Saúde
Transplante de órgãos: 2023 teve o maior número de doações em 10 anos

De acordo com dados do Ministério da Saúde, 2023 viu um importante aumento no número de doação de órgãos no Brasil, tornando-se o melhor ano em uma década no setor de transplantes do país. Conforme divulgou o G1, foram 3.060 doações de janeiro a setembro, representando um salto de 17% em comparação com o mesmo período de 2022.
Para quem tem pressa:
- Com o aumento nas doações, o mesmo período realizou 6.766 transplantes, uma média de 751 por mês;
- Entre os estados, Minas Gerais teve o melhor ano da história em doações de órgãos — mais de 2,2 mil transplantes foram feitos em 2023, a maioria de rins (769);
- De acordo com o MG Transplantes, fundação composta por organizações que buscam órgãos, o avanço tem relação com a redução da recusa familiar;
- Atualmente, a doação aceita órgãos como rim, coração, fígado, pâncreas e pulmão, além de tecidos, como córnea, pele, ossos e medula óssea.
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Apesar da mudança nos números, no entanto, as filas de espera para transplante de órgãos continuam longas. Em Minas Gerais, por exemplo, ainda são 6.488 pessoas aguardando por órgãos e tecidos — o número também é maior que o registrado no fim de 2022.
Vale lembrar que a doação depende da autorização da família, assim, o MG Transplantes destacou a importância de ter o tipo de conversa com os parentes.
Esperamos que com o início da política de Incentivo Estadual para Doações e Transplantes, que conseguimos em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), esses números melhorem ainda mais.
Omar Lopes Cançado, diretor do MG Transplantes.
Em nota, o Ministério da Saúde pontuou que “tem empenhado esforços, sobretudo, na formulação de estratégias que visem ao aumento da oferta de órgãos e tecidos para transplantes e, consequentemente, reduzir o tempo de espera dos pacientes em lista”.
Dúvidas sobre a doação de órgãos podem ser consultadas pelo telefone 0800-2837183 ou aqui!
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Saúde
EUA aprovam vacina semestral para prevenir o HIV

A Food and Drug Administration (FDA) dos Estados Unidos aprovou, nesta quarta-feira (18), a única vacina semestral do mundo para prevenir o HIV. O anúncio foi feito pela fabricante Gilead Sciences, que tem sede na Califórnia (EUA).
A aprovação do lenacapavir (de nome comercial Yeztugo) representa grande avanço para o combate à epidemia de HIV nos EUA, onde 30 mil pessoas são infectadas anualmente. No mundo, esse número ultrapassa a marca de 1,3 milhão.
O tratamento será disponibilizado como profilaxia pré-exposição (PrEP) para reduzir o risco de HIV adquirido sexualmente em adultos e adolescentes com peso mínimo de 35 kg. Ensaios clínicos mostraram que 99,9% dos participantes que receberam Yeztugo permaneceram HIV negativos.

“Este é um dia histórico na luta de décadas contra o HIV. O Yeztugo é um dos avanços científicos mais importantes da atualidade e oferece uma oportunidade muito real para ajudar a acabar com a epidemia de HIV”, disse Daniel O’Day, Presidente e CEO da Gilead Sciences.
Ampliando a cobertura
- O medicamento da Gilead é vendido nos EUA para infecções por HIV resistentes a outros medicamentos desde 2012;
- No entanto, apenas uma a cada três pessoas que atendiam aos critérios de elegibilidade para profilaxia pré-exposição receberam prescrição de uma forma de PrEP;
- Dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) mostram que há lacunas específicas para mulheres, negros/afro-americanos e hispânicos/latinos, e pessoas no sul dos EUA, que impedem o fim da transmissão do vírus no nível populacional;
- Desafios de adesão, estigma e baixo conhecimento das opções existentes de PrEP — tanto por profissionais de saúde quanto por consumidores — contribuem para essa baixa adesão à PrEP em várias populações, segundo a farmacêutica.

“Uma injeção semestral poderia reduzir significativamente as principais barreiras, como adesão e estigma, que indivíduos em regimes de dosagem de PrEP mais frequentes, especialmente PrEP oral diária, podem enfrentar”, disse Carlos del Rio, Codiretor do Centro Emory para Pesquisa da AIDS em Atlanta (EUA).
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Nova esperança contra o HIV
A nova dose será administrada em duas injeções sob a pele do abdômen para ser absorvida lentamente pelo corpo. Os indivíduos deverão apresentar um teste de HIV-1 negativo antes de iniciar o tratamento com Yeztugo.
A Gilead afirmou que está trabalhando com seguradoras e sistemas de saúde para garantir ampla cobertura para a Yeztugo, o que reduziria os gastos de pacientes a zero. A farmacêutica também pretende disponibilizar a vacina em programa de assistência médica para atender pessoas sem planos de saúde.

É um cenário que renova esperanças poucos meses após o presidente Donald Trump cortar o financiamento dos EUA a programas da Organização Mundial de Saúde (OMS) que distribuem remédios para combater o HIV em escala global.
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Saúde
Você tem uma “impressão digital” na respiração, segundo estudo

Pesquisadores do Instituto Weizmann, em Israel, identificaram que padrões respiratórios pelo nariz podem funcionar como uma espécie de “impressão digital respiratória” — únicos o suficiente para identificar uma pessoa com mais de 90% de precisão.
O estudo, publicado na revista Current Biology, acompanhou 100 voluntários durante 24 horas usando sensores vestíveis que capturaram o fluxo de ar de cada narina.

O que os pesquisadores descobriram
- As análises revelaram que características como ritmo de respiração, pausas entre inspirações, fluxo desigual entre as narinas e frequência de suspiros variavam de forma consistente entre os indivíduos.
- Além da identificação pessoal, os cientistas encontraram correlações entre esses padrões e aspectos físicos e mentais.
- O índice de massa corporal, por exemplo, influenciava certas características da respiração, e pessoas com traços depressivos tendiam a expirar mais rapidamente.
- Também surgiram associações com traços de ansiedade e autismo.
Leia mais:
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Padrão respiratório pode ajudar tratamentos
Os autores do estudo sugerem que essa “assinatura respiratória” pode se tornar uma ferramenta para monitorar estados psicológicos e fisiológicos ao longo do tempo.
A ideia levanta também implicações sobre privacidade: padrões respiratórios prolongados poderiam ser considerados dados sensíveis, já que permitem identificar uma pessoa de forma precisa.
Apesar de métodos mais rápidos de identificação existirem, os pesquisadores afirmam que a respiração pode oferecer uma nova forma de entender o cérebro, a saúde mental e o comportamento humano. No futuro, isso poderia até inspirar intervenções terapêuticas com base na respiração personalizada.

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Saúde
É verdade que música clássica auxilia na gestação? Entenda

Quando uma mulher engravida, ela se cerca de cuidados para que a gestação seja bem-sucedida. É levado em conta a alimentação, a qualidade do sono e evitar o estresse.
O que estudiosos também estão descobrindo é que as sonoridades, mais especificamente a música clássica, têm papel fundamental para o bem estar da mãe e do bebê.
Ao contrário do que se pode pensar, a formação de vínculo entre mãe e filho acontece muito antes do nascimento. Durante a gestação, ainda no ambiente intrauterino, uma vinculação inicial é estabelecida através da audição.

“No útero, o ritmo contínuo do batimento cardíaco da mãe, os ruídos intestinais, bem como o amplo espectro de sons do ambiente estão sempre envolvendo o bebê”, aponta o artigo ‘Música na gestação: Uma revisão sistemática’, publicado na Revista Brasileira de Musicoterapia.
Neste sentido, o bebê percebe até mesmo alterações emocionais da mãe, uma vez que quando a gestante está nervosa, por exemplo, seus batimentos tendem a se alterar, bem como o tom de voz.
Ainda segundo este estudo, “A literatura aponta que o bebê mostra uma preferência especial pela língua materna ou pela música que a mãe cantou ou escutou durante a gestação.”
A música clássica pode auxiliar no desenvolvimento do feto na gravidez?
Fora do Brasil, este também é um tema de interesse. Por isso, pesquisadores do Instituto Nacional de Cardiologia Ignacio Chávez e da Universidade Autônoma Metropolitana, ambos no México, realizaram um estudo com 37 mulheres na reta final da gravidez para descobrir as implicações da música clássica durante a gestação.
Para isso, escolheram as músicas The Swan, do francês Camille Saint-Saens, e Arpa de Oro, do mexicano Abundío Martinez.
Eles usaram um monitor materno fetal com frequência de 900 hertz, e cinco eletrodos foram colocados estrategicamente no abdômen das gestantes. A estimulação musical foi feita por meio de um headphone, que foi acoplado ao redor da barriga das mães.
Os pesquisadores encontraram evidências de que a música clássica impacta positivamente os batimentos cardíacos do feto, sinalizando uma frequência cardíaca mais regular, e também auxilia na construção do Sistema Nervoso Autônomo. O SNA é responsável por regular a pressão arterial, a respiração, a digestão e a temperatura corporal.
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O estudo afirma ainda que a estimulação auditiva pré-natal auxilia após a gestação. Ouvir música clássica durante a gravidez pode ter implicações importantes no desenvolvimento cognitivo da criança no futuro.
Isto é, pode aumentar a plasticidade cerebral, favorecendo habilidades como a memória e atenção na primeira infância. Por enquanto, outros estilos musicais ainda não foram investigados pelos pesquisadores mexicanos.
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