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Entenda o que é ecoansiedade e qual relação com as mudanças climáticas

Redação Informe 360

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Devido aos inúmeros eventos climáticos que vem acontecendo nos últimos anos, bem como as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul em 2024, um novo termo sintetiza as angústias das vítimas desse tipo de tragédia: a ecoansiedade.

Medo, angústia e sentimentos de desespero reúnem características em comum de pessoas que passaram ou estão passando por um desastre natural. Dessa forma, especialistas estão tentando classificar esse novo estado psicológico para prestar ajuda devida a este tipo de paciente em específico. Entenda agora!

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O que é ecoansiedade e qual relação com as mudanças climáticas?

Imagem: reprodução/redes sociais

A ecoansiedade também pode ser chamada de “ansiedade climática “ e o termo foi até incorporado pelo dicionário de Oxford. Além disso, também é definido como “medo crônico da catástrofe ambiental”, pela Associação Americana de Psicologia. Entre outras coisas, seria também a sensação de ansiedade, frustração e pessimismo com o futuro em relação às consequências das mudanças climáticas.

Embora este termo seja novo, a ecoansiedade já é uma área existente na psicologia. A área trata diretamente essa relação do ser humano com a natureza, e se chama ecopsicologia, cujo objetivo é entender o ser humano e natureza como um continuum e não entes separados.

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Como surgiu o termo ecoansiedade?

Imagem mostra uma mulher deprimida, deitada sobre a cama com um rosto triste
Imagem: Rawpixel.com/Shutterstock

O termo ecoansiedade surgiu em 1989, quando m grupo da Universidade de Berkeley, decidiu criar a palvra. Tal grupo era composto por Robert Greenway, Elan Shapiro, Alan Kanner, Mary Gomes e Theodore Roszak.

Alguns anos depois, em 1992, Theodore Roszak lançou o livro “The Voice of The Earth: An Exploration of Ecopsychology”, três anos depois, em 1995, Gomes e Kanner lançaram o livro “Restoring the Earth, Healing the Mind”.

Dessa forma, os dois livros serviram de base fundamentar a Ecopsicologia, além disso, tais publicações formam responsáveis por propagar o movimento no mundo. Em essência, tais livros esquematizam uma abordagem une psicologia e ecologia, levantando a ideia de entender o ser humano e o mundo natural como uma unidade e não seres independentes.

Sobretudo, ao compreender melhor a conexão psíquica entre nós e a natureza, o objetivo dentro da psicologia é buscar restabelecer a responsabilidade ética do ser humano com o planeta e com outras pessoas. Afinal, de certa maneira, o desequilíbrio e perda de vínculo com a natureza causa o desequilíbrio psíquico individual.

Os números da ecoansiedade

Infelizmente, desde a criação do termo ecopsicologia, os indicadores da mudança climática pioraram e as ações para mitigar o aquecimento da temperatura média do planeta se mostram cada vez mais ineficazes ao nível mundial.

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Enquanto isso, eventos climáticos extremos são mais comuns em diversas regiões do mundo. Fenômenos como El Niño têm causado secas, furacões e chuvas intensas que simplesmente assolam comunidades inteiras.

A partir daí, é necessário entender que as vítimas de tais mudanças acabam realmente traumatizadas pela situação de desastre. Dessa forma, há uma leva de pessoas que estão com sentimento de pessimismo quanto ao futuro, ou seja, estão sofrendo com a ecoansiedade.

Um estudo publicado no portal The Lancet dá números da ecoansiedade, mostrando que 59% das pessoas se dizem muito preocupados com as mudanças climáticas, 75% acham que o futuro é assustador e 83% veem que os governos falharam em mitigar o problema do aquecimento global.

Como lidar com a ecoansiedade?

A busca por ajuda profissional é a melhor forma de lidar com a ecoansiedade. Deste modo, é o profissional de psicologia que determinará se a causa do medo do paciente é real.

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A partir daí, muitos especialistas optam por mostrar a tal paciente que uma ótima alternativa é se posicionar dentro da crise ambiental, despertando nessa pessoa um sentimento de participação ativa para ajudar a diminuir, por exemplo, o aquecimento global. E assim, o paciente pode canalizar o sentimento de desconforto, o transformando em ação.

Não é à toa que muitas pessoas se sentem melhores prestando ajuda voluntária em situações de catástrofes climáticas, por exemplo. Além de buscarem por atitudes que transformem suas vidas, como em hábitos diários de economia de água e energia e até projetos de reciclagem.

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10 melhores filmes de terror lançados no último ano, segundo a crítica

Redação Informe 360

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Os filmes de terror continuam sendo um dos gêneros que mais fazem sucesso nos cinemas. Você está em busca de títulos recentes e que são interessantes para assistir? O Olhar Digital preparou uma lista com os 10 melhores lançados no último ano, segundo a crítica.

Foram vários os lançamentos de 2023, com longas de diretores estreantes, retornos de franquias clássicas e muito mais. Continue a leitura e confira os filmes.

10 melhores filmes de terror lançados em 2023, segundo a crítica

  • 10. M3GAN
  • 9 – Uma obsessão desconhecida
  • 8 – Pânico VI
  • 7 – TOC TOC TOC – Ecos do Além
  • 6 – BOOGEYMAN: Seu Medo é Real
  • 5 – O Exorcista do Papa
  • 4 – Ninguém Vai te Salvar
  • 3 – A Morte do Demônio: A Ascensão
  • 2 – Batem à Porta
  • 1 – Fale comigo

10. M3GAN

Cady é uma garota que fica órfã após perder os pais em um trágico acidente de carro. Então, ela precisa ir morar com a tia Gemma, uma famosa robocista. Para proporcionar ainda mais companhia à sobrinha, ela lhe dá de presente uma boneca robô, chamada de M3GAN.

No entanto, o terror começa na medida em que Cady e M3GAN iniciam uma amizade. Isso porque a boneca vai aprimorando ainda mais a própria inteligência, até ficar totalmente independente e resolver matar todos que ela acredita ser uma ameaça para a criança. Assim, Gemma precisa fazer de tudo para resolver essa situação.

Onde assistir? Apple TV+, Globoplay, YouTube e Google Play Filmes.

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9 – Uma obsessão desconhecida

Estrelado por Maika Monroe, que interpreta Ruth e Jake Lacy, no papel de Harry, esse terror com toques de sci-fi vem sendo muito elogiado pela crítica. Os dois personagens viajam por uma rota de mochileiros pelo Noroeste do Pacífico. Durante a viagem, eles começam a se sentirem sozinhos. Coisas sobrenaturais começam a acontecer e a história ganha um rumo muito sombrio.

Onde assistir? streaming no Paramount+

8 – Pânico VI

O sexto filme da saga conta a história das irmãs Carpenter em Nova York, onde elas começam a ser perseguidas mais uma vez por maníacos que se vestem de Ghostface.

O longa traz cenas intensas e memoráveis de perseguição e conta com um Ghostface muito ameaçador e impiedoso.

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Onde assistir? Paramount+, Google Play Filmes, Globo Play e Apple TV

7 – TOC TOC TOC – Ecos do Além

Dirigido pelo estreante Samuel Bodin, Toc Toc Toc traz a narrativa na qual mostra um menino que começa a escutar sussurros em volta da casa onde mora. Os pais dele o dão uma explicação na qual ele não acredita. No decorrer da história, a trama vai ganhando uma atmosfera macabra.

Onde assistir? Amazon Prime Video, Google Play Filmes, YouTube  e Apple TV.

6 – BOOGEYMAN: Seu Medo é Real

Este filme se destacou como uma excelente adaptação de Stephen King em 2023. Na trama, uma família sofre com a morte da sua matriarca. Sadie Harper (Sophie Thatcher) é uma adolescente de 16 anos que busca lidar com a perda da mãe e, ao mesmo tempo, precisa enfrentar uma criatura sádica e maligna que amedronta ela e sua irmã mais nova, Sawyer (Vivien Lyra Blair).

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As irmãs unem forças e buscam convencer o pai, Will (Chris Messina) de que um bicho-papão está aterrorizando elas. Porém, ele não acredita nas filhas. E assim, é vivido um grande embate cheio de terror.

Onde assistir? Streaming no Star+.

5 – O Exorcista do Papa

O exorcismo sempre foi uma presença certa em grandes filmes de terror. O longa Exorcista do Papa não é diferente. Protagonizado por Russell Crowe, o filme é baseado na história real do padre italiano Gabriele Amorth, considerado o exorcista do Papa.

A trama mostra Amorth investigando a possessão de um garoto e descobrindo uma conspiração existente na Igreja Católica e que o Vaticano fez de tudo para não deixar vir à tona. Então, ele precisa agora decidir se revela ou não as suas descobertas.

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Onde assistir? HBO Max, YouTube, Apple TV+, Amazon Prime Video e Google Play.

4 – Ninguém Vai te Salvar

Este é um dos filmes de maior sucesso no gênero Terror em 2023. O longa foi elogiado inclusive pelo cineasta Guillermo del Toro e pelo escritor Stephen King. Ninguém Vai te Salvar segue a jovem Brynn, uma menina que mora em um lugar distante, isolado da sociedade. Além disso, ela sofre com diversas crises de ansiedade.

Certo dia, ela acorda após escutar ruídos estranhos em sua casa. Assim, descobre que o seu lar foi invadido por alienígenas e agora terá que enfrentá-los se quiser sobreviver.

Onde assistir? Star+.

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3 – A Morte do Demônio: A Ascensão

Os US$ 150 milhões de bilheteria ao redor do mundo com muitas pessoas querendo assistir A Morte do Demônio: A Ascensão mostra o quanto esse filme é um sucesso. Dirigido pelo diretor e roteirista Lee Cronin, o longa segue Beth (Lily Sullivan) em uma viagem até Los Angeles, onde vai visitar a irmã mais velha, Ellie (Alyssa Sutherland), que vive com os três filhos em um apartamento.

A visita tem como objetivo a reaproximação entre as irmãs que moram longe uma da outra. Mas, tudo isso vai por água abaixo e a história ganha uma sequência horripilante quando elas encontram um misterioso livro antigo que dá vida a demônios possuidores de carne.

Onde assistir? HBO MAX, Google Play Filmes, Amazon Prime e Apple TV.

2 – Batem à Porta

Eric (Ben Aldrige) e Andrew (Jonathan Groff) passam férias com a filha Wen (Kristen Cui) em uma cabana isolada no campo. Durante uma brincadeira na floresta, Wen conhece o educado Leonard (Dave Bautista). No entanto, ele acaba tirando a paz da família quando, junto de três homens armados (Rupert Grint, Nikki Amuka-Bird e Abby Quinn), invadem a cabana e pegam a família inteira como refém.

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Mas ao contrário de um roubo, eles, na verdade, dizem à família que vão sacrificá-los para evitar o iminente apocalipse. Agora, Eric e Andrew, junto com a filha, precisam achar formas de sobreviver enquanto se questionam se a história de salvar o mundo é real ou se Leonard e os seus companheiros são membros de um culto insano.

Onde assistir? Globo Play, YouTube, Apple TV, Amazon Prime Video e Google Play Filmes.

1 – Fale comigo

Outra produção excepcional e aclamada pela crítica é o filme Fale Comigo. Com direção dos australianos Danny e Michael Philippou, o longa foi produzido pela A24. A trama acompanha um grupos de amigos que acha uma mão embalsamada. Por meio dela, é possível conjurar espíritos. Para conseguir, eles devem acender uma vela, segurar um na mão do outro e dizer “fale comigo!”.

A princípio, tudo era uma brincadeira, mas um dos membros do grupo quebra uma regra importante: não passar do tempo máximo que a conversa poderia ter. Assim, os espíritos malignos começam a assombrá-los.

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Onde assistir? Amazon Prime Video, Google Play Filmes, Apple TV+ e YouTube.

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O que é a leptospirose e o que ela faz com humanos?

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A leptospirose é uma doença infecciosa causada por bactérias do gênero Leptospira, que afeta tanto humanos quanto animais. A infecção ocorre, principalmente, por meio do contato com água ou solo contaminado pela urina de animais infectados, como ratos. Em regiões tropicais e subtropicais, onde a incidência de chuvas é alta, a leptospirose se torna um problema de saúde pública devido às enchentes que facilitam a disseminação das bactérias.

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O que é a leptospirose e como ocorre a infecção

A Leptospira penetra no organismo humano através de mucosas (como os olhos e boca) ou pele lesionada. Uma vez no corpo, a bactéria se espalha rapidamente pela corrente sanguínea, alcançando diversos órgãos, como fígado, rins, pulmões e até o sistema nervoso central. O período de incubação da doença varia de 2 a 30 dias, sendo em média de 7 a 14 dias após a exposição inicial.

homem andando em Porto Alegre limpando ruas após enchente
Imagem Shutterstock

Sintomas e complicações da leptospirose

A leptospirose pode apresentar uma ampla gama de sintomas, que muitas vezes são confundidos com outras doenças, como gripe, dengue e hepatite. Os sintomas iniciais incluem febre alta, dor de cabeça intensa, calafrios, dores musculares, vômitos e diarreia. Em alguns casos, a doença pode evoluir para formas mais graves, como a síndrome de Weil, que se caracteriza por icterícia (pele e olhos amarelados), insuficiência renal e hemorragias.

Entre as complicações mais sérias da leptospirose estão a meningite (inflamação das membranas que revestem o cérebro e a medula espinhal), insuficiência hepática e respiratória. Em casos extremos, a doença pode levar ao óbito se não tratada adequadamente. A letalidade da leptospirose varia de 5% a 40% nos casos graves, destacando a importância do diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da leptospirose é feito através de exames laboratoriais que detectam a presença da bactéria ou de anticorpos específicos no sangue. Os métodos mais comuns incluem o teste de microaglutinação (MAT) e a PCR (reação em cadeia da polimerase), que identifica o material genético da bactéria. No entanto, o diagnóstico clínico é desafiador devido à semelhança dos sintomas com outras doenças.

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Imagem: Medicina Atual/Reprodução

O tratamento da leptospirose envolve o uso de antibióticos, como a penicilina, doxiciclina ou ceftriaxona, que são mais eficazes quando administrados nas fases iniciais da doença. Nos casos graves, pode ser necessário suporte hospitalar com internação em unidades de terapia intensiva (UTI), onde o paciente pode receber cuidados intensivos, como diálise para insuficiência renal e ventilação mecânica para problemas respiratórios.

Como se prevenir contra a leptospirose

A prevenção da leptospirose é fundamental, especialmente em áreas de risco. Medidas preventivas incluem evitar o contato com água e solo possivelmente contaminados, utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) ao lidar com situações de risco, como enchentes e esgotos, e controlar a população de roedores, principais transmissores da doença. Em situações de enchentes, é recomendável não caminhar descalço em áreas alagadas e consumir somente água tratada.

Além disso, campanhas de conscientização sobre a importância da higiene e saneamento básico são essenciais para reduzir a incidência da leptospirose. Manter ambientes limpos, armazenar alimentos de forma adequada e descartar lixo corretamente são práticas que ajudam a minimizar a proliferação de roedores e, consequentemente, a disseminação da doença.

A leptospirose é uma doença séria que pode ter consequências graves para a saúde humana. A conscientização sobre os modos de transmissão, sintomas e medidas preventivas é crucial para evitar surtos e proteger a população. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são determinantes para a recuperação dos pacientes e a redução da mortalidade associada à doença.

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Malware usado no Android para espionagem e ransomware é descoberto

Redação Informe 360

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Pesquisadores da Check Point Software, provedora de plataforma cibernética, identificaram várias campanhas hackers que utilizam o Rafel RAT, ferramenta de acesso remoto (RAT, na sigla em inglês) de código aberto voltada para Android e que realiza espionagem com vigilância remota, exfiltração de dados e ransomware.

Três quartos de todos os dispositivos móveis do mundo rodam Android. Naturalmente, com sua ampla adoção e ambiente aberto, as atividades maliciosas explodem no sistema. O Malware Android, software malicioso projetado para atingir dispositivos rodando Android, representa grande ameaça à privacidade, segurança e integridade dos dados dos usuários, informa a Check Point.

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A Check Point Research (CPR), divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point, identificou várias campanhas hacker que utilizam o Rafel.

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apps malware
Malwares são muito comuns no android pelo fato de o SO ser aberto e muito difundido (Imagem: Bits And Splits/Shutterstock)

O Rafel RAT é mais um lembrete de como a tecnologia de malware de código aberto pode causar danos significativos, especialmente quando mira grandes ecossistemas como o Android. Como a maioria das vítimas afetadas está rodando versões Android não suportadas, é fundamental que elas mantenham seus dispositivos atualizados com as correções de segurança mais recentes ou substituí-las se não estiverem mais recebendo atualizações.

Alexander Chailytko, gerente de Pesquisa e Inovação em Segurança Cibernética da Check Point Software

Chailytko complementa que “os atacantes, e até grupos APT, estão sempre buscando maneiras de alavancar suas operações, especialmente com ferramentas prontamente disponíveis como o Rafel RAT, o que pode levar a exfiltração crítica de dados, usando códigos de autenticação de dois fatores vazados, tentativas de vigilância e operações encobertas, que são particularmente devastadoras quando usadas contra alvos de alto perfil”.

Novo malware atinge o Android

  • Em divulgação anterior, a equipe da CPR identificou o APT-C-35/DoNot Team a partir do Rafel RAT;
  • As funcionalidades e capacidades do Rafel, tais como acesso remoto, vigilância, exfiltração de dados e mecanismos de persistência, fazem dele ferramenta poderosa para realizar operações ocultas e infiltrar alvos de alto valor, explana a empresa;
  • Durante a pesquisa, os investigadores coletaram diversas amostras de malware deste Android RAT e cerca de 120 servidores de comando e controle (C&C) e identificaram que os países mais visados ​​foram Estados Unidos, China e Indonésia;
  • Descobriram ainda que a maioria dos dispositivos comprometidos são de Samsung, Xiaomi, Vivo e Huawei.

Quando se fala das versões Android afetadas, destacam-se as desatualizadas. O Android 11 é o mais predominante, seguido pelas versões 8 e 5. Mesmo com a variedade de versões do Android, o malware consegue operar em todas. Contudo, as versões mais recentes do SO, normalmente, apresentam mais desafios ao malware, que enfrentam dificuldades para executar suas funções, ou demandam mais ações da vítima para obterem êxito.

De espionagem até ransomware, as capacidades do Rafel RAT incluem: acesso remoto, vigilância, roubo de dados e até criptografia de arquivos das vítimas.

O malware foi encontrado hospedado em um site governamental hackeado no Paquistão, redirecionando dispositivos infectados para reportarem a tal servidor. Falando de operações ransomware, os pesquisadores acharam casos de Rafel RAT usado para criptografia de arquivos de dispositivos, exigindo resgate para descriptação.

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Ele também foi ligado ao roubo de mensagens de autenticação de dois fatores (2FA), potencialmente, burlando a medida de segurança crítica.

O Rafel RAT também está incluso em ataques phishing, nos quais as vítimas são enganadas para instalar APKs maliciosos disfarçados com nomes e ícones falsos, solicitando permissões extensas, exibindo sites legítimos que tenta imitar e, a seguir, rastreando secretamente o dispositivo e vazando dados.

Robô do Android de vermelho com os dizeres Malware
Rafel RAT tem várias funções maliciosas (Imagem: Shutterstock)

Como se proteger

A seguir, conheça os principais passos que usuários Android devem seguir para se manterem seguros:

  • Instale aplicativos de fontes confiáveis, como a Google Play Store. Evite lojas de aplicativos de terceiros e observe atentamente apps que tenham poucos downloads ou avaliações ruins. Sempre verifique permissões e avaliações antes de instalar;
  • Mantenha seu sistema operacional e aplicativos atualizados. As atualizações costumam incluir patches de segurança, que protegem contra vulnerabilidades recém-descobertas. Mantenha a opção de atualizações automáticas acionada para garantir o recebimento das atualizações mais recentes o quanto antes;
  • Use antivírus com proteção em tempo real contra malwares confiáveis. Tais aplicativos podem escanear softwares maliciosos, detectar atividades suspeitas e fornecer recursos adicionais de segurança, como medidas antirroubo e navegação segura.

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