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Saúde

Crianças de 10 a 11 anos serão as primeiras a vacinar contra dengue

Redação Informe 360

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O Ministério da Saúde iniciou nesta quinta-feira (8) a distribuição das vacinas contra a dengue. A pasta informou ainda que o lote inicial será destinado à imunização de crianças de 10 a 11 anos.

A previsão é que os 521 municípios, selecionados para realizar a imunização, recebam as doses para vacinar essa faixa etária até a primeira quinzena de março.

Segundo o ministério, a vacinação irá avançar para outras idades assim que forem sendo entregues novas doses pelo fabricante da Qdenga, até alcançar todo o público-alvo de 10 a 14 anos.

“O início da vacinação por essa faixa etária [10 a 11 anos] é uma estratégia que permite que mais municípios recebam as doses neste primeiro momento, diante do quantitativo limitado de vacinas disponibilizadas pelo laboratório fabricante. A escolha pelo início da imunização nas crianças de 10 a 11 anos também é baseada no maior índice de hospitalização por dengue dentro da faixa etária de 10 a 14 anos”, diz o ministério, em nota.

O primeiro lote tem 712 mil doses que irão atender 315 municípios em Goiás, na Bahia, no Acre, na Paraíba, no Rio Grande do Norte, em Mato Grosso do Sul, no Amazonas, em São Paulo, no Maranhão e no Distrito Federal.

>> Tire as dúvidas sobre a vacina contra dengue

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O Distrito Federal e Goiás já receberam as doses. Os demais receberão nos próximos dias. No Distrito Federal, a vacinação terá início nesta sexta-feira (9).

 “Com o recebimento das 6,5 milhões de doses disponíveis pelo laboratório em 2024, o Ministério da Saúde garantirá a vacinação de todo o público-alvo, de 10 a 14 anos, nos municípios selecionados, ao longo dos próximos meses, de forma progressiva”.

Os principais sintomas da dengue. Foto: Arte/EBC

Arte/EBC

Fonte: Agencia Brasil – Edição: Carolina Pimentel

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Saúde

Quais exames médicos você realmente deve fazer todos os anos, segundo a ciência?

Redação Informe 360

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Você já deve ter se assustado com a quantidade de exames que os médicos pedem depois de uma consulta. Entre análises clínicas e exames de imagem, surge a dúvida: será que todos eles são realmente necessários ou se enquadram nos exames médicos que você realmente deve fazer todos os anos?

A resposta curta é: nem sempre. Pessoas com doenças crônicas ou histórico de cirurgias precisam de acompanhamento mais rigoroso, mas quem é saudável pode priorizar apenas alguns exames essenciais. Continue a leitura para entender quais exames devem entrar no seu check-up anual e quando a frequência pode ser diferente. Confira!

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Quais exames você deve incluir no check-up médico anual?

médico com prancheta na mão e paciente sentado em maca ao fundo.
Tecnologia não substitui o julgamento clínico de profissionais (Imagem: mediaphotos/iStock)

Os exames médicos que você deve fazer todos os anos são parte essencial da prevenção. No entanto, é importante entender que não existe uma lista única válida para todas as pessoas. A periodicidade varia conforme idade, histórico familiar e até seu estilo de vida.

Ainda assim, alguns exames são considerados fundamentais para acompanhar a saúde de forma preventiva e devem ser priorizados no check-up anual, especialmente para quem não apresenta doenças crônicas ou histórico de cirurgias. Abaixo você pode conferir uma pequena lista, divulgada pelo Ministério da saúde, sobre o que deve ser avaliado em um check-up médico:

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  • Exames de sangue: incluem hemograma completo e avaliação dos níveis de colesterol (total e frações), triglicerídeos, glicemia, insulina, além de hormônios da tireoide e do fígado.
  • Avaliações clínicas: medição da pressão arterial, controle do peso corporal e cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC).
  • Testes sorológicos: detecção de sífilis, anticorpos contra HIV e investigação dos vírus das hepatites B e C.
  • Função respiratória: indicada especialmente para pessoas fumantes, a fim de avaliar a capacidade pulmonar.
  • Exames específicos por gênero: acompanhamento da próstata nos homens e realização do Papanicolau nas mulheres.
  • Mamografia: recomendada para mulheres, conforme faixa etária e histórico familiar.
  • Exame de urina: útil para identificar alterações renais ou infecções urinárias.
  • Exame de fezes: importante para detectar parasitoses e outras alterações gastrointestinais.

A seguir, abordaremos alguns desses exames mais detalhadamente, além de outros testes que são recomendados na medicina preventiva, de acordo com a faixa etária da população em geral.

Hemograma completo

O hemograma é um dos exames mais básicos e importantes. Ele avalia a qualidade das células sanguíneas e pode indicar anemia, infecções ou alterações que merecem investigação. Por ser simples e de baixo custo, costuma ser recomendado anualmente para adultos saudáveis.

Ilustração mostra endocrinologistas diagnosticam e tratam a glândula tireoide humana. Os médicos realizam exames de sangue para medir os níveis hormonais. Conceitos de hipotireoidismo e hipertireoidismo. Exame da tireoide. Saúde e tratamento médico
Ciência e medicina investigando os hormônios essenciais T3, T4 e TSH para diagnosticar e tratar o hipo e o hipertireoidismo (Imagem: Buravleva stock / Shutterstock.com)

Colesterol e glicemia

Esses exames ajudam a identificar riscos cardiovasculares e diabetes. A ciência mostra que, em pessoas sem fatores de risco, podem ser feitos a cada dois ou três anos. No entanto, quem tem histórico familiar ou já apresenta alterações deve realizar o acompanhamento anual.

Exame de urina e função renal

Sobretudo, a análise da urina e da creatinina fornece informações relacionadas ao funcionamento dos rins. Alterações podem indicar desde infecções urinárias até doenças renais crônicas. Dessa forma, a recomendação é anual mesmo para adultos saudáveis.

Pressão arterial

Embora não seja um exame laboratorial, a aferição da pressão deve ser feita em todas as consultas médicas. A hipertensão é silenciosa e pode causar complicações graves se não for diagnosticada precocemente.

Papanicolau (para mulheres)

O exame ginecológico é essencial para prevenir o câncer de colo do útero. Em mulheres de 21 a 29 anos, pode ser feito a cada 3 anos se os resultados forem normais. Já entre 30 e 64 anos, pode ser associado ao teste de HPV, permitindo espaçar para até 5 anos. Em casos de risco, a recomendação é anual.

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Mamografia (para mulheres acima de 40 anos)

A mamografia é indicada anualmente ou a cada dois anos, dependendo da idade e do histórico familiar. No entanto, mulheres com casos de câncer de mama na família podem precisar de acompanhamento antes dos 40 anos.

Colonoscopia (para homens e mulheres)

Em pessoas sem histórico de câncer colorretal, a colonoscopia costuma ser indicada a partir dos 50 anos, com repetição a cada 10 anos. No entanto, para quem teve câncer ou apresenta fatores de risco deve seguir protocolos mais curtos, muitas vezes anuais.

Atenção: cada caso é único

É importante reforçar que essas recomendações valem para pessoas saudáveis, sem doenças pré-existentes ou histórico cirúrgico relevante. Quem já enfrentou problemas de saúde deve seguir a orientação médica específica, que pode incluir exames anuais ou até semestrais.

De acordo com o dr. Drauzio Varella em seu portal, os exames de rotinas devem ser individualizados. Afinal, precisam ser adaptados a idade e ao histórico de saúde, estilo de vida e fatores de riscos de cada pessoa. Além disso, ele dá dicas de como um smartwatch pode ajudar no acompanhamento de informações essenciais ligadas à saúde. Veja no vídeo abaixo:

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Canal Dráuzio Varella Youtube

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Saúde

Redução de calorias pode desacelerar envelhecimento cerebral

Redação Informe 360

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O envelhecimento provoca alterações metabólicas nas células do sistema nervoso central e aumenta o dano oxidativo, fatores que comprometem a manutenção da bainha de mielina — camada que protege as fibras nervosas e sustenta a comunicação entre neurônios.

Nesse processo, a microglia, célula imunológica do cérebro, pode permanecer ativada por longos períodos, contribuindo para estados inflamatórios associados ao envelhecimento e a doenças como Alzheimer.

Ilustração em 3D da barreira hematoencefálica e astrócitos no cérebro
Restrição calórica de décadas mostra efeitos inéditos no envelhecimento neural (Imagem: ART-ur / Shutterstock.com)

Um estudo da Escola de Medicina Chobanian & Avedisian, da Universidade de Boston, indica que reduzir em 30% a ingestão calórica por mais de 20 anos pode retardar sinais de envelhecimento cerebral.

Segundo a autora correspondente Ana Vitantonio, a pesquisa oferece evidências raras em modelos próximos dos humanos de que a restrição calórica protege estruturas cerebrais associadas ao envelhecimento.

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Estudo aponta efeitos da restrição calórica no cérebro (Imagem: Marian Weyo/Shutterstock)

Mudanças celulares após décadas de acompanhamento

  • Iniciado na década de 1980, o estudo acompanhou dois grupos: um com dieta normal e outro com restrição calórica.
  • Após morte natural dos participantes, os cérebros foram analisados por meio de sequenciamento de RNA de núcleo único, permitindo observar alterações em células individuais.
  • As amostras do grupo com restrição calórica mostraram melhor saúde metabólica e maior expressão de genes envolvidos na produção e manutenção da mielina.

Efeitos sobre cognição e envelhecimento

Segundo os pesquisadores, intervenções dietéticas prolongadas podem moldar o envelhecimento cerebral. A coautora Tara L. Moore ressalta que essas mudanças podem influenciar aprendizagem e cognição. Os resultados foram publicados na revista Aging Cell.

Cérebro
Redução da ingestão calórica resulta em um cérebro mais resistente ao tempo, segundo novo estudo (Imagem: Yurchanka Siarhei/Shutterstock)

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Saúde

5 razões médicas para incluir o sexo na sua rotina semanal

Redação Informe 360

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Muito além da perpetuação da espécie, o sexo tem inúmeros benefícios na saúde física e mental. Praticado sozinho ou com um parceiro, ele tem o poder de melhorar o humor, aliviar o estresse e ajudar na saúde cardiovascular. 

Mas não existe uma receita de bolo no sentido de indicar quantas vezes por semana seria o ideal para colher os benefícios, por exemplo. A sexualidade é um campo bastante subjetivo e as benesses proporcionadas pelo sexo contam ainda com variáveis como a qualidade da troca sexual, nível de excitação e se houve orgasmo durante a relação. 

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No entanto, existem muito consensos dentro do meio médico sobre o sexo como um importante marcador para quem busca uma jornada com mais bem-estar e qualidade de vida. Se somado à prática de atividade física, alimentação equilibrada e um sono de qualidade, a prática sexual regular pode trazer ainda mais benefícios para a saúde e longevidade. 

1 – Melhora da saúde mental

Mulher feliz sorrindo no sol
Redução de estresse e ansiedade são uns dos marcadores positivos da prática sexual regular. (Imagem: ilona titova / iStock)

Já é amplamente sabido que uma noite intensa sexualmente falando tem a capacidade de melhorar o nosso humor no dia seguinte e mitigar os efeitos cotidianos do estresse ainda por alguns dias. Isto por si só já é um efeito bastante benéfico para a saúde mental, mas não é só isso.

Pesquisadores chineses realizaram um estudo que mostra que o sexo quando realizado semanalmente tem o poder de prevenir a depressão. O hábito criou uma espécie de barreira que restringe as chances de desenvolver o transtorno mental, comparado com os participantes que praticavam menos de uma vez por mês ou uma vez ao mês. 

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2 – Melhora da dor

Quem sofre com dores crônicas também pode se beneficiar da prática sexual regular. Durante o sexo, o corpo libera hormônios como a endorfina – que também é liberada com a prática de atividades físicas. 

Considerada como um excelente analgésico, a endorfina é liberada no ápice do prazer sexual, o orgasmo, e sua ação pode se prolongar após o ato sexual. Unida a ocitocina, essa dupla pode ser uma aliada no tratamento de dores de cabeça, bem como em dores articulares.

3 – Fortalecimento do sistema imunológico

Homem jovem e saudável pratica corrida em parque
Sistema imunológico fortalecido é sinônimo de mais disposição e bem-estar. (Imagem: PeopleImages / iStock)

Fazer sexo uma ou duas vezes por semana pode tornar o sistema imune mais preparado para proteger o corpo contra substâncias invasoras. 

Um estudo americano coletou a saliva de 112 participantes para análise, e os que estavam enquadrados na categoria muito frequente, ou seja, que praticavam sexo três vezes ou mais na semana tinham mais anticorpos quando comparados com outros participantes celibatários ou que praticavam uma vez na semana.

4 – Melhora do sono

Sono
Liberação de hormônios está por trás de um sono mais satisfatório após uma relação sexual. (Imagem: New Africa/Shutterstock)

A prática sexual também tem o poder de melhorar a qualidade do sono. Um sexo de qualidade, o que inclui excitação e alcance do orgasmo por ambos os parceiros pode ajudar a ter uma noite de sono mais tranquila e, ao mesmo tempo, revigorante.

Um estudo da Universidade Central de Queensland, na Austrália, feito com 460 participantes, concluiu que a maioria deles tinham dificuldades de se desligar antes de dormir. No entanto, 64% dos participantes relataram dormir melhor após fazerem sexo com um parceiro e chegarem ao orgasmo. 

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5 – Melhora da autoestima

Experimentar uma relação sexual seja dentro de uma relação duradoura, como um namoro ou casamento, ou mesmo numa situação pontual com encontros esporádicos tem o poder de melhorar a autoestima.

Um estudo publicado pela Neuroscience acompanhou ao longo de 12 anos 11mil alemães e descobriu uma ligação dinâmica entre autoestima e satisfação sexual, demonstrando que os dois fatores se influenciam mutuamente. Ou seja, uma autoestima mais elevada está associada a prática sexual mais frequente e de maior qualidade, enquanto que experiências sexuais positivas podem aumentar a autoestima ao longo do tempo.

Isto acontece porque se sentir desejado por outra pessoa aumenta o nosso senso de valor, fazendo que a pessoa se sinta melhor e mais confiante consigo mesma. Querendo ou não, o desejo do outro tem poder sobre como nos percebemos. 

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