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Saúde

China identifica novo vírus e acende alerta para mais uma pandemia

Redação Informe 360

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Um novo vírus identificado por cientistas chineses está preocupando autoridades de saúde do mundo inteiro. Na esteira do coronavírus, o patógeno encontrado é um subtipo de um vírus influenza descoberto ainda em 2016 em dez regiões diferentes da China, todas com criação de porcos. Os pesquisadores pedem a contenção imediata da doença para evitar uma nova pandemia.

Liderado por Honglei Sun, da Universidade Agricultural da China, o estudo já foi publicado na revista científica da Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos (PNAS, na sigla em inglês). No documento publicado na última segunda-feira (29), os pesquisadores afirmam ter evidências de que o vírus tem alta capacidade de infectar humanos.

Em termos científicos, o novo vírus foi classificado com um genótipo de tipo 4 de variedade Eurásia/Aviária (G4 EA). Ele também é bem parecido em estrutura biomolecular com o vírus H1N1, que matou mais de 250 mil pessoas em todo mundo na pandemia de 2009. É, inclusive, um derivado do H1N1. Por isso, recebeu o nome provisório de G4 EA H1N1 até que novas pesquisas sejam feitas.

Essa semelhança com o H1N1 se dá por diferentes fatores. Um deles é a capacidade de infecção. O novo vírus pode ser contraído por diferentes mamíferos, alguns dos quais com sistemas imunológicos de combate às doenças semelhante ao de humanos. É apontado também por autoridades chinesas como o vírus com maior potencial epidêmico entre humanos em uma lista com 179 tipos de vírus da gripe.

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Ainda não há mais estudos conclusivos de vírus reage ao organismo. Contudo, vale lembrar que entre os principais sintomas do H1N1 estão febre, tosse, dor de garganta, calafrios e dores no corpo. O tratamento do H1N1 é feito por meio do uso de antivirais e recomenda-se repouso, hidratação e o uso de analgésicos. Tudo, porém, deve ser feito conforme auxílio médico especializado.

Na China, 338 pessoas que trabalham com a criação de suínos foram testadas para o novo vírus. O resultado mostrou que 10,4% já apresentaram anticorpos. O que significa já podem ter sido infectados em algum momento de suas vidas. O percentual chega em 20% se considerado apenas os voluntários com idades entre 18 e 35 anos.

“O controle dos vírus G4 EA H1N1 predominantes em porcos e o monitoramento rigoroso em populações humanas, especialmente os trabalhadores da indústria suína, devem ser implementados com urgência”, diz um dos trechos da pesquisa. Fonte: Exame.com

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Saúde

Adeus, insônia? Estudo sugere tempo e dosagem ideal da melatonina

Redação Informe 360

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Uma rotina estressante, depressão, ansiedade, distúrbios hormonais, alimentação sem equilíbrio, barulhos muito altos, ingestão de muito café ou álcool, vício em séries ou games, jet lag… Você pode ter dificuldades em dormir por qualquer um desses motivos.

Segundo a Associação Brasileira do Sono, cerca de 73 milhões de brasileiros sofrem ou já sofreram com insônia, que pode ser aguda ou crônica. Em muitos casos, mudanças no estilo de vida podem ser suficientes para tratar a doença. Em outros, porém, é preciso entrar com algum medicamento.

Você já deve ter ouvido falar no Zolpidem ou no Rivotril. A substância mais popular hoje, no entanto, é um hormônio produzido pelo nosso próprio corpo. A melatonina teve a venda liberada aqui no país em 2021 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Apesar dela aparecer como um suplemento alimentar e não precisar de prescrição médica, os especialistas não recomendam o uso indiscriminado. A ideia é que você consulte um profissional antes de tomá-la – ou tomar qualquer um desses medicamentos.

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sono
Um estudo da Fundação Getúlio Vargas mostrou que mais de 70% dos brasileiros têm ou já tiveram problemas com o sono – Imagem: rookie idea/Shutterstock

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Um estudo quase definitivo sobre a melatonina

  • Estudos científicos antigos já apontaram para a eficácia da melatonina.
  • Nenhum deles, porém, deixava claro qual a dosagem ideal e a hora que você deve tomar o hormônio antes de dormir.
  • Para tentar chegar a uma conclusão, pesquisadores de diferentes países acabam de fazer uma análise completa de todos os artigos sobre o assunto em mais de 20 anos.
  • Os cientistas analisaram um total de 1.689 observações de estudos conduzidos entre os anos de 1987 e 2020.
  • E eles concluíram que tomar 4 mg de melatonina três horas antes de dormir maximizou os efeitos indutores do sono.
  • Isso, segundo eles, é diferente das recomendações clínicas atuais de tomar 2 mg 30 minutos antes do horário de dormir.
  • Agora, apesar dessa média calculada, os pesquisadores deixam claro que as pessoas devem consultar um médico antes de sair por aí comprando o remédio.
  • Até porque os organismos são diferentes e, como já disse, muitos casos podem ser resolvidos com uma mudança de hábitos.
  • Você pode ler o estudo na íntegra no periódico Journal of Pineal Research.
A produção da melatonina ocorre na glândula pineal, uma estrutura que fica bem no centro do nosso cérebro. Imagem: gerada por inteligência artificial (Dall-E)/Nayra Teles

Um pouco mais sobre a melatonina

A melatonina é um hormônio produzido pela glândula pineal, uma estrutura que fica bem no centro do nosso cérebro. A escuridão faz com que essa glândula comece a produzir melatonina, enquanto a luz faz com que essa produção pare.

A substância começa a se acumular em nossos sistemas logo após o pôr do sol, atinge o pico próximo ao amanhecer e diminui durante as horas do dia.

À medida que a melatonina inunda nosso cérebro, ela cria uma sensação de relaxamento, pois atua em receptores que começam a nos preparar para uma boa noite de sono. Mas produzimos apenas quantidades minúsculas do hormônio, o que levou as pessoas a procurarem os suplementos de farmácia.

Agora, existem algumas medidas que ajudam a melhorar a produção natural do próprio corpo. Os médicos recomendam que você se exponha à luz solar durante o dia e que evite telas iluminadas (principalmente as azuis) antes de dormir. Estamos falando de celulares, tablets e computadores.

Na outra ponta, existem também alguns fatores que podem interferir e até bloquear a produção da melatonina: essa luz artificial durante a noite, os remédios tomados de forma irresponsável e a idade, pois a produção de melatonina cai com o passar dos anos.

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As informações são do New Atlas.

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Saúde

Como a tecnologia molda o microbioma doméstico?

Redação Informe 360

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Você sabia que passamos a maior parte do tempo em ambientes fechados? Pois bem, esses ambientes, formam um ecossistema de bactérias, fungos, vírus e micro-organismos que prosperam a nossa volta. Em contrapartida, a tecnologia aliada à limpeza do lar pode ajudar a moldar esse microbioma doméstico a fim de que tais sujeiras tenham menos impacto na nossa saúde.

A partir daí, o bom uso de aparelhos de limpeza entram em cena formando uma lista variada de produtos capazes de auxiliar no combate às impurezas desse ecossistema que se forma em lugares fechados. Confira a seguir!

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O que é o microbioma doméstico?

De acordo com um artigo de Samuel J. White e Philippe B. Wilson à BBC, o microbioma doméstico é o ambiente caracterizado por formar milhões de micróbios invisíveis.

A reportagem ainda informa que assim como nosso intestino e boca, a nossa casa possui um microbioma cheinho de bactérias.  Para se ter uma ideia, somente a poeira doméstica abriga 9 mil espécies diferentes de micróbios.

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Linda sala de estar iluminada pelo sol, com um sofá estiloso e várias plantas de casa.
Shutterstock/Foto New Africa

Então seja na sua casa, local de trabalho ou estudo, o microbioma doméstico se forma, reunindo bactérias, fungos, vírus e outros micro-organismos. Sobretudo, os pesquisadores revelam que tais organismos têm um impacto significativo na nossa saúde. A partir daí, podem afetar desde o sistema imunológico, ao trato respiratório e até mesmo o bem-estar mental.

Vale lembrar que esse microbioma doméstico é criado não só por existir ambientes fechados, mas também por todas as nossas atividades diárias. O que vale desde a simples tarefa de cozinhar, a forma de armazenar os resíduos descartáveis, ter um animal doméstico e toda a higiene empregada para cuidar do lar.

No entanto, agregar elementos naturais às construções em designs de prédios pode ajudar a inibir alguns micróbios. Isso vale desde a escolha de materiais usados na construção até a presença de luz natural.

Dessa forma, há uma nova tendência na construção civil para priorizar itens que agreguem bem-estar e saúde. Sendo assim, novos empreendimentos preferem:

  • Maior ventilação e iluminação natural;
  • Maior isolamento acústico nas janelas, nas paredes e até na tubulação hidráulica dos quartos;
  • Precaução a respeito de poluição e excesso de campos elétricos e magnéticos próximos à cabeceira da cama.

Contudo, os cuidados de limpeza na rotina da família pode contribuir para evitar tais proliferações de organismos indesejados. E para facilitar tais tarefas, nada melhor do que a tecnologia. Confira a seguir.

O que a tecnologia tem a ver com o microbioma doméstico?


A limpeza a vapor quente remove a sujeira das juntas no cozinha. Limpando as emendas dos azulejos de cerâmica da sujeira, limpando pela casa. Limpando azulejos de cerâmica com pressão d'água.
Shutterstock/Foto Sidorov_Ruslan

Muitos não sabem, mas a tecnologia pode andar de mãos dadas com o microbioma doméstico. Afinal, mesmo antes da limpeza, há produtos no mercado que já vem com sistema tecnológico antiácaro, por exemplo. Esse é o caso dos colchões antiácaro, que impedem a passagem de ácaros, fungos e bactérias, ajudando a prevenir alergias como asma, rinite e dermatites.

E quando o assunto é limpeza, existem inúmeros aparelhos que podem ser uma verdadeira mão na roda, como aspiradores de pó, esfregão elétrico, robô limpa vidros, purificadores de ar, lixeira smart e muito mais. Todos são ótimos para manter a limpeza do lar, sem a necessidade de muita intervenção humana, evitando o seu contato frequente com a sujeira.

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Saúde

Novo adesivo inteligente pode mudar como combatemos infecções

Redação Informe 360

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Com o aumento das bactérias resistentes a antibióticos, novas abordagens para combater infecções são essenciais. Um novo adesivo bioeletrônico pode ser a solução. Desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Chicago (EUA) e da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA), esse dispositivo utiliza pequenos choques elétricos para inibir o crescimento de bactérias na pele.

Em estudo publicado na Device, a equipe testou o adesivo em pele de porco com a bactéria Staphylococcus epidermidis, conhecida por causar infecções hospitalares.

O dispositivo, chamado Terapia de Estimulação Antimicrobiana Localizada Bioeletrônica (BLAST, na sigla em inglês), mostrou que, ao aplicar um sinal elétrico leve de 1,5 volts por dez segundos a cada dez minutos durante 18 horas, foi possível reduzir o crescimento das bactérias em 99%.

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Para este estudo, o adesivo bioeletrônico foi aplicado na pele de porco, junto com um hidrogel para criar ambiente ácido para excitabilidade bacteriana (Imagem: Universidade de Chicago/Universidade da Califórnia)

Leia também:

Outras descobertas do estudo que desenvolveu o adesivo

  • Além de combater infecções resistentes, essa abordagem pode eliminar a necessidade de antibióticos em alguns casos, sendo útil em áreas remotas onde o acesso a medicamentos é limitado;
  • O adesivo permite tratamento localizado, diminuindo o risco de efeitos colaterais;
  • Os pesquisadores destacam que a descoberta da “excitabilidade seletiva” das bactérias pode ajudar a desenvolver métodos para controlar outras espécies em diferentes condições;
  • Há planos para aprimorar o adesivo com tecnologia de controle sem fio, o que poderia facilitar o tratamento de infecções sem o uso de medicamentos.

Diante do impacto da resistência bacteriana, que resultou em 1,27 milhão de mortes em 2019, essa inovação pode ser crucial para prevenir infecções graves e salvar vidas.

Curativo
Esqueça os curativos tradicionais! (Imagem: New Africa/Shutterstock)

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