Saúde
Apps de ciclo menstrual são seguros?

Entre os aplicativos relacionados à saúde, os apps de ciclos menstrual estão entre os mais populares e com maior número de downloads. Se destacam o “Calendário Menstrual”, “Clue”, “Flo”, Maia e muitos outros.
Muito além de calcular o período fértil e os dias de menstruação da mulher, esses apps são capazes de trazerem gráficos sobre informações cotidianas e até identificar se o humor está em sintonia o ciclo de cada usuária. No entanto, para levantar tais resultados, esses apps precisam ser alimentados com dados. Tais informações, por sua vez, podem ser um prato cheio para criminosos na internet. Entenda agora o porquê disso e como se precaver para evitar tais riscos.
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A segurança nos apps de ciclo menstrual

Sobretudo, esses aplicativos têm como objetivo fornecer previsões para as mulheres sobre o seu ciclo menstrual. Por exemplo, quando a menstruação começará e quais são os dias mais férteis. Essas previsões são feitas depois que a mulher insere as datas de início e fim de alguns de seus ciclos menstruais.
No entanto, segundo especialistas, desenvolvedores pedem mais informações do que o necessário para prestar o serviço oferecido. Afinal, muitos aplicativos estão solicitando informações com o objetivo de gerar essa previsibilidade, mas que não são realmente essenciais, como quais os dias que a pessoa fez sexo, qual o seu humor, se tomou ou não a pílula anticoncepcional e outros.
Sem contar que existe a coleta indireta de informações, como o histórico de busca no navegador do usuário, alertou um advogado ouvido em uma matéria ao portal G1.
Isso levanta a possibilidade de uso indevido dessas informações para empresas de marketing. Em 2019, por exemplo, o The Wall Street Journal relatou que o aplicativo Flo Health compartilhava os dados de seus usuários com empresas de marketing, infringindo a política de privacidade da plataforma que garantia que os dados seriam usados somente para fazer melhorias do app.
O caso, que teve grande repercussão, levou o desenvolvedor do Flo Health a enfrentar um processo movido pelo Federal Trade Commission (FTC) nos Estados Unidos. Por fim, ficou definido que a empresa modificasse suas práticas e obtivesse consentimento dos usuários antes de compartilhar suas informações.
Apps de ciclo menstrual: compartilhamento desses dados sem transparência

Existem também os apps que não coletam somente os dados fornecidos durante o uso do app, mas também de padrões de uso do celular e demais informações do próprio aparelho, como a localização, por exemplo.
Dessa forma, há o compartilhamento desses dados sem transparência sobre como serão utilizados, além do desconhecimento de quem desenvolve o aplicativo. Portanto, há sim um risco para as mulheres que necessitam usar esse tipo de app.
Como se prevenir para evitar riscos em apps de ciclo menstrual?
Antes de mais nada, é preciso ficar atenta ao responder às questões. A dica número um é: se pergunte se tal questão é mesmo relevante para os objetivos do app.
Será que tal informação pode ser apenas uma coleta de dados para vendas? Ou é mais uma especificação de saúde a ser usada para personalizar anúncios? Vale lembrar que tais perguntas vêm disfarçadas como quando perguntam se você possui plano de saúde para posteriormente enviar essa informação para empresas que vão te fazer a oferta de planos de saúde e outros tipos de serviços.
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Saúde
Vacina do Butantan contra dengue pode estar disponível em 2026

A vacina contra a dengue desenvolvida pelo Instituto Butantan ainda está em fase de análise pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas a aprovação pode ocorrer em breve.
A expectativa do governo federal é que, com a conclusão do processo regulatório, a dose esteja disponível para uso em um programa nacional de imunização já no início de 2026, como informa a Agência Brasil.
“O processo está em avaliação. A Anvisa tem feito questionamentos técnicos, e o Butantan vem respondendo todos os dados necessários”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta terça-feira (25), durante entrevista a rádios no programa Bom Dia, Ministro, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Casos e óbitos caíram, mas SP vem sofrendo com a dengue
- A dengue é uma doença infecciosa transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
- Em 2025, segundo Padilha, houve queda de mais de 70% nos casos e de 80% nos óbitos em comparação com 2024.
- Contudo, o estado de São Paulo concentrou a maioria das ocorrências e mortes em 2025.
Leia mais:
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- 5 mitos e 5 verdades sobre a dengue e o mosquito Aedes aegypti
- Infectologista explica diferença entre sintomas de dengue e gripe

Precauções para o segundo semestre
O ministro destacou que os meses de junho e julho marcam o fim do período de maior transmissão. A partir de agosto, o foco será intensificar ações preventivas e informativas nos municípios, preparando o país para o novo ciclo de transmissão que começa em janeiro.
“Vamos trabalhar muito fortemente em agosto e setembro, já no segundo semestre, para os municípios e governos estaduais começarem ações de prevenção, controle e informação à população”, afirmou o ministro.
“Queremos que até o fim de 2025 a vacina esteja registrada, com base na parceria entre Anvisa e Butantan. Estamos trabalhando firmemente para isso”, concluiu Padilha.

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Saúde
Microplásticos podem aumentar risco de diabetes, revela estudo

Os microplásticos já foram localizados em praticamente todos os órgãos humanos. Segundo cientistas, estas pequenas substâncias podem gerar graves problemas de saúde, mas estes efeitos ainda não são tão bem documentados.
Agora, um novo estudo aponta que eles estão presentes na brisa marinha, em mananciais subterrâneos de água e em peixes. E que a ingestão destas partículas pode aumentar os riscos de desenvolver diabetes tipo 2.

Incidência de diabetes foi 18% maior
Durante o trabalho, os pesquisadores analisaram a concentração de microplásticos em 152 áreas costeiras nos Estados Unidos. Eles descobriram que os moradores que viviam nas regiões com grande contaminação eram os que apresentavam a maior incidência de doenças.
Os participantes do estudo apresentaram uma prevalência 18% maior de diabetes tipo 2, 7% maior de aterosclerose e 9% maior de derrames. Essa é uma das primeiras pesquisas em larga escala a sugerir que águas poluídas estão relacionadas a doenças crônicas.

Trabalhos anteriores já tinham identificado que micro e nanoplásticos provocam estresse oxidativo, danificando células e tecidos. No entanto, não havia qualquer referência ao risco de viver em áreas próximas ao mar com um alto grau de contaminação por essas substâncias.
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- A Ciência acaba de encontrar um uso para os microplásticos
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- Poluição de microplásticos pode ser pior do que imaginávamos

Riscos dos microplásticos
- Os microplásticos são pequenas partículas sólidas de materiais baseados em polímero com menos de cinco milímetros de diâmetro.
- Além de levar milhares, ou até milhões de anos para se decompor, elas estão espalhadas por todo o planeta, inclusive na própria água potável.
- Essas substâncias podem ser divididas em duas categorias: primárias e secundárias.
- Os primários são projetados para uso comercial: são produtos como cosméticos, microfibras de tecidos e redes de pesca.
- Já os secundários resultam da quebra de itens plásticos maiores, como canudos e garrafas de água.
- Este tipo de material já foi detectado em diversos órgãos humanos, sendo encontrados no sangue, cérebro, coração, pulmões, fezes e até mesmo em placentas.
- Embora os impactos à saúde humana ainda não sejam totalmente conhecidos, experimentos indicam que as substâncias podem ser consideradas um fator ambiental para a progressão de doenças como o Parkinson.
- Estudos recentes sugeriram que a exposição aos microplásticos pode, inclusive, afetar a produção de espermatozoides nos testículos, contribuindo para o declínio da fertilidade.
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Saúde
ANS permite reajuste de até 6,06% a planos de saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) determinou, nesta segunda-feira (23), que os planos de saúde individuais e familiares sejam aumentados em, no máximo, 6,06%, entre maio de 2025 e abril de 2026.
De acordo com a ANS, estão no bojo contratos de cerca de 8,6 milhões de beneficiários, o que corresponde a 16,4% dos 52 milhões de pessoas que possuem convênios médicos brasileiros.

Segundo a diretora-presidente interina e diretora interina de Normas e Habilitação dos Produtos da Agência, Carla Soares, foi usada a mesma metodologia implementada em 2019 para chegar ao percentual, cujo cálculo considera a variação das despesas assistenciais com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), descontado o subitem Plano de Saúde.
“Isso inclui tanto o custo dos procedimentos quanto a frequência com que os beneficiários utilizaram os serviços. Nosso objetivo é garantir equilíbrio ao sistema: proteger o consumidor de aumentos abusivos e, ao mesmo tempo, assegurar a sustentabilidade do setor”, disse.
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Como será o reajuste dos planos de saúde
- A decisão será publicada no Diário Ofial da União (DOU), com o reajuste podendo ser aplicado pelas operadoras no mês de aniversário do plano contratado pelo cliente, ou seja, no mês no qual a pessoa adquiriu o plano;
- No caso de contratos que aniversariam entre maio e junho, a cobrança poderá ser realizada já em julho;
- Quanto aos contratos que aniversariam a partir de julho, a cobrança pode ser iniciada em até, no máximo, dois meses após o aniversário do plano contratado, retroagindo até o mês de aniversário.
Portabilidade de carências
Além do anúncio, a ANS reforçou que consumidores insatisfeitos com seus convênios podem solicitar a portabilidade. Para conhecer s opções disponíveis, a dica é acessar o Guia ANS.
Para sanar dúvidas, basta ligar para o 0800 701 9656 gratuitamente, de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h, exceto feriados nacionais.
O consumidor pode, ainda, preencher um formulário eletrônico na Central de Atendimento ao Consumidor; a Central de atendimento para deficientes auditivos 0800 021 2105; e os núcleos da ANS nas cinco regiões do país.

Ingresso da IA generativa na saúde gera controvérsias
O avanço rápido da inteligência artificial (IA) generativa está pronto para transformar a saúde, mas não sem levantar preocupações significativas entre profissionais e pacientes.
Google Cloud, Amazon AWS e Microsoft Azure estão liderando colaborações para integrar a IA generativa em vários aspectos da prestação de cuidados de saúde. O Google está trabalhando na personalização das experiências de admissão de pacientes, a Amazon está explorando a análise de bancos de dados médicos, e a Microsoft está ajudando na automação da triagem de mensagens para provedores de cuidados.
Leia na matéria na íntegra aqui
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