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Saúde

Por que sentimos menos fome no calor?

Redação Informe 360

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Naturalmente esse é um fato comum a todas às pessoas, a redução do apetite em dias mais quentes. Mas por que será que isso acontece? O que a ciência revela sobre sentirmos menos fome no verão?

Entre outras coisas, por que será que no inverno acontece exatamente o contrário? Descubra agora, neste artigo!

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Você sente menos fome no calor? Entenda o porquê!

Evidentemente, é claro que a questão do apetite varia de pessoa para pessoa. Mas o que a ciência explica é que enquanto no inverno o nosso corpo precisa de mais energia para manter a temperatura interna e o funcionamento do organismo.

No verão isso não acontece, já que a temperatura externa é mais alta e não é preciso “se aquecer”. Assim, o consumo de calorias acaba sendo menor, diminuindo, portanto, a nossa vontade de ingerir os alimentos. O educador científico Luis Villazon explica o seguinte ao Science Focus, sobre este assunto:

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“Em dias quentes, nosso corpo já está trabalhando duro para fazer com que sua temperatura não aumente muito, por isso ele não precisa do calor extra que você adquire de uma grande refeição. Por isso, seu apetite acaba reduzindo um pouco e seu corpo usa mais da energia nas reservas de gordura”.

Luis Villazon

Deste modo, no inverno acontece o contrário, é a comida que precisa aquecer o corpo, por isso sentimos a necessidade de fazer refeições mais intensas ou mais vezes ao dia.

Especialistas ainda sugerem que isso é mais percebido em regiões onde as estações são bem definidas, em que o inverno realmente é mais frio e o verão com calor intenso.

Outro estudo realizado na China no ano de 2021, reafirma ainda mais que sentimos menos fome em dias quentes, ao revelar que o aumento de 1 °C diminui a quantidade de comida ingerida em 0,11%.

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Quais estratégias preciso fazer para comer bem no verão?

Salada e mesa com frutas
Imagem Shutterstock

Segundo especialistas, o ideal é escolher levar ao prato alimentos mais leves, priorizando opções com fibra, fruta, hortícolas, alimentos mais ricos em antioxidantes, menos processados, menos gorduras e menos açúcares.

Além disso, é necessário não esquecer de manter um bom nível de hidratação ao longo do dia, afinal de contas independente das regiões, os fenômenos climáticos e a temperatura do planeta estão de uma forma geral, tornando os dias mais quentes até mesmo em estações tipicamente frias.

Outra dica é não mudar a alimentação bruscamente, apesar da diminuição do apetite, pois isso não é recomendado, de acordo com nutricionistas. Até porque, com as altas temperaturas, há também uma maior perda de líquidos e nutrientes.

Dessa forma, é importante continuar seguindo uma alimentação balanceada. Portanto, escolha sucos, saladas e diversas outras opções de alimentos mais refrescantes e, ao mesmo tempo, nutritivos.

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Saúde

Obesidade abdominal e perda muscular aumentam risco de morte após os 50

Redação Informe 360

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Um estudo brasileiro, em parceria com o Reino Unido, revela que a combinação de obesidade abdominal e perda de massa muscular aumenta o risco de morte em 83% após os 50 anos. Pesquisadores da UFSCar e da University College London alertam para a importância do diagnóstico precoce da obesidade sarcopênica, condição que compromete a autonomia e a qualidade de vida.

A pesquisa mostra que métodos simples, como medir a circunferência abdominal e estimar a massa muscular, podem identificar indivíduos em risco, evitando exames complexos e dispendiosos. Intervenções precoces, incluindo acompanhamento nutricional e exercícios, podem melhorar a saúde e prolongar a vida, afirma o MedicalXpress.

Obesidade abdominal e perda de músculo aumentam risco de morte, mas ações simples como exercícios e nutrição podem proteger a saúde.
Obesidade abdominal e perda de músculo aumentam risco de morte, mas ações simples como exercícios e nutrição podem proteger a saúde. Imagem: grinvalds/iStock

Entenda por que a obesidade sarcopênica é preocupante

A obesidade sarcopênica, também chamada de síndrome da fragilidade, combina perda de massa muscular com aumento da gordura corporal. Essa condição está associada a quedas, comorbidades e à redução da capacidade funcional dos idosos.

Além de avaliar o risco de morte associado à obesidade abdominal e à baixa massa muscular, conseguimos comprovar que métodos simples podem ser utilizados para detectar a obesidade sarcopênica.

Tiago da Silva Alexandre, professor da UFSCar e um dos autores do estudo, em nota.

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A detecção precoce permite intervenções mais eficazes e melhora a qualidade de vida de pessoas com 50 anos ou mais.

Perda muscular e gordura em excesso prejudicam idosos. Diagnóstico simples ajuda a identificar e tratar a obesidade sarcopênica precocemente.
Perda muscular e gordura em excesso prejudicam idosos. Diagnóstico simples ajuda a identificar e tratar a obesidade sarcopênica precocemente. Imagem: rasamma/Shutterstock

Métodos acessíveis tornam o diagnóstico mais simples

Tradicionalmente, a obesidade sarcopênica é identificada por exames complexos, como ressonância magnética, tomografia, bioimpedância ou densitometria. Apesar da precisão, esses métodos são caros e pouco acessíveis.

O estudo demonstrou que métodos simples podem ser eficazes na detecção precoce:

  • Medição da circunferência abdominal
  • Estimativa da massa magra com equações clínicas que consideram idade, sexo, peso, altura e raça
  • Avaliação periódica para rastrear alterações ao longo do tempo

“Pela primeira vez, mostramos que é possível rastrear esses indivíduos precocemente usando ferramentas simples”, reforça Alexandre.

Massa muscular adequada pode proteger mesmo com obesidade abdominal; a combinação das duas condições é que representa maior risco.
Massa muscular adequada pode proteger mesmo com obesidade abdominal; a combinação das duas condições é que representa maior risco. Imagem: kwanchai.c/Shutterstock

Impacto da gordura e da perda muscular no metabolismo

O estudo acompanhou 5.440 participantes do Estudo Longitudinal Inglês sobre Envelhecimento (ELSA) por 12 anos. A combinação de obesidade abdominal e baixa massa muscular elevou o risco de morte em 83%, enquanto a baixa massa muscular isolada reduziu o risco em 40%.

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Valdete Regina Guandalini, professora da UFES e pesquisadora do estudo, explica: “O excesso de gordura intensifica processos inflamatórios que comprometem diretamente o tecido muscular, prejudicando suas funções metabólicas, endócrinas, imunológicas e funcionais.”

Curiosamente, indivíduos com obesidade abdominal, mas massa muscular adequada, não apresentaram risco maior de morte, reforçando que a combinação das condições é o maior problema.

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Critérios usados no estudo

Para padronizar a definição de obesidade sarcopênica, os pesquisadores utilizaram os seguintes critérios:

  • Obesidade abdominal: circunferência >102 cm para homens e >88 cm para mulheres
  • Baixa massa muscular: índice de massa muscular esquelética <9,36 kg/m² para homens e <6,73 kg/m² para mulheres

Essas medidas simples podem ajudar médicos e idosos a identificar riscos e agir antes que complicações graves ocorram.

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Saúde

FDA aprova implante auditivo para bebês a partir de 7 meses nos Estados Unidos

Redação Informe 360

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A FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora dos Estados Unidos, aprovou o uso do implante coclear da MED-EL para crianças a partir de 7 meses com perda auditiva sensorioneural bilateral. A decisão amplia significativamente o acesso à tecnologia, permitindo que bebês tenham contato mais cedo com estímulos sonoros essenciais para o desenvolvimento da fala. As informações são da Medical Express.

Implante coclear chega a mais crianças

Com a aprovação, o sistema da MED-EL se torna o único implante coclear autorizado nos EUA para crianças tão jovens. A medida também expande os critérios audiológicos e de fala para crianças a partir de 12 meses, ampliando o grupo elegível para receber o dispositivo.

Com a aprovação, o sistema da MED-EL se torna o único implante coclear autorizado nos EUA para crianças tão jovens
O sistema da MED-EL se torna o único implante coclear autorizado nos EUA para crianças tão jovens (Imagem: Tutye / iStock)

Segundo a empresa, oferecer acesso ao som o mais cedo possível pode gerar impactos positivos para toda a vida da criança, especialmente na fase crítica de desenvolvimento da linguagem.

Estudos indicam alta taxa de sucesso

A decisão da FDA se baseou em um estudo com 123 crianças, entre 7 e 71 meses. Os resultados mostraram taxas de sucesso clínico entre 81% e 88% no primeiro ano de uso do implante coclear, com baixa incidência de complicações — todas já conhecidas e esperadas para esse tipo de procedimento.

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Lista dos principais destaques do estudo:

  • 81% a 88% de sucesso clínico no primeiro ano;
  • Baixa taxa de complicações, semelhante entre bebês e crianças mais velhas;
  • Todos os eventos adversos dentro do escopo conhecido para implante coclear.
Menino recém-nascido dormindo
Decisão da FDA se baseou em um estudo com 123 crianças, entre 7 e 71 meses (Imagem: NataliaDeriabina / iStock)

A FDA também prevê um estudo pós-aprovação para acompanhar crianças que se enquadram nos novos critérios, garantindo monitoramento contínuo da segurança e eficácia.

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Saúde

Eli Lilly: novo medicamento contra obesidade traz resultados expressivos

Redação Informe 360

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A Eli Lilly anunciou que seu medicamento experimental de próxima geração para perda de peso, o retatrutide, levou pacientes a reduzir até 28,7% do peso corporal após mais de um ano de tratamento, resultado considerado significativamente superior ao obtido por drogas já disponíveis no mercado.

Segundo a companhia, o desfecho positivo pode abrir caminho para um novo produto de alto potencial de vendas, ampliando o momento de forte desempenho da Lilly no segmento de emagrecimento, impulsionado pelas altas receitas de medicamentos para diabetes e perda de peso, como Mounjaro e Zepbound. Após, o anúncio, as ações da empresa subiram 1,2% nas negociações pré-mercado.

Logo da Lilly em um smartphone que está em uma mão; atrás, notebook com um gráfico
Ações e valor de mercado da Eli Lilly subiram após divulgação dos resultados (Imagem: MacroEcon/Shutterstock)

Como funciona o retatruride, da Eli Lilly?

  • O retatrutide pertence à mesma categoria geral de fármacos, como Ozempic e Wegovy, da Novo Nordisk, e Mounjaro e Zepbound, também da Eli Lilly;
  • A droga atua imitando três hormônios intestinais que regulam o apetite e podem aumentar o gasto energético;
  • A Eli Lilly conduziu um estudo de Fase 3 com pacientes que tinham obesidade e osteoartrite no joelho e não eram diabéticos;
  • No início do teste, todos apresentavam índice de massa corporal (IMC) de pelo menos 35, considerado um nível elevado de obesidade. Eles receberam injeções semanais do medicamento ou de placebo durante 68 semanas;
  • Os participantes que tomaram a dose mais alta do retatrutide perderam, em média, 32,2 kg — o equivalente a 28,7% do peso corporal;
  • Para efeito de comparação, a dose máxima do Zepbound mostrou capacidade de redução média de 22,5% do peso, enquanto o Wegovy, da Novo Nordisk, proporciona uma perda média abaixo de 20%.
Caneta emagrecedora de Zepbound
Zepbound é o medicamento mais eficaz dentre os que estão em circulação, mas perde para o retatruride (Imagem: oleschwander/Shutterstock)

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Benefício adicional e efeitos colaterais

O estudo também constatou que o retatrutide ajudou a aliviar a dor no joelho causada pela osteoartrite.

Os pacientes registraram efeitos colaterais gastrointestinais — como náusea e diarreia —, comuns nessa categoria de medicamentos. O analista Chris Schott, do J.P. Morgan, explicou ao The Wall Street Journal que as taxas desses efeitos foram maiores com o retatrutide do que com drogas mais antigas, como Wegovy e Zepbound, mas ainda consideradas consistentes com o perfil do segmento.

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Alguns participantes interromperam o tratamento por terem perdido peso demais. Schott afirmou que o público-alvo da medicação são pessoas com IMC elevado.

Foto aérea de uma pessoa em cima de uma balança
Analista disse que medicamento tem, como público-alvo, para pessoas com IMC elevado (Imagem: SofikoS/Shutterstock)

“Acreditamos que a retatrutida poderá se tornar uma opção importante para pacientes com necessidades significativas de perda de peso e certas complicações, incluindo osteoartrite do joelho”, disse Kenneth Custer, presidente da Lilly Cardiometabolic Health. A empresa prevê que outros sete estudos clínicos de Fase 3 com o retatrutide sejam concluídos em 2026.

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