Saúde
Brasil registra 631 mortes por covid-19 em 24 horas

O Brasil registrou 631 óbitos pelo novo coronavírus em 24 horas, entre o boletim deste sábado (11) e o divulgado hoje (12), segundo atualização diária divulgada pelo Ministério da Saúde. As mortes causadas pelo vírus já somaram 72,1 mil no país. ![]()
De acordo com a atualização do ministério, 669.377 pessoas estão em acompanhamento e 1.123.204 se recuperaram. Há ainda 4.063 mortes em investigação. Segundo o Painel Coronavírus, foram registrados 24.831 casos de pessoas diagnosticadas com covid-19 desde ontem. O número de casos confirmados desde o início da pandemia chegou a 1.864.681.
Estados
Os estados com mais mortes são: São Paulo (17.848), Rio de Janeiro (11.415), Ceará (6.868), Pernambuco (5.595) e Pará (5.289). As unidades da Federação com menos óbitos pela pandemia são Mato Grosso do Sul (161), Tocantins (255), Roraima (396), Acre (426) e Santa Catarina (497).
São Paulo também lidera entre os estados com maior número de casos confirmados, com 371.997, seguido por Ceará (136.785), Rio de Janeiro (129.684), Pará (125.714) e Bahia (105.763). As unidades da Federação com menos pessoas infectadas registradas são Mato Grosso do Sul (13.197), Tocantins (15.132), Acre (16.190), Roraima (22.225) e Rondônia (26.728). Fonte: AgenciaBrasil Edição: Aline Leal
Saúde
O que é o Dezembro Vermelho e qual sua relação com a Aids?

O mês de dezembro conta com diversas ações de conscientização em saúde, e a mais significativa delas é a campanha Dezembro Vermelho. Ela tem o objetivo de alertar a população sobre a prevenção e o tratamento das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), com foco principalmente no HIV e na Aids.
Antigamente, o termo usado era DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), mas foi substituído por ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis) pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A nomenclatura foi mudada, pois a palavra “doença” está relacionada a sinais e sintomas visíveis, enquanto a palavra “infecção” abrange condições assintomáticas.
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Veja abaixo mais informações sobre a campanha Dezembro Vermelho, e seu importante trabalho de conscientização para um assunto tão importante.

O que é o Dezembro Vermelho e qual sua relação com a Aids?
O Dezembro Vermelho é uma campanha que foi instituída no Brasil pela Lei nº 13.504/201, com o objetivo de promover atividades de conscientização para a prevenção do vírus HIV, a Aids e outras ISTs. Durante o período, as ações chamam atenção para a prevenção, assistência e proteção dos direitos das pessoas infectadas com o HIV.
A campanha tem início no Dia Mundial de Luta contra a Aids, que acontece em 1º de dezembro, e ocorre durante todo o mês. São ações educativas e de mobilização da sociedade, com o objetivo de diminuir o preconceito e a discriminação que ainda afeta essas doenças, além de incentivar a realização de testes e tratamento adequado.
A iniciativa também busca alertar a respeito da importância do diagnóstico precoce, pois com ele é possível começar o tratamento o quanto antes. Além disso, são reforçadas as formas de prevenção contra o HIV e a Aids.
As ações são constituídas por um conjunto de atividades e mobilizações relacionadas ao enfrentamento ao HIV e Aids, e às demais ISTs, seguindo os princípios do Sistema Único de Saúde. A campanha é integrada em toda a administração pública, com entidades da sociedade civil organizada e organismos internacionais, devendo promover:
- iluminação de prédios públicos com luzes de cor vermelha;
- promoção de palestras e atividades educativas;
- veiculação de campanhas de mídia;
- realização de eventos.

Não. HIV é a sigla em inglês para Vírus da Imunodeficiência Humana, que ataca o sistema imunológico, enquanto a AIDS é a sigla também em inglês para Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, estágio mais avançado da doença causada pelo HIV.
Não. O vírus HIV não é transmitido pela saliva, suor, lágrima, abraço ou aperto de mão. A principal forma de transmissão é por meio da relação sexual sem camisinha. Outros meios de se transmitir são: compartilhamento de seringas e agulhas, doação de sangue e aleitamento materno.
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Saúde
É perigoso aplicar adrenalina na veia? Entenda quando o uso é seguro

A morte do menino Benício Xavier, em Manaus, reacendeu um debate urgente: afinal, é perigoso aplicar adrenalina diretamente na veia? O caso, que envolve a prescrição incorreta de adrenalina intravenosa para tratar um quadro respiratório, levou a médica e a técnica de enfermagem a prestarem esclarecimentos à polícia e abriu uma discussão sobre o uso seguro desse medicamento amplamente utilizado em emergências.
Segundo documentos citados pelo G1, a profissional reconheceu ter errado ao indicar a via de administração – um detalhe que pode fazer toda a diferença entre salvar uma vida e colocá-la em risco.
No Brasil, conforme documentos do Ministério da Saúde e orientações técnicas da Anvisa, a adrenalina (também chamada de epinefrina) é um medicamento potente, usado para reverter quadros graves, como reações alérgicas severas e colapsos cardiovasculares. Porém, a forma como ela é administrada – na veia, no músculo ou por nebulização – muda completamente o efeito esperado e o risco associado.
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Adrenalina: o que é e quando a aplicação na veia é perigosa
- É um hormônio natural, produzido pelas glândulas suprarrenais, liberado em situações de estresse ou emergência.
- É usada como medicamento, especialmente para reações alérgicas graves, colapso circulatório ou parada cardíaca.
- A administração na veia é indicada somente em emergências críticas, como parada cardiorrespiratória, e sempre com monitorização.
- O uso errado pode causar taquicardia extrema, arritmias, falta de ar e colapso, segundo documentos oficiais.
- Crianças exigem doses menores e vias específicas, já que o organismo é mais sensível à ação do medicamento.
Quando a adrenalina funciona – e quando se torna perigosa
A adrenalina age de forma rápida: dilata vias aéreas, aumenta a força do coração e melhora a circulação em situações críticas. É justamente por isso que ela salva vidas em alergias severas (anafilaxia) e em paradas cardíacas. Segundo materiais da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e do Tua Saúde, ela precisa ser usada com precisão: dose, via e indicação mudam completamente o perfil de risco.

A Anvisa reforça que a adrenalina injetável pode ser administrada por três vias – intramuscular, subcutânea ou intravenosa – mas que a forma intravenosa exige extremo cuidado, monitoramento e costuma ser reservada para casos graves e específicos.
A bula técnica orienta doses muito pequenas, especialmente para crianças, e alerta que efeitos adversos podem incluir palidez súbita, aumento intenso dos batimentos cardíacos, dificuldade para respirar e lesão tecidual local quando há repetição de injeções.
No caso de Benício, segundo o relato dos pais ao G1, a criança apresentava tosse e suspeita de laringite – condições que normalmente não requerem adrenalina intravenosa, e sim medidas menos invasivas, como nebulização ou medicação oral. A equipe relatou ter se surpreendido com a prescrição, e a técnica de enfermagem admitiu nunca ter aplicado o medicamento pela veia em uma criança.
O risco maior acontece quando a adrenalina entra na corrente sanguínea em velocidade muito alta, causando uma descarga abrupta que o corpo não consegue compensar. Em adultos isso já é perigoso; em crianças, o risco é ainda maior.

Por que a via de administração importa tanto?
A adrenalina age rápido — mas pode agir rápido demais. Isso significa que:
- Na veia, o efeito é imediato e intenso, podendo provocar arritmias graves se não houver monitorização.
- No músculo, é absorvida de maneira mais controlada, sendo a via preferida para alergias graves.
- Por nebulização, tem efeito localizado, abrindo as vias aéreas sem impactar tanto o sistema cardiovascular.
Normalmente, o medicamento deve ser tratado como uma intervenção crítica, e não um recurso rotineiro para quadros comuns, como crises leves de tosse.
Além disso, o Ministério da Saúde orienta que profissionais sigam rigorosamente padrões de dose e via de uso, especialmente em pediatria, na qual pequenas variações podem resultar em efeitos desproporcionais.
A adrenalina é um dos medicamentos mais importantes da medicina de emergência. Usada corretamente, salva vidas em segundos. Usada de forma inadequada, especialmente na veia e em crianças, pode provocar complicações graves e até fatais.
As informações presentes neste texto têm caráter informativo e não substituem a orientação de profissionais de saúde. Consulte um médico ou especialista para avaliar o seu caso.
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Saúde
OMS lança primeira diretriz global sobre infertilidade

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou sua primeira diretriz global sobre infertilidade, pedindo que países ampliem o acesso a exames e tratamentos de forma mais segura, justa e financeiramente viável.
A condição afeta cerca de uma em cada seis pessoas em idade reprodutiva, mas, na maioria do mundo, o atendimento especializado ainda é caro e pouco acessível. Em alguns países, um único ciclo de fertilização in vitro (FIV) pode custar até o dobro da renda anual média de uma família.

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, classificou a infertilidade como “um dos desafios de saúde pública mais negligenciados”, ressaltando que milhões enfrentam longas jornadas de tratamento sem apoio adequado.
Ele defendeu que governos adotem as novas recomendações para garantir cuidados “acessíveis, respeitosos e baseados em evidências”.
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Cuidado centrado na pessoa e prevenção ampliada
- A diretriz reúne 40 recomendações voltadas à prevenção, ao diagnóstico e ao tratamento da infertilidade, enfatizando modelos de cuidado custo-efetivos e integrados aos sistemas nacionais de saúde.
- O documento também alerta para o impacto emocional da condição, que pode gerar estigma, sofrimento psicológico e dificuldades financeiras, reforçando a necessidade de apoio psicossocial contínuo.
- Entre as ações sugeridas estão a ampliação de informações sobre fatores que influenciam a fertilidade – como idade, estilo de vida e infecções sexualmente transmissíveis – em escolas, na atenção primária e em serviços de saúde reprodutiva.

Diagnóstico progressivo e tratamento em etapas
A orientação descreve fluxos clínicos para investigar causas biológicas em homens e mulheres, propondo um avanço gradual entre estratégias simples, como aconselhamento sobre períodos férteis, e técnicas mais complexas, como inseminação intrauterina e FIV.
A OMS recomenda que cada etapa considere tanto os resultados clínicos quanto as preferências dos pacientes.
A organização incentiva os países a adaptar as recomendações às suas realidades, em colaboração com profissionais de saúde, governos e sociedade civil.
A diretriz reconhece também áreas que ainda exigem mais pesquisa, como preservação da fertilidade e uso de gametas doados, que devem ser aprofundadas nas próximas edições.

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