Saúde
Ouvir erros gramaticais pode causar estresse, diz estudo

Ouvir erros gramaticais pode ser mais do que um simples incômodo. Um estudo revelou que o corpo humano pode entrar em estado de estresse quando exposto a esse tipo de situação.
O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Birmingham, no Reino Unido, analisou como a frequência cardíaca reage a erros gramaticais em frases, indicando ativação do sistema nervoso simpático, que controla a resposta de “lutar ou fugir” do organismo.
O sistema nervoso simpático é ativado quando percebemos uma ameaça ou perigo. Quando isso acontece, nosso corpo libera hormônios do estresse, que nos preparam para enfrentar a ameaça ou fugir dela.
Dagmar Divjak, principal autora do estudo
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Durante a investigação, pesquisadores notaram que, quanto mais erros gramaticais os participantes do estudo ouviam, maior era a ativação do sistema nervoso simpático, sugerindo que o estresse causado por erros gramaticais pode, sobretudo, ser cumulativo.
Os resultados do estudo podem ajudar a entender melhor a relação entre linguagem e cognição. “Nosso estudo mostra que o sistema nervoso também responde às exigências cognitivas. Isso sugere que o esforço cognitivo reverbera através do sistema fisiológico de mais maneiras do que se pensava anteriormente”, diz Divjak.
Impactos do estresse
O estresse pode ter impactos negativos em diversos sistemas do corpo humano. No sistema nervoso, por exemplo, pode danificar o córtex pré-frontal, relacionado a processos cognitivos que permitem planejar, organizar, resolver problemas e controlar impulsos.
No sistema cardiovascular, por outro lado, aguça a frequência cardíaca e pressão arterial, preparando o corpo para reações de luta ou fuga. O estresse crônico pode levar a hipertensão e inflamação sistêmica.
Já no sistema respiratório, há influência no transporte de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. A respiração superficial e rápida sinaliza a demanda por oxigênio, podendo resultar em sintomas como tontura.
O estresse também pode acelerar o envelhecimento do sistema imunológico e aumentar o risco de doenças como Alzheimer.
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Saúde
Certos cheiros ajudam na recuperação da depressão e ansiedade; saiba quais

Um estudo conduzido pela Universidade de Pittsburgh (EUA) e publicado na JAMA Network Open revelou que odores familiares são mais eficazes que palavras para ajudar indivíduos com depressão a acessar memórias autobiográficas específicas.
A descoberta pode ter implicações significativas no tratamento da doença, oferecendo uma forma simples e acessível de combater ciclos de pensamentos negativos.

Descobertas do estudo relacionando odores com depressão e ansiedade
- A pesquisa, liderada pela neurocientista Kymberly Young, utilizou frascos opacos com aromas intensos para estimular memórias em pacientes deprimidos;
- 12 desses aromas foram identificados como os mais eficazes: Vick Vaporub, café, extrato de baunilha, sabonete de lavanda, óleo de coco, cominho em pó, bulbos de cravo, vinho tinto, cera para sapatos, extrato de baunilha, ketchup e óleo essencial de laranja;
- Ao comparar a eficácia desses estímulos com sugestões verbais, os pesquisadores constataram que os cheiros evocavam lembranças mais vívidas, detalhadas e emocionalmente positivas.
- Os participantes eram mais propensos a se lembrar de eventos específicos, como uma visita recente a uma cafeteria, em vez de memórias genéricas;
- Segundo Young, isso ocorre porque o olfato está diretamente conectado à amígdala — estrutura cerebral ligada à emoção, foco e memória — através do bulbo olfatório;
- Indivíduos deprimidos costumam ter dificuldade em acessar memórias detalhadas, e essa limitação afeta habilidades, como regulação emocional e resolução de problemas.
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Novas pesquisas relacionadas devem ocorrer
O estudo abre caminho para a aplicação de pistas olfativas em contextos clínicos, como terapia ou intervenções em casa. Young já planeja novas pesquisas com exames cerebrais para aprofundar a compreensão do impacto dos aromas na atividade da amígdala em pessoas deprimidas.
“Melhorar a recuperação de memórias pode trazer benefícios diretos para aspectos fundamentais da vida de quem enfrenta a depressão”, afirma a pesquisadora.

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Saúde
Um detalhe nos olhos pode indicar esquizofrenia, diz estudo

As conclusões descritas em um novo estudo podem acelerar e facilitar o diagnóstico da esquizofrenia. Segundo a equipe responsável pelo trabalho, a retina pode servir como um indicador precoce da condição.
No total, os pesquisadores analisaram 34.939 indivíduos caucasianos, britânicos e irlandeses a partir de um banco de dados. As descobertas foram divulgadas em um estudo publicado na revista Nature Mental Health.
Análise da retina pode servir para detectar a condição
Durante o trabalho, os cientistas identificaram que retinas mais finas podem ter uma ligação com a suscetibilidade genética à esquizofrenia. Isso significa que a retina pode servir não apenas como uma ‘janela’ para o cérebro, mas também como um espelho que reflete as complexidades genéticas desta condição.

No entanto, saber se a atrofia da retina é resultado de outros fatores, como tabagismo e um estilo de vida pouco saudável, ou se é uma consequência direta da esquizofrenia permanece sendo um mistério para a ciência.
Os próprios pesquisadores admitem que são necessárias maiores análises para estabelecer a especificidade e a sensibilidade do afinamento da retina como um indicador confiável dos principais processos degenerativos do distúrbio. Se isso se confirmar, haverá uma verdadeira revolução no diagnóstico da esquizofrenia.
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Diagnóstico ainda é um problema
- A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade, alucinações, delírios e piora da cognição.
- A condição afeta cerca de 1,6 milhão de pessoas apenas no Brasil.
- Uma das maiores dificuldades da ciência ainda é entender quais são as causas deste transtorno.
- Algumas pesquisas sugerem uma combinação de fatores hereditários, com alterações moleculares e funcionais no cérebro podem desencadear o problema.
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Saúde
Ter um pet ‘equivale’ a ganhar R$ 500 mil extra por ano, diz estudo

Já é mais do que comprovado que ter um gato ou um cachorro como companhia pode aumentar a satisfação e o bem-estar de seres humanos. Mas pesquisadores britânicos foram além e se questionaram: quanto isso equivale em valor monetário?
A resposta: o equivalente a receber £ 70.000 (R$ 500 mil) extra por ano. O número foi obtido a partir de uma metodologia que utiliza análise de regressão simples para determinar o preço implícito de diferentes fatores ou ocorrências na vida.
Por exemplo, economistas demonstraram, por meio de pesquisas de satisfação com a vida, que o casamento, em comparação com a vida de solteiro, vale cerca de £ 70.000 por ano para uma pessoa representativa na Grã-Bretanha.
A pesquisa foi liderada pela Dra. Adelina Gschwandtner, da Escola de Economia, Política e Relações Internacionais de Kent, juntamente com o Dr. Michael Gmeiner, da London School of Economics (LSE), e publicada na revista Social Indicators Research.

Personalidade de tutores
Embora animais de estimação sejam há muito associados a melhores benefícios para a saúde, tanto física quanto mental, a contribuição direta para a satisfação com a vida não havia sido conclusiva em pesquisas anteriores, segundo os autores.
O artigo ainda revelou quais traços de personalidade estão associados a cuidadores de cães e gatos. Verificou-se que cuidadores de gatos são mais abertos, enquanto cuidadores de cães parecem ser mais extrovertidos, agradáveis e menos neuróticos.
Cuidadores de animais de estimação, em geral, parecem ser mais abertos, conscientes e extrovertidos do que aqueles que não cuidam de animais.

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Tutores mais satisfeitos
Usando o Painel de Inovação como parte da Pesquisa Longitudinal de Domicílios do Reino Unido, os pesquisadores descobriram que um animal de estimação aumenta a satisfação com a vida em 3 a 4 pontos em uma escala de 1 a 7.
A análise inclui indivíduos com idades entre 16 e 99 anos, idade em que poderiam potencialmente cuidar de um animal de estimação. Não houve diferença significativa entre homens e mulheres.
“Os animais de estimação cuidam de nós e há um valor monetário significativo associado à sua companhia. Essas informações podem ser usadas para práticas e políticas de saúde que visem aumentar o bem-estar e a satisfação com a vida dos humanos em relação aos animais de estimação”, disse Gschwandtner.
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