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Saúde

Covid-19: pandemia teve pico de mortes e queda de casamentos em SP

Redação Informe 360

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Durante a pandemia de Covid-19, o mundo passou por grandes mudanças. Na cidade de São Paulo, os efeitos podem ser percebidos em alguns dados demográficos, que registram aumento de mortes e até queda no número de casamentos.

Essas alterações demográficas são avaliadas e identificadas a partir dos registros civis, servindo para entender como as regiões mudaram ao longo do tempo. O Jornal da USP, com base em informações da Fundação Seade, apresenta dados que revelam essas mudanças.

Taxa de mortalidade e doenças infecciosas

  • O início do século 20, registrou um aumento de doenças infecciosas, parasitárias e epidemias, como a gripe espanhola.
  • A partir de 1950, houve uma melhora nesse contexto, seguindo a naturalidade do envelhecimento populacional.
  • No entanto, em 2020, com a pandemia de Covid-19, a cidade enfrentou um novo pico de mortes.

Pandemia atrapalhou casamentos

  • O número de casamentos na cidade acompanhou o aumento populacional, atingindo o ápice em 1975 e 1985.
  • Ao longo do tempo, o índice sofreu alterações e teve queda após 2015 – evidenciando que os casamentos são influenciados pelo momento econômico.
  • A taxa continuou enfrentando desafios entre 2020 e 2021 devido à pandemia, que atrapalhou muitos planos cerimoniais.

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Natalidade e óbitos infantis

A partir de 1900, a quantidade de bebês nascidos em São Paulo cresceu. Foram registrados 8.600 nascimentos na época, em contraste com os 207.462 de 2000. Nos primeiros 50 anos do século 20, o aumento de nascimentos foi gradual, ganhando aceleração posteriormente.

Em 1982, o Estado registrou a maior taxa, com 256.393 nascidos. Depois desse marco, o índice passou por alterações e agora está em queda. Em 2021, 135.549 crianças nasceram vivas.

O cenário de óbitos infantis tem apresentado queda constante desde 1900, quando a taxa era de 207 por mil nascidas vivas. Nos últimos anos, houve uma redução drástica, atingindo 16 por mil em 2020 e 10 por mil em 2021.

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Saúde

Variante H5N5 da gripe aviária é registrada pela primeira vez em humano nos EUA

Redação Informe 360

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Autoridades de saúde dos Estados Unidos investigam o primeiro caso humano registrado da variante H5N5 da gripe aviária, identificado em uma moradora do Condado de Grays Harbor, no Estado de Washington.

A infecção inédita foi confirmada pelo Departamento de Saúde estadual e gerou alerta devido ao fato de essa cepa nunca ter sido observada em humanos. A paciente, uma idosa que possuía uma pequena criação de galinhas, apresentou sintomas graves e de rápida progressão. As informações são do Metrópoles.

Pessoa com roupa de proteção para evitar contágio segurando uma galinha nas mãos.
Gripe aviária é uma infecção viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves silvestres e domésticas (Imagem: Freepik [gerado com IA])

A investigação busca esclarecer se houve contato direto com aves infectadas e se existem outros casos com sinais semelhantes na região. Embora o episódio tenha reforçado a necessidade de vigilância, autoridades afirmam que o risco populacional permanece baixo, já que não há transmissão de gripe aviária entre humanos.

Gripe aviária: como o vírus age e quais são os riscos

A gripe aviária — ou influenza aviária — é uma infecção viral altamente contagiosa que afeta principalmente aves silvestres e domésticas.

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O vírus influenza tipo A, responsável pelas variantes, como H5N1 e H5N5, circula globalmente entre aves aquáticas selvagens e pode ocasionalmente infectar outros animais, incluindo mamíferos e humanos, geralmente após contato direto com aves contaminadas.

Apesar de existirem relatos de humanos infectados após exposição a animais doentes, as autoridades reforçam que nenhuma forma conhecida da gripe aviária é transmissível de pessoa para pessoa. Isso significa que, mesmo com a confirmação da variante H5N5 em um paciente, não há indícios de risco epidemiológico mais amplo.

Veterinário com galinhas, em uma granja.
Apesar de o caso da variante H5N5 tenha evoluído rapidamente, a paciente permanece em condição estável (Imagem: Pordee_Aomboon/Shutterstock)

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Principais sinais de gripe aviária em aves incluem:

  • Dificuldade respiratória;
  • Secreção nasal ou ocular;
  • Espirros;
  • Problemas de coordenação;
  • Torcicolo;
  • Diarreia;
  • Alta mortalidade.

Todas as suspeitas da doença devem ser notificadas às autoridades agropecuárias, especialmente quando há sinais respiratórios, neurológicos ou mortes súbitas em aves.

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Ilustração de um vírus corporal
Não há indícios que a variante seja transmitida entre humanos (Imagem: Corona Borealis Studio/Shutterstock)

Orientações de prevenção e monitoramento

Embora o caso da variante H5N5 tenha evoluído rapidamente, a paciente permanece em condição estável e segue monitorada por equipes estaduais e nacionais. O governo de Washington reforça a importância de relatar aves doentes ou mortas e orienta criadores a usar equipamentos de proteção, como luvas, máscaras, proteção ocular e roupas impermeáveis, ao manipular animais.

Além disso, medidas de prevenção incluem evitar contato com animais selvagens vivos ou mortos e não consumir alimentos crus, como leite não pasteurizado. A vacinação sazonal contra a gripe também pode reduzir o risco de agravamento em caso de exposição ao vírus aviário.

Embora não exista risco imediato para a população, especialistas destacam que acompanhar a evolução do vírus é essencial para impedir sua disseminação entre animais e humanos.

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Saúde

Canetas emagrecedoras têm efeito positivo para o coração, diz estudo

Redação Informe 360

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A semaglutida, substância presente em canetas emagrecedoras amplamente usadas no tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade, mostrou um efeito benéfico significativo que vai além do emagrecimento. Uma nova análise do estudo SELECT, publicada na revista científica The Lancet, revela que o medicamento reduz o risco de problemas cardíacos independentemente da quantidade de peso perdida.

A descoberta reforça a ideia de que seu impacto sobre a saúde cardiovascular envolve mecanismos adicionais aos já conhecidos efeitos sobre o apetite e o peso corporal.

Mecanismos além do emagrecimento chamam atenção de pesquisadores

Os pesquisadores identificaram que a perda de circunferência abdominal — refletindo queda na gordura visceral — esteve associada a melhores resultados para a saúde do coração. Ainda assim, a própria quantidade de peso eliminada não foi determinante para a proteção observada, o que reforça o interesse científico em compreender como a semaglutida atua além da balança.

injeção ozempic
A perda de circunferência abdominal esteve associada a melhores resultados para a saúde do coração (Imagem: Carolina Rudah/iStock)

A semaglutida é o princípio ativo de medicamentos como Ozempic e Wegovy, que se tornaram populares pelas chamadas canetas emagrecedoras. A substância imita a ação do hormônio GLP-1, que reduz o apetite e aumenta a saciedade, permanecendo mais tempo no organismo por resistir à degradação da enzima DPP4.

O estudo SELECT acompanhou mais de 17 mil adultos com IMC igual ou superior a 27, todos com doenças cardiovasculares já estabelecidas, comparando os resultados de quem recebeu semaglutida e quem recebeu placebo. Pesquisas anteriores já mostravam que o medicamento podia reduzir em até 20% os eventos cardiovasculares em pessoas sem diabetes.

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Benefícios adicionais reforçam relevância das canetas emagrecedoras

Além do impacto cardiovascular e do emagrecimento, outras análises indicam que a semaglutida contribui positivamente para a saúde hepática. Estudos recentes apontam que:

  • 63% dos participantes apresentaram redução da inflamação do fígado após 72 semanas de uso
  • Nos EUA, o medicamento já possui autorização para tratamento de doença hepática grave
  • No Brasil, a Novo Nordisk aguarda aprovação da Anvisa para uso ampliado da substância
Além de contribuir com a saúde cardiovascular e com o emagrecimento, outras análises indicam que a semaglutida contribui positivamente para a saúde hepática (Crédito: MillaF – Shutterstock)

A presença de gordura no fígado é comum, mas níveis acima de 5% exigem tratamento adequado, já que a evolução do problema pode levar a inflamação, hepatite gordurosa, cirrose e até câncer hepático.

O mecanismo de atuação da semaglutida também se diferencia de medicamentos mais recentes, como a tirzepatida, por simular apenas o GLP-1. Ainda assim, seu impacto é expressivo: o estudo STEP 1, publicado no New England Journal of Medicine, mostra uma perda de peso média de 17% com a formulação de 2,4 mg, com um terço dos pacientes superando 20%.

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Funcionamento das canetas emagrecedoras com semaglutida

As canetas injetáveis que utilizam semaglutida funcionam prolongando o efeito do GLP-1 no corpo, o que reduz o apetite, aumenta a sensação de saciedade, auxilia na perda de peso e ainda contribui para a melhora de diversos indicadores metabólicos.

O tratamento, porém, deve sempre ser feito com acompanhamento médico, já que a estratégia precisa ser personalizada e alinhada ao histórico clínico do paciente.

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Canetas e caixa de injeção semaglutida Ozempic. Ambas tem cor azul e logo com partes vermelha e azul.
Apesar dos benefícios, é imprescindível que o paciente passe por uma consulta para avaliar a necessidade da aplicação das canetas emagrecedoras (Imagem: Marc Bruxelle/Shutterstock)

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Saúde

Prazer em excesso faz mal? Veja o que a ciência já sabe sobre o tema

Redação Informe 360

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Embora seja vista com receio, seja por valores pessoais ou religiosos, do ponto de vista da ciência, a masturbação é um ato natural e saudável que pode trazer benefícios para o corpo e a mente. Mas e quando o ato esporádico vira um hábito compulsivo, a masturbação em excesso, há riscos para a saúde

Entre os benefícios conhecidos pelo ato da masturbação, estão o auxílio na diminuição do estresse, melhora do humor, aprofundamento do conhecimento da própria sexualidade, além de promover relaxamento muscular. E é um modo de manter-se sexualmente ativo, independente de ter ou não algum parceiro.

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Feita de maneira esporádica e equilibrada, a masturbação por si só não está relacionada a problemas de saúde, ou seja, não há uma relação causal entre o hábito de se masturbar e problemas mais sérios como infertilidade. Mas, se a masturbação em excesso virar rotina, pode haver consequências.

Quais os riscos da masturbação em excesso? 

Vibradores e bullets entram na lista de brinquedos sexuais que auxiliam na masturbação. (Imagem: Shutterstock/Pixel-Shot)

Não existe uma cartilha médica com números exatos sobre a masturbação em excesso, ou seja, que diga quantas vezes por semana é saudável ou não se masturbar. A percepção é mais subjetiva e vai de caso a caso. Mas existe um consenso entre os especialistas de que a masturbação torna-se um hábito compulsivo quando acaba por afetar a vida cotidiana.

É o caso de pessoas que sentem a necessidade de praticar o ato diversas vezes ao dia, independente do local onde estejam, chegando a se colocar em situações constrangedoras ou de risco. O pensamento intrusivo e obsessivo em masturbar-se pode também dificultar atividades corriqueiras como trabalhar e estudar. 

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A masturbação em excesso também interfere no campo amoroso e sexual, dificultando o prazer durante uma relação a dois devido a uma espécie de domesticação do corpo por meio de um único estímulo.

A metáfora do corpo humano como a mais inteligente das máquinas também pode ser usada neste caso. Se você oferecer a ele todos os dias o mesmo estímulo para chegar ao mesmo objetivo – no caso, o orgasmo – ele vai se acostumar com esse incentivo, tendo mais dificuldade de chegar ao ápice do prazer por outras vias. 

Do ponto de vista físico, o ato pode causar assadura nos órgãos genitais pelo excesso de fricção, e um enrijecimento e dor localizada nas articulações das mãos, situações que melhoram com a ausência da prática. O problema maior acaba sendo a dependência psicológica, sobretudo se vier acompanhada com o ato de assistir pornografia com frequência. 

Fiar-se nestes conteúdos, associado à masturbação em excesso, acaba por construir uma ideia do que seja uma relação sexual que não tem a ver necessariamente com a realidade. Pessoas com alguma obsessão em pornografia, e por conseguinte em se masturbar, podem adquirir problemas para se relacionar por quererem reproduzir uma performance que só tem êxito na ficção. 

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Então, durante o ato sexual, essa ânsia de expectativas pode gerar falta de lubrificação nas mulheres, e disfunção erétil e ejaculação precoce nos homens. Em ambos os casos, pode haver ainda uma dificuldade de chegar ao orgasmo.

A masturbação em excesso pode chegar a atrapalhar atividades rotineiras, como trabalho e estudos. (Imagem: Shutterstock/Volodymyr TVERDOKHLIB)

Segundo o médico urologista, Paulo Egydio, é importante buscar ajuda quando há aumento considerável na quantidade de vezes que a pessoa se masturba afetando a vida social, e se há também a presença de sentimentos negativos em relação à prática, como sensação de peso emocional, arrependimento, mal-estar ou culpa. 

Os tipos de tratamento para masturbação em excesso variam. Primeiramente é necessário identificar as causas para desenvolver um plano de tratamento individualizado. “De forma geral, os tratamentos incluem terapia cognitivo-comportamental, aconselhamento individual ou em grupo e, quando necessário, medicação”, afirma Egydio. 

Quando realizada sem prejuízos à vida social e sexual, o ato da masturbação pode propiciar benefícios importantes inclusive em relação à prevenção de doenças como o câncer de próstata. 

Segundo uma pesquisa da Universidade de Harvard, os pesquisadores chegaram à conclusão de que os homens que ejaculam – seja por meio de relação sexual ou masturbação – 21 vezes ou mais por mês diminuem em 33% o risco de desenvolver a doença. 

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Já entre as mulheres, embora a masturbação seja menos comum por convenções sociais, além de ser um caminho de autoinvestigação da sexualidade e descoberta do orgasmo, pode ter efeitos positivos durante a TPM e o ciclo menstrual, segundo a ginecologista Juliana Ribeiro

“O orgasmo faz nosso corpo liberar dois hormônios com efeitos muito positivos: a endorfina e a dopamina. A endorfina tem funções analgésicas e pode ajudar a combater as cólicas e a irritação e a dopamina é um hormônio associado ao prazer, liberada sempre em situações de recompensas prazerosas”, explica. 

Em suma, evitando os excessos e respeitando os próprios limites, é possível ter a masturbação como uma prática saudável, sendo uma aliada em relação à saúde física e mental. 

Está matéria tem caráter exclusivamente informativo e não substitui acompanhamento médico e psicológico. Caso esteja passando por uma situação semelhante, procure ajuda especializada.

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