiu uma grande saga em torno de “Yellowstone”, expandindo a narrativa para várias gerações e explorando as origens da família Dutton.

Yellowstone 

Yellowstone via Paramount/reprodução
Yellowstone via Paramount/reprodução

A série que deu origem a todo o universo criado por Taylor Sheridan acompanha John Dutton (interpretado pelo astro Kevin Costner), o patriarca de uma poderosa família de fazendeiros que luta para proteger suas terras das pressões do governo, de empresários e de grupos nativos.

Com paisagens deslumbrantes do oeste americano e uma trama repleta de intrigas políticas, rivalidades e dramas familiares, “Yellowstone” é o ponto de partida ideal para mergulhar no faroeste moderno.

  • Onde assistir:
    • Paramount+;
    • Netflix.

1883

Imagem: PrimeVideo/Reprodução

Prelúdio de “Yellowstone”, a série mostra os antepassados dos Dutton em uma perigosa jornada rumo ao Oeste americano após a Guerra Civil. Eles deixam Tennessee, eles enfrentam desafios até se estabelecerem em Montana, onde nascerá o Rancho Yellowstone. 

A série conta com um elenco de peso, como Tim McGraw, Faith Hill e Sam Elliott.

  • Onde assistir:
    • Paramount+;
    • Netflix.

1923 

1923 (2022-2025) / Crédito: Paramount+ (divulgação)

Outra prequela de “Yellowstone”, a série acompanha a família Dutton em meio às dificuldades do pós-Primeira Guerra Mundial, enfrentando seca, pragas, a Lei Seca e o início da Grande Depressão.

O elenco conta com grandes atores, com Helen Mirren, Harrison Ford nos papéis principais. Além deles completam o elenco Brandon Sklenar, Julia Schlaepfer e Timothy Dalton.

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  • Onde assistir:
    • Paramount+;
    • Netflix.

Lawmen: A História de Bass Reeves 

Lawmen: Bass Reeves (2023) / Crédito: Paramount+ (divulgação)

Inicialmente planejada como um spin-off de “1883”, a série acabou se tornando uma produção independente, fora do universo “Yellowstone”. 

A trama acompanha Bass Reeves (David Oyelowo), o primeiro delegado negro a atuar a oeste do rio Mississippi. Enfrentando o racismo e a violência do Velho Oeste, ele tenta impor a justiça em terras sem lei.  Com supervisão de Taylor Sheridan, a série equilibra ação e drama histórico.

  • Onde assistir: Paramount+.

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  • Yellowstone: árvore genealógica da família Dutton explicada

Séries policiais e thrillers contemporâneos

Além do faroeste, Taylor Sheridan também é reconhecido por criar dramas urbanos e séries de ação que exploram a corrupção, o poder e a violência institucional.

O Dono de Kingstown

O Dono de Kingstown
O Dono de Kingstown / Crédito: Paramount+ (divulgação)

Ambientada na cidade fictícia de Kingstown, Michigan, onde o encarceramento é o principal negócio, a trama acompanha a família McLusky, mediadora entre gangues, prisioneiros, guardas e policiais.

Jeremy Renner interpreta Michael “Mike” McLusky, que assume o papel de “prefeito” após a morte do irmão. Ex-detento e conhecedor do sistema prisional, ele tenta manter o equilíbrio em um ambiente marcado por corrupção, brutalidade e desespero.

  • Onde assistir: Paramount+.

Tulsa King 

Imagem: Paramount/Reprodução

Nesta série, Sylvester Stallone vive Dwight “O General” Manfredi, um mafioso recém-libertado da prisão que tenta reconstruir sua vida em Tulsa, Oklahoma.

Sem aliados na região, ele forma uma equipe improvável, incluindo um jovem taxista e o dono de uma loja de cannabis. 

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Misturando ação, humor e drama, “Tulsa King” mostra a tentativa de Dwight de reconstruir seu império e sua vida em um mundo que mudou completamente.

  • Onde assistir: Paramount+.

Special Ops: Lioness

Série: Operação Lioness Imagem: Divulgação / Paramount+

Inspirada em operações reais da CIA, “Special Ops: Lioness” é uma série de suspense e espionagem criada por Taylor Sheridan.

A trama acompanha uma agente disfarçada infiltrada em um grupo terrorista, enquanto enfrenta dilemas éticos e emocionais em meio à Guerra ao Terror.

A produção conta com atores famosos. Destaque para Zoe Saldaña, Nicole Kidman e Morgan Freeman.

  • Onde assistir:
    • Paramount+;
    • Netflix.

Filmes de Taylor Sheridan

Além de dominar a televisão, Taylor Sheridan também se destacou como roteirista e até diretor de filmes, sempre trabalhando com os gêneros de drama, suspense policial e histórias sobre crimes.

Sicario: Terra de Ninguém (2015)

Sicario (2015) / Crédito: Lionsgate (divulgação)

Com direção de Denis Villeneuve e roteiro de Sheridan, o filme acompanha uma agente do FBI (Emily Blunt) envolvida em uma operação secreta na fronteira EUA–México. Indicado a três Oscars, marcou a estreia de Sheridan como roteirista.

  • Onde assistir: LionsGate.

Sicario: Dia do Soldado (2018)

Sequência escrita por Sheridan e com direção de Stefano Sollima, foca em uma operação para provocar uma guerra entre cartéis mexicanos. A trama amplia o universo do primeiro filme, explorando ainda mais o cinismo e a brutalidade do conflito.

  • Onde assistir: Amazon Prime Video.

A Qualquer Custo (2016) 

Um faroeste moderno em que dois irmãos (Chris Pine e Ben Foster) assaltam bancos para salvar a fazenda da família, enquanto um xerife (Jeff Bridges) tenta capturá-los. Sheridan recebeu indicação ao Oscar de Melhor Roteiro Original.

  • Onde assistir: Adrenalina Pura.

Terra Selvagem (2017)

Com direação e roteiro de Sheridan, o thriller acompanha um caçador (Jeremy Renner) e uma agente do FBI (Elizabeth Olsen) investigando o assassinato de uma jovem indígena em uma reserva nevada. O filme mistura mistério policial, crítica social e tensão psicológica.

  • Onde assistir: Adrenalina Pura.

Sem Remorso (2021)

Without Remorse (2021) / Crédito: Amazon Studios (divulgação)

Baseado na obra de Tom Clancy, o longa estrelado por Michael B. Jordan mostra um agente da marinha em busca de vingança após o assassinato de sua esposa. Sheridan coescreveu o roteiro, trazendo seu estilo realista e violento para o universo de espionagem.

  • Onde assistir: Amazon Prime Video.

Aqueles Que Me Desejam a Morte (2021)

Com direção de Sheridan, o filme acompanha uma bombeira florestal (Angelina Jolie) tentando proteger um garoto perseguido por assassinos em meio a incêndios florestais. Uma mistura de thriller de sobrevivência e drama emocional, com ritmo ágil e cenários intensos.

  • Onde assistir: HBO Max.

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Olhar Espacial: como saberíamos se fôssemos visitados por uma nave alienígena?

Redação Informe 360

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O 3I/ATLAS, o terceiro visitante interestelar a cruzar nosso Sistema Solar, vem intrigando a ciência. Alguns chegaram a levantar a hipótese de que ele seria uma nave alienígena – mas estudos científicos e a NASA rapidamente descartaram essa hipótese.

Mas e se, de fato, fôssemos visitados por uma espaçonave de fora da Terra? Como a ciência distinguiria se tratar de um alien e não um fenômeno natural?

Esse é o tema do programa Olhar Espacial de hoje, com o astrônomo Marcelo Zurita. Confira!

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O que é o Modo Investigar do ChatGPT? Entenda o recurso da inteligência artificial

Redação Informe 360

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Se você acompanha o mundo da inteligência artificial, já deve ter ouvido falar que o ChatGPT está ficando mais inteligente, capaz de realizar pesquisas complexas e “pensar” antes de responder. Termos como “Modo Investigar”, “Busca Profunda” e “Modo Thinking” começaram a surgir, mas o que exatamente eles significam?

A verdade é que, embora o “Modo Investigar” seja um nome popular, o recurso oficial que está revolucionando a pesquisa na ferramenta chama-se, na verdade, “Busca Profunda” (ou Deep Research). Trata-se de uma ferramenta muito mais robusta do que a simples pesquisa na web que já conhecíamos.

Vamos desvendar o que é essa ferramenta, como ela se difere de outras funções e quem pode usá-la.

O que é a Busca Profunda (Deep Research) do ChatGPT?

Esqueça as respostas instantâneas clássicas do ChatGPT. A Busca Profunda (também chamada de “Modo Investigar”) não é um bate-papo rápido, mas sim um assistente de pesquisa autônomo.

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Função Deep Research no Chat GPT
Função Deep Research no ChatGPT (Imagem: Reprodução/OpenAI)

Em vez de apenas consultar o Bing para encontrar um fato rápido, a Busca Profunda funciona como um agente de IA que recebe uma tarefa de pesquisa complexa e “sai para trabalhar”.

O objetivo é lidar com perguntas que exigiam horas de pesquisa manual. Ela é projetada para sintetizar informações de múltiplas fontes confiáveis, analisar dados e, ao final, entregar um relatório detalhado.

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  • ChatGPT 4 ou 5? Veja um comparativo de qual o melhor
  • Busca profunda no ChatGPT: o que é, como funciona, e como usar
  • Como usar ChatGPT sem abrir mão de seus dados e privacidade

Quando você ativa a Busca Profunda para uma pergunta (por exemplo: “Qual é a análise de mercado e as projeções de crescimento para o setor de energia solar no Brasil até 2030?”), o ChatGPT informa que iniciará uma pesquisa aprofundada. Esse processo pode levar de 2 a 5 minutos (ou até mais).

Durante esse tempo, a IA está:

  1. Analisando a pergunta.
  2. Criando múltiplos caminhos de pesquisa.
  3. Consultando dezenas de fontes na web.
  4. Filtrando o conteúdo irrelevante.
  5. Sintetizando os dados encontrados em um relatório coeso.
  6. Gerando citações para as fontes utilizadas.

Este é um recurso premium do ChatGPT, logo não é gratuito. A Busca Profunda consome muito mais computação que uma resposta normal, por isso, está disponível apenas para assinantes de planos pagos, como o ChatGPT Plus e Pro, e geralmente possui um limite de quantas pesquisas podem ser feitas por dia ou mês.

Exemplos práticos:

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  • Acadêmico: “Faça uma revisão de literatura sobre os efeitos da meditação mindfulness na redução da ansiedade, citando estudos dos últimos 3 anos.”
  • Negócios: “Compare os principais concorrentes do software X, analisando seus recursos, preços e avaliações de clientes.”
  • Técnico: “Descreva detalhadamente a arquitetura do modelo de IA ‘Mixtral 8x7B’ e explique suas vantagens sobre o ‘LLaMA 2’.”

Qual a diferença entre os modos Busca Profunda, Raciocínio (Thinking) e a busca padrão?

Aqui é onde a confusão geralmente acontece. Os termos “Busca Profunda” (Deep Research) e “Modo de Raciocínio” (Thinking Mode) não são a mesma coisa.

A melhor forma de diferenciá-los é pelo propósito e pelo funcionamento:

Busca Padrão (Browsing)

  • Para que serve? Respostas rápidas e factuais sobre eventos atuais.
  • Como funciona: A IA faz uma busca rápida na web (via Bing) para encontrar informações pontuais. Ela lê algumas páginas e responde em segundos.
  • Exemplo: “Quem ganhou o jogo de ontem?” ou “Qual a previsão do tempo para amanhã?”
  • Disponibilidade: disponível para assinantes pagos e, em alguns momentos, para usuários gratuitos.
Mulher mexendo em notebook com Chat GPT
Mulher mexendo em notebook com ChatGPT (Imagem: frimufilms/freepik)

Modo de Raciocínio (Thinking Mode / Step-by-Step Reasoning)

  • Para que serve? Resolver problemas lógicos complexos ou perguntas que exigem “pensar” em etapas, usando seu conhecimento interno ou dados de uma busca simples.
  • Como funciona: Este não é um “modo” que você seleciona, mas sim uma capacidade de modelos mais avançados (como o GPT-5 ou o o3-mini-high). A IA identifica que a pergunta é difícil (como um problema de matemática ou um quebra-cabeça de lógica) e ativa um processo de “raciocínio passo a passo” antes de dar a resposta final. É mais rápido que a Busca Profunda, mas mais lento que a busca padrão.
  • Exemplo: “Se 5 programadores levam 5 dias para fazer 5 aplicativos, quanto tempo 100 programadores levam para fazer 100 aplicativos?” (A IA vai “pensar” sobre a lógica antes de responder).
  • Disponibilidade: É uma característica intrínseca dos modelos mais avançados, disponível para assinantes pagos.

Busca Profunda (Deep Research)

  • Para que serve? Pesquisa e análise exaustiva de um tópico, resultando em um relatório detalhado.
  • Funcionamento: É um modo que o usuário ativa intencionalmente. É lento (vários minutos), caro em termos computacionais e vasculha a web extensivamente para sintetizar um documento novo e citado.
  • Exemplo: “Crie um relatório completo sobre o impacto da IA na logística de transporte marítimo, incluindo desafios e oportunidades futuras.”
  • Disponibilidade: Exclusivo para planos pagos (como o Pro) e com limites de uso mais restritos.

Em resumo, enquanto a Busca Padrão busca um fato, o Modo de Raciocínio resolve um problema lógico, e a Busca Profunda escreve uma monografia.

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