Saúde
Alergia ao Sol realmente existe? Entenda

É de conhecimento comum que, apesar de ser necessário à vida humana, o Sol também é o responsável por alguns efeitos negativos, como envelhecimento precoce, piora em casos de ressecamento cutâneo, queimaduras e até câncer de pele. Mas você sabia que a luz ultravioleta ainda pode ocasionar quadros alérgicos e dolorosos? Confira mais informações a seguir.
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O que é e como ocorre a alergia ao Sol?

Exposição prolongada e desprotegida ao Sol pode causar uma série de danos aos tecidos da nossa pele (como queimaduras, envelhecimento precoce, manchas, piora em casos de ressecamento cutâneo, câncer, etc.), mas também há outra reação não muito discutida entre as pessoas: reações alérgicas à luz ultravioleta.
Essa “alergia” é uma reação do organismo à exposição direta do corpo ao Sol (sem qualquer tipo de proteção, como roupas adequadas e protetor solar) e começa com uma vermelhidão superficial que evolui para quadros como coceira, erupções cutâneas, inchaço, manchas e até bolhas.
Esta reposta agressiva à exposição solar pode acontecer por motivos genéticos (intrínsecos ao DNA da pessoa) ou como efeitos pelo uso de determinados produtos químicos ou medicamentos cosméticos.
No caso das pessoas que detém esta condição por motivos genéticos, o termo médico geralmente utilizado para tal reação imunológica é dado como “erupção polimorfa à luz”. Dentre os lugares mais comumente afetados, estão o “V” do pescoço, o dorso das mãos, a região externa dos braços e a parte de baixo das pernas.
Nos casos mais graves, é possível observar o surgimento de bolhas que podem se espalhar pelos membros até regiões que estão protegidas.
Essa resposta imune tão severa à luz solar ainda não foi muito bem compreendida pelos cientistas, mas estima-se que o corpo percebe as alterações causadas na pele devido à exposição solar desprotegida e as identifica como “estranhas”. Dessa forma, por desconhecê-las, o sistema fisiológico ativa suas defesas imunológicas e começa a atacá-las, o que também prejudica o corpo.
Como se prevenir de possíveis danos solares?

É essencial a aplicação de protetor solar com FPS mínimo de 30 e com amplo espectro de proteção contra os raios não visíveis. Eles não apenas atuam para combater as respostas alérgicas à exposição solar, como impedem queimaduras, manchas, envelhecimento precoce e previnem o câncer.
Mas atenção: o protetor solar deve ser reaplicado a cada duas horas. Isso mesmo, você precisa reaplicar o protetor solar, e isso serve para todas as pessoas, independentemente de terem reações alérgicas ao Sol ou não.
O protetor solar deve ser aplicado em todas as regiões que estiverem expostas ao Sol. Por exemplo: se você está usando uma regata, chinelos, e uma bermuda, tem de aplicar o produto no rosto, ao redor dos olhos, nas orelhas, pescoço, colo, braços, mãos, pernas e pés. Na boca, utilize protetor solar labial.
Quanto ao resto do corpo, que estará coberto, é imprescindível utilizar roupas que sejam relativamente grossas. Caso contrário, a luz irá penetrar no tecido e queimá-lo mesmo assim. Também é recomendado o uso de óculos escuros com proteção UV e, se possível, evitar exposições desnecessárias ao Sol (principalmente no período entre 10h e 17h).
Com informações de Live Science e Harvard Health Publishing.
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Saúde
Redução de calorias pode desacelerar envelhecimento cerebral

O envelhecimento provoca alterações metabólicas nas células do sistema nervoso central e aumenta o dano oxidativo, fatores que comprometem a manutenção da bainha de mielina — camada que protege as fibras nervosas e sustenta a comunicação entre neurônios.
Nesse processo, a microglia, célula imunológica do cérebro, pode permanecer ativada por longos períodos, contribuindo para estados inflamatórios associados ao envelhecimento e a doenças como Alzheimer.

Um estudo da Escola de Medicina Chobanian & Avedisian, da Universidade de Boston, indica que reduzir em 30% a ingestão calórica por mais de 20 anos pode retardar sinais de envelhecimento cerebral.
Segundo a autora correspondente Ana Vitantonio, a pesquisa oferece evidências raras em modelos próximos dos humanos de que a restrição calórica protege estruturas cerebrais associadas ao envelhecimento.
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Mudanças celulares após décadas de acompanhamento
- Iniciado na década de 1980, o estudo acompanhou dois grupos: um com dieta normal e outro com restrição calórica.
- Após morte natural dos participantes, os cérebros foram analisados por meio de sequenciamento de RNA de núcleo único, permitindo observar alterações em células individuais.
- As amostras do grupo com restrição calórica mostraram melhor saúde metabólica e maior expressão de genes envolvidos na produção e manutenção da mielina.
Efeitos sobre cognição e envelhecimento
Segundo os pesquisadores, intervenções dietéticas prolongadas podem moldar o envelhecimento cerebral. A coautora Tara L. Moore ressalta que essas mudanças podem influenciar aprendizagem e cognição. Os resultados foram publicados na revista Aging Cell.

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Saúde
5 razões médicas para incluir o sexo na sua rotina semanal

Muito além da perpetuação da espécie, o sexo tem inúmeros benefícios na saúde física e mental. Praticado sozinho ou com um parceiro, ele tem o poder de melhorar o humor, aliviar o estresse e ajudar na saúde cardiovascular.
Mas não existe uma receita de bolo no sentido de indicar quantas vezes por semana seria o ideal para colher os benefícios, por exemplo. A sexualidade é um campo bastante subjetivo e as benesses proporcionadas pelo sexo contam ainda com variáveis como a qualidade da troca sexual, nível de excitação e se houve orgasmo durante a relação.
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No entanto, existem muito consensos dentro do meio médico sobre o sexo como um importante marcador para quem busca uma jornada com mais bem-estar e qualidade de vida. Se somado à prática de atividade física, alimentação equilibrada e um sono de qualidade, a prática sexual regular pode trazer ainda mais benefícios para a saúde e longevidade.
1 – Melhora da saúde mental

Já é amplamente sabido que uma noite intensa sexualmente falando tem a capacidade de melhorar o nosso humor no dia seguinte e mitigar os efeitos cotidianos do estresse ainda por alguns dias. Isto por si só já é um efeito bastante benéfico para a saúde mental, mas não é só isso.
Pesquisadores chineses realizaram um estudo que mostra que o sexo quando realizado semanalmente tem o poder de prevenir a depressão. O hábito criou uma espécie de barreira que restringe as chances de desenvolver o transtorno mental, comparado com os participantes que praticavam menos de uma vez por mês ou uma vez ao mês.
2 – Melhora da dor
Quem sofre com dores crônicas também pode se beneficiar da prática sexual regular. Durante o sexo, o corpo libera hormônios como a endorfina – que também é liberada com a prática de atividades físicas.
Considerada como um excelente analgésico, a endorfina é liberada no ápice do prazer sexual, o orgasmo, e sua ação pode se prolongar após o ato sexual. Unida a ocitocina, essa dupla pode ser uma aliada no tratamento de dores de cabeça, bem como em dores articulares.
3 – Fortalecimento do sistema imunológico

Fazer sexo uma ou duas vezes por semana pode tornar o sistema imune mais preparado para proteger o corpo contra substâncias invasoras.
Um estudo americano coletou a saliva de 112 participantes para análise, e os que estavam enquadrados na categoria muito frequente, ou seja, que praticavam sexo três vezes ou mais na semana tinham mais anticorpos quando comparados com outros participantes celibatários ou que praticavam uma vez na semana.
4 – Melhora do sono

A prática sexual também tem o poder de melhorar a qualidade do sono. Um sexo de qualidade, o que inclui excitação e alcance do orgasmo por ambos os parceiros pode ajudar a ter uma noite de sono mais tranquila e, ao mesmo tempo, revigorante.
Um estudo da Universidade Central de Queensland, na Austrália, feito com 460 participantes, concluiu que a maioria deles tinham dificuldades de se desligar antes de dormir. No entanto, 64% dos participantes relataram dormir melhor após fazerem sexo com um parceiro e chegarem ao orgasmo.
5 – Melhora da autoestima
Experimentar uma relação sexual seja dentro de uma relação duradoura, como um namoro ou casamento, ou mesmo numa situação pontual com encontros esporádicos tem o poder de melhorar a autoestima.
Um estudo publicado pela Neuroscience acompanhou ao longo de 12 anos 11mil alemães e descobriu uma ligação dinâmica entre autoestima e satisfação sexual, demonstrando que os dois fatores se influenciam mutuamente. Ou seja, uma autoestima mais elevada está associada a prática sexual mais frequente e de maior qualidade, enquanto que experiências sexuais positivas podem aumentar a autoestima ao longo do tempo.
Isto acontece porque se sentir desejado por outra pessoa aumenta o nosso senso de valor, fazendo que a pessoa se sinta melhor e mais confiante consigo mesma. Querendo ou não, o desejo do outro tem poder sobre como nos percebemos.
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Saúde
Já ouviu falar de depressão pós-sexo? Ela existe e você deveria saber como identificá-la

A relação sexual costuma ser sinônimo de prazer, mas nem todas as pessoas experimentam sentimentos positivos após a prática sexual. A depressão pós-sexo pode trazer emoções como tristeza, raiva, ansiedade e sensação de vazio, mesmo que a relação tenha sido prazerosa e consensual.
Também conhecida como disforia pós-coito (DPC), esse transtorno acomete homens e mulheres e parte considerável das pessoas já passaram por ela pelo menos uma vez na vida.
Uma das causas mais comuns se deve à liberação de hormônios como dopamina e ocitocina que acontecem durante o orgasmo. Embora esses hormônios tragam sensações positivas, há uma queda após a relação sexual, o que pode ocasionar esse efeito rebote. No entanto, existem outros motivos que podem desencadear a depressão pós-sexo.
O que é a depressão pós-sexo?

Entendendo a disforia pós-coito
A depressão pós-sexo pode acontecer tanto com homens, quanto com mulheres. Por questões sociais e culturais de tabu em relação ao sexo e prazer feminino, mulheres costumam se sentir menos à vontade para falar como se sentem durante os sintomas causados pela disforia.
Estresse, baixa autoestima, traumas de infância ou relacionados ao sexo, transtornos psicológicos e emoções reprimidas estão entre as principais causas da disforia, que é uma condição de saúde multifatorial.
Como o nome sugere, a disforia é o oposto de euforia — um estado de ânimo e plenitude fora do habitual — e se caracteriza como uma sensação de vazio e de desencaixe. Além das reações já citadas, algumas pessoas também podem experimentar crises de choro, sentir vergonha ou culpa por ter praticado a relação sexual.
Em busca de desvendar outros sintomas que surgem após esse momento íntimo, pesquisadores da Universidade de Surrey, na Inglaterra, realizaram um estudo para investigar justamente a abrangência de sentimentos inexplicáveis que ocorrem após a atividade sexual. O estudo foi publicado no The Journal Of Sexual Medicine.
Dados do estudo
Neste estudo foram entrevistadas 223 mulheres e 76 homens que responderam a um questionário online contendo uma lista de 21 sintomas e um conjunto de perguntas adicionais. Os números surpreendem. Ou nos faz crer que a depressão pós-sexo é algo mais comum do que imaginamos.

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De todos os participantes, 91,9% relataram algum sintoma pós-sexo no último mês e 94,3% desde o início da atividade sexual. Os sintomas mais comuns em mulheres foram alterações de humor e tristeza, enquanto em homens foram infelicidade e baixa energia.
“Homens e mulheres diferiram na frequência dos sintomas pós-coito experimentados desde o início da atividade sexual, com as mulheres relatando mais tristeza, alterações de humor, frustração e sentimentos de inutilidade”, relata o estudo.
A depressão pós-sexo também pode se manifestar em diferentes momentos e situações. Para 73,5% dos entrevistados, os sintomas pós-sexo estavam presentes após relação sexual consensual, para 41,9% após atividade sexual em geral e para 46,6% também após a masturbação.
Uma parcela dos participantes sentiu algum desconforto emocional apenas quando conseguiam chegar ao ápice. Quase 34% disseram que experimentaram os sintomas apenas após o orgasmo.
Uma pesquisa feita pela Universidade de Pádua, na Itália, também investigou o tema. Para isso, entrevistaram 202 pessoas sexualmente ativas — 149 mulheres e 53 homens — com idades entre 18 e 75 anos. E destacou um sintoma prevalente entre as mulheres.
Os resultados mostraram que 48,3% do grupo feminino afirmou ter chorado pelo menos uma vez após a relação sexual, enquanto apenas 5,7% do grupo masculino relatou o mesmo.
Outro estudo, desta vez realizado por pesquisadores da Escola de Psicologia da Universidade de Queensland, na Austrália, focou no sexo masculino, entrevistando 1.208 homens por meio de um questionário online anônimo.

Do total da amostra, 41% dos homens relataram ter experimentado a depressão pós-sexo em algum momento da vida. Já 20,2% disseram ter sentido a disforia no último mês, enquanto que 4% relataram ter sensações e sentimentos negativos após a prática sexual regularmente.
Homens em situação de transtorno mental, como depressão e ansiedade, estão mais propensos a experimentar sentimentos negativos após uma relação sexual, bem como traumas passados, segundo os psicólogos que realizaram a pesquisa. “A DPC foi associada a sofrimento psicológico atual, abuso sexual na infância e diversas disfunções sexuais”, alerta o estudo.
Como podemos observar, a depressão pós-sexo é mais do comum do que se imagina e pode acometer homens e mulheres em diversas fases da vida. Em alguns casos, são episódios pontuais que carecem apenas de cuidados imediatos para mitigar as sensações desagradáveis.
O que você pode fazer
É possível conversar com o parceiro ou alguém de confiança sobre os sentimentos que vieram após a relação sexual, ou, se preferível, recorrer à escrita terapêutica. Isso porque escrever sobre as sensações sentidas é uma forma de dar vazão aos sentimentos, desafogar a mente, reconhecer padrões e ter outra perspectiva sobre o tema.
No entanto, caso a depressão pós-sexo seja recorrente, é essencial buscar ajuda de um profissional de saúde, como um psicólogo, por exemplo, para investigar as causas da disforia. A prática sexual deve ser um momento de prazer e bem-estar, trazendo efeitos positivos tanto para saúde física quanto mental; quando o oposto acontecer, o quadro precisa ser investigado.
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