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Saúde

Uso de canela pode ajudar em tratamento contra a calvície

Redação Informe 360

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A canela é usada geralmente em receitas gastronômicas, mas pode se tornar uma aliada importante no tratamento contra a calvície. Pesquisadores descobriram um componente da especiaria que fez os folículos capilares brotarem em laboratório. O estudo está publicado na revista Scientific Reports.

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Agora, os pesquisadores da Universidade Nacional de Yokohama estão determinados a desenvolver um novo tratamento que pode reverter a queda de cabelo através do uso de compostos naturais, como a canela.

A ideia do desenvolvimento de um novo tratamento para queda capilar que use um composto natural como a canela e não seja invasivo é visto como uma prioridade por especialistas, já que atualmente, os tratamentos de restauração capilar são limitados ao transplante capilar ou o uso de medicamentos.

Uma descoberta anterior feita pelos cientistas do estudo é que o chamado “hormônio do amor”, a oxitocina, promovia o crescimento do cabelo ao regular positivamente os genes nas células da papila dérmica, essenciais na formação, crescimento e ciclo do cabelo.

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Só que eles se depararam com um problema: a administração de oxitocina através da pele para ativar esta via de crescimento do cabelo lida com uma molécula relativamente grande, algo que impede a sua absorção.

É aí que entra o uso da canela, que, inclusive, já é conhecida por conseguir causar outros benefícios ao corpo. Entre eles, efeitos anti-envelhecimento da pele e uma melhora na sua elasticidade, algo possível através do seu efeito nos receptores de oxitocina.

O responsável por dar esses benefícios é o ácido cinâmico da canela chinesa, uma fração do peso molecular da oxitocina, presente muitas vezes na composição de cosméticos.

Imagem: Shutterstock/Annmell_sun

Efeitos do ácido cinâmico da canela nos genes relacionados ao crescimento do cabelo

  • Células da papila dérmica foram cultivadas com diferentes concentrações de ácido cinâmico; elas variavam de 0 a 2.000 µg/mL.
  • Observou-se que concentrações de 1.000 e 2.000 µg/mL causaram danos celulares e, acima de 500 µg/mL, inibiram consideravelmente a proliferação celular.
  • No entanto, em concentrações abaixo de 500 µg/mL, houve um aumento observável, dependente da dose, na expressão de oxitocina e genes associados ao crescimento capilar.
  • Foi desenvolvido um organoide de folículo capilar humano (“foliclóide capilar”) capaz de regenerar a haste capilar. Esse organoide permitiu aos pesquisadores expor simultaneamente diversas células ao tratamento com ácido cinâmico, fornecendo dados maiores e mais confiáveis.
  • Os cientistas testaram concentrações de 0, 50, 100 e 500 µg/mL nos foliclóides por até 10 dias.
  • Como resultado, houve um aumento considerável no comprimento do crescimento do cabelo até o oitavo dia nas concentrações de 100 e 500 µg/mL, sugerindo que a quantidade ideal está algum lugar nessa faixa.
  • Comparado ao efeito da ocitocina no crescimento do cabelo, que produziu um aumento de 1,3 vezes, o ácido cinâmico produziu um aumento de 1,25 vezes.

Até que um tratamento usando a canela seja cientificamente desenvolvido e aprovado, não há razão para tentar usá-la no momento para tentar tratar a calvície, porém, já existem indícios de que a especiaria pode ajudar.

Novas pesquisas se concentrarão em experimentos com ratos com queda de cabelo, que vão determinar a eficácia da administração de ácido cinâmico através da pele, a dosagem necessária e se existe algum efeito colateral.

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Crédito: Oleg Elkov/Shutterstock

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Saúde

Nova IA pode prever risco de mais de 1.000 doenças

Redação Informe 360

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Cientistas do Laboratório Europeu de Biologia Molecular (EMBL), do Centro Alemão de Pesquisa do Câncer e da Universidade de Copenhague desenvolveram uma ferramenta de inteligência artificial generativa capaz de estimar o risco pessoal de mais de 1.000 doenças e antecipar mudanças na saúde por até uma década.

O estudo está publicado na revista Nature.

Batizada de Delphi-2M, a ferramenta utiliza algoritmos semelhantes aos de grandes modelos de linguagem (LLMs) para analisar históricos médicos, idade, sexo, fatores de estilo de vida e dados de prontuários anonimizados.

Ela prevê quando e com que probabilidade uma pessoa pode desenvolver doenças como câncer, diabetes, cardiovasculares e respiratórias.

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A imagem mostra uma consulta médica. À esquerda, há uma pessoa vestida com um jaleco branco, provavelmente um médico, com um estetoscópio pendurado no pescoço. À direita, há outra pessoa com as mãos cruzadas sobre a mesa, usando um relógio inteligente no pulso esquerdo. No fundo, há um tablet com uma tela que exibe informações de monitoramento de sono, incluindo gráficos e dados como "Sleep Tracking", "Heart Rate" e "Sleep Quality". Sobre a mesa, há uma prancheta com papéis e uma caneta.
Delphi-2M analisa históricos médicos e fatores de estilo de vida para antecipar problemas de saúde com até 10 anos de antecedência (Imagem: Shutterstock/S. Singha)

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Prevenção de riscos mais eficaz

  • O modelo foi treinado com dados de 400 mil pacientes do UK Biobank e 1,9 milhão do registro nacional da Dinamarca, sendo capaz de fornecer riscos expressos em taxas ao longo do tempo, de forma semelhante a previsões meteorológicas.
  • Segundo Ewan Birney, diretor interino do EMBL, a ferramenta permitirá que médicos identifiquem riscos futuros e orientem intervenções personalizadas.
  • “Você poderá ver os quatro maiores riscos para sua saúde e duas medidas concretas para reduzi-los”, explica Birney.
Cruz simbolizando saúde
Cientistas criam IA capaz de antecipar mudanças na saúde por até 20 anos (Imagem: Supapich Methaset/Shutterstock)

Duas décadas de estimativas

Diferente de métodos existentes, como o Qrisk, Delphi-2M analisa simultaneamente múltiplas doenças e gera trajetórias sintéticas de saúde, oferecendo estimativas de carga de doença por até 20 anos.

Para os pesquisadores, o Delphi-2M representa um novo paradigma para antecipar e personalizar cuidados médicos, ajudando a planejar intervenções de saúde de forma mais precisa e em escala populacional.

ia saúde
Ferramenta generativa prevê riscos individuais e simula trajetórias de doenças, oferecendo suporte a decisões médicas (Imagem: raker / Shutterstock.com)

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Saúde

Quer saber a idade dos seus pulmões? Faça esse teste simples

Redação Informe 360

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Os pulmões estão entre os órgãos mais sobrecarregados do corpo humano – principalmente se você mora em um grande centro urbano. Os nossos olhos muitas vezes não veem, mas nossos pulmões são expostos diariamente a uma infinidade de poluentes, micróbios, poeira e alérgenos.

E você nem precisa ser fumante para sofrer com tudo isso – muito embora os fumantes tenham quadros ainda mais graves e que podem resultar em complicadas síndromes respiratórias.

Diferentemente do coração, nossos pulmões não costumam receber tanto atenção assim. Eu tenho certeza que você que está lendo este texto agora não precisa pensar duas vezes antes de dizer o nome do médico que cuida do coração: sim, é o cardiologista. Mas e dos pulmões?

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Ponto se você disse pneumologista, mas tudo bem também se precisou recorrer ao Google. A própria ciência produz menos artigos sobre o tema em relação a outras partes do corpo.

Em um desses artigos recentes, de maio de 2025, um grupo de cientistas conseguiu determinar como a função pulmonar humana varia à medida que envelhecemos. Sim, os seus pulmões têm uma idade – e ela muitas vezes não bate com a biológica.

De acordo com os cientistas, nossos pulmões envelhecem e perdem naturalmente a capacidade respiratória – Imagem: Shutterstock/Marko Aliaksandr

O que o estudo descobriu

  • Os pesquisadores analisaram dados de cerca de 30 mil homens e mulheres, coletados ao longo do século 20.
  • O estudo demonstrou que o pico da nossa função pulmonar ocorre entre os 20 e 25 anos de idade.
  • E a capacidade pulmonar das mulheres normalmente atinge o auge alguns anos antes em relação aos homens, declinando em seguida.
  • Esse declínio pode ser natural (pelo envelhecimento) ou pode ser exacerbado, prejudicado por fatores como o fumo, a poluição do ar e condições clínicas, como ataques de asma.
  • Em entrevista à BBC, a professora Judith García-Aymerich, principal autora do estudo, afirmou que a “idade” dos seus pulmões pode ser determinante para o seu bem-estar:

“Quanto melhor for a sua capacidade pulmonar na sua idade de pico, mais resiliente você será contra doenças respiratórias crônicas e outras condições de saúde pulmonar em idade avançada”, disse a especialista.

  • No estudo, a professora utilizou equipamentos de alto custo que medem a chamada capacidade vital forçada (CVF).
  • Pesquisas indicam que a CVF saudável normal é de 3 a 5 litros, dependendo da idade.
  • E, segundo a Associação Pulmonar Americana, a CVF pode diminuir em cerca de 0,2 litros por década, mesmo entre pessoas saudáveis que nunca fumaram.
  • O estudo da professora García-Aymerich não traz números exatos de CVF para cada idade.
  • É possível, no entanto, ter uma ideia sobre índices saudáveis – e você pode medi-los agora na sua casa.
poluição
A poluição do ar está entre os fatores que podem acelerar o processo de degradação dos nossos pulmões – Imagem: Keyframe’s/Shutterstock

Alguns testes caseiros

Antes de tudo, é importante destacar que os testes caseiros não são tão precisos quanto os testes de laboratório. Eles também não devem ser encarados como substitutos de exames profissionais – e você também não deve fazer nenhum diagnóstico antes de passar por um médico.

Dito isso, esses dois testes são bem simples e podem te dar uma ideia sobre como anda a saúde do seu pulmão. Vamos começar pelo mais fácil!

Para o primeiro deles, você precisa apenas de um cronômetro. Aí basta ficar em repouso e inspirar o mais forte possível. Segure o ar nos pulmões e acione o cronômetro ao mesmo tempo em que começa a expirar lentamente.

De acordo com John Dickinson, chefe da clínica de exercícios respiratórios da Universidade de Kent, no Reino Unido, ‘você deve conseguir expirar lentamente por pelo menos 11 segundos’. Menos do que isso pode significar algum déficit na sua capacidade respiratória.

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Para esse primeiro teste, você precisará apenas de um cronômetro – Imagem: Vectstock/Freepik

O segundo teste

O outro teste é um pouco mais complexo e você vai precisar de uma caneta, uma garrafa de plástico grande, um balde ou bacia e um pedaço de tubo de borracha.

  • Primeiro, pegue 200 ml de água e coloque na garrafa plástica.
  • Em seguida, marque o nível da água com a caneta.
  • Repita esse mesmo processo até encher a garrafa d’água.
  • Se você pegar uma de 2 litros, por exemplo, ela ficará com 10 marcações.
  • De preferência, no entanto, pegue uma garrafa ainda maior.
  • O próximo passo é encher o balde ou a bacia com água e mergulhar a garrafa ali.
  • Vire, então, a garrafa de cabeça para baixo dentro da água e coloque o tubo de borracha dentro do gargalo dela.
  • Por fim, respire profundamente e sopre no tubo.
  • Para saber sua CVF, basta contar quantas linhas de água você conseguiu soprar para fora da garrafa.
  • Na sequência, multiplique esse número por 200 ml.

Lembrando que testes caseiros não são 100% precisos. Nada substitui uma consulta com um médico.

Raio-X de pulmão
Se você sentir qualquer problema, a recomendação é buscar sempre ajuda e a opinião de um médico – Imagem: Komsan Loonprom/Shutterstock

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Saúde

Mounjaro terá doses mais altas com preço de até R$ 3,6 mil no Brasil

Redação Informe 360

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As canetas de emagrecimento Mounjaro estarão disponíveis em novas dosagens nas farmácias brasileiras, com concentrações de 7,5 mg e 10 mg de tirzepatida, o princípio ativo do medicamento. Os lotes serão distribuídos entre a segunda quinzena de setembro e a segunda metade de outubro, segundo a farmacêutica Eli Lilly.

Agora, portanto, os pacientes brasileiros terão à disposição quatro dosagens de Mounjaro: 2,5 mg, 5 mg, 7,5 mg e 10 mg. As concentrações mais altas já estavam liberadas na Europa e nos EUA desde 2022, regiões onde as doses chegam a 12,5 mg e 15 mg, segundo o g1. Aqui no Brasil, todo o processo de autorização depende de estudos e análises da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Homem injetando Mounjaro por meio de caneta na perna
Pacientes brasileiros passarão a ter à disposição quatro dosagens de Mounjaro
(Imagem: Mohammed_Al_Ali/Shutterstock)

“Estamos entusiasmados de poder trazer as novas dosagens para o mercado local. Sabemos o impacto do tratamento para os pacientes com diabetes tipo 2 e obesidade, que, agora, devem contar com doses ainda mais potentes para atender suas necessidades médicas individualizadas”, explica Felipe Berigo, Diretor Executivo de Cardiometabolismo da Lilly no Brasil, em comunicado divulgado à imprensa.

Quanto vão custar as novas doses do Mounjaro?

Os valores consideram o mês de tratamento, composto de uma caixa com quatro canetas, e variam de acordo com a opção de compra do paciente.

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Compras realizadas pelo Programa Lilly Melhor Para Você

  • Lojas físicas: R$ 2.699,00 (7,5 mg) e R$ 3.099,00 (10 mg)
  • E-commerce: R$ 2.599,00 (7,5 mg) e R$ 2.999,00 (10 mg).

Compras realizadas fora do programa

  • Preços máximos: R$ 3.175,00 (7,5 mg) e R$ 3.645,00 (10 mg).

A farmacêutica informou que investiu mais de US$ 50 bilhões (R$ 265,85 bilhões) na inauguração de novas plantas e na ampliação de fábricas já existentes desde 2020 para garantir o abastecimento do produto no mercado brasileiro e atender a demanda.

Mão segurando uma caneta injetável Mounjaro
Valores consideram o mês de tratamento, composto de uma caixa com quatro canetas (Imagem: MKPhoto12/Shutterstock)

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Entendendo a tirzepatida

O mounjaro é composto pela tirzepatida, um fármaco que tem a capacidade de estimular a ação tanto do GLP-1 quanto do GIP, hormônios gerados no intestino e liberados depois das refeições. A substância melhora a sensibilidade à insulina e retarda o esvaziamento gástrico, sendo que esse efeito diminui com o tempo. Na prática, produz sensação de saciedade, diminuindo a ingestão calórica e permitindo a redução de peso.

No Brasil, o medicamento foi aprovado pela Anvisa em 2023 para tratamento de diabetes tipo 2, mas só chegou ao mercado em maio deste ano. Em junho, a agência ampliou o escopo de indicação médica, passando a incluir também tratamento de sobrepeso com comorbidades e obesidade, além de controle crônico de peso.

ozempic wegovy mounjaro
Além do Mounjaro, brasileiros têm, como opções, outras canetas, como Ozempic e Wegovy (Imagem: KK Stock/Shutterstock)

A caneta tem ação semelhante a outros injetáveis disponíveis no país para tratamento de diabetes e redução de peso, como Ozempic e Wegovy (cujo princípio ativo é a semaglutida) e Victoza e Saxenda (que têm a liraglutida como princípio ativo).

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