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Saúde

Governador do Rio prorroga isolamento no estado até dia 31 de maio

Redação Informe 360

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O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, decidiu prorrogar as medidas de isolamento social no estado até o dia 31 de maio. O prazo terminaria no dia 11, mas Witzel vai publicar um novo decreto na própria segunda-feira aumentando a validade do isolamento. A informação foi confirmada, na noite desta sexta-feira (8), pela assessoria do Palácio Guanabara.

O decreto traz como novidade a suspensão de obras não emergenciais em imóveis residenciais e comerciais, ficando garantida a possibilidade de suspender os contratos de prestação de serviços, sem multa ou juros.

Estão mantidos o fechamento de escolas públicas e privadas, creches e instituições de ensino superior e, ainda, a suspensão da realização de eventos esportivos, culturais, shows, feiras científicas, entre outros, em local aberto ou fechado. Também segue suspenso o funcionamento de cinemas, teatros e afins. Academias, centros de lazer e esportivos e shoppings também devem permanecer fechados. A recomendação para que a população fluminense não frequente praias, lagoas, rios e piscinas públicas e clubes segue válida para todo o estado.

Duas entidades de pesquisa importantes, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)  , divulgaram estudos pedindo a decretação de isolamento total, também conhecido como lockdown, no estado.

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Witzel tem evitado se comprometer com a adoção desse sistema mais restrito, que proíbe a circulação de pessoas e veículos particulares, exceto para quem é ligado às áreas de segurança e saúde ou outros setores fundamentais. Nas cidades de São Luís do Maranhão e Fortaleza já foram adotados lockdowns, assim como em duas cidades da região metropolitana do Rio, Niterói e São Gonçalo, estas últimas a partir da próxima segunda-feira.

O estado do Rio é o segundo do país em número de casos confirmados e de mortes de covid-19, tendo registrado 15.741 casos e 1.503 óbitos nesta sexta-feira, sendo 1.585 casos e 109 mortes nas últimas 24 horas. Fonte: AgenciaBrasil Edição: Fábio Massalli

* Matéria atualizada às 14h45 para acréscimo de informações

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Saúde

Consumo de álcool pode causar demência, revela estudo brasileiro

Redação Informe 360

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A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que nenhum nível de consumo de álcool é inofensivo. A bebida alcoólica pode causar doenças no fígado, problemas gastrointestinais, doenças cardiovasculares e até mesmo alguns tipos de câncer. 

Agora, um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) aponta que ela também pode ter relação com danos causados ao cérebro. E um destes efeitos potencializa a ocorrência de demência.

Menor proporção de massa cerebral e prejuízos cognitivos

  • No total, foram analisadas 1.781 pessoas com mais de 50 anos no momento da morte.
  • Todos os pacientes foram submetidos a autópsias para procurar sinais de danos cerebrais.
  • Os pesquisadores ainda verificaram o peso cerebral e a altura de cada indivíduo.
  • A conclusão foi que aqueles que consumiram grandes índices de álcool durante a vida apresentaram um risco 41% maior de apresentar emaranhados tau, um biomarcador associado à doença de Alzheimer.
  • Eles também tinham uma proporção menor de massa cerebral e prejuízos nas habilidades cognitivas.
  • As descobertas foram descritas em estudo publicado na revista Neurology.
Beber aumenta riscos de desenvolver biomarcador associado à doença de Alzheimer (Imagem: LightField Studios/Shutterstock)

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Efeitos do consumo de álcool no cérebro

Segundo os pesquisadores, a pesquisa associou o consumo moderado e pesado de álcool, definido como oito ou mais drinques por semana, à arterioloesclerose hialina e aos emaranhados neurofibrilares tau. Isso ocorreu mesmo em pacientes que já haviam parado de beber no momento da morte.

A equipe explica que a arteriosclerose hialina é uma condição de endurecimento dos vasos sanguíneos que dificulta o suprimento cerebral, pode danificar o cérebro e está ligada ao desenvolvimento de demência vascular. Já os emaranhados neurofibrilares são estruturas proteicas características da doença de Alzheimer.

Tomografia computadorizada de um cérebro humano
Consumo excessivo de álcool pode estar ligado a danos cerebrais (Imagem: Triff/Shutterstock)

Estas conclusões, no entanto, não significam uma certeza de que o álcool é o causador desses problemas. Para isso, são necessários maiores estudos. De qualquer forma, os cientistas envolvidos no trabalho afirmam que a associação entre álcool e danos cerebrais é bastante robusta, podendo ser importante no desenvolvimento de medidas contra a demência. As informações são do Jornal da USP.

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Saúde

Certos cheiros ajudam na recuperação da depressão e ansiedade; saiba quais

Redação Informe 360

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Um estudo conduzido pela Universidade de Pittsburgh (EUA) e publicado na JAMA Network Open revelou que odores familiares são mais eficazes que palavras para ajudar indivíduos com depressão a acessar memórias autobiográficas específicas.

A descoberta pode ter implicações significativas no tratamento da doença, oferecendo uma forma simples e acessível de combater ciclos de pensamentos negativos.

café
Frascos com cheiros como café, lavanda e baunilha foram usados no experimento (Imagem: Africa Studio/Shutterstock)

Descobertas do estudo relacionando odores com depressão e ansiedade

  • A pesquisa, liderada pela neurocientista Kymberly Young, utilizou frascos opacos com aromas intensos para estimular memórias em pacientes deprimidos;
  • 12 desses aromas foram identificados como os mais eficazes: Vick Vaporub, café, extrato de baunilha, sabonete de lavanda, óleo de coco, cominho em pó, bulbos de cravo, vinho tinto, cera para sapatos, extrato de baunilha, ketchup e óleo essencial de laranja;
  • Ao comparar a eficácia desses estímulos com sugestões verbais, os pesquisadores constataram que os cheiros evocavam lembranças mais vívidas, detalhadas e emocionalmente positivas.
  • Os participantes eram mais propensos a se lembrar de eventos específicos, como uma visita recente a uma cafeteria, em vez de memórias genéricas;
  • Segundo Young, isso ocorre porque o olfato está diretamente conectado à amígdala — estrutura cerebral ligada à emoção, foco e memória — através do bulbo olfatório;
  • Indivíduos deprimidos costumam ter dificuldade em acessar memórias detalhadas, e essa limitação afeta habilidades, como regulação emocional e resolução de problemas.

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Novas pesquisas relacionadas devem ocorrer

O estudo abre caminho para a aplicação de pistas olfativas em contextos clínicos, como terapia ou intervenções em casa. Young já planeja novas pesquisas com exames cerebrais para aprofundar a compreensão do impacto dos aromas na atividade da amígdala em pessoas deprimidas.

“Melhorar a recuperação de memórias pode trazer benefícios diretos para aspectos fundamentais da vida de quem enfrenta a depressão”, afirma a pesquisadora.

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Depressão
Estudo reforça o potencial do olfato como ferramenta clínica no combate à depressão (Imagem: shutterstock/Black Salmon)

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Saúde

Um detalhe nos olhos pode indicar esquizofrenia, diz estudo

Redação Informe 360

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As conclusões descritas em um novo estudo podem acelerar e facilitar o diagnóstico da esquizofrenia. Segundo a equipe responsável pelo trabalho, a retina pode servir como um indicador precoce da condição.

No total, os pesquisadores analisaram 34.939 indivíduos caucasianos, britânicos e irlandeses a partir de um banco de dados. As descobertas foram divulgadas em um estudo publicado na revista Nature Mental Health.

Análise da retina pode servir para detectar a condição

Durante o trabalho, os cientistas identificaram que retinas mais finas podem ter uma ligação com a suscetibilidade genética à esquizofrenia. Isso significa que a retina pode servir não apenas como uma ‘janela’ para o cérebro, mas também como um espelho que reflete as complexidades genéticas desta condição.

Transtorno mental é caracterizado pela perda de contato com a realidade (Imagem: PeopleImages.com – Yuri A/Shutterstock)

No entanto, saber se a atrofia da retina é resultado de outros fatores, como tabagismo e um estilo de vida pouco saudável, ou se é uma consequência direta da esquizofrenia permanece sendo um mistério para a ciência.

Os próprios pesquisadores admitem que são necessárias maiores análises para estabelecer a especificidade e a sensibilidade do afinamento da retina como um indicador confiável dos principais processos degenerativos do distúrbio. Se isso se confirmar, haverá uma verdadeira revolução no diagnóstico da esquizofrenia.

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Causa da esquizofrenia ainda é motivo de estudo (Imagem: Elif Bayraktar/Shutterstock)

Diagnóstico ainda é um problema

  • A esquizofrenia é um transtorno mental caracterizado pela perda de contato com a realidade, alucinações, delírios e piora da cognição.
  • A condição afeta cerca de 1,6 milhão de pessoas apenas no Brasil.
  • Uma das maiores dificuldades da ciência ainda é entender quais são as causas deste transtorno.
  • Algumas pesquisas sugerem uma combinação de fatores hereditários, com alterações moleculares e funcionais no cérebro podem desencadear o problema.

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