Saúde
Cientistas identificam casos de Alzheimer assintomáticos

Um novo estudo relatou doze casos assintomáticos de Alzheimer. Até então desconhecidos, estes diagnósticos intrigam a comunidade científica, que ainda enfrenta dificuldades de compreender esta doença.
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Casos assintomáticos surpreenderam cientistas
As descobertas foram descritas na revista Acta Neuropathologica Communications. Os pesquisadores realizaram a pesquisa em pacientes dos Países Baixos.
O estudo revelou que o cérebro de algumas pessoas apresentava todas as características do Alzheimer, mas seus registos médicos não apontavam nenhum tipo de sintoma típico da doença.
Uma das teorias dos especialistas é que aquelas pessoas que recebem muitos estímulos cognitivos podem desenvolver o Alzheimer antes de surgirem os primeiros sintomas.
Outra possibilidade é que os pacientes que conseguem resistir aos sintomas da doença por mais tempo podem ter astrócitos mais eficientes. Estas células são responsáveis por garantir o funcionamento adequado dos neurônios.
Durante o estudo, os cientistas analisaram os perfis de expressão genética em amostras de tecidos de 35 doadores, e perceberam que os astrócitos pareciam produzir mais metalotioneína, que ajuda a proteger o tecido cerebral contra danos. A equipe também encontrou evidências de que cérebros resistentes podem ter uma melhor produção de energia graças a mais mitocôndrias.
Apesar das descobertas, os pesquisadores ainda não conseguem ter uma resposta definitiva sobre a falta de sintomas em alguns casos claros de Alzheimer. Para desvendar este mistério, novos estudos serão realizados a partir de agora.

Sintomas típicos do Alzheimer
- O principal sintoma de Alzheimer é a perda de memória recente.
- No entanto, conforme a doença progride, a tendência é que outros sinais apareçam.
- Entre eles, estão a repetição da mesma pergunta várias vezes, dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos, incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas, dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos.
- Além disso, é possível observar dificuldades para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais, irritabilidade e tendência ao isolamento.
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Saúde
Entenda como a caminhada ajuda na saúde mental e do corpo

Apesar de muitas vezes subestimadas, alguns tipos de caminhada podem trazer benefícios para o corpo e mente, em especial, as que têm um ritmo acelerado, conforme indicam pesquisas recentes.
Uma caminhada com ritmo acelerado pode diminuir o risco de anormalidades no ritmo do coração, como taquicardia e bradicardia, segundo uma pesquisa publicada na revista Heart em abril deste ano. Os resultados foram mais fortes para mulheres abaixo de 60 anos sem obesidade e condições pré-existentes de longo prazo.
O estudo analisou o impacto de diferentes ritmos de caminhadas em quase 421 mil participantes cujos dados estavam disponíveis na base UK Biobank a partir de questionários.

Anormalidades na frequência do batimento cardíacos podem ser consideradas comuns, observam os autores do estudo. Apenas a fibrilação atrial, em que os batimentos ficam acelerados e irregulares, dobrou sua prevalência nas últimas décadas e chegou a 60 milhões de casos no mundo em 2019.
O estudo considerou como um ritmo acelerado de caminhada a partir de 6,4 km por hora, o que trouxe uma redução de 27% do risco de desenvolver anormalidades cardíacas. A média das idades dos participantes era de 55 anos e mais da metade (55%) deles eram mulheres.
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Outra pesquisa publicada na revista European Journal of Preventive Cardiology em agosto de 2023 indicou que dar mil passos por dia está relacionado com uma queda de 15% de todas as causas de mortalidade. Já um incremento de 500 passos por dia pode reduzir causas de mortalidade em 7%.

A caminhada também tem mostrado seus benefícios para a saúde mental. Um deles concluiu que realizar mesmo pequenas doses de exercício físico, o que inclui caminhadas com um ritmo acelerado, reduz de forma significativa o risco de desenvolver depressão.
Publicado na Jama Network em abril de 2022, a pesquisa fez uma revisão de 15 estudos que, juntos, somaram mais de 191 mil participantes. Os pesquisadores encontraram que 2,5 horas por semana de uma caminhada rápida reduz em 25% a chance de desenvolver depressão.
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Saúde
Por que a doença de Parkinson é tão difícil de diagnosticar?

A doença de Parkinson é uma das condições cerebrais mais intrigantes e comuns de hoje. Trata-se de uma doença degenerativa em que há alterações motoras, o que pode acarretar tremores involuntários, movimentos lentos, músculos rígidos e inflexíveis. Como parte intrigante da doença de Parkinson, o diagnóstico é difícil e não há um exame próprio para sua identificação.
Além dos sintomas motores, pessoas com a condição podem apresentar problemas cognitivos e desenvolver, inclusive, demência e distúrbios do sono. Como uma doença progressiva, ela pode acarretar incapacidade grave após dez a 15 anos.
A condição foi descrita pela primeira vez por James Parkinson em 1817 e permanece sem cura até hoje, embora haja tratamento. O diagnóstico da doença de Parkinson é feito por meio dos sintomas clínicos, o que pode dificultar descobrir a doença e iniciar o tratamento cedo.
Não existe, para Parkinson, um teste conclusivo, seja de sangue ou de cérebro. Isso significa que, enquanto algumas pessoas podem ser diagnosticadas tardiamente com Parkinson, outras podem receber esse diagnóstico de forma incorreta.
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Até recentemente, havia uma lista com uma série de sintomas criada pelo Banco de Cérebros da Sociedade de doença de Parkinson do Reino Unido para ajudar no diagnóstico de Parkinson, segundo artigo da universidade de medicina de Johns Hopkins. Mas, novos parâmetros surgiram, o que inclui sintomas como:
- Tremores, geralmente, no pé ou na mão que ocorrem quando o paciente está descansando;
- Movimentos se tornam mais lentos;
- Rigidez dos braços, pernas ou tronco;
- Instabilidade de postura, o que pode levar a problemas de equilíbrio e a quedas.
O médico, então, pode fazer um exame físico e pegar o histórico médico do paciente. Além disso, pode realizar um exame neurológico e testar a agilidade, o tônus e o equilíbrio muscular.

É possível um diagnóstico cedo para a doença de Parkinson?
Cada vez mais, a comunidade médica está ficando atenta a possíveis sintomas da condição que antecedem os físicos. Alguns indicativos de Parkinson que aparecem antes dos sintomas motores são perda olfativa, distúrbio de sono, constipação constante e transtornos mentais, como ansiedade e depressão.
A esperança é de que um diagnóstico precoce facilite o início de tratamento e, assim, reduza o ritmo de progressão da doença.
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Saúde
Trânsito barulhento pode elevar risco de diabetes? Entenda e saiba se proteger

O excesso de barulho na saúde vai além do desconforto auditivo. Estudos apontam que a exposição prolongada ao ruído do trânsito pode aumentar o risco de desenvolver doenças, como o diabetes tipo 2. Em outras palavras, o barulho impacta no desenvolvimento de diabetes ao desencadear respostas ao estresse.
Isso acontece, à medida que o crescimento da poluição sonora nas áreas urbanas aumenta. Entenda agora, como pesquisas revelaram essa associação entre barulho e o aumento de casos da doença. Confira!
Confira como o barulho pode impactar a diabetes
Muito além do estresse imediato, o barulho pode afetar drasticamente a saúde pública, e de acordo com pesquisas, contribuir para o desenvolvimento de casos de diabetes. Um estudo publicado no Journal of American Heart Association revelou impactos negativos do ruído do tráfego na saúde, entre esses o aumento da doença.
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De acordo com Hong Chen, cientista da Health Canada e cientista adjunto do instituto de pesquisa ICES, em Ontário, no Canadá, a exposição ao ruído pode instigar múltiplas respostas ao estresse, aumentando o nível dos chamados hormônios do estresse. Portanto, a exposição repetida ao longo do tempo pode contribuir para problemas metabólicos e resistência à insulina.

O estudo foi realizado ao longo de 15 anos, tempo em que os pesquisadores analisaram mais de 1 milhão de pessoas residentes em Toronto, também no Canadá, com idades entre 35 e 100 anos.
Os dados coletados revelaram que a exposição contínua ao ruído do trânsito contribuiu para o aumento no risco de desenvolver tanto diabetes quanto hipertensão. A cada incremento de 10 decibéis no ruído médio causado pelo trânsito, foi observado um crescimento de 8% nos casos de diabetes e de 2% nos diagnósticos de pressão alta.
Outro estudo publicado na Environmental Health Perspectives indicou que cada aumento de 10 decibéis no ruído do tráfego rodoviário estava associado a um maior risco de desenvolvimento de diabetes.
Como minimizar o impacto do barulho para evitar problemas de saúde
A partir dessas descobertas e, tendo em vista que cada vez mais pessoas moram em áreas urbanas, pesquisadores alertam para a necessidade de medidas preventivas.
A professora da Universidade St. George de Londres, no Reino Unido Charlotte Clark considera essa realidade como uma crise em entrevista à BBC. “É uma crise de saúde pública, pois temos um grande número de pessoas expostas em sua vida cotidiana”, advertiu.
Especialistas recomendam que os indivíduos estejam atentos aos níveis de ruído ao escolher uma residência, priorizando áreas mais silenciosas sempre que possível.

No entanto, para aqueles que vivem em locais com altos níveis de barulho, eles sugerem a instalação de janelas com vidros duplos, o uso de materiais isolantes para minimizar o impacto sonoro e a adoção de estratégias como tampões de ouvido ou fones de ouvido com cancelamento de ruído para proteger a saúde e o bem-estar.
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