Saúde
Quais doenças afetarão a humanidade em 2050? Estudo responde

Já se perguntou como será a saúde global daqui a 30 anos? Quais doenças poderão afetar a humanidade? O Estudo Global sobre a Carga de Doenças, Lesões e Fatores de Risco (ou GBD na sigla em inglês) respondeu essas questões.
A boa notícia é que é esperado um aumento na expectativa de vida, a má é que doenças não transmissíveis, como o câncer, serão cada vez mais frequentes.
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Principais descobertas do estudo sobre doenças
A Covid-19 apareceu em destaque, considerada o “maior revés na saúde global nos últimos 71 anos” pelo professor Christopher Murray, diretor do Institute for Health Metrics and Evaluation. No entanto, o GBD também olhou para o futuro para prever como será o panorama da doença nas próximas décadas. O estudo realizado em 2021 centrou-se em 204 países e territórios, prevendo “o futuro provável” até 2050.
É provável que a expectativa de vida aumenta em 4,9 anos para homens e 4,2 anos para mulheres: “Apesar das alterações climáticas, à glicemia plasmática em jejum elevada e ao uso de drogas, esperamos que a expectativa de vida saudável aumente até 2050”, escreve Murray.

No entanto, o especialista alerta que “o progresso esperado é frágil” e pode facilmente ser prejudicado por ameaças como a insegurança alimentar, a resistência antimicrobiana, a escalada de conflitos e o aumento da diabete, obesidade, dependência e envelhecimento.
As previsões também indicam que haverá uma mudança na carga de doenças, das doenças transmissíveis para não transmissíveis (DNT) – doenças que não são transmissíveis diretamente de uma pessoa para outra, incluindo doenças cardiovasculares, câncer e diabete.
Haverá também um aumento nos anos vividos com incapacidade, indicando uma mudança da morte prematura para a morbilidade – ou seja, as pessoas viverão mais, mesmo com saúde mais debilitada.
Por fim, a pesquisa sugere que ao reduzir riscos “metabólicos e dietéticos crescentes, como açúcar elevado no sangue, índice de massa corporal elevado e pressão arterial elevada“, podemos melhorar drasticamente os resultados de saúde no futuro:
O estudo mais recente foi publicado na revista científica sobre medicina The Lancet.
Pesquisa sobre saúde global começou em 1991
- O Global Burden of Disease Study é a pesquisa mais abrangente para qualificar como anda a saúde global com o passar dos anos.
- Desde 1991, auxilia médicos, pesquisadores e governos a entender quais são os novos desafios da saúde.
- Dados da edição de 2021, por exemplo, mostraram que as condições neurológicas ultrapassaram as doenças cardiovasculares como causa número um de problemas de saúde no mundo.
- Agora, a revista científica The Lancet publicou mais conclusões do estudo mais recente.
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Saúde
É verdade que música clássica auxilia na gestação? Entenda

Quando uma mulher engravida, ela se cerca de cuidados para que a gestação seja bem-sucedida. É levado em conta a alimentação, a qualidade do sono e evitar o estresse.
O que estudiosos também estão descobrindo é que as sonoridades, mais especificamente a música clássica, têm papel fundamental para o bem estar da mãe e do bebê.
Ao contrário do que se pode pensar, a formação de vínculo entre mãe e filho acontece muito antes do nascimento. Durante a gestação, ainda no ambiente intrauterino, uma vinculação inicial é estabelecida através da audição.

“No útero, o ritmo contínuo do batimento cardíaco da mãe, os ruídos intestinais, bem como o amplo espectro de sons do ambiente estão sempre envolvendo o bebê”, aponta o artigo ‘Música na gestação: Uma revisão sistemática’, publicado na Revista Brasileira de Musicoterapia.
Neste sentido, o bebê percebe até mesmo alterações emocionais da mãe, uma vez que quando a gestante está nervosa, por exemplo, seus batimentos tendem a se alterar, bem como o tom de voz.
Ainda segundo este estudo, “A literatura aponta que o bebê mostra uma preferência especial pela língua materna ou pela música que a mãe cantou ou escutou durante a gestação.”
A música clássica pode auxiliar no desenvolvimento do feto na gravidez?
Fora do Brasil, este também é um tema de interesse. Por isso, pesquisadores do Instituto Nacional de Cardiologia Ignacio Chávez e da Universidade Autônoma Metropolitana, ambos no México, realizaram um estudo com 37 mulheres na reta final da gravidez para descobrir as implicações da música clássica durante a gestação.
Para isso, escolheram as músicas The Swan, do francês Camille Saint-Saens, e Arpa de Oro, do mexicano Abundío Martinez.
Eles usaram um monitor materno fetal com frequência de 900 hertz, e cinco eletrodos foram colocados estrategicamente no abdômen das gestantes. A estimulação musical foi feita por meio de um headphone, que foi acoplado ao redor da barriga das mães.
Os pesquisadores encontraram evidências de que a música clássica impacta positivamente os batimentos cardíacos do feto, sinalizando uma frequência cardíaca mais regular, e também auxilia na construção do Sistema Nervoso Autônomo. O SNA é responsável por regular a pressão arterial, a respiração, a digestão e a temperatura corporal.
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O estudo afirma ainda que a estimulação auditiva pré-natal auxilia após a gestação. Ouvir música clássica durante a gravidez pode ter implicações importantes no desenvolvimento cognitivo da criança no futuro.
Isto é, pode aumentar a plasticidade cerebral, favorecendo habilidades como a memória e atenção na primeira infância. Por enquanto, outros estilos musicais ainda não foram investigados pelos pesquisadores mexicanos.
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Saúde
Ciclos menstruais se sincronizam quando mulheres moram juntas?

Há muito tempo existe uma crença de que mulheres que moram juntas acabam sincronizando os ciclos menstruais em algum momento.
A teoria aponta que isso ocorre por conta de uma troca de feromônios (substâncias que realizam a comunicação química dos animais). Entretanto, será que isso é verdade ou apenas um mito? A seguir, você fica sabendo mais sobre o assunto e confere a resposta para este questionamento.
É verdade que o ciclo menstrual se alinha quando várias mulheres moram juntas?
Primeiramente, é importante que você entenda um pouco sobre o ciclo menstrual. Ele é um conjunto de alterações que acontecem no endométrio (tecido que reveste a parede interna do útero). Ele tem uma duração média de 28 dias, mas pode chegar a 35 dias.
Considera-se o primeiro dia da menstruação o primeiro dia do fluxo efetivamente. Já a duração do ciclo é medida entre o último dia da menstruação do ciclo anterior e o novo ciclo.

Nesse período, acontecem diversas modificações na parede do útero, que inclusive são muito importantes para a fertilidade feminina, pois elas possibilitam a liberação do óvulo para a fecundação. Dessa maneira, se isso acontecer, o corpo da mulher estará preparado para receber o embrião e seguir com a gravidez.
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Mas quando não ocorre a fecundação, acontece a menstruação, que é caracterizada por uma descamação do endométrio. Essa é uma parte da primeira fase do ciclo menstrual.
As fases do ciclo menstrual são: a folicular (que ocorre antes da liberação do óvulo); a ovulatória (fase em que o óvulo é liberado); e a lútea (quando há produção de estrogênio e progesterona, provocando modificações no endométrio e tornando propício uma possível gravidez até a placenta se desenvolver).

Mas, além das questões de funcionamento do ciclo menstrual, existe uma crença que vem sendo carregada há muitos anos, a de que ele pode ser sincronizado quando mulheres moram juntas.
Entretanto, até então isso é tido como um mito que surgiu em 1971 após ser publicado um estudo na revista “Nature”, em que foram analisadas 135 mulheres que estudavam em uma faculdade nos Estados Unidos, chegando à conclusão de que a data de início da menstruação coincidia entre estudantes que estavam no mesmo quarto.
Todavia, diversos estudos foram realizados posteriormente a fim de descobrir se o primeiro realmente era verídico. Assim, a conclusão mudou e hoje, a concepção que se tem é de que não existem evidências que confirmem a sincronização dos ciclos menstruais entre mulheres que moram juntas.
Um estudo realizado pela Universidade de Oxford, por exemplo, fez a análise dos padrões do ciclo menstrual de 360 pares de mulheres que viviam juntas por três meses. O resultado foi que 75% das duplas tiveram a menstruação em datas mais distantes do que no início. Dessa forma, em vez de sincronizar, os ciclos estavam se afastando.

Por que a crença se popularizou?
Como na década de 1970 foi o período no qual estava emergindo o movimento feminista, essa foi uma forma de reforçar os discursos de cooperação mútua entre as mulheres. Outro ponto é que realmente, às vezes, pode ocorrer uma coincidência de o primeiro dia do ciclo menstrual coincidir com o de outra mulher que more junto.
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Saúde
A depressão pode estar na boca, não só na mente

Um estudo liderado por pesquisadores da Universidade de Nova York identificou uma possível relação entre a depressão e o microbioma da boca, apontando que uma menor diversidade de microrganismos orais pode estar associada a maiores níveis de sintomas depressivos.
Essa descoberta amplia o campo de investigação sobre os fatores biológicos envolvidos na saúde mental e pode contribuir para o desenvolvimento de novos tratamentos. O estudo foi publicado na BMC Oral Health.

Segredos do microbioma oral
- O microbioma humano é composto por trilhões de microrganismos que habitam nosso corpo, com as maiores concentrações no intestino e na boca.
- Já se sabia que a falta de diversidade microbiana intestinal estava ligada à depressão.
- Agora, os pesquisadores observaram uma conexão semelhante no microbioma oral, o segundo maior do corpo humano.
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A análise foi baseada em dados de mais de 15 mil adultos americanos, coletados por meio da Pesquisa Nacional de Exame de Saúde e Nutrição (NHANES). Os cientistas combinaram respostas de questionários com o sequenciamento genético de amostras de saliva para identificar padrões.
Hábitos que forneceram respostas
Os resultados mostraram que hábitos como o consumo excessivo de álcool, o tabagismo e a má higiene bucal estavam associados a uma menor diversidade microbiana na boca. Já práticas como a limpeza profunda (raspagem e alisamento radicular) pareciam ter efeito protetor.
Apesar da associação encontrada, ainda não está claro se a falta de diversidade microbiana contribui diretamente para a depressão ou se os sintomas depressivos levam à mudança no microbioma.
Os pesquisadores defendem mais estudos para esclarecer essa relação e explorar o potencial terapêutico dessa descoberta para a saúde mental e outras condições, como o declínio cognitivo e a demência.
Em um estudo separado, pesquisadores descobriram que a ansiedade e a depressão podem ser transmitidas pelo beijo. Leia sobre isso aqui.

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