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8 hábitos cotidianos que aceleram o envelhecimento da pele

Qual é a sua preocupação com o envelhecimento da pele? Se a resposta for apenas a parte estética, saiba que os cuidados devem ser muito mais profundos. E, ao dizer profundos, está literalmente relacionado às camadas da pele. A pele, como o maior órgão do corpo humano, desempenha um papel essencial como barreira protetora contra agressões externas, como radiação ultravioleta, lesões físicas, microorganismos e poluição.
A beleza e os cuidados com ‘skincare’ tão em moda são importantes também, porém, não caia no marketing e no consumo relacionado a esses itens. Seu cuidado não deve ser apenas uma questão estética, mas de saúde, já que alterações na integridade ou função da pele podem indicar ou causar problemas médicos.
Por que cuidar da pele é essencial?
A pele protege contra infecções e agressões externas, mantendo o equilíbrio interno do corpo (homeostase), atua no controle da temperatura corporal através do suor e circulação, permite perceber o ambiente através do tato e a exposição solar na pele é essencial para sintetizar vitamina D, vital para os ossos e o sistema imunológico. Não é pouca coisa, não é mesmo?
Quando não cuidada adequadamente, a pele pode sofrer danos cumulativos que aceleram o envelhecimento e favorece doenças, como câncer de pele ou infecções crônicas.
O processo de envelhecimento da pele é causado por uma combinação de fatores intrínsecos (naturais e genéticos) e extrínsecos (ambientais e comportamentais). Muito se ouve falar de colágeno, elastina, ácido hialurônico e, sim, é a redução na proteção deles que causa o envelhecimento intrínseco, resultando em flacidez, rugas e afinamento da pele.

Já os fatores externos, como exposição ao sol, poluição, tabagismo e má alimentação são os que causam o envelhecimento extrínseco, que chega a ser responsável por até 80% dos sinais visíveis de envelhecimento, como manchas, rugas profundas e textura irregular.
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8 hábitos cotidianos que aceleram o envelhecimento da pele
Como você pode perceber, certos hábitos cotidianos podem acelerar significativamente o envelhecimento da pele, contribuindo para o surgimento de rugas, manchas e perda de elasticidade. Na lista a seguir, estão 8 dos principais fatores que devem ser evitados ou corrigidos.
1 – Exposição solar desprotegida
Se expor ao sol sem proteção é um dos principais fatores externos que aceleram o envelhecimento da pele, processo chamado de fotoenvelhecimento. Isso ocorre devido à ação dos raios ultravioletas (UV) que penetram as camadas da pele, causando danos cumulativos ao longo do tempo.
Os raios UVA penetram profundamente na pele, atingindo a derme e são responsáveis pela degradação do colágeno e da elastina, estruturas que mantêm a firmeza e elasticidade da pele. Por este motivo, estão relacionados a rugas, flacidez e manchas escuras.
Já os raios UVB atingem principalmente a epiderme e são os principais causadores de queimaduras solares. Eles danificam diretamente o DNA das células, aumentando o risco de mutações e câncer de pele.
A exposição solar estimula a formação dos conhecidos radicais livres, moléculas instáveis que também aceleram o envelhecimento celular e promovem inflamações.
Ao longo do tempo, os efeitos da exposição solar prolongada e desprotegida ficam mais nítidos. A perda de colágeno leva à formação de linhas marcadas que levam a rugas mais profundas. Os lentigos solares (conhecidas como ‘manchas de idade’) são causados pela hiperpigmentação causada pela exposição excessiva ao sol.

A flacidez aparece devido a redução da firmeza por dano estrutural nas fibras de elastina. A pele vai ficando mais áspera, espessa e ressecada. E finalmente, a mais grave de todas as consequências, é o câncer de pele, que inclui carcinomas basocelulares, espinocelulares e melanomas, que são potencialmente letais.
Para se prevenir, use diariamente um filtro solar com FPS mínimo de 30, que deve ser reaplicado a cada 2 horas ou após transpiração intensa ou mergulhos.
Use chapéus, óculos escuros e roupas com proteção UV e busque sombra entre 10h e 16h, quando a radiação é mais intensa. Hidrate a pele regularmente para fortalecer sua barreira natural. Você pode fazer isso usando produtos com antioxidantes (vitamina C, E ou niacinamida) para combater os radicais livres.
Evite bronzeamento artificial porque as cabines de bronzeamento emitem raios UVA em níveis muito altos, aumentando os riscos de fotoenvelhecimento e câncer.
2 – Não hidratar a pele corretamente
A hidratação adequada, tanto interna (beber água) quanto externa (uso de hidratantes), é essencial para manter a saúde e a aparência da pele. A falta de hidratação compromete a função de barreira da pele, acelerando o envelhecimento cutâneo e aumentando a sensibilidade a agentes externos.
A água é essencial para o funcionamento celular, e sua carência pode causar ressecamento e descamação porque a pele perde elasticidade e fica mais áspera. Sem hidratação suficiente, a pele é mais vulnerável a irritações e alergias e, essa falta de água, reduz o metabolismo das células da pele, prejudicando sua renovação.
Embora a ingestão de água não substitua o uso de hidratantes, é crucial para sustentar a hidratação de dentro para fora. A hidratação tópica ajuda a formar uma barreira que evita a perda excessiva de água pela pele.

Se a pele perde mais água, favorece rachaduras e irritação. A pele seca tende a formar linhas finas mais rapidamente e provoca um aspecto opaco e sem viço. Além disso, você fica mais propenso a doenças de pele (como eczema e dermatite), causadas pela falta de proteção natural.
Para evitar a desidratação, beba pelo menos 2 litros de água por dia, ajustando conforme suas necessidades. Use produtos adequados para o seu tipo de pele (seca, oleosa, mista ou sensível). Mantenha uma rotina regular, aplicando hidratante pela manhã e à noite após a limpeza da pele e use umidificadores em locais secos ou com ar-condicionado.
3 – Fumar com frequência
O tabagismo é um dos principais fatores externos que aceleram o envelhecimento da pele. Substâncias presentes no cigarro, como a nicotina e os radicais livres, promovem alterações significativas na aparência e na estrutura da pele, levando a um processo de envelhecimento prematuro.
O hábito de fumar não apenas impacta a saúde geral, mas também acelera significativamente os sinais visíveis do envelhecimento. A nicotina causa vasoconstrição, reduzindo o fornecimento de oxigênio e nutrientes para a pele. Isso resulta em uma aparência opaca e pálida.
Os radicais livres (olha eles aí de novo) presentes no cigarro danificam as fibras de colágeno e elastina, responsáveis pela firmeza e elasticidade da pele. Essa destruição promove rugas e flacidez.
O movimento repetitivo de segurar o cigarro com os lábios contribui para rugas ao redor da boca (chamadas de rugas periorais). As linhas na testa e ao redor dos olhos também são mais evidentes em fumantes.

Já falamos da hidratação, então saiba que fumar reduz a capacidade da pele de reter água, levando ao ressecamento e uma aparência áspera.
É notado o aumento da pigmentação irregular devido às substâncias químicas no cigarro que podem desencadear manchas escuras, agravando problemas de hiperpigmentação.
A redução da circulação sanguínea também compromete a regeneração celular, prolongando o tempo de cicatrização de feridas. Em termos de aspecto clínico,
O conjunto de características associadas ao envelhecimento cutâneo causado pelo cigarro é chamado de “face de fumante”. Este termo descreve a pele fina, enrugada, amarelada e sem viço comumente observada em fumantes frequentes.
É possível reverter os danos, sim. Embora alguns danos sejam permanentes, parar de fumar pode melhorar a saúde geral da pele ao longo do tempo.
4 – Consumo excessivo de álcool
O consumo excessivo de álcool afeta diretamente a saúde da pele, acelerando o envelhecimento por meio de processos inflamatórios, desidratação e danos estruturais. O impacto é cumulativo e reflete não apenas na aparência, mas também na função protetora da pele.
O álcool é um diurético, aumentando a perda de líquidos e deixando a pele ressecada e sem elasticidade. A desidratação prejudica a capacidade da pele de se regenerar, resultando em uma aparência cansada e opaca.
O consumo exagerado de álcool desencadeia processos inflamatórios sistêmicos, que afetam a produção de colágeno e elastina, essenciais para a firmeza da pele. O álcool provoca dilatação dos vasos capilares, causando vermelhidão crônica e condições como rosácea. Com o tempo, pode levar à formação de veias aparentes (telangiectasias), especialmente no rosto.

O álcool compromete a síntese de colágeno, acelerando o aparecimento de rugas e flacidez. Também contribui para a degradação das fibras existentes, agravando os sinais de envelhecimento.
O aumento do estresse oxidativo acontece por conta do aumento da produção de radicais livres (de novo), que danificam as células da pele. Isso intensifica o fotoenvelhecimento quando combinado com exposição solar.
O álcool interfere na absorção de nutrientes essenciais (como vitaminas A, C e E), fundamentais para a saúde cutânea. Assim, a regeneração celular é mais lenta, deixando a pele mais vulnerável a danos.
5 – Falta de sono
O sono é essencial para a saúde da pele, pois durante o descanso o corpo realiza processos regenerativos fundamentais. A privação de sono, especialmente de forma crônica, compromete essas funções, acelerando o envelhecimento cutâneo e causando danos visíveis e estruturais à pele.
Durante o sono profundo, o corpo aumenta a produção de colágeno, essencial para manter a firmeza e elasticidade da pele. A falta de sono reduz esse processo, levando à formação de rugas e flacidez.
O sono inadequado eleva os níveis de cortisol (hormônio do estresse), que degrada colágeno e elastina, e reduz os níveis de hormônio do crescimento, fundamental para a reparação celular. O sono inadequado altera o balanço hídrico da pele, tornando-a mais seca e com menor capacidade de reter água, o que agrava a aparência cansada e opaca.

A privação de sono reduz a capacidade da pele de combater os radicais livres (sim, também), que causam danos às células e aceleram o fotoenvelhecimento (danos causados pela luz solar).
O fluxo sanguíneo é alterado pela falta de sono, resultando em olheiras escuras e inchaço ao redor dos olhos. Além disso, aumenta os processos inflamatórios, deixando a pele mais propensa a acne, rosácea e irritações.
Procure dormir de 7 a 9 horas por noite, que é o ideal para que a pele se regenere adequadamente. Práticas como meditação e ioga podem ajudar a diminuir os níveis de cortisol e melhorar a qualidade do sono.
6 – Poluição e falta de limpeza adequada
A exposição constante à poluição e a falta de uma rotina de limpeza adequada estão entre os principais fatores externos que aceleram o envelhecimento da pele. Esses fatores danificam a barreira cutânea e promovem processos inflamatórios, contribuindo para uma aparência desgastada e envelhecida.
A poluição do ar contém partículas microscópicas (PM 2.5, metais pesados, ozônio) que penetram na pele e geram radicais livres. Esses radicais danificam o DNA celular, reduzem o colágeno e promovem rugas, flacidez e manchas escuras.
Poluentes ativam processos inflamatórios na pele, resultando em sensibilidade, acne e agravamento de condições como rosácea e dermatite. A poluição compromete a camada lipídica protetora da pele, tornando-a mais suscetível à desidratação e irritações.

Os poluentes podem estimular a produção de melanina, contribuindo para o surgimento de manchas escuras e tom de pele irregular.
Associado a isso, uma rotina de limpeza deficiente agrava os efeitos da poluição, pois partículas poluentes permanecem na superfície da pele, obstruindo os poros e dificultando a regeneração. Entre as consequências estão o acúmulo de impurezas, levando a cravos e espinhas, a textura irregular, devido ao aumento de células mortas e a perda de luminosidade, deixando a pele opaca.
Invista em uma rotina de cuidados de limpeza (como sabonetes adequados, tônicos, óleos e séruns de limpeza), além, é claro, do protetor solar.
7 – Alto consumo de açúcar processado
O consumo excessivo de açúcar processado não apenas impacta a saúde geral, mas também acelera o envelhecimento da pele por meio de um processo chamado glicação. Esse processo é uma reação química em que o açúcar se liga às proteínas da pele, como o colágeno e a elastina, formando produtos finais de glicação avançada (AGEs, na sigla em inglês). Esses produtos prejudicam a estrutura e a funcionalidade dessas proteínas essenciais, contribuindo para o envelhecimento precoce da pele.
A glicação faz com que o colágeno e a elastina se tornem mais rígidos e menos flexíveis, o que resulta em uma pele menos firme, mais flácida e com rugas mais profundas. Com o acúmulo de AGEs, a capacidade da pele de se regenerar diminui. Isso acelera o processo de envelhecimento celular, tornando a pele mais vulnerável a danos e com aparência mais cansada.
A glicação aumenta a produção de radicais livres e ativa processos inflamatórios na pele, o que pode levar ao surgimento de manchas, irritações e até ao agravamento de condições como acne e rosácea.

O excesso de glicose no sangue, combinado com o aumento da produção de AGEs, pode intensificar o estresse oxidativo, danificando as células da pele e acelerando os efeitos do fotoenvelhecimento (danos causados pela exposição ao sol).
Alimentos ricos em açúcares refinados, como refrigerantes, doces, bolos e produtos industrializados, são os principais responsáveis pela elevação dos níveis de glicose no sangue, que favorecem o processo de glicação.
Consumir alimentos ricos em antioxidantes (como frutas, vegetais e grãos integrais) pode ajudar a combater os efeitos da glicação e proteger a pele dos danos causados por radicais livres.
8 – Muito estresse
Se você acha que o estresse crônico só impacta a sua saúde mental, saiba que a pele também é vítima dele. Isso porque uma série de reações fisiológicas que envolvem hormônios do estresse, inflamação e degradação do colágeno, resultam em uma pele mais envelhecida, opaca e propensa a problemas cutâneos.
O estresse crônico eleva os níveis de cortisol, um hormônio que, quando em excesso, pode enfraquecer a barreira cutânea, aumentar a perda de água e reduzir a capacidade de regeneração da pele. Além disso, o cortisol também diminui a produção de colágeno, levando ao aparecimento de rugas, flacidez e perda de elasticidade.
O estresse ativa a resposta inflamatória no corpo, contribuindo para condições como acne, rosácea e dermatites. A inflamação crônica danifica as células da pele e pode causar manchas, vermelhidão e envelhecimento precoce.

O estresse mental também pode aumentar a produção de radicais livres (não iríamos terminar sem eles) e aceleram o fotoenvelhecimento, causando rugas e perda de luminosidade.
O estresse impacta diretamente nos outros fatores desta lista. A perda da qualidade do sono por conta do estresse, por exemplo, impede que o corpo realize processos importantes de regeneração celular durante a noite.
O estresse também pode levar a hábitos prejudiciais à saúde da pele, como o tabagismo, o excesso de álcool e a alimentação desequilibrada, que agravam ainda mais os sinais de envelhecimento.
A prática regular de atividades físicas reduz os níveis de estresse, melhora a circulação e auxilia na produção de substâncias que promovem uma pele saudável e jovem. E se fizer exercícios ao ar livre, proteja-se bem do sol, evite horários mais quentes, hidrate-se bem e seja feliz, o melhor remédio para uma pele saudável!
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Bolha da IA perde fôlego: investidores questionam se os custos valem o risco

A corrida global por inteligência artificial (IA) levou empresas a avaliações trilionárias e a promessas de ganhos enormes em produtividade. Mas, nas últimas semanas, o otimismo mudou de tom.
Segundo Alex Dryden, candidato a Doutorado em Economia na Universidade de Londres (Inglaterra), em artigo no The Conversation, o clima mudou rapidamente. “Estamos entrando em uma fase em que a euforia começa a colidir com a realidade econômica”, afirma.
Executivos e investidores agora questionam se os enormes custos para construir e operar sistemas de IA serão compensados por receitas futuras.

Sundar Pichai, CEO do Google, falou em “irracionalidade” no ritmo de crescimento. Ao mesmo tempo, mercados acionários e criptomoedas recuaram, refletindo a pressão sobre empresas de tecnologia que vinham sendo precificadas como se a demanda por IA fosse ilimitada.
Quando a euforia encontra os fundamentos
- Dryden lembra que bolhas tecnológicas já aconteceram: a internet nos anos 2000 e picos durante a pandemia de Covid-19.
- “A tecnologia é real, mas a capacidade de transformá-la em lucros duradouros nem sempre acompanha o entusiasmo”, diz.
- Hoje, investidores presumem adoção rápida e receitas de alta margem, mas modelos de negócio e custos operacionais continuam incertos e caros.
Leia mais:
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Investimentos vão frear o ímpeto quando se fala de IA?
O fim desse ciclo talvez venha de dentro: lucros fracos em uma gigante (como Nvidia ou Intel), excesso de oferta de chips ou uma desaceleração no avanço dos modelos poderia provocar reavaliações abruptas.
Se isso ocorrer, fabricantes de chips e provedores de nuvem seriam os mais atingidos e grandes projetos de infraestrutura poderiam ser reduzidos ou adiados.
Dryden conclui que uma correção não extinguiria a IA, mas levaria o setor a amadurecer — priorizando aplicações práticas e eficiência financeira em vez de expectativas especulativas.

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Qual a diferença entre lhamas e alpacas? Veja como reconhecer cada uma

É fácil confundir lhamas e alpacas: ambas são mamíferos de pescoço longo, pelagem farta e vida em rebanho. Mas, apesar da aparência similar, elas não são a mesma coisa.
As duas espécies pertencem à família dos camelídeos e têm origem comum nas Américas, mas foram selecionadas para funções diferentes ao longo da história, como explicaram a fazendeira Rebecca Gill, da Cotton Creek Farms, e o veterinário David Anderson, da Universidade do Tennessee, ao site Live Science.
Segundo Anderson, lhamas (Lama glama) e alpacas (Lama pacos ou Vicugna pacos) descendem de ancestrais que surgiram no oeste da América do Norte.
Durante a última Era do Gelo, quando o continente ainda se conectava à Ásia pela ponte de terra de Bering, esses animais se espalharam tanto para o Velho Mundo – dando origem aos camelos de uma e duas corcovas – quanto para a América Central e do Sul, onde evoluíram para lhamas, alpacas e seus parentes selvagens, guanacos e vicuñas.
Anderson lembra que, do ponto de vista evolutivo, é quase uma “volta para casa” ver lhamas e alpacas hoje nos Estados Unidos, já que o grupo surgiu ali antes de migrar.

Diferenças entre lhama e alpaca: tamanho, pelagem e comportamento
- Lhama é bem maior: chega ao dobro do peso da alpaca.
- Orelha e focinho têm formatos diferentes em cada espécie.
- Pelagem da alpaca é mais fina e macia, ideal para tecidos.
- Lhama é mais protetora, enquanto a alpaca tende a ser mais tímida.
- Cada uma foi domesticada com um foco: carga (lhama) e fibra têxtil (alpaca).
Na prática, a primeira pista é o tamanho. De acordo com dados citados pela Rutgers University, a lhama pesa entre 130 e 200 quilos e mede cerca de 1,15 metro de altura na região do dorso (a cernelha). Já a alpaca costuma ficar entre 45 e 80 quilos, com cerca de 90 centímetros na cernelha. Como resume Rebecca Gill, “mesmo a maior alpaca não chega perto de uma lhama em tamanho”.
A cabeça também entrega quem é quem.
Alpacas têm orelhas menores, em formato de gota (ou pera) e focinho mais curto. Já lhamas exibem orelhas mais longas, curvadas como bananas, e rosto mais alongado.

Na pelagem, a diferença é de textura. Em geral, a fibra da alpaca é mais fina, sedosa e uniforme, muito valorizada na indústria têxtil por ser macia e bem quente. A lhama, por sua vez, costuma ter pelo mais grosso e áspero, embora haja variações individuais em ambas as espécies.
Por isso, como explica Gill, a lã de alpaca é preferida para roupas de contato direto com a pele, enquanto a fibra de lhama é menos usada nesse tipo de peça.
Origem, uso e temperamento de lhamas e alpacas
Estudos recentes sugerem que as lhamas foram domesticadas a partir do guanaco, e as alpacas, a partir da vicuña, num processo iniciado há cerca de 6 mil a 7 mil anos na região andina, segundo pesquisas citadas por Anderson e pelo Live Science. Ainda há debate sobre detalhes dessa origem, mas a distinção geral é aceita pela comunidade científica.
Historicamente, as funções foram bem divididas:
Por ser mais robusta, a lhama foi amplamente usada como animal de carga pelos povos andinos, incluindo os incas. Ela aguenta transportar peso em longas distâncias e em terrenos íngremes. Além disso, o esterco de lhama foi utilizado como fertilizante, ajudando a sustentar a agricultura em altas altitudes.

A alpaca foi selecionada principalmente pela qualidade da fibra, que é descrita por criadores como “luxuosa” e “extremamente quente”. Esse material é base de ponchos, mantas, roupas térmicas e outros itens têxteis tradicionais da região andina.
O comportamento também ajuda a diferenciar. Gill observa que as lhamas tendem a ser mais vigilantes e protetoras, reagindo de forma mais firme a ameaças: se necessário, encaram o perigo. As alpacas, ao contrário, costumam ser mais tímidas e “boazinhas”, preferindo se afastar quando algo as incomoda. Anderson completa dizendo que, diante de um risco, a alpaca tende a evitar o confronto, enquanto a lhama pode se colocar entre o rebanho e a ameaça.
Apesar dessas nuances, ambos ressaltam que lhamas e alpacas são animais inteligentes e treináveis, frequentemente surpreendendo visitantes de fazendas pela docilidade e pela capacidade de aprender comandos.
O que isso significa na prática para quem convive com esses animais
Para quem vê apenas fotos nas redes sociais, lhamas e alpacas podem parecer versões diferentes do mesmo bicho fofinho. Mas, na prática:
- quem precisa de animal de carga, vigilante e robusto tende a optar pela lhama;
- quem busca fibra têxtil de alto valor e toque suave aposta na alpaca;
- em manejo de rebanho, lhamas podem atuar como animais de proteção, enquanto alpacas são mais voltadas à produção de fibra.
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GWM: nova família Haval H6 chega ao Brasil com preço inicial de R$ 223 mil

A GWM revelou a nova família do Haval H6 em quatro versões para o mercado brasileiro. O SUV híbrido já está disponível em concessionárias de todo o país com diferentes valores: HEV2, com preço inicial de R$ 223 mil; PHEV19, por R$ 248 mil; PHEV35, ao preço de R$ 288 mil; e GT, por R$ 325 mil.
O modelo mantém o conjunto Hybrid Intelligent 4WD (Hi4), que combina um motor 1.5 turbo de nova geração (150 cv e 240 Nm) – o mesmo que passou ser usado no Wey 07 – a dois motores elétricos de alta eficiência.
Esse conjunto trabalha associado a uma bateria de 35 kWh, resultando em uma potência combinada de 393 cv e torque total de 772 Nm — 10 Nm a mais que a versão anterior —, com autonomia no modo elétrico de 170 km pelo padrão WLTP e 119 km no padrão Inmetro. O sistema Hi4 está disponível nas versões plug-in PHEV35 e GT, que tem tração integral.

A arquitetura inclui ainda a já conhecida transmissão híbrida dedicada (DHT) de duas marchas, que garante transições suaves entre os modos elétrico, híbrido e 4WD. A promessa é de condução refinada, silenciosa e equilibrada.
Na versão plug-in PHEV19, não há motor elétrico traseiro, e a bateria de 19 kWh, em conjunto com o motor a combustão, produz 326 cv de potência combinada e 540 Nm de torque — 10 Nm a mais que na versão anterior —, com autonomia no modo elétrico de 115 km segundo o padrão WLTP e 73 km conforme o padrão Inmetro.
Na versão autorrecarregável HEV2, a bateria de 1,6 kWh e o powertrain produzem 243 cv de potência combinada e 540 Nm de torque combinado.
Haval tem design personalizado
- Nas versões HEV2, PHEV19 e PHEV35, o maior destaque da atualização visual está na dianteira, que conta agora com uma grade formada por 87 blocos de maior amplitude. Chamado de Estética Galática, esse conceito é uma fusão da elegância clássica do modelo com traços futuristas, segundo a marca chinesa;
- Na traseira, o time de design brasileiro optou pela manutenção das tradicionais lanternas integradas, considerado um dos elementos mais reconhecidos da identidade do Haval H6 vendido no Brasil;
- Outra novidade visual é o uso de logotipos pretos na traseira em vez dos cromados utilizados anteriormente.

Internamente, o volante foi reformulado atendendo às demandas do consumidor brasileiro: ganhou um aro mais espesso e uma pegada mais firme e anatômica e recebeu uma base achatada, conferindo um ar mais esportivo ao conjunto.
Em vez de diversos botões distribuídos no volante, há agora apenas dois comandos giratórios que controlam diversas funções do veículo de maneira mais lógica e intuitiva. O console central também é totalmente novo.
O interior da nova versão do Haval H6 conta com três variedades de acabamento: HEV2 e PHEV19 trazem bancos de couro e revestimentos na cor preta; o PHEV35, marfim com preto; e o GT, preto com apliques de camurça e o emblema GT em vermelho nos bancos dianteiros.
Para a carroceria, há três opções de cores nas linhas HEV2, PHEV19 e PHEV35: Preto Hematita, Cinza Diamante e Branco Ágata. Já a versão GT, em adição às demais cores, conta com uma quarta opção, o Azul Cianita.
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Desempenho aprimorado
O novo Haval H6 recebeu uma revisão completa na suspensão, com amortecedores recalibrados e a adoção de batentes (stops) mecânicos, para a redução de impactos secos, especialmente em lombadas e valetas. Essas melhorias foram realizadas sem comprometer a estabilidade, mantendo o veículo firme em velocidades mais altas, diz a GWM.
Outra atualização importante está no sistema de frenagem, agora equipado com atuador eletrônico integrado, em substituição ao sistema hidráulico anterior. Isso torna a resposta do pedal mais imediata, progressiva e previsível, elevando o controle do motorista em manobras urbanas e frenagens de emergência.

A definição das rodas também foi ajustada. A versão híbrida HEV2, mais voltada para perfis familiares, adota aro de 18 polegadas e pneus de perfil mais alto, privilegiando o conforto. Já as versões plug-in PHEV19, PHEV35 e GT mantêm as rodas aro 19, reforçando a sensação de performance e estabilidade lateral.
Nova plataforma digital
A GWM também apresentou a plataforma digital Coffee OS 3, sistema operacional inteligente desenvolvido pela própria empresa. O menu foi reorganizado para oferecer uma navegação mais intuitiva e com novos recursos.
Já a tela da central multimídia passou de 12,3 polegadas para 14,6 com resolução Full HD, e respostas mais rápidas e sensíveis ao toque. A barra fixa do menu permanece na tela mesmo quando o sistema Apple CarPlay ou Android Auto sem fio está em uso.
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