Saúde
Piscar faz você enxergar melhor; revela estudo

Você sabia que um humano pisca em média 20 vezes por minuto? Esse ato tão natural intriga os cientistas até hoje. Sua função mais conhecida é umedecer nossos olhos, mas parece que o hábito também tem o poder de melhorar a qualidade de nossa visão.
A pesquisa que fez essa descoberta foi publicada no PNAS.
Piscar ajuda a melhorar a visão
- Com um rastreamento ocular de alta resolução, cientistas investigaram como o piscar afeta a visão em 12 pessoas.
- Foram registradas informações, como a intensidade da luz das entradas visuais, de apenas um olho dos voluntários.
- Eles descobriram que a cada piscada, a força dos sinais visuais era mais intensa e controlava a entrada de luz na retina.
- O mesmo foi notado tanto em piscadas involuntárias quanto quando os participantes foram orientados a abrir e fechar as pálpebras em determinados momentos.
- Simulações de uma piscada, como quando se diminui a intensidade da luz em um quarto, também aumentaram momentaneamente a qualidade da visão.
Qual é a função de piscar?
Na literatura científica, o abrir e fechar quase involuntário de nossos olhos recebe diferentes explicações. A mais conhecida é que o ato serve para umedecer os globos oculares. Outras, talvez você não tenha ouvido falar. Piscar também desempenha o papel de recalibragem da nossa atenção, auxilia no reconhecimento de objetos e divide todas as informações visuais e auditivas que recebemos em partes para podermos processá-las.
Apesar da perda de visão, que dura segundos, piscar melhora nossa atividade cerebral. Um estudo de 2016 mostra que mesmo que a atividade neural diminua quando as pálpebras se fecham, ela aumenta rapidamente após piscar. As novas descobertas complementam o que já foi percebido nesse estudo.
Em vez de prejudicar o processamento visual, como comumente se supõe, o piscar aumenta a sensibilidade
Diz a equipe de pesquisa no artigo.
A recente pesquisa também descobriu que as piscadas auxiliam na reorganização e processamento das informações visuais. Isso é comparável a outros movimentos oculares rápidos que incluem referências espaciais e temporais ao que vemos, de forma subconsciente.
Colaborou* Olhar Digital.
Saúde
Obesidade abdominal e perda muscular aumentam risco de morte após os 50

Um estudo brasileiro, em parceria com o Reino Unido, revela que a combinação de obesidade abdominal e perda de massa muscular aumenta o risco de morte em 83% após os 50 anos. Pesquisadores da UFSCar e da University College London alertam para a importância do diagnóstico precoce da obesidade sarcopênica, condição que compromete a autonomia e a qualidade de vida.
A pesquisa mostra que métodos simples, como medir a circunferência abdominal e estimar a massa muscular, podem identificar indivíduos em risco, evitando exames complexos e dispendiosos. Intervenções precoces, incluindo acompanhamento nutricional e exercícios, podem melhorar a saúde e prolongar a vida, afirma o MedicalXpress.

Entenda por que a obesidade sarcopênica é preocupante
A obesidade sarcopênica, também chamada de síndrome da fragilidade, combina perda de massa muscular com aumento da gordura corporal. Essa condição está associada a quedas, comorbidades e à redução da capacidade funcional dos idosos.
Além de avaliar o risco de morte associado à obesidade abdominal e à baixa massa muscular, conseguimos comprovar que métodos simples podem ser utilizados para detectar a obesidade sarcopênica.
Tiago da Silva Alexandre, professor da UFSCar e um dos autores do estudo, em nota.
A detecção precoce permite intervenções mais eficazes e melhora a qualidade de vida de pessoas com 50 anos ou mais.

Métodos acessíveis tornam o diagnóstico mais simples
Tradicionalmente, a obesidade sarcopênica é identificada por exames complexos, como ressonância magnética, tomografia, bioimpedância ou densitometria. Apesar da precisão, esses métodos são caros e pouco acessíveis.
O estudo demonstrou que métodos simples podem ser eficazes na detecção precoce:
- Medição da circunferência abdominal
- Estimativa da massa magra com equações clínicas que consideram idade, sexo, peso, altura e raça
- Avaliação periódica para rastrear alterações ao longo do tempo
“Pela primeira vez, mostramos que é possível rastrear esses indivíduos precocemente usando ferramentas simples”, reforça Alexandre.

Impacto da gordura e da perda muscular no metabolismo
O estudo acompanhou 5.440 participantes do Estudo Longitudinal Inglês sobre Envelhecimento (ELSA) por 12 anos. A combinação de obesidade abdominal e baixa massa muscular elevou o risco de morte em 83%, enquanto a baixa massa muscular isolada reduziu o risco em 40%.
Leia mais:
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Valdete Regina Guandalini, professora da UFES e pesquisadora do estudo, explica: “O excesso de gordura intensifica processos inflamatórios que comprometem diretamente o tecido muscular, prejudicando suas funções metabólicas, endócrinas, imunológicas e funcionais.”
Curiosamente, indivíduos com obesidade abdominal, mas massa muscular adequada, não apresentaram risco maior de morte, reforçando que a combinação das condições é o maior problema.
Critérios usados no estudo
Para padronizar a definição de obesidade sarcopênica, os pesquisadores utilizaram os seguintes critérios:
- Obesidade abdominal: circunferência >102 cm para homens e >88 cm para mulheres
- Baixa massa muscular: índice de massa muscular esquelética <9,36 kg/m² para homens e <6,73 kg/m² para mulheres
Essas medidas simples podem ajudar médicos e idosos a identificar riscos e agir antes que complicações graves ocorram.
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Saúde
FDA aprova implante auditivo para bebês a partir de 7 meses nos Estados Unidos

A FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora dos Estados Unidos, aprovou o uso do implante coclear da MED-EL para crianças a partir de 7 meses com perda auditiva sensorioneural bilateral. A decisão amplia significativamente o acesso à tecnologia, permitindo que bebês tenham contato mais cedo com estímulos sonoros essenciais para o desenvolvimento da fala. As informações são da Medical Express.
Implante coclear chega a mais crianças
Com a aprovação, o sistema da MED-EL se torna o único implante coclear autorizado nos EUA para crianças tão jovens. A medida também expande os critérios audiológicos e de fala para crianças a partir de 12 meses, ampliando o grupo elegível para receber o dispositivo.

Segundo a empresa, oferecer acesso ao som o mais cedo possível pode gerar impactos positivos para toda a vida da criança, especialmente na fase crítica de desenvolvimento da linguagem.
Estudos indicam alta taxa de sucesso
A decisão da FDA se baseou em um estudo com 123 crianças, entre 7 e 71 meses. Os resultados mostraram taxas de sucesso clínico entre 81% e 88% no primeiro ano de uso do implante coclear, com baixa incidência de complicações — todas já conhecidas e esperadas para esse tipo de procedimento.
Leia mais:
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Lista dos principais destaques do estudo:
- 81% a 88% de sucesso clínico no primeiro ano;
- Baixa taxa de complicações, semelhante entre bebês e crianças mais velhas;
- Todos os eventos adversos dentro do escopo conhecido para implante coclear.

A FDA também prevê um estudo pós-aprovação para acompanhar crianças que se enquadram nos novos critérios, garantindo monitoramento contínuo da segurança e eficácia.
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Saúde
Eli Lilly: novo medicamento contra obesidade traz resultados expressivos

A Eli Lilly anunciou que seu medicamento experimental de próxima geração para perda de peso, o retatrutide, levou pacientes a reduzir até 28,7% do peso corporal após mais de um ano de tratamento, resultado considerado significativamente superior ao obtido por drogas já disponíveis no mercado.
Segundo a companhia, o desfecho positivo pode abrir caminho para um novo produto de alto potencial de vendas, ampliando o momento de forte desempenho da Lilly no segmento de emagrecimento, impulsionado pelas altas receitas de medicamentos para diabetes e perda de peso, como Mounjaro e Zepbound. Após, o anúncio, as ações da empresa subiram 1,2% nas negociações pré-mercado.

Como funciona o retatruride, da Eli Lilly?
- O retatrutide pertence à mesma categoria geral de fármacos, como Ozempic e Wegovy, da Novo Nordisk, e Mounjaro e Zepbound, também da Eli Lilly;
- A droga atua imitando três hormônios intestinais que regulam o apetite e podem aumentar o gasto energético;
- A Eli Lilly conduziu um estudo de Fase 3 com pacientes que tinham obesidade e osteoartrite no joelho e não eram diabéticos;
- No início do teste, todos apresentavam índice de massa corporal (IMC) de pelo menos 35, considerado um nível elevado de obesidade. Eles receberam injeções semanais do medicamento ou de placebo durante 68 semanas;
- Os participantes que tomaram a dose mais alta do retatrutide perderam, em média, 32,2 kg — o equivalente a 28,7% do peso corporal;
- Para efeito de comparação, a dose máxima do Zepbound mostrou capacidade de redução média de 22,5% do peso, enquanto o Wegovy, da Novo Nordisk, proporciona uma perda média abaixo de 20%.

Leia mais:
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Benefício adicional e efeitos colaterais
O estudo também constatou que o retatrutide ajudou a aliviar a dor no joelho causada pela osteoartrite.
Os pacientes registraram efeitos colaterais gastrointestinais — como náusea e diarreia —, comuns nessa categoria de medicamentos. O analista Chris Schott, do J.P. Morgan, explicou ao The Wall Street Journal que as taxas desses efeitos foram maiores com o retatrutide do que com drogas mais antigas, como Wegovy e Zepbound, mas ainda consideradas consistentes com o perfil do segmento.
Alguns participantes interromperam o tratamento por terem perdido peso demais. Schott afirmou que o público-alvo da medicação são pessoas com IMC elevado.

“Acreditamos que a retatrutida poderá se tornar uma opção importante para pacientes com necessidades significativas de perda de peso e certas complicações, incluindo osteoartrite do joelho”, disse Kenneth Custer, presidente da Lilly Cardiometabolic Health. A empresa prevê que outros sete estudos clínicos de Fase 3 com o retatrutide sejam concluídos em 2026.
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