Tecnologia
Jeff Bezos, homem mais rico do mundo, decola em viagem espacial

Jeff Bezos, o homem mais rico do mundo, e três tripulantes voaram sobre o deserto do Texas a bordo do foguete New Shepard, empreendimento espacial de sua empresa Blue Origin, nesta terça-feira e retornaram à Terra, um voo suborbital histórico que marca o início de uma nova era no turismo espacial comercial privado.![]()
![]()
A espaçonave ligou seus motores BE-3 para uma decolagem da Plataforma de Lançamento Um da Blue Origin, a cerca de 20 milhas (32 km) da cidade rural de Van Horn. Em uma manhã fria para o lançamento, o céu estava claro com algumas nuvens dispersas.
O voo do bilionário norte-americano de 57 anos durou cerca de 10 minutos e 20 segundos, nove dias depois que o britânico Richard Branson esteve a bordo do voo suborbital de sucesso de sua concorrente, a empresa de turismo espacial Virgin Galactic, saindo do Novo México.
Depois que a cápsula se separou do impulsionador, a tripulação deve ter se desafivelado por alguns minutos sem gravidade. Em seguida, a cápsula retornou à Terra com paraquedas, usando um sistema retro-thrust de última geração que expeliu uma “almofada de ar” para um pouso suave no deserto do Texas.
Bezos fez um sinal com o polegar para cima, de dentro da cápsula, após pousar no solo do deserto antes de sair, usando um chapéu de cowboy e um traje de voo azul.
Assista na Agência Brasil
A missão é parte de uma batalha competitiva feroz entre a Blue Origin, de Bezos, e a Virgin Galactic, do também bilionário Branson, para explorar um mercado de turismo espacial potencialmente lucrativo que o banco suíço UBS estima que valerá US$ 3 bilhões anualmente em uma década.
Bezos e os outros passageiros entraram em um veículo SUV para uma curta viagem até a plataforma de lançamento antes de subirem a torre e embarcarem na espaçonave branca reluzente, com um desenho de pena azul na lateral. Cada passageiro tocou um sino brilhante antes de embarcar na cápsula da nave.
Branson chegou ao espaço primeiro, mas Bezos deva ter voado mais alto –62 milhas (100 km) para a Blue Origin em comparação com 53 milhas (86 km) para a Virgin Galactic– no que os especialistas chamam de o primeiro voo espacial sem pilotos do mundo, composto apenas por civis. Ele representa o primeiro voo tripulado da Blue Origin ao espaço.
Bezos, fundador da empresa de comércio eletrônico Amazon, e seu irmão Mark Bezos, se juntaram a outros dois. A aviadora pioneira Wally Funk, de 82 anos, e o recém-formado no ensino médio Oliver Daemen, de 18 anos, que juntos se tornaram, respectivamente, a pessoa mais velha e a mais jovem a chegar ao espaço.
O voo coincide com a data em que os norte-americanos Neil Armstrong e Edwin “Buzz” Aldrin se tornaram os primeiros humanos a andar sobre a Lua, em 20 de julho de 1969. New Shepard leva o nome de Alan Shepard, que em 1961 se tornou o primeiro norte-americano no espaço.
O lançamento foi testemunhado por membros da família Bezos e funcionários da Blue Origin, alguns espectadores se reuniram ao longo da rodovia antes do amanhecer e aplaudiram o voo.
*Matéria atualizada às 11h57.
Tecnologia
Por que o som muda quando você acelera um vídeo?

Quando você acelera um vídeo, o áudio que acompanha também é reproduzido mais rapidamente do que foi originalmente gravado. Além disso, há uma mudança no som que existe no conteúdo audiovisual. A seguir, veja o motivo para que isso aconteça.
Por que a altura ou tom muda ao acelerar o vídeo?
O que ouvimos como “altura” ou “tom” do som depende de uma propriedade física da onda sonora chamada frequência, que é o número de vibrações por segundo (medido em Hertz). Sons com frequências maiores são percebidos como mais agudos, enquanto frequências menores produzem sons mais graves. Essa relação entre frequência e tom é um princípio básico da física do som.
Leia mais:
- Como equalizar fone de ouvido? [Guia prático]
- Físico usa raios-X para recuperar gravações antigas de música
- Qual é a velocidade do som em diferentes meios?
De acordo com a revista BBC Science Focus, o som é formado por ondas mecânicas que se propagam pelo ar como variações de pressão. Quando você reproduz esse som mais rápido, sem aplicar nenhuma correção, os ciclos dessas ondas ocorrem em um espaço de tempo mais curto. Isso significa que mais ciclos por segundo chegam ao ouvido do que aconteceria na velocidade normal, o que eleva a frequência das ondas e faz com que o som pareça mais agudo.

Esse efeito não é um artefato exclusivo do mundo digital: em equipamentos analógicos, como fitas magnéticas ou discos de vinil, o mesmo princípio se aplicava. Ao girar uma fita ou disco mais rápido, os sons eram comprimidos no tempo e a frequência de todas as notas aumentava de forma proporcional, alterando o tom.

A revista também dá o exemplo de trompetistas, que gravam em metade da velocidade para que, ao reproduzir na velocidade certa, fique como se as notas estivessem mais agudas.
O post Por que o som muda quando você acelera um vídeo? apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Tecnologia
Por que Lima é a capital onde “nunca chove”?

Pode parecer estranho, já que Lima está relativamente próxima da Amazônia e localizada em uma região tropical, mas a capital do Peru praticamente não registra chuvas. Essa curiosidade climática chama atenção e, embora a afirmação de que “nunca chove” seja exagerada, ela tem fundamento em um fenômeno real.
Lima está entre as capitais mais secas do planeta e apresenta um padrão meteorológico único, resultado de fatores geográficos e oceânicos que moldam seu clima há séculos. Neste artigo, vamos explicar os motivos por trás desse fenômeno.

Sabia que em Lima (quase) não chove? Saiba o motivo
Lima se localiza em uma estreita faixa desértica ao longo da costa do Oceano Pacífico, entre o mar e a Cordilheira dos Andes. Essa posição geográfica singular define quase tudo sobre o clima da cidade.
Ao contrário do que se espera de uma capital próxima ao mar, Lima recebe pouquíssima chuva ao longo do ano. Em média, a precipitação anual varia entre 6 e 12 milímetros, um índice inferior ao de muitas regiões desérticas do mundo.

A influência da Cordilheira dos Andes
A Cordilheira dos Andes exerce um papel decisivo na escassez de chuvas. As massas de ar úmidas que vêm da Amazônia avançam do leste para o oeste, mas encontram nos Andes uma barreira natural. Ao subir pelas montanhas, o ar se resfria e perde umidade na forma de chuva e neve no lado oriental da cordilheira.

Quando esse ar chega ao litoral peruano, já está seco. Esse fenômeno é conhecido como sombra de chuva e explica por que a costa oeste do Peru permanece árida, enquanto o interior amazônico é extremamente úmido.
A corrente fria de Humboldt
Outro fator essencial é a Corrente de Humboldt, também chamada de Corrente do Peru. Trata-se de uma corrente oceânica fria que sobe da Antártida ao longo da costa do Pacífico sul-americano.

Águas frias evaporam menos, o que dificulta a formação de nuvens carregadas de chuva. Em vez de nuvens altas e tempestades, formam-se nuvens baixas, densas e pouco ativas, incapazes de gerar precipitações intensas.
Leia mais:
- 2025 no pódio do calor: mundo entra em sequência inédita de extremos climáticos
- Mudanças climáticas: o que são e quais suas causas e efeitos no planeta
- Entenda o que é ecoansiedade e qual relação com as mudanças climáticas
Chove ou não chove em Lima?
A ideia de que “nunca chove” em Lima nasce da experiência cotidiana de seus moradores. A cidade praticamente não registra chuvas no sentido tradicional, com gotas grandes, temporais ou acúmulo de água no solo.
A presença constante da garúa

O fenômeno mais comum é a garúa, uma garoa extremamente fina e persistente. Ela se parece mais com uma névoa úmida do que com chuva propriamente dita. A garúa molha superfícies, deixa o ar frio e úmido, mas quase nunca gera poças ou infiltração no solo. Para muitos limenhos, isso nem chega a ser considerado chuva.
Durante os meses de inverno, entre maio e setembro, a garúa se intensifica e vem acompanhada de céu encoberto por longos períodos. Esse cenário ganhou o apelido local de “céu de bruxas”, devido ao aspecto cinzento e fechado que pode durar semanas.
Umidade alta, apesar da aridez

Mesmo com chuva quase inexistente, Lima apresenta índices elevados de umidade relativa do ar, que frequentemente ultrapassam 80%. Essa combinação causa uma sensação constante de frio úmido, favorece o aparecimento de mofo em paredes e roupas e surpreende visitantes que associam desertos a climas secos e quentes.
O impacto do El Niño
Embora a chuva seja rara, ela não é impossível. Em ocasiões excepcionais, Lima já registrou precipitações mais intensas, geralmente associadas ao fenômeno climático El Niño.
Durante episódios de El Niño, as águas do Pacífico se aquecem de forma anormal, alterando o regime atmosférico da região. Com mais evaporação, aumentam as chances de chuvas fora do padrão.

Em 1970, a cidade enfrentou dois dias de chuva intensa que causaram alagamentos, danos estruturais e levaram as autoridades a decretar estado de emergência. Mais recentemente, em 2017 e 2019, também houve registros de precipitações acima do normal, ainda que menos severas.
Uma cidade pouco preparada para a chuva
Como esses eventos são raros, Lima não desenvolveu um sistema de drenagem urbana semelhante ao de cidades tropicais. Quando chove além do habitual, mesmo volumes baixos podem provocar alagamentos, deslizamentos de terra e os chamados huaicos, enxurradas de lama que descem das encostas andinas em direção às áreas urbanas.
O post Por que Lima é a capital onde “nunca chove”? apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico
Tecnologia
Como sensores inteligentes ajudam a cuidar das plantas em apartamentos

Manter plantas saudáveis em apartamentos compactos pode ser um desafio, especialmente com a falta de tempo e as variações de luz natural. Felizmente, a tecnologia chegou para transformar essa experiência, permitindo que qualquer pessoa cultive seu próprio jardim urbano com precisão e facilidade.
Como a tecnologia monitora a saúde das plantas
Os sensores inteligentes funcionam como um “check-up” contínuo para suas plantas, medindo parâmetros vitais que muitas vezes passam despercebidos a olho nu. Essa tecnologia, antes restrita a grandes produtores, agora cabe no vaso da sua sala. Um artigo do Jornal da USP destaca como o uso de sensores de umidade e solo, aliados à conectividade, permite tomadas de decisão precisas na agricultura, conceito que foi adaptado para dispositivos domésticos de marcas como Xiaomi e Gardena.
Esses dispositivos coletam dados em tempo real e os enviam para o seu smartphone, alertando exatamente quando a planta precisa de atenção. As principais métricas analisadas incluem:
- 💧
Umidade do solo
Evita que você regue demais (causando apodrecimento) ou de menos.
- 🌱
Fertilidade
Sensores de condutividade elétrica medem os nutrientes disponíveis no substrato.
- ☀️
Luminosidade
Indica se a planta está recebendo a quantidade de luz ideal para sua espécie.
- 🌡️
Temperatura
Monitora se o ambiente está muito quente ou frio para o desenvolvimento da folhagem.
Facilitando a jardinagem em espaços pequenos
Para quem mora em apartamentos com metragem reduzida, cada centímetro quadrado conta, e errar no cuidado pode significar perder uma planta que purifica o ar e decora o ambiente. O uso de gadgets de monitoramento elimina a “adivinhação” da jardinagem. Ao invés de seguir regras genéricas como “regar duas vezes por semana”, você passa a atender à necessidade real da planta naquele microclima específico do seu apartamento.
Além disso, a integração desses sistemas com aplicativos cria um diário digital do seu jardim. O app geralmente possui um banco de dados com milhares de espécies, ajustando os parâmetros de alerta conforme a planta que você está cultivando. Isso é essencial para quem tem uma rotina corrida e não consegue verificar manualmente a terra todos os dias, garantindo que o verde sobreviva mesmo em semanas mais agitadas.

inteligência artificial-ChatGPT/Olhar Digital)
Comparativo de soluções no mercado
Existem diferentes níveis de tecnologia disponíveis, desde sensores analógicos simples até dispositivos totalmente conectados via Bluetooth ou Wi-Fi. A escolha depende do quanto você deseja automatizar o processo e do seu orçamento disponível para investir em uma casa inteligente voltada para o verde.
O futuro do verde conectado
A tendência é que esses sensores se tornem cada vez mais invisíveis e integrados ao ecossistema da internet das coisas. Já existem vasos autoirrigáveis que conversam com assistentes virtuais, permitindo que você pergunte “Alexa, como está a minha samambaia?” e receba um relatório completo.
Essa fusão entre natureza e tecnologia não apenas simplifica a manutenção, mas também reconecta os moradores urbanos com o ciclo de vida das plantas. Ao entender melhor as necessidades fisiológicas através de dados, criamos ambientes mais saudáveis e sustentáveis dentro de casa, provando que tecnologia e biologia podem florescer juntas.
Leia mais:
- 7 fatos surpreendentes sobre plantas que você precisa conhecer
- As plantas “falam”? Descubra a comunicação secreta do reino vegetal
- Veja o top 10 das plantas mais perigosas do mundo e o que fazem …
O post Como sensores inteligentes ajudam a cuidar das plantas em apartamentos apareceu primeiro em Olhar Digital.
Powered by WPeMatico

Esporte1 semana atrásVasco se classifica e enfrentará o Corinthians na final da Copa do Brasil

Tecnologia1 semana atrásiFood acusa ex-funcionários que estão na 99Food de uso indevido de dados sigilosos

Negócios1 semana atrásConheça o Novo CEO da Vivara

Esporte1 semana atrásFlamengo vence Pyramids e vai encarar PSG na final do Mundial

Tecnologia1 semana atrás6 jogos com tema de Natal para você jogar na data

Saúde1 semana atrásFDA aprova implante auditivo para bebês a partir de 7 meses nos Estados Unidos

Saúde1 semana atrásO que é o bicho geográfico? Entenda a condição de saúde, causas e tratamento

Política1 semana atrásBrasileiro está falando menos de política no WhatsApp, mostra estudo









































