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Cinco dicas para cumprir promessas e ter uma saúde melhor em 2022

Redação Informe 360

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Cuidar mais da saúde é uma das principais promessas com a chegada de um novo ano. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda pelo menos 150 a 300 minutos de atividade aeróbica por semana para adultos, e uma média de 60 minutos por dia para crianças e adolescentes.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), a atividade física regular ajuda a reduzir os sintomas de depressão e ansiedade, diminuir o declínio cognitivo e pode trazer melhorias para a memória e a saúde do cérebro.

Elaborar um plano de ação pode facilitar que as metas estabelecidas saiam do papel. Confira cinco passos para cumprir as promessas e ter um 2022 mais saudável.

1. Entenda as suas motivações

Antes de definir as metas para uma saúde melhor, tenha em mente os motivos pelos quais você quer chegar até lá e o porquê você começou.

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De acordo com o psicólogo Renato Caminha, esse passo ajudará a enfrentar as dificuldades que possam surgir pelo caminho. Dessa forma, ficará mais fácil entender o que e quem pode te ajudar a conquistar seus objetivos.

“Existem aspectos positivos e negativos na elaboração de metas. Na vida, é bastante saudável que tenhamos projetos pois eles são motivadores. Mas eles dependem de uma série de fatores que acontecem na vida da gente, nós não controlamos os fatos e as pessoas acabam se frustrando”, diz o psicólogo.

2. Faça planos que possam ser executados

Assim como não dá para começar a construir uma casa pelo telhado, os objetivos de vida precisam partir de pontos executáveis. Para especialistas em saúde mental, o estabelecimento de metas mais palpáveis de serem concretizadas ajuda na busca pela mudança de hábito e pode contribuir para evitar frustrações.

“Às vezes, as pessoas têm metas extremamente elevadas e inatingíveis. Trabalhar isso envolve um processo que chamamos de autocompaixão, de entender do que se é capaz e aceitar os próprios limites”, afirma o psicólogo Renato Caminha.

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A psicóloga Mayara Vieira recomenda que durante o estabelecimento das metas para o novo ano sejam criadas pequenas tarefas a serem cumpridas dentro do contexto de um objetivo maior.

“Antes de emagrecer vinte quilos, é preciso perder quinhentos gramas. Dividir os planos em pequenas metas te ajuda a observar seu progresso e se manter firme na jornada, além de construir, pouco a pouco, um hábito que há muito era desejado”, afirma Mayara.

3. Comece devagar

Para o professor e preparador físico Marcio Atalla, um erro comum que as pessoas cometem ao tentar melhorar a saúde e qualidade de vida é partir de treinamentos pesados ou dietas restritivas. Segundo ele, a carga de atividade intensa pode levar ao cansaço excessivo e desmotivar a continuidade dos exercícios.

“O excesso de atividade física pode levar à dores musculares e nas articulações. Isso faz com que a pessoa não tenha uma regularidade e, com o tempo, volte para o padrão antigo. O risco mais grave é de ter uma lesão mais séria por que a pessoa está fora do condicionamento físico ou tem um excesso de peso”, afirma.

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O desconforto e a sensação de fome são os principais fatores associados à dificuldade de adesão às dietas muito restritivas.

“Você pode diminuir 5% do volume do prato, isso é possível de ser repetido, com o tempo o corpo já se acostumou com isso. Comer um pouco mais de fibra, por exemplo, todo café da manhã vai ter uma fruta. Comece mais preocupado em criar um novo hábito, é um processo”, diz Atalla.

4. Crie hábitos

Marcio Atalla explica que o primeiro passo para a mudança de hábitos alimentares e de atividade física é a criação de hábitos. Ele recomenda que o momento para o exercício seja acrescentado à lista de tarefas do dia por escrito ou na agenda no formato digital.

“A criação do hábito passa pela repetição da tarefa. Minha dica é: não importa se nesse começo a sua mudança na alimentação ou na atividade física vai ser ótima, o importante é que se faça uma mudança possível de ser repetida nos próximos 90 dias pelo menos 70 vezes, ou seja, cinco vezes por semana”, destaca.

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Segundo o preparador físico, a incorporação de atividades mais próximas do cotidiano pode ser um bom começo para a criação do hábito do movimento, como a realização de caminhadas diárias de 15 minutos ou subir dez andares de escadas.

“A pessoa que decidiu andar 10 minutos por dia, depois de duas semanas fazendo isso, além de estar cansando menos, nesses minutos, ela vai percorrer uma distância maior por que o corpo se adapta e se condiciona. Naturalmente, ela já vai estar fazendo mais do que no começo e vai aumentar esse tempo de exercício”, diz.

5. Respeite os limites do próprio corpo

Cansaço extremo, dores no corpo, dificuldades para dormir e queda na imunidade são alguns sinais que o corpo apresenta de que as atividades físicas podem estar acima do limite. “Respeitar os limites do próprio organismo é essencial para obter bons resultados no condicionamento físico. A velha e boa progressão, ir do simples ao complexo aos poucos, é o melhor caminho”, diz Atalla.

O psicólogo Renato Caminha alerta que parte da busca por atividades físicas e dietas nutricionais está associada à busca por padrões de beleza. Segundo ele, ter como motivação exclusiva atender a esse modelo de corpo interpretado socialmente como o ideal pode ser nocivo para a saúde mental.

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“A sociedade está sempre nos ditando regras de como estar, o que fazer ou modelos de corpo e de condutas. Ainda estamos engatinhando para revisar essas crenças sociais que incluem padrões de beleza. Muitas vezes, estamos nos colocando na posição de atender esses padrões sociais como ser fitness, ser bem sucedido ou viajar mais”, diz.

Fonte: CNNBrasil

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Adolescentes não têm apoio para lidar com redes sociais, diz pesquisa

Redação Informe 360

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Uma pesquisa realizada em abril mostrou que 90% dos brasileiros maiores de 18 anos que têm acesso à internet acreditam que adolescentes não recebem o apoio emocional e social necessário para lidar com o ambiente digital, em especial as redes sociais. Foram ouvidos no levantamento mil brasileiros conectados de todas as regiões e classes sociais, com 18 anos ou mais.

A margem de erro é de 3 pontos percentuais para o total da amostra, considerando um intervalo de confiança de 95%.

Segundo a pesquisa, 9 em cada 10 brasileiros acreditam que os jovens não têm apoio emocional e social suficiente, enquanto 70% defendem a presença de psicólogos nas escolas como caminho essencial para mudar esse cenário.

O levantamento foi realizado pelo Porto Digital, em parceria com a Offerwise, empresa especializada em estudos de mercado na América Latina e no universo hispânico, a partir da repercussão de um seriado que abordou o lado sombrio da juventude imersa no mundo digital e o abismo entre pais e filhos.

Para 57% dos entrevistados, o bullying (agressão intencional e repetitiva, que pode ser verbal, física, psicológica ou social, para intimidar uma pessoa) e violência escolar são um dos principais desafios de saúde mental. Também estão entre os principais desafios atualmente enfrentados pelos jovens a depressão e a ansiedade (48%) e a pressão estética (32%).

Brasília (DF) 09/05/2025 -  90% dos brasileiros acima de 18 anos, que acessam a internet, acreditam que os adolescentes não recebem o apoio emocional. ( Pierre Lucena) Foto Porto Digital divulgação

Adolescência, série apresentada pela Netflix evidenciou necessidade de colocar a questão em debate, diz Pierre Lucena – Divulgação: Porto Digital

Na avaliação do presidente do Porto Digital, Pierre Lucena, a série Adolescência, apresentada pela rede de streaming Netflix, colocou em evidência a necessidade de se debater a questão.

“O cuidado com a juventude deve ser um compromisso compartilhado, que envolve escolas, famílias, empresas e governos. Essa pesquisa evidencia que não basta discutir inovação tecnológica – é preciso humanizá-la e colocá-la a serviço da sociedade”, disse. “O futuro da inovação está diretamente ligado à forma como cuidamos dos nossos jovens. Não basta impulsionar avanços tecnológicos — é fundamental criar pontes entre a tecnologia e a transformação social real”, afirmou.

A pesquisa mostra que uma das ferramentas usadas pelos pais é o controle do tempo de navegação na internet. Segundo o estudo, entre crianças de até 12 anos, o controle tende a ser mais rígido e constante, inclusive com o uso de mecanismos de monitoramento. No entanto, apenas 20% dos pais responderam que pretendem usar futuramente alguma ferramenta de controle.

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Já entre os adolescentes de 13 a 17 anos, a supervisão tende a diminuir. Os pais ainda acompanham, mas de forma mais flexível, permitindo maior autonomia.

Para o diretor-geral da Offerwise, Julio Calil, o cenário mostra a necessidade de desenvolvimento de espaços de acolhimento e orientação, tanto para os pais quanto para os filhos, como alternativas para proteção no ambiente digital.

“Os resultados da pesquisa nos mostram que a população enxerga a necessidade de um esforço conjunto para criar espaços mais seguros e de apoio nas escolas, especialmente diante do uso precoce e intenso das redes sociais”, apontou.

Plataformas

Recentemente, as principais plataformas digitais modificaram suas regras para restringir ou excluir a moderação de conteúdos publicados na internet, dificultando a identificação de contas ou publicações com conteúdos considerados criminosos.

Brasília (DF) 09/05/2025 -  90% dos brasileiros acima de 18 anos, que acessam a internet, acreditam que os adolescentes não recebem o apoio emocional. ( Luciano Meira) Foto Arquivo pessoal

Professor Luciano Meira defende regulação de plataformas para manter espaço social online saudável para jovens e crianças – Foto: Arquivo pessoal

Para o professor adjunto de psicologia da Universidade Federal de Pernambuco, Luciano Meira, tal decisão parece priorizar interesses comerciais e políticos dos proprietários das redes.

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“Essa decisão diminui a responsabilidade social das big techs, das corporações, das organizações controladoras das plataformas. Isso tem um impacto direto na proliferação de ódio, desinformação, conteúdos prejudiciais em diversas camadas,  especialmente, entre populações vulneráveis. Muito jovens ficam mais expostos a conteúdos inadequados sem essa moderação e, claro, quando se trata de desinformação, isso ataca instituições e a própria democracia”, avaliou.

Na outra ponta, o Supremo Tribunal Federal (STF) está julgando a constitucionalidade do Artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014), segundo o qual, provedores, websites e redes sociais só podem ser responsabilizados por conteúdo ofensivo ou danoso postado por usuários caso descumpram uma ordem judicial de remoção.

Ph.D. em educação matemática pela Universidade da Califórnia e mestre em psicologia cognitiva, Meira pontua que a ausência de uma decisão sobre o tema pode levar a uma potencial sobrecarga judicial.

“Pode haver um aumento considerável de casos judiciais justamente pela falta dessas ações preventivas. Então, é possível preservar a liberdade de expressão com moderação responsável. A meu ver, o posicionamento é uma rediscussão do Artigo 19 do Marco Civil da Internet para fortalecer o que seria a proteção social, não só de crianças e jovens, mas de avaliar o que se faz com o grupo de idosos hoje, vulnerabilizados por todo um conjunto de ataques, de cooptação a determinados tipos de ideologia”, acrescentou.

Além disso, tramita no Congresso Nacional o Projeto de Lei 2.630 de 2020, conhecido como PL das Fake News, principal proposta de regulação das plataformas digitais. O texto já foi aprovado pelo Senado e está travado na Câmara dos Deputados. A proposta trata da responsabilidade civil das plataformas e também tem elementos de prevenção à disseminação de conteúdos ilegais e danosos a indivíduos ou a coletividades.

“Regular essas plataformas é vital para que tenhamos a manutenção de um espaço social online, produtivo e saudável para todas as pessoas – principalmente jovens e crianças que têm menos mecanismos individuais de proteção”, afirmou. “Aqueles que defendem a desregulamentação total das redes certamente têm uma uma ideia frágil e inconsistente do que é liberdade. Uma liberdade restrita sem controle social destrói, degenera as bases da nossa capacidade de construir e de fazer evoluir uma civilização. Então, claramente, a autorregulação é insuficiente, especialmente em se tratando de empresas que buscam lucro através, por exemplo, da publicidade, do comércio, enfim, as grandes plataformas, as big techs”, alertou.

Enquanto não há uma decisão sobre o tema, o professor considera necessário construir um ambiente de confiança, na escola, na família e nos demais espaços onde crianças e jovens são acolhidos para evitar que crianças e adolescentes acabem sendo submetidos a situações de disseminação de ódio e bullying, entre outras.

“O principal é a construção da confiança entre as pessoas. Sem a construção desses laços, desse relacionamento baseado na confiança, qualquer dessas estratégias não terá os efeitos desejados. A primeira orientação é estabelecer um diálogo aberto. Então, pais, mães, filhos e filhas, eles têm que, de alguma forma, estabelecer, manter, ou evoluir essa interlocução confiante.

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De acordo com Meira, esse ambiente propicia a realização de conversas sobre os riscos online e também sobre a forma como se dão os relacionamentos com e nas redes sociais. “Eu entendo que essas são conversas íntimas que, baseadas na confiança, podem progredir de forma saudável”, afirmou.

Outro ponto defendido pelo professor é o estabelecimento de limites claros sobre o uso da internet e de redes sociais como, por exemplo, de tempo e de tipos de relacionamento.

“Isso não vai ser realizado, não vai ser cumprido se não existir um diálogo aberto em que crianças e adolescentes entendam que existem conteúdos inadequados e que precisam ter senso crítico, ter seu pensamento e formas de raciocínio. No entanto, nessa faixa etária, eles simplesmente ainda não conseguem capturar os riscos. Por isso, precisam de um adulto que tenha pelo menos uma intuição mais apurada para identificar formas de cyberbullying, de exposição excessiva, de conteúdos inadequados, de contato com estranhos entre outros tipos de relacionamentos”, disse.

Luciano Meira ressalta que pais e responsáveis tendem a simplesmente restringir ou proibir o uso de redes sociais, sem um diálogo consistente sobre o porquê da decisão.

“Sinto dizer que os responsáveis o proíbem de uma forma muito autocrática e que talvez não surta efeito, porque não se tem controle absoluto sobre o que acontece na vida de absolutamente ninguém. Você pode estabelecer uma forma de monitoramento participativo, em que busca conhecer, e esse monitoramento pode ser apoiado, do ponto de vista técnico, inclusive por softwares, com aplicações computacionais que você instala no notebook, no computador de mesa ou no dispositivo móvel dessa criança ou jovem para ter acesso ao que está acontecendo nesses dispositivos”, sugeriu.

Por fim, o professor afirma  defende que não se deve deixar de lado o mundo real e exemplifica com a legislação que proíbe o uso de celulares nas escolas.

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“Mais recentemente, as escolas têm visto alguma movimentação em torno das crianças voltarem a construir relações no mundo físico. Por exemplo, ao proibir o uso de dispositivos nas escolas, convidam as crianças para uma existência que é também offline. No final das contas, um equilíbrio é necessário entre esses mundos para que no final a gente tenha a construção de relacionamentos sociais mais duradouros e que ganhe sustentação na confiança entre as pessoas e não apenas em algoritmos”, concluiu.

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Desemprego de 7% no 1º tri é o menor já registrado para o período

Redação Informe 360

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O Brasil fechou o primeiro trimestre de 2025 com taxa de desocupação de 7%. Esse patamar fica acima do registrado no trimestre anterior, encerrado em dezembro (6,2%), no entanto, é o menor para os meses de janeiro a março em toda a série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), iniciada em 2012.

O recorde anterior era de 2014, quando a taxa de desocupação no período marcou 7,2%. Em 2024, o índice era de 7,9%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta quarta-feira (30). O IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo.

Na metodologia do IBGE, pessoas que não trabalham, mas que também não buscam vagas não entram no cálculo de desempregados.

De acordo com a pesquisa, a alta da desocupação na passagem do quatro trimestre de 2024 para o primeiro de 2025 é explicada pelo aumento no número de pessoas que buscaram emprego, que cresceu 13,1%, representando 7,7 milhões à procura de vaga (891 mil a mais que no período terminado em dezembro). No entanto, quando a comparação é com o mesmo período de 2024, houve redução de 10,5% nesse contingente.

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De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, o resultado revela comportamento sazonal, “de modo geral, observado nos primeiros trimestres de cada ano”.

Setores

Em relação ao número de ocupados, as reduções mais significativas entre o fim de 2024 e o dado apurado em março pertencem aos seguintes setores:

– construção (menos 397 mil pessoas);

– alojamento e alimentação (menos 190 mil pessoas);

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– administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (menos 297 mil pessoas);

– serviços domésticos (menos 241 mil pessoas);

Carteira assinada

Adriana Beringuy considera que a redução da ocupação no primeiro trimestre (menos 1,3 milhão de pessoas) não comprometeu negativamente o cenário do mercado de trabalho brasileiro.

“Embora tenha havido retração da ocupação, essa retração não comprometeu o contingente de empregados com carteira assinada”.

O número de trabalhadores com carteira assinada não teve variação significativa na comparação com o trimestre encerrado em dezembro e chega a 39,4 milhões, renovando um recorde.

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Segundo Adriana, o patamar é sinal de “sustentabilidade” do mercado de trabalho. De acordo com a pesquisadora, o panorama do emprego é mais resistente a sofrer efeitos do cenário macroeconômico, como os juros altos, utilizados para esfriar a economia em momentos de inflação alta. 

A taxa de informalidade, que contempla a população sem carteira assinada, marcou 38% no trimestre encerrado em março – a menor desde o terceiro trimestre de 2020 (também 38%). A mais baixa já registrada foi de 36,5% no segundo trimestre de 2020.

Rendimento

A pesquisa mostra ainda que o rendimento médio mensal dos trabalhadores foi de R$ 3.410, renovando recorde que pertencia ao trimestre encerrado em fevereiro (R$ 3.401). Esses valores são reais, ou seja, já aplicados os efeitos da inflação. 

A massa de rendimentos, o conjunto de dinheiro que os trabalhadores recebem para girar a economia ou poupar, ficou em R$ 345 bilhões, bem perto do maior já registrado (R$ 345,2 no último trimestre de 2024).

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Justiça determina afastamento do presidente do INSS

Redação Informe 360

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A Justiça Federal determinou o afastamento do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, um dos alvos da operação que a Polícia Federal (PF) e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram na manhã desta quarta-feira (23).

Batizada de Operação Sem Desconto, a ação mobilizou cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU nas investigações sobre um suposto esquema de descontos criminosos de aposentados e pensionistas.

De acordo com a PF, investigadores já reuniram indícios que sugerem a existência de “um esquema nacional de descontos de mensalidade associativa não autorizados em aposentadorias e pensões”. 

O cálculo é que as entidades investigadas tenham descontado de aposentados e pensionistas cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

A Justiça Federal também determinou que outros cinco servidores públicos cujos nomes não foram divulgados sejam afastados de suas funções. Além disso, autorizou o cumprimento de 211 mandados judiciais de busca e apreensão, seis prisões temporárias, além do sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão;

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Os mandados foram cumpridos no Distrito Federal e nos estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe.

A reportagem ainda não conseguiu contato com o presidente afastado Alessandro Stefanutto ou seus representantes legais. O espaço está aberto para inclusão de posicionamento do citado.

Agencia Brasil

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