Saúde
Beber leite pode reduzir risco de diabetes para algumas pessoas, diz estudo

Pesquisadores de várias entidades dos EUA e da China descobriram que o risco de desenvolver diabetes tipo 2 é reduzido para pessoas com uma determinada variante genética. Durante o estudo, eles buscaram ligações entre o consumo de leite e a doença.
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Análise de questões genéticas foi o diferencial
- O estudo foi publicado na revista Nature Metabolism.
- Pesquisas anteriores que buscaram uma ligação entre beber leite e a diabetes tipo 2 produziram resultados mistos e não conclusivos.
- Desta vez, os pesquisadores tentaram analisar os perfis genéticos dos pacientes.
- Foram analisadas amostras de tecido coletadas de aproximadamente 12 mil adultos hispânicos que participaram do Hispanic Community Health Study/Study of Latinos.
- As informações são da Medical Xpress.

Benefícios do consumo de leite (para algumas pessoas)
Durante o estudo, os pesquisadores usaram estimativas de consumo alimentar desenvolvidas pelo Instituto Nacional do Câncer. Eles encontraram uma associação entre indivíduos com uma variante genética que codifica a enzima lactase, que o corpo usa para quebrar os açúcares do leite.
A maioria das pessoas produz lactase quando crianças, mas muitas param quando chegam à idade adulta. Isso faz com que algumas delas se tornem intolerantes à lactose.
A diferença foi atribuída a uma variante do gene LCT. Neste novo estudo, os pesquisadores descobriram que os indivíduos LNP que também consomem leite regularmente têm um risco reduzido de 30% de desenvolver diabetes tipo 2. Nenhuma redução no risco foi vista em pessoas que consomem leite regularmente, mas não têm a variante genética.
Para reforçar a teoria, a equipe repetiu o trabalho com dados do UK Biobank e encontrou resultados semelhantes. Os pesquisadores sugerem que as descobertas explicam os resultados variados encontrados em testes anteriores, que não levaram em conta questões genéticas.
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Saúde
Dispositivo usa ondas sonoras para “quebrar” pedras nos rins

Cientistas da Espanha criaram dispositivo — ainda em fase de protótipo — capaz de destruir cálculos de forma não invasiva. O equipamento de baixo custo usa um ultrassom que transmite ondas sonoras para quebrar pedras nos rins dentro do corpo.
O tamanho e a portabilidade do dispositivo tornariam o tratamento de cálculos renais um procedimento ambulatorial sem a necessidade de máquinas, como é o caso atualmente.
O Lithovortex atua com base em novo tipo de onda acústica, os feixes de vórtice. A tecnologia foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade Politécnica de Valência (Espanha) e do Conselho Nacional de Pesquisa Espanhol.

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Como funciona a tecnologia para “quebrar” pedras nos rins?
- Com uma “cabeça terapêutica” de vórtices acústicos de alta intensidade montados em um braço robótico automatizado, o tratamento é guiado por um sistema de imagem;
- Os feixes giram em torno das pedras como tornados e não focam no cálculo em si, como é o caso dos pulsos ESWL, que trata cálculos renais e ureterais em até uma hora;
- “Os feixes podem produzir forças de cisalhamento em cálculos renais de forma mais eficiente do que um feixe convencional. É como se eles dessem uma pinça microscópica dentro das pedras, e essa pinça faz com que a pedra se fragmente em pedaços muito finos, quebrando-se em areia que é finalmente expelida pela uretra“, explicou o pesquisador Noé Jiménez.

Por enquanto, o protótipo foi validado com cálculos artificiais e, no ano que vem, passará por testes em modelo animal. O experimento será realizado em colaboração com a Unidade de Litotripsia do Hospital La Fe de Valência.
“A vantagem de usar esse tipo de feixe é que, por serem tão eficientes, permitem que a amplitude da onda seja reduzida pela metade, e isso também reduz a probabilidade de produzir lesões e dor em tecido saudável”, acrescenta o Dr. César David Vera Donoso, que realizou o estudo inicial.
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Saúde
Vereador Leandro Babão propõe implantação da Telemedicina em São Francisco de Itabapoana

Na sessão ordinária da última terça-feira (11), a Câmara de Vereadores de São Francisco de Itabapoana discutiu uma proposta inovadora para a área da saúde pública. O vereador Leandro Babão (PDT), apresentou a Indicação 004 solicitando ao Poder Executivo a implantação da Telemedicina no município.
Segundo o vereador, a iniciativa surgiu após uma conversa com o ex-secretário de Esportes, Noel Júnior, que destacou o sucesso dessa modalidade no estado do Espírito Santo. Após analisar a viabilidade da Telemedicina, o vereador entendeu que a modalidade poderia beneficiar diretamente a população de São Francisco de Itabapoana, especialmente pelas especialidades de atendimento e da extensa área territorial do município, onde o deslocamento até unidades de saúde pode ser um desafio para muitos moradores.
Tecnologia a favor da saúde pública
A Telemedicina tem transformado a saúde pública para permitir que os pacientes tenham acesso a especialistas que muitas vezes não estão disponíveis em seus municípios. Em regiões onde há escassez de determinadas especialidades médicas, essa tecnologia possibilita consultas remotas com profissionais de outros estados, como São Paulo, por exemplo.
O atendimento ocorre por meio de uma chamada de vídeo entre o paciente e o médico, com a presença de um enfermeiro(a) para acompanhar todo o procedimento presencialmente. Caso necessário, receitas médicas e outros documentos podem ser emitidos imediatamente e enviados diretamente para o paciente via WhatsApp, garantindo mais agilidade e eficiência no tratamento.
” Já conversamos com a prefeita a respeito disso, ela foi simpática a implantação desse serviço em nossa cidade e não tenho nenhuma dúvida que ela levará isso ao nosso secretário de saúde, Fauzi e, em breve, nós vamos ter esse serviço disponível, que vai ser de muita valia para nosso público.” disse o vereador Leandro.
Mecanismo de apoio a saúde mental
Além da ampliação do acesso a consultas médicas à distância, um dos pontos de destaque da proposta é o impacto da Telemedicina na saúde mental da população. Noel Júnior, que também é Coach em Inteligência Emocional, enfatizou a importância desse serviço para atendimentos psicológicos e psiquiátricos, setores essenciais em um momento em que o debate sobre bem-estar emocional está cada vez mais presente.
“ A Telemedicina pode ter um papel fundamental no suporte à saúde mental, tema muito em alta no Brasil, garantindo atendimentos especializados sem que os pacientes precisem se deslocar de grandes distâncias. Temos que usar a tecnologia a nosso favor.”, explicou Noel Júnior.
A proposta agora segue para avaliação do Poder Executivo, e a expectativa é que o tema gere ainda mais debates sobre a modernização da saúde pública no município. Caso seja implantada, a Telemedicina poderá representar um avanço significativo em qualidade e no alcance dos serviços de saúde em São Francisco de Itabapoana.
Saúde
Por que a fumaça de incêndios florestais urbanos é tão perigosa?

Os incêndios florestais urbanos têm se tornado cada vez mais comuns devido ao crescimento desordenado das cidades, às mudanças climáticas e ao aumento de eventos extremos, como secas prolongadas e ondas de calor.
Embora o fogo em si represente um perigo imediato, a perigosa fumaça gerada em um incêndio florestal urbanos pode ser ainda mais prejudicial à saúde humana e ao meio ambiente. Diferente da fumaça de incêndios em áreas naturais isoladas, a fumaça de incêndios florestais urbanos contém uma combinação ainda mais tóxica de partículas finas, metais pesados e compostos químicos nocivos.
O que são incêndios florestais urbanos?
Os incêndios florestais urbanos ocorrem em áreas onde há uma sobreposição entre vegetação natural e estruturas urbanas, como casas, edifícios e indústrias. Diferente dos incêndios em florestas remotas, esses incêndios apresentam um risco ampliado porque além da vegetação seca, o fogo consome materiais de construção, plásticos, produtos químicos industriais e outros resíduos urbanos.
Isso resulta em uma combustão mais complexa e em uma fumaça altamente tóxica, que pode afetar não apenas os moradores locais, mas também cidades vizinhas, dependendo da direção dos ventos.
Esses incêndios são particularmente difíceis de combater, pois a proximidade com áreas habitadas aumenta os riscos para bombeiros e moradores, além de dificultar a contenção das chamas. O crescimento urbano próximo a florestas e a falta de planejamento adequado tornam essas regiões altamente vulneráveis a incêndios catastróficos.
Por que a fumaça de incêndios florestais urbanos é tão perigosa?
Qualquer bombeiro vai responder para você que em um incêndio o que mata, muitas vezes não é nem o fogo e nem as altas temperaturas. O maior inimigo da vida em um incêndio é a fumaça. O fogo é definido como o decaimento rápido de um combustível que gera calor e luz, o que sobra, a fuligem é então projetada pelo ar quente e se espalha pelos ambientes.
Essas partículas de fuligem em contato com a mucosa das vias respiratórias do corpo humano vão causar uma série de problemas já que não absorvidas pelo corpo. Asfixia, queimaduras graves, intoxicação e envenenamento são apenas alguns dos problemas causados pela inalação de fumaça.

A perigosa fumaça de um incêndio florestal urbano contém uma mistura de partículas finas (PM2.5 e PM10), gases tóxicos e produtos químicos perigosos, tornando-a extremamente prejudicial para a saúde humana.
Diferente da fumaça de incêndios em áreas exclusivamente florestais, a queima de materiais urbanos adiciona componentes altamente nocivos ao ar, como metais pesados, dioxinas e compostos orgânicos voláteis (COVs).
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A combustão de materiais urbanos libera gases tóxicos, como monóxido de carbono (CO), óxidos de nitrogênio (NOx) e dióxido de enxofre (SO₂).
O monóxido de carbono reduz a capacidade do sangue de transportar oxigênio, levando a sintomas como tontura, fadiga e, em casos graves, morte por asfixia. Já os óxidos de nitrogênio podem provocar inflamações pulmonares e aumentar o risco de infecções respiratórias.
Quando plásticos, tintas e produtos industriais pegam fogo, liberam substâncias tóxicas, incluindo metais pesados como chumbo, cádmio e mercúrio, além de compostos orgânicos voláteis e dioxinas. Esses elementos são altamente tóxicos e podem causar danos ao sistema nervoso, além de estarem associados a um maior risco de câncer.
Danos para a saúde e o meio ambiente

Estudos mostram que a exposição contínua à fumaça de incêndios urbanos aumenta o risco de ataques cardíacos, arritmias e acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Isso ocorre porque a inflamação causada pelas partículas finas e pelos gases tóxicos afeta a circulação sanguínea e pode levar à formação de coágulos.
Além disso, a exposição prolongada pode comprometer o sistema imunológico, tornando o organismo mais suscetível a infecções e doenças crônicas.
Além disso, essa fumaça contém substâncias que contribuem para o agravamento do efeito estufa e podem impactar ecossistemas inteiros, prejudicando a qualidade do solo e da água. Isso acontece porque partículas tóxicas podem se depositar em rios e lagos, contaminando a água utilizada para consumo e irrigação.
Diante desses riscos, especialistas recomendam medidas preventivas, como evacuações rápidas, uso de máscaras adequadas (como N95), filtros de ar em ambientes fechados e monitoramento constante da qualidade do ar.
Além disso, políticas públicas voltadas para o manejo responsável das áreas de interface entre florestas e cidades podem ajudar a reduzir a incidência desses incêndios e seus impactos devastadores.
Com informações de EPA (Environmental Protection Agency).
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