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Saúde

Ataque de pânico: o que acontece com o corpo?

Redação Informe 360

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Coração acelerado repentinamente, suor intenso, tremores incontroláveis, falta de ar, náusea, dor no peito, tontura e sensação de que está prestes a desmaiar. Esses são alguns dos sintomas de um ataque de pânico, que podem variar para cada pessoa e podem ser assustadores para quem os sente.

Em alguns casos, há uma sensação de desconexão com o mundo real e medo de que esteja enlouquecendo. Há quem pense que está morrendo.

Ataques de pânico consistem em um repentino e intenso medo ou desconforto com ao menos quatro dos sintomas descritos acima, segundo a Universidade de Sydney. Para algumas pessoas, isso pode ocorrer de repente, como um trovão em um céu azul. Para outros, já é mais previsível e vem de uma escalda abrupta da ansiedade. Mas o que acontece com o corpo durante um ataque de pânico?

Com frequência, um dos primeiros sinais é hiperventilação (respirar rapidamente). Isso desequilibra a quantidade de oxigênio e dióxido de carbono presente no corpo. Um baixo nível de carbono é associado a sintomas como pânico e tontura, enquanto o excesso de oxigênio traz a sensação de falta de ar.

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Mulher tampando o rosto com as mãos em meio a uma população
Imagem: Tero Vesalainen/Shutterstock

Assim, a hiperventilação provoca uma série de outros sintomas do ataque de pânico, como visão borrada, formigamento, tensão muscular, dor no peito, aumento da frequência cardíaca, náusea e mudanças de temperatura.

Ataque de pânico: o que acontece com o corpo?

De acordo com o WebMD, site de conteúdo sobre saúde revisado por médicos, o cérebro ativa o modo “lute ou corra” durante os ataques de pânicos. Quando vive alguma forma de estresse, o corpo recebe uma série de substâncias químicas, como adrenalina, que acionam as mudanças psicológicas. As mudanças provocadas por esse hormônio fornecem energia suficiente para confrontar uma situação perigosa. O coração acelera, pupilas dilatam e a pele libera suor.

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Imagem: PEERAWICH PHAISITSAWAN/Shutterstock

Mas, com os ataques de pânico, o corpo entra em alerta por nenhum motivo. As mudanças no corpo, entretanto, podem começar cerca de uma hora antes. Um estudo monitorou pessoas com distúrbio de pânico e concluiu que o nível de carbono estava menor do que o normal, um sinal de respiração rápida, 45 minutos antes do ataque. Uma reportagem do The New York Times diz que os sintomas desaparecem em meia hora.

Segundo o jornal, alguns cientistas acreditam que ataques de pânico ocorrem quando o cérebro não consegue enviar mensagem entre o córtex pré-frontal e a amígdala cerebral. O primeiro é responsável pela lógica e pela razão, enquanto o segundo faz a regulação emocional. Durante ataques de pânico, a amígdala se torna muito ativa, enquanto o córtex pré-frontal tem menos resposta.

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Saúde

O que é o choque térmico e como ele pode ser prejudicial à saúde?

Redação Informe 360

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Com o crescente uso de ar-condicionado em diversos ambientes, o corpo pode experimentar uma flutuação de temperaturas ao longo do dia, saindo de ambientes quentes e indo para outros mais frios e vice-versa. O problema é que a mudança brusca de temperatura pode causar o choque térmico.

Ao tentar se adaptar a essa mudança de temperatura, o corpo pode sentir sintomas como mal-estar, tontura, ressecamento das vias respiratórias, dor de garganta, resfriados e também pode ser um gatilho para crises de rinite e asma para pessoas que já possuem estas doenças. 

Como acontece o choque térmico?

Mulher ruiva se protege com cobertor deixando apenas os olhos de fora
O choque térmico pode ter consequências mais graves para quem tem doenças pré-existentes. (Imagem: @Freepik/Freepik)

O choque térmico possui duas variações, e em ambas o corpo sofre um estresse considerável e perde a sua capacidade fisiológica de se autorregular. Em casos mais graves pode levar à perda de consciência, infarto e também existe a chance de ocorrer um AVC (Acidente Vascular Cerebral).

No caso em que o choque térmico é causado por uma mudança repentina de um ambiente frio para outro mais quente, as artérias e vasos sanguíneos se dilatam rapidamente e com isso pode haver queda na pressão arterial. Neste caso, sintomas como rubor facial, fraqueza, batimentos cardíacos acelerados, dores de cabeça, e, em casos mais graves, desmaios podem surgir.

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Pessoas que naturalmente já tem a pressão arterial um pouco mais baixa podem sofrer mais diante desse tipo de choque térmico, uma vez que o corpo experimenta uma temperatura mais baixa, seguida de uma onda de calor.

Já na situação contrária, quando o choque térmico é causado por uma pessoa estar num ambiente aquecido e passar bruscamente a experimentar temperaturas mais baixas, ocorre uma vasoconstrição – ou seja – o estreitamento dos vasos sanguíneos causado pela contração dos músculos ao redor desses vasos. Neste caso, a pressão arterial tende a subir.

Família sentada no sofá da sala com o ar-condicionado no alto da parede
Usar o ar condicionado em temperaturas extremas pode causar o choque térmico. (Imagem: New Africa (shutterstock/reprodução)

Pessoas com idade avançada, doenças pré-existentes e maus hábitos de saúde podem sentir dor no peito, arritmia, e, em casos extremos, risco de rompimento das artérias e falência do coração ao passar por um choque térmico.

Outro sintoma que acontece neste caso são os tremores – uma estratégia que o organismo utiliza para tentar manter o corpo aquecido. Resfriamento de extremidades como pés e mãos e arrepios também são sintomas comuns.

Cuidados para evitar o choque térmico

É importante saber que o organismo precisa de tempo para se adaptar a uma mudança de temperatura, evitando assim o choque térmico. 

Em dias mais quentes é essencial focar na hidratação e numa alimentação mais leve com vegetais e frutas, essas ações favorecem a termorregulação evitando riscos maiores ao entrar num ambiente mais frio.

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Agora, ao sair de um ambiente refrigerado não é o ideal já se colocar embaixo do sol. O recomendado é passar alguns minutos na sombra para que o corpo se acostume com as altas temperaturas de maneira gradual. 

O uso de casaco é essencial para transitar de uma temperatura mais alta para um ambiente refrigerado. (Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil)

Outra medida essencial é não usar o ar-condicionado em temperaturas muito baixas, pois para refrigerar o aparelho acaba retirando a umidade do ar. João Marcos Salge, pneumologista do HCor – Hospital do Coração, orienta que é preciso fazer uma compensação nesses casos.

“Para evitar o desconforto, o ideal é deixar uma bacia com água ou uma toalha úmida próximo à porta, isso ajudará a umidificar o ambiente. Outra medida é a regulagem da temperatura, que deve variar entre 21º C e 23º C”, afirma.

Estar de posse de roupas que se possa tirar rapidamente também é uma dica valiosa, já que ela pode ajudar no controle da temperatura corporal.   

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Saúde

Fiocruz registra patente que pode deixar vacinas mais baratas

Redação Informe 360

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O Brasil registrou a primeira patente de uma plataforma para vacinas de mRNA (RNA mensageiro), garantindo mais autonomia ao país. O processo acaba com a necessidade de pagamentos de royalties a estrangeiros, o que tornará a produção mais rápida e barata.

A plataforma foi criada por cientistas do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fiocruz, que já é considerado um centro de referência para o desenvolvimento de vacinas de mRNA pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

vacina mrna
Vacina dá instruções ao sistema imunológico sobre como combater um vírus específico (Imagem: aprott/iStock)

A tecnologia está sendo usada para testar uma vacina contra a Covid-19 e um imunizante contra a leishmaniose, doença endêmica em áreas da Amazônia transmitida por um mosquito que pode afetar a pele e órgãos internos.

Em maio, o governo federal indicou que também poderia usar a plataforma para pesquisas envolvendo câncer, zika, chikungunya e doenças respiratórias causadas por vírus sincicial respiratório.

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O tal do RNA mensageiro incluso na patente da vacina

  • As vacinas produzidas com base no RNA Mensageiro preparam o corpo humano, dando instruções ao sistema imunológico sobre como combater um vírus específico;
  • No caso da Covid-19, por exemplo, elas ensinam a combater o coronavírus, simulando o mesmo processo de exposição ao vírus sem causar a doença;
  • “Um dos nossos diferenciais é o envoltório de lipídios [capa de gordura que abriga e protege o mRNA], com tamanho e outras características que o distingue das demais vacinas de mRNA, como a da Moderna. Conseguimos construir uma estratégia totalmente nossa e isso nos permitiu obter uma patente”, explicou Patrícia Neves, líder científica do Projeto de Desenvolvimento de Vacinas de RNA de Bio-Manguinhos, ao O Globo;
  • Os testes de segurança da vacina contra a Covid-19 já foram concluídos em animais e a Fiocruz vai enviar um pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para começar os testes clínicos em humanos até o fim deste ano.
mulher vacinada
Tecnologia está sendo usada para testar uma vacina contra a Covid-19 (Imagem: golfcphoto/iStock)

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Desafios pela frente

Criada com base em estudos realizados desde 2018, a plataforma pode ser operada em escala industrial. No entanto, por não possuir uma indústria de química fina, o país ainda depende da importação de insumos básicos, como reagentes, essenciais na fabricação de vacinas. Ainda assim, a patente abre um novo caminho para atender as demandas do setor farmacêutico.

“Depois que você tem a plataforma, se tiver os insumos, de fato, de dois a três meses pode adaptá-la para desenvolver uma vacina contra diferentes tipos de patógenos. Mas saímos do zero e criamos uma plataforma em quatro anos. Isso é um marco para o país”, explica Patrícia Neves.

Com a nova patente, o país poderá reinvestir royalties pagos por outros países em mais pesquisas. O Panamá, por exemplo, já entrou em contato com a Bio-Manguinhos para negociar futuras parcerias, de acordo com a pesquisadora.

castelo fiocruz
Plataforma pode ser operada em escala industrial pela Fiocruz (Imagem: dabldy/iStock)

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Saúde

Transplante de olhos: máquina mantém o órgão vivo fora do corpo por horas

Redação Informe 360

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Ao contrário de outros órgãos, o transplante de olhos ainda é uma técnica incipiente. O primeiro transplante total bem-sucedido ocorreu apenas em maio de 2023, quando uma equipe do NYU Langone Health, em Nova York, realizou o trabalho em Aaron James, que se tornou a primeira pessoa viva a receber um olho de um doador.

Mas, agora, o procedimento pode se tornar um pouco mais corriqueiro. Cientistas estão desenvolvendo um dispositivo de transplante ocular chamado ECMO ocular.

Ashutosh Agarwal, professor associado de engenharia biomédica e física aplicada do Instituto de Urologia Desai Sethi, da Universidade de Miami, e sua equipe, conseguiram manter um olho humano em condições para ser transplantado por várias horas fora do corpo do doador.

Professor Associado Ashutosh Agarwal com a seção do PORTA-OLHO do protótipo de configuração de ECMO ocular
Prof. Agarwal apresentando o protótipo do olho-PORTADOR, que permite o transporte do olho doado até o local onde será implantado. Crédito: Joshua Prezant/University of Miami

Equipamento superou um processo complexo para manter os olhos vivos

Mas não se engane, o processo para manter o olho humano vivo é muito complexo. Os olhos exigem um suprimento de sangue oxigenado constante, algo bem difícil de conseguir quando ele é removido da órbita ocular de um doador. Assim que o fluxo de oxigênio é cortado, mesmo que por pouco tempo, a retina deixa de funcionar permanentemente, explica matéria no site New Atlas.

Equipe que realizou o implante de olhos facilitado pelo uso do ECMO ocular
Da esquerda para a direita: Alexander Carrieri, Atharva Dapse, William Raeter, Ashutosh Agarwal e Matthew Koble com o ECMO ocular que eles criaram e testaram recentemente com um olho de doador no McKnight Vision Research Center. Crédito: Joshua Prezant/Universidade de Miami

Além disso, o olho também é conectado ao cérebro e até pouco tempo atrás, fazia parte de um pequeno grupo de órgãos que nunca foram transplantados em humanos: cérebro, medula espinhal e aparelho auditivo do ouvido interno.

O olho é único porque requer um fluxo constante de sangue oxigenado. Para garantir a viabilidade de um olho doador, precisamos manter esse fluxo, ou perfusão, e evitar qualquer perda de oxigenação do tecido durante o processo de recuperação e implantação do olho.

Dr. David Tse, líder do projeto de transplante de olho inteiro do Bascom Palmer Eye Intitute, em nota publicada no site News@TheU.

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Parceria garantiu a tecnologia ideal para o transplante de olhos vivos

Tse e o Dr. Daniel Pelaez, colíder do projeto, procuraram Agarwal para desenvolver um equipamento inspirado no dispositivo de oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO), utilizado para oxigenação do sangue durante transplantes cardíacos e pulmonares.

O processo envolve a remoção dos olhos de um doador com morte cerebral antes que sua morte clínica ocorra e colocar o órgão no ECMO ocular que bombeia continuamente sangue aquecido e oxigenado. Esse processo mantém o olho vivo e funcional, permitindo que ele seja movido de um local para o outro e tornando o transplante possível.

No teste inicial, o ECMO ocular conseguiu manter o olho viável por várias horas após sua extração. Para comprovar o sucesso, um corante foi adicionado para que a equipe visualizasse o sangue circulando pelo pela retina do olho.

É um procedimento que nunca havia sido realizado em nenhum local nos Estados Unidos – e talvez no mundo. Não existe nenhum equipamento como o ECMO ocular, mas esta foi a prova de que tudo estava funcionando.

Prof Ashutosh Agarwal, engenheiro biomédico da Universidade de Miami, em nota.

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Entenda os passos do processo:

  • Desenvolvimento da máquina portátil de ECMO ocular que bombeia o sangue oxigenado misturado a uma solução especial dentro e fora do colho do doador. A máquina mantém a retina funcionando e garante sua viabilidade para que transmita os sinais visuais ao cérebro.
  • Criação de uma cânula personalizada em 3D. A cânua conecta o vaso principal do olho à máquina, permitindo circulação contínua do fluído.
  • Criação de um dispositivo desenvolvido para transportar com segurança olhos de doadores. O olho-PORTADOR facilita o deslocamento entre os locais.

Primeiro transplante de olhos utilizando o ECMO ocular foi um sucesso

Homem de olhos azuis com as pupilas dilatadas
O ECMO ocular bombeia continuamente sangue aquecido e oxigenado para manter o olho vivo até que o implante seja realizado. Crédito: Victoria Shapiro / Shutterstock

A equipe, então recebeu autorização para recuperar seu primeiro olho e puderam utilizar o ECMO ocular e o olho-portador. Durante o processo, o olho foi mantido vivo por várias horas, confirmando sua viabilidade e funcionalidade.

Agora, as equipes dos professores Agarwal, Tse e Pelaez buscam determinar como preservar o nervo óptico e como conectá-lo a um receptor, o que eles consideram um processo ainda mais desafiador que o transplante de olhos. Para Agarwal “isso pode abrir caminho para avanços médicos em termos de transplante de olhos inteiros para tentar curar a cegueira.

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