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8 hábitos cotidianos que aceleram o envelhecimento da pele

Qual é a sua preocupação com o envelhecimento da pele? Se a resposta for apenas a parte estética, saiba que os cuidados devem ser muito mais profundos. E, ao dizer profundos, está literalmente relacionado às camadas da pele. A pele, como o maior órgão do corpo humano, desempenha um papel essencial como barreira protetora contra agressões externas, como radiação ultravioleta, lesões físicas, microorganismos e poluição.
A beleza e os cuidados com ‘skincare’ tão em moda são importantes também, porém, não caia no marketing e no consumo relacionado a esses itens. Seu cuidado não deve ser apenas uma questão estética, mas de saúde, já que alterações na integridade ou função da pele podem indicar ou causar problemas médicos.
Por que cuidar da pele é essencial?
A pele protege contra infecções e agressões externas, mantendo o equilíbrio interno do corpo (homeostase), atua no controle da temperatura corporal através do suor e circulação, permite perceber o ambiente através do tato e a exposição solar na pele é essencial para sintetizar vitamina D, vital para os ossos e o sistema imunológico. Não é pouca coisa, não é mesmo?
Quando não cuidada adequadamente, a pele pode sofrer danos cumulativos que aceleram o envelhecimento e favorece doenças, como câncer de pele ou infecções crônicas.
O processo de envelhecimento da pele é causado por uma combinação de fatores intrínsecos (naturais e genéticos) e extrínsecos (ambientais e comportamentais). Muito se ouve falar de colágeno, elastina, ácido hialurônico e, sim, é a redução na proteção deles que causa o envelhecimento intrínseco, resultando em flacidez, rugas e afinamento da pele.

Já os fatores externos, como exposição ao sol, poluição, tabagismo e má alimentação são os que causam o envelhecimento extrínseco, que chega a ser responsável por até 80% dos sinais visíveis de envelhecimento, como manchas, rugas profundas e textura irregular.
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8 hábitos cotidianos que aceleram o envelhecimento da pele
Como você pode perceber, certos hábitos cotidianos podem acelerar significativamente o envelhecimento da pele, contribuindo para o surgimento de rugas, manchas e perda de elasticidade. Na lista a seguir, estão 8 dos principais fatores que devem ser evitados ou corrigidos.
1 – Exposição solar desprotegida
Se expor ao sol sem proteção é um dos principais fatores externos que aceleram o envelhecimento da pele, processo chamado de fotoenvelhecimento. Isso ocorre devido à ação dos raios ultravioletas (UV) que penetram as camadas da pele, causando danos cumulativos ao longo do tempo.
Os raios UVA penetram profundamente na pele, atingindo a derme e são responsáveis pela degradação do colágeno e da elastina, estruturas que mantêm a firmeza e elasticidade da pele. Por este motivo, estão relacionados a rugas, flacidez e manchas escuras.
Já os raios UVB atingem principalmente a epiderme e são os principais causadores de queimaduras solares. Eles danificam diretamente o DNA das células, aumentando o risco de mutações e câncer de pele.
A exposição solar estimula a formação dos conhecidos radicais livres, moléculas instáveis que também aceleram o envelhecimento celular e promovem inflamações.
Ao longo do tempo, os efeitos da exposição solar prolongada e desprotegida ficam mais nítidos. A perda de colágeno leva à formação de linhas marcadas que levam a rugas mais profundas. Os lentigos solares (conhecidas como ‘manchas de idade’) são causados pela hiperpigmentação causada pela exposição excessiva ao sol.

A flacidez aparece devido a redução da firmeza por dano estrutural nas fibras de elastina. A pele vai ficando mais áspera, espessa e ressecada. E finalmente, a mais grave de todas as consequências, é o câncer de pele, que inclui carcinomas basocelulares, espinocelulares e melanomas, que são potencialmente letais.
Para se prevenir, use diariamente um filtro solar com FPS mínimo de 30, que deve ser reaplicado a cada 2 horas ou após transpiração intensa ou mergulhos.
Use chapéus, óculos escuros e roupas com proteção UV e busque sombra entre 10h e 16h, quando a radiação é mais intensa. Hidrate a pele regularmente para fortalecer sua barreira natural. Você pode fazer isso usando produtos com antioxidantes (vitamina C, E ou niacinamida) para combater os radicais livres.
Evite bronzeamento artificial porque as cabines de bronzeamento emitem raios UVA em níveis muito altos, aumentando os riscos de fotoenvelhecimento e câncer.
2 – Não hidratar a pele corretamente
A hidratação adequada, tanto interna (beber água) quanto externa (uso de hidratantes), é essencial para manter a saúde e a aparência da pele. A falta de hidratação compromete a função de barreira da pele, acelerando o envelhecimento cutâneo e aumentando a sensibilidade a agentes externos.
A água é essencial para o funcionamento celular, e sua carência pode causar ressecamento e descamação porque a pele perde elasticidade e fica mais áspera. Sem hidratação suficiente, a pele é mais vulnerável a irritações e alergias e, essa falta de água, reduz o metabolismo das células da pele, prejudicando sua renovação.
Embora a ingestão de água não substitua o uso de hidratantes, é crucial para sustentar a hidratação de dentro para fora. A hidratação tópica ajuda a formar uma barreira que evita a perda excessiva de água pela pele.

Se a pele perde mais água, favorece rachaduras e irritação. A pele seca tende a formar linhas finas mais rapidamente e provoca um aspecto opaco e sem viço. Além disso, você fica mais propenso a doenças de pele (como eczema e dermatite), causadas pela falta de proteção natural.
Para evitar a desidratação, beba pelo menos 2 litros de água por dia, ajustando conforme suas necessidades. Use produtos adequados para o seu tipo de pele (seca, oleosa, mista ou sensível). Mantenha uma rotina regular, aplicando hidratante pela manhã e à noite após a limpeza da pele e use umidificadores em locais secos ou com ar-condicionado.
3 – Fumar com frequência
O tabagismo é um dos principais fatores externos que aceleram o envelhecimento da pele. Substâncias presentes no cigarro, como a nicotina e os radicais livres, promovem alterações significativas na aparência e na estrutura da pele, levando a um processo de envelhecimento prematuro.
O hábito de fumar não apenas impacta a saúde geral, mas também acelera significativamente os sinais visíveis do envelhecimento. A nicotina causa vasoconstrição, reduzindo o fornecimento de oxigênio e nutrientes para a pele. Isso resulta em uma aparência opaca e pálida.
Os radicais livres (olha eles aí de novo) presentes no cigarro danificam as fibras de colágeno e elastina, responsáveis pela firmeza e elasticidade da pele. Essa destruição promove rugas e flacidez.
O movimento repetitivo de segurar o cigarro com os lábios contribui para rugas ao redor da boca (chamadas de rugas periorais). As linhas na testa e ao redor dos olhos também são mais evidentes em fumantes.

Já falamos da hidratação, então saiba que fumar reduz a capacidade da pele de reter água, levando ao ressecamento e uma aparência áspera.
É notado o aumento da pigmentação irregular devido às substâncias químicas no cigarro que podem desencadear manchas escuras, agravando problemas de hiperpigmentação.
A redução da circulação sanguínea também compromete a regeneração celular, prolongando o tempo de cicatrização de feridas. Em termos de aspecto clínico,
O conjunto de características associadas ao envelhecimento cutâneo causado pelo cigarro é chamado de “face de fumante”. Este termo descreve a pele fina, enrugada, amarelada e sem viço comumente observada em fumantes frequentes.
É possível reverter os danos, sim. Embora alguns danos sejam permanentes, parar de fumar pode melhorar a saúde geral da pele ao longo do tempo.
4 – Consumo excessivo de álcool
O consumo excessivo de álcool afeta diretamente a saúde da pele, acelerando o envelhecimento por meio de processos inflamatórios, desidratação e danos estruturais. O impacto é cumulativo e reflete não apenas na aparência, mas também na função protetora da pele.
O álcool é um diurético, aumentando a perda de líquidos e deixando a pele ressecada e sem elasticidade. A desidratação prejudica a capacidade da pele de se regenerar, resultando em uma aparência cansada e opaca.
O consumo exagerado de álcool desencadeia processos inflamatórios sistêmicos, que afetam a produção de colágeno e elastina, essenciais para a firmeza da pele. O álcool provoca dilatação dos vasos capilares, causando vermelhidão crônica e condições como rosácea. Com o tempo, pode levar à formação de veias aparentes (telangiectasias), especialmente no rosto.

O álcool compromete a síntese de colágeno, acelerando o aparecimento de rugas e flacidez. Também contribui para a degradação das fibras existentes, agravando os sinais de envelhecimento.
O aumento do estresse oxidativo acontece por conta do aumento da produção de radicais livres (de novo), que danificam as células da pele. Isso intensifica o fotoenvelhecimento quando combinado com exposição solar.
O álcool interfere na absorção de nutrientes essenciais (como vitaminas A, C e E), fundamentais para a saúde cutânea. Assim, a regeneração celular é mais lenta, deixando a pele mais vulnerável a danos.
5 – Falta de sono
O sono é essencial para a saúde da pele, pois durante o descanso o corpo realiza processos regenerativos fundamentais. A privação de sono, especialmente de forma crônica, compromete essas funções, acelerando o envelhecimento cutâneo e causando danos visíveis e estruturais à pele.
Durante o sono profundo, o corpo aumenta a produção de colágeno, essencial para manter a firmeza e elasticidade da pele. A falta de sono reduz esse processo, levando à formação de rugas e flacidez.
O sono inadequado eleva os níveis de cortisol (hormônio do estresse), que degrada colágeno e elastina, e reduz os níveis de hormônio do crescimento, fundamental para a reparação celular. O sono inadequado altera o balanço hídrico da pele, tornando-a mais seca e com menor capacidade de reter água, o que agrava a aparência cansada e opaca.

A privação de sono reduz a capacidade da pele de combater os radicais livres (sim, também), que causam danos às células e aceleram o fotoenvelhecimento (danos causados pela luz solar).
O fluxo sanguíneo é alterado pela falta de sono, resultando em olheiras escuras e inchaço ao redor dos olhos. Além disso, aumenta os processos inflamatórios, deixando a pele mais propensa a acne, rosácea e irritações.
Procure dormir de 7 a 9 horas por noite, que é o ideal para que a pele se regenere adequadamente. Práticas como meditação e ioga podem ajudar a diminuir os níveis de cortisol e melhorar a qualidade do sono.
6 – Poluição e falta de limpeza adequada
A exposição constante à poluição e a falta de uma rotina de limpeza adequada estão entre os principais fatores externos que aceleram o envelhecimento da pele. Esses fatores danificam a barreira cutânea e promovem processos inflamatórios, contribuindo para uma aparência desgastada e envelhecida.
A poluição do ar contém partículas microscópicas (PM 2.5, metais pesados, ozônio) que penetram na pele e geram radicais livres. Esses radicais danificam o DNA celular, reduzem o colágeno e promovem rugas, flacidez e manchas escuras.
Poluentes ativam processos inflamatórios na pele, resultando em sensibilidade, acne e agravamento de condições como rosácea e dermatite. A poluição compromete a camada lipídica protetora da pele, tornando-a mais suscetível à desidratação e irritações.

Os poluentes podem estimular a produção de melanina, contribuindo para o surgimento de manchas escuras e tom de pele irregular.
Associado a isso, uma rotina de limpeza deficiente agrava os efeitos da poluição, pois partículas poluentes permanecem na superfície da pele, obstruindo os poros e dificultando a regeneração. Entre as consequências estão o acúmulo de impurezas, levando a cravos e espinhas, a textura irregular, devido ao aumento de células mortas e a perda de luminosidade, deixando a pele opaca.
Invista em uma rotina de cuidados de limpeza (como sabonetes adequados, tônicos, óleos e séruns de limpeza), além, é claro, do protetor solar.
7 – Alto consumo de açúcar processado
O consumo excessivo de açúcar processado não apenas impacta a saúde geral, mas também acelera o envelhecimento da pele por meio de um processo chamado glicação. Esse processo é uma reação química em que o açúcar se liga às proteínas da pele, como o colágeno e a elastina, formando produtos finais de glicação avançada (AGEs, na sigla em inglês). Esses produtos prejudicam a estrutura e a funcionalidade dessas proteínas essenciais, contribuindo para o envelhecimento precoce da pele.
A glicação faz com que o colágeno e a elastina se tornem mais rígidos e menos flexíveis, o que resulta em uma pele menos firme, mais flácida e com rugas mais profundas. Com o acúmulo de AGEs, a capacidade da pele de se regenerar diminui. Isso acelera o processo de envelhecimento celular, tornando a pele mais vulnerável a danos e com aparência mais cansada.
A glicação aumenta a produção de radicais livres e ativa processos inflamatórios na pele, o que pode levar ao surgimento de manchas, irritações e até ao agravamento de condições como acne e rosácea.

O excesso de glicose no sangue, combinado com o aumento da produção de AGEs, pode intensificar o estresse oxidativo, danificando as células da pele e acelerando os efeitos do fotoenvelhecimento (danos causados pela exposição ao sol).
Alimentos ricos em açúcares refinados, como refrigerantes, doces, bolos e produtos industrializados, são os principais responsáveis pela elevação dos níveis de glicose no sangue, que favorecem o processo de glicação.
Consumir alimentos ricos em antioxidantes (como frutas, vegetais e grãos integrais) pode ajudar a combater os efeitos da glicação e proteger a pele dos danos causados por radicais livres.
8 – Muito estresse
Se você acha que o estresse crônico só impacta a sua saúde mental, saiba que a pele também é vítima dele. Isso porque uma série de reações fisiológicas que envolvem hormônios do estresse, inflamação e degradação do colágeno, resultam em uma pele mais envelhecida, opaca e propensa a problemas cutâneos.
O estresse crônico eleva os níveis de cortisol, um hormônio que, quando em excesso, pode enfraquecer a barreira cutânea, aumentar a perda de água e reduzir a capacidade de regeneração da pele. Além disso, o cortisol também diminui a produção de colágeno, levando ao aparecimento de rugas, flacidez e perda de elasticidade.
O estresse ativa a resposta inflamatória no corpo, contribuindo para condições como acne, rosácea e dermatites. A inflamação crônica danifica as células da pele e pode causar manchas, vermelhidão e envelhecimento precoce.

O estresse mental também pode aumentar a produção de radicais livres (não iríamos terminar sem eles) e aceleram o fotoenvelhecimento, causando rugas e perda de luminosidade.
O estresse impacta diretamente nos outros fatores desta lista. A perda da qualidade do sono por conta do estresse, por exemplo, impede que o corpo realize processos importantes de regeneração celular durante a noite.
O estresse também pode levar a hábitos prejudiciais à saúde da pele, como o tabagismo, o excesso de álcool e a alimentação desequilibrada, que agravam ainda mais os sinais de envelhecimento.
A prática regular de atividades físicas reduz os níveis de estresse, melhora a circulação e auxilia na produção de substâncias que promovem uma pele saudável e jovem. E se fizer exercícios ao ar livre, proteja-se bem do sol, evite horários mais quentes, hidrate-se bem e seja feliz, o melhor remédio para uma pele saudável!
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IA reduz pela metade o tempo de testes da Nissan em veículos elétricos

A Nissan está utilizando inteligência artificial (IA) para acelerar o lançamento de seus veículos elétricos, segundo o Interesting Engineering.
A tecnologia, desenvolvida em parceria com a empresa britânica Monolith, combina 90 anos de dados da montadora com aprendizado de máquina para otimizar cada etapa do processo.

IA no volante da inovação
A parceria entre Nissan e Monolith foi renovada até 2027 e promete revolucionar o desenvolvimento de carros elétricos. A colaboração começou com o Nissan Leaf e, agora, se expande para outros modelos, utilizando IA para simular e validar o desempenho dos veículos com precisão inédita.
Ao integrar o software de engenharia avançado da Monolith e décadas de dados de testes, conseguimos simular e validar o desempenho com notável precisão.
Emma Deutsch, diretora de engenharia e operações de teste do Centro Técnico da Nissan na Europa, ao Interesting Engineering
A tecnologia de aprendizado de máquina permite que os engenheiros da Nissan usem dados históricos e simulações digitais para prever resultados e reduzir a dependência de protótipos físicos, economizando tempo, recursos e diminuindo o impacto ambiental.

Como a IA transforma os testes de veículos elétricos
Os engenheiros da Nissan, em Cranfield (Reino Unido), utilizam a plataforma de IA da Monolith para processar e aprender com o vasto acervo de dados acumulados em nove décadas. Isso ajuda a prever o desempenho dos carros em diversas condições, antes mesmo de irem para a pista.
“Essa abordagem não apenas acelera nosso tempo de lançamento no mercado, como, também, reforça o compromisso com a inovação e a sustentabilidade”, destaca Deutsch.
Entre os ganhos obtidos com a aplicação do sistema, estão:
- Redução significativa no tempo total de testes;
- Menor necessidade de protótipos físicos;
- Maior precisão nos resultados e diagnósticos;
- Economia de recursos e energia;
- Otimização de todo o ciclo de desenvolvimento.

Engenharia orientada por dados
A IA já mostrou resultados concretos. Em um dos testes, o sistema foi usado para analisar o torque ideal das juntas de parafusos do chassi. O algoritmo identificou a faixa ideal de aperto e sugeriu quais testes deveriam ser priorizados, reduzindo em 17% os experimentos físicos.
De acordo com a Nissan, aplicar esse processo a todos os modelos pode cortar pela metade o tempo total de validação. “Nossa missão é capacitar engenheiros com ferramentas de IA que tornem o desenvolvimento mais inteligente e rápido”, explica Richard Ahlfeld, CEO e fundador da Monolith.
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Além de prever resultados, a plataforma da Monolith conta com ferramentas, como o “Recomendador de Próximo Teste” e o “Detector de Anomalias“, que ajudam a identificar falhas e sugerir novos experimentos quase em tempo real.
“Os resultados do nosso trabalho com a Nissan demonstram como o aprendizado de máquina pode impulsionar a eficiência e a inovação na engenharia automotiva”, completa Ahlfeld.
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10 detalhes para entender a série Tremembé, do Prime Video

A série “Tremembé”, lançada pelo Prime Video adentra em um dos ambientes mais controversos e midiáticos do sistema prisional brasileiro: a Penitenciária II de Tremembé, no interior de São Paulo. A produção mistura drama, crime e jornalismo investigativo para revisitar os bastidores de crimes que chocaram o país.
Mais do que recontar casos conhecidos, “Tremembé” propõe uma reflexão sobre o encarceramento, a mídia e a linha tênue entre realidade e ficção.
A seguir, confira 10 detalhes que ajudam a entender a série e seus bastidores.
10 detalhes para entender a série Tremembé, do Prime Video
- A prisão de Tremembé é real, e famosa por abrigar criminosos “de destaque”
- A série é inspirada em livros-reportagem de Ulisses Campbell
- A abordagem de Tremembé
- Tremembé mostra o funcionamento da prisão
- Elenco recria figuras reais, com Marina Ruy Barbosa no papel de Suzane von Richthofen
- Elize Matsunaga e “Sandrão” ganham destaque
- A série recria a entrevista de Suzane com Gugu Liberato
- Bastidores e polêmicas com os envolvidos reais
- Criminosos receberam dinheiro pela série?
- Famosos que não aparecem na série
A prisão de Tremembé é real, e famosa por abrigar criminosos “de destaque”

A Penitenciária Doutor José Augusto César Salgado, conhecida como Tremembé II, existe de fato. Construída em 1948, a unidade passou a receber “presos especiais” em 2002, após uma rebelião. Lá estão (ou já estiveram) nomes como Suzane von Richthofen, Elize Matsunaga, Roger Abdelmassih e Alexandre Nardoni, todos retratados na série.
O local é conhecido por não abrigar membros de facções criminosas, mas sim detentos envolvidos em casos de grande repercussão nacional.
A série é inspirada em livros-reportagem de Ulisses Campbell

O jornalista Ulisses Campbell, autor dos livros “Suzane: Assassina e Manipuladora” e “Elize: A Mulher que Esquartejou o Marido”, também assina o roteiro da produção. A narrativa de Tremembé se baseia em suas investigações, que incluem autos processuais, entrevistas e documentos inéditos.
A direção é de Vera Egito, conhecida por “Amores Urbanos” e “As Boas Maneiras”. Ela também atua como showrunner da série.
A abordagem de Tremembé

Em entrevista à CNN, o roteirista Ulisses Campbell explicou que Tremembé apresenta uma abordagem diferenciada do gênero true crime.
Ao contrário de outras produções, a série foca menos nos crimes em si e mais em suas consequências e desdobramentos, explorando o que acontece com os condenados após a sentença.
Tremembé mostra o funcionamento da prisão

A série retrata de forma detalhada o cotidiano da penitenciária: celas que comportam até oito presos, oficinas de trabalho, aulas de teatro e atividades usadas para remição de pena.
Também mostra como os presos famosos convivem sob regras específicas e vigilância constante, longe da superlotação típica de outros presídios.
Elenco recria figuras reais, com Marina Ruy Barbosa no papel de Suzane von Richthofen

A escolha de Marina Ruy Barbosa para interpretar Suzane von Richthofen foi uma das mais comentadas da produção, e marcou seu primeiro papel após o fim do contrato de 20 anos com a Globo. A atriz enfrentou comparações inevitáveis com Carla Diaz, que viveu a personagem na trilogia “A Menina que Matou os Pais”.
Além de Marina, “Tremembé” traz um elenco que recria com realismo figuras conhecidas de casos criminais: Bianca Comparato interpreta Anna Carolina Jatobá, Lucas Oradovschi vive Alexandre Nardoni, Felipe Simas e Kelner Macêdo dão vida aos irmãos Cravinhos, e Anselmo Vasconcelos interpreta Roger Abdelmassih.
Elize Matsunaga e “Sandrão” ganham destaque

Carol Garcia interpreta Elize Matsunaga, condenada por matar e esquartejar o marido. Sua performance chamou atenção pela complexidade e pelas cenas intensas ao lado de Letícia Rodrigues, que vive Sandra Regina, a “Sandrão”.
A personagem é inspirada em relatos sobre uma detenta que teria se envolvido em um triângulo amoroso com Elize e Suzane, um dos pontos mais comentados e polêmicos da série.
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A série recria a entrevista de Suzane com Gugu Liberato

Um dos momentos mais impactantes é a reconstituição da famosa entrevista de Suzane ao Domingo Espetacular, conduzida por Gugu Liberato. O ator Paulo Vilhena interpreta o apresentador.
O episódio marca o momento em que Suzane tenta se redimir diante das câmeras, enquanto o público questiona suas intenções.
Bastidores e polêmicas com os envolvidos reais

Após o lançamento, o ex-detento Cristian Cravinhos, um dos condenados pelo caso Richthofen, criticou a série nas redes sociais, afirmando que havia “muita mentira”. Em resposta, o roteirista Ulisses Campbell divulgou documentos e objetos que comprovariam a veracidade de certos episódios, como cartas trocadas na prisão e provas de relacionamentos entre presos.
O embate entre ficção e realidade reacendeu o debate sobre até onde o entretenimento pode ir ao retratar crimes reais.
Criminosos receberam dinheiro pela série?

Em geral, criminosos não recebem dinheiro por produções baseadas em seus crimes. A lei brasileira proíbe o enriquecimento com o proveito do crime, e qualquer pagamento pode ser confiscado e revertido ao Estado ou às vítimas.
A liberdade de expressão artística permite esse tipo de obra, mas impede que o criminoso lucre com sua própria história criminal.
Famosos que não aparecem na série

A série concentra-se em casos icônicos como os de Suzane von Richthofen e Elize Matsunaga, mas vários outros “famosos” que passaram pelo presídio ficaram de fora da produção.
Entre os notáveis ausentes estão:
- Robinho – ex-jogador condenado por estupro;
- Ronnie Lessa – acusado do assassinato de Marielle Franco;
- Maníaco do Parque – condenado por uma série de assassinatos;
- Thiago Brennand – empresário condenado por estupro;
- Edinho, filho de Pelé – condenado por lavagem de dinheiro.
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Panelas antiaderentes são perigosas? Entenda os possíveis problemas causados pelo teflon

Mais do que alimentar sua família com os preparos das refeições, as panelas antiaderentes são práticas e fáceis de lavar. Porém, no que diz respeito à saúde, elas podem se tornar um risco, e são mais perigosas do que poderíamos imaginar.
Isso porque o teflon, material usado em sua fabricação pode conter substâncias tóxicas, que causam consequências graves como “gripe do teflon”, que teve 265 casos de suspeitas nos Estados Unidos somente em 2023, de acordo com os Centros de Informação Toxicológica dos Estados Unidos (America’s Poison Centers). Entenda agora quais perigos esse composto envolve, e como isso piora no processo de cozimento ao usar panelas antiaderentes.
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Como o teflon deixou as panelas antiaderentes perigosas
Sobretudo, as panelas antiaderentes se tornam altamente perigosas quando expostas a temperaturas superiores a 260 °C. Nessas condições, o politetrafluoroetileno (PTFE), conhecido como teflon, presente no revestimento, pode liberar gases tóxicos prejudiciais à saúde.
Segundo Kelly Krisna Johnson-Arbor, toxicologista médica do MedStar Georgetown University Hospital, “quando o PTFE é aquecido a temperaturas muito altas, especialmente acima de 500 graus Fahrenheit, ele pode se quebrar em partículas finas que podem entrar nos pulmões e causar sintomas respiratórios”. Sendo assim, esse composto, presente no revestimento antiaderente pode liberar gases tóxicos quando supera os 260 °C.
Teflon: perigos para a saúde

Gripe do teflon
Quando somos expostos aos gases liberados pelo superaquecimento do politetrafluoroetileno, podemos ter sintomas respiratórios semelhantes aos da gripe. Após a inalação, essas substâncias entram na corrente sanguínea e podem desencadear reações como: febre, tosse, calafrios, fadiga, tonturas e dor de cabeça.
Esses sintomas são conhecidos como “febre dos fumos de polímero”, uma condição temporária que pode surgir após a exposição a vapores tóxicos gerados por materiais como o teflon em altas temperaturas.
Contaminação por microplásticos
Por outro lado, não é apenas na preparação dos alimentos que as panelas antiaderentes apresentam riscos à saúde, mas também ao liberar partículas tóxicas no próprio material, caso aconteça arranhões, por exemplo.
Um estudo feito pela Universidade de Newcastle, na Austrália, mostrou que arranhões em panelas antiaderentes podem liberar milhões de microplásticos tóxicos nos alimentos e no ambiente da casa. Isso porque, esses pequenos pedaços invisíveis se soltam do revestimento quando a superfície é danificada.
Para se ter ideia do perigo, entre as substâncias liberadas estão os PFAS, conhecidos como “produtos químicos para sempre” porque permanecem no corpo e no meio ambiente por muito tempo. Eles estão ligados a problemas de saúde, como alterações na tireoide, e podem ser ingeridos sem que a pessoa perceba.
O interessante é que na pesquisa, os cientistas usaram luz e microscópios para observar como essas partículas se espalham e descobriram que um arranhão de apenas cinco centímetros pode liberar cerca de 2,3 milhões de microplásticos.
Então, minhas panelas antiaderentes são perigosas?

Geralmente, o maior perigo para a saúde humana está relacionado ao processo de fabricação, pois é onde é usado e PFOA (perfluorooctanóico). Quando usada em casa, esse composto não será liberado, desde que você siga as instruções para o uso seguro, mantendo a superfície da panela integra e respeitando o limite de temperatura (abaixo de 260 graus).
Além disso, esse composto PFOA, um dos mais nocivos na fabricação de teflon passou a ser descontinuado a cerca de uma década. Sendo assim, se você comprou suas panelas recentemente, saiba que ela não deve conter essa substância. Contudo, outros PFAS ainda não estão fora de circulação e ainda não há estudos sobre seus impactos do uso a longo prazo.
Dito isso, vale reforçar os cuidados ao utilizar suas panelas antiaderentes. Então mantenha o uso, se apenas seu material estiver 100% íntegro (sem soltar pedaços), e não faça preparo de alimentos em altas temperaturas.
Dica extra
De acordo com o médico Samuel Dalle Laste, em seu canal no YouTube, as panelas mais indicadas para uso, e que não fazem mal para a saúde, são as que são fabricadas em: aço cirúrgico, cerâmica e vidro. Porém, mesmo assim Dalle Laste orienta as pessoas a verificarem também a procedência da marca das panelas para maior segurança. Confira o vídeo completo:
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