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Negócios

Salários Anuais em Private Equity e Venture Capital Chegam a R$ 4,8 Milhões

Redação Informe 360

Publicado

no

Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

 

O mercado financeiro é uma área bastante atraente para quem busca altos salários e bônus generosos. Especificamente nos setores de private equity e venture capital, a remuneração anual pode chegar a R$ 4,8 milhões, segundo o Guia Salarial da consultoria Fox Human Capital, que avalia o setor e apresenta expectativas para 2025.

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“O mercado de venture capital no Brasil enfrentou um período desafiador em 2023, marcado por uma queda acentuada nos investimentos em startups. Porém, 2024 trouxe sinais de recuperação”, analisa Nicole Ladeira, headhunter da Fox Human Capital. Para 2025, a perspectiva é mais favorável, embora o retorno dos investimentos seja gradual.

Entre os maiores salários anuais no Brasil, destaca-se o de managing director, com remunerações que podem passar de R$ 1 milhão fixo por ano – sem contar o bônus ou carry – incentivo de longo prazo, que varia conforme o desempenho.

Essas posições, no entanto, são escassas e exigem bastante experiência. “Os cargos têm baixa rotatividade, pois são ocupados por profissionais altamente experientes e estratégicos dentro das gestoras”, afirma Filippe Apolo, sócio-fundador da Fox Human Capital e responsável pelo estudo.

Em contrapartida, analistas e associates estão em alta no mercado. “Esses profissionais continuam altamente demandados, pois são responsáveis pela execução e pela análise de investimentos, funções essenciais para o funcionamento das operações.” Os rendimentos anuais fixos para essas posições variam de R$ 60 mil a R$ 500 mil, a depender da senioridade.

Confira, a seguir, os maiores salários do setor:

 

O que é preciso para chegar lá

Tempo de experiência

O principal requisito para conquistar os cargos com os maiores salários do setor é o tempo de experiência. O caminho até as posições mais altas em private equity e em venture capital pode levar cerca de 15 anos, dependendo da gestora e das oportunidades internas. “O tempo para cada promoção varia conforme a performance individual e as demandas do mercado.”

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De acordo com o especialista, a progressão de carreira costuma seguir o seguinte ritmo:

  • Analista júnior a associate: 4 anos
  • Associate a VP: 5 anos
  • VP a diretor geral: 6 anos

Conjunto de habilidades

As habilidades também são essenciais para se destacar nesse mercado. De acordo com o relatório, é exigida uma combinação de competências técnicas e socioemocionais, como análise financeira, resolução de problemas complexos, liderança em situações adversas, pensamento estratégico e construção de relacionamentos de longo prazo.

Também é recomendado obter certificados como o CFA (Chartered Financial Analyst), além de adquirir experiência prévia em casas de private equity, butiques financeiras ou áreas de M&A para subir os degraus da escada corporativa. “O nível de exigência técnica é elevado desde o início da carreira”, afirma Filippe Apolo.

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Semanas de Trabalho de 100 Horas Levam Funcionários de Bancos ao Limite

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

Wall Street, o maior centro financeiro do mundo, é um dos melhores destinos para quem tem a ambição de fazer dinheiro. Além dos salários robustos e bônus generosos, há também o prestígio de poder afirmar que se é funcionário de um banco de investimento em uma das principais instituições financeiras do mundo.

Mas esse status tem um preço: em um ambiente extremamente competitivo, jovens profissionais enfrentam a pressão constante por resultados — a ponto de trabalharem mais de 100 horas por semana para manter o emprego e se destacar.

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Apesar do prestígio e do dinheiro, para muitos, o custo mental e físico é alto. Não é incomum que trabalhem quase todos os dias da semana até tarde da noite. A atmosfera lembra um trote: alguns resistem, outros saem traumatizados.

Recentemente, uma equipe de analistas juniores do banco de investimento Robert Baird vinha trabalhando até as 4h da manhã por semanas, segundo a imprensa americana. Mas nem isso era suficiente. Os gestores disseram aos funcionários que era preciso aumentar a produtividade. Alguns se opuseram, mas foram instruídos a serem mais eficientes.

Longas jornadas para alcançar o sucesso

Em Wall Street, assim como em muitas instituições financeiras no Brasil e em outros cantos do mundo, impera a cultura do exagero: longas horas de trabalho são a norma. A pressão leva muitos profissionais, especialmente os mais jovens, ao limite —  e os resultados podem ser trágicos. Analistas já disseram que suas queixas são ignoradas. Em resposta, alguns dos maiores bancos dos EUA começaram a implementar medidas para proteger seus jovens funcionários, incluindo limitar a carga semanal a cerca de 80 horas.

Conquistar uma vaga em bancos globais como Goldman Sachs ou Morgan Stanley sempre foi uma meta cobiçada por estudantes ambiciosos e talentos em início de carreira. É tido como um passaporte certo para acumular riqueza e alcançar um elevado status social. Para muitos, atuar com fusões e aquisições, IPOs ou negociação de ações e títulos é algo estimulante e recompensador. Mas também existe um outro lado.

Noites, finais de semana e feriados no escritório

Alguns anos atrás, o Goldman Sachs foi acusado por analistas juniores de impor condições de trabalho abusivas. Na época, o New York Times relatou que 13 analistas do primeiro ano, insatisfeitos, montaram uma apresentação profissional nos moldes da empresa sobre suas experiências no banco. A pesquisa sobre “Condições de Trabalho” viralizou nas redes sociais. Os jovens afirmaram trabalhar cerca de 100 horas semanais e muitos se sentiam vítimas de abuso corporativo.

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Consequências sérias

A discussão sobre jornadas extremas e desequilíbrio entre vida pessoal e profissional ganhou força após a morte de dois funcionários do BofA (Bank of America). Leo Lukenas, um ex-militar de 35 anos e associado do banco, morreu no ano passado por uma “trombose aguda na artéria coronária”, segundo o Instituto Médico Legal de Nova York. Embora o laudo não tenha ligado diretamente a morte à carga de trabalho, um recrutador afirmou à Reuters que Lukenas dizia estar trabalhando mais de 100 horas por semana.

Outro caso foi o de Adnan Deumic, de 25 anos, operador de crédito e algoritmos do BofA em Londres. Ele sofreu um ataque cardíaco durante uma partida de futebol organizada pela empresa. Foi a segunda morte jovem no banco em poucas semanas. No entanto, também não se confirmou relação direta com o trabalho. “A morte do nosso colega é uma tragédia. Estamos abalados com a perda repentina de um jovem tão querido”, declarou um porta-voz do Bank of America. “Estamos comprometidos em apoiar totalmente a família de Adnan, seus amigos e todos os colegas que estão de luto.”

Um analista da Goldman Sachs foi encontrado morto horas depois de desabafar com o pai sobre jornadas de 100 horas semanais. Segundo o jornal Independent, Sarvshreshth Gupta, de 22 anos, morreu no estacionamento ao lado de seu apartamento, em São Francisco. As autoridades acreditam que ele tirou a própria vida após trabalhar a noite inteira e se sentir sobrecarregado pelas exigências.

Formado pela Universidade da Pensilvânia e nascido em Nova Délhi, na Índia, ele disse ao pai: “Esse trabalho não é para mim. É trabalho demais e tempo de menos.”

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Problemas de saúde crescentes

A competição acirrada, os prazos constantes, o clima agressivo e o estresse elevado têm sido associados a transtornos mentais e burnout entre profissionais do setor financeiro, com muitos considerando deixar o emprego por causa do impacto à saúde.

O Business Insider relatou casos de jovens funcionários de bancos hospitalizados por problemas cardíacos. O cardiologista londrino Arjun Ghosh disse ter observado um aumento de 10% em paradas cardíacas entre profissionais do setor com menos de 30 anos na última década.

Para lidar com o estresse e a privação de sono, alguns recorrem ao uso de substâncias, o que agrava ainda mais os problemas de saúde. Essa cultura de trabalho também dificulta a retenção de talentos, já que muitos procuram ambientes mais saudáveis e com melhor equilíbrio entre vida pessoal e trabalho.

Após as mortes no BofA, Jennifer Piepszak, copresidente do banco comercial e de investimentos do JPMorgan, disse aos investidores: “Nada, absolutamente nada, é mais importante do que a saúde e o bem-estar dos nossos funcionários. Estamos cientes desses casos e eles são trágicos e profundamente tristes.”

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Medidas em andamento

Em resposta às crescentes preocupações com a cultura de trabalho abusiva no setor financeiro, gigantes como JPMorgan e Bank of America implementaram medidas para conter as jornadas excessivas.

O JPMorgan limitou a carga semanal a 80 horas para a maioria dos analistas juniores. Já o BofA passou a usar uma nova ferramenta de controle de ponto para monitorar o volume de horas trabalhadas, segundo o Wall Street Journal.

“Reconhecemos que nossos profissionais estão muito ocupados, pois o volume de negócios está em níveis históricos”, comentou um porta-voz do Goldman Sachs.

De acordo com a Reuters, a liderança do JPMorgan se reuniu com o RH para tratar do tema, e o CEO Jamie Dimon reforçou o foco do banco em iniciativas de equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

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*Jack Kelly é colaborador sênior da Forbes USA. Ele é CEO, fundador e recrutador executivo da WeCruitr, uma startup de recrutamento e consultoria de carreira.

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Ex-Presidente do BC, Campos Neto Será Vice-Chairman do Nubank

Redação Informe 360

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O Nubank anunciou nesta terça-feira (6) a nomeação de Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central, como vice-chairman da companhia e chefe global de políticas públicas.

O executivo assumirá os cargos em 1º de julho, após cumprir os seis meses de quarentena previstos pela legislação brasileira.

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Campos Neto irá se reportar diretamente a David Vélez, fundador e CEO do Nubank. Entre suas atribuições, será responsável por apoiar a expansão internacional da fintech, fortalecer o relacionamento com reguladores financeiros ao redor do mundo, representar a Nu Holdings em fóruns e conselhos internacionais e aprimorar a análise econômica e de risco nas operações do banco digital no Brasil e na América Latina. Ele também deve contribuir na formulação da estratégia de longo prazo da companhia.

Além da função executiva, Campos Neto ocupará uma cadeira como membro não independente no conselho de administração da Nu Holdings. O executivo já comunicou à CEP (Comissão de Ética Pública) sua intenção de integrar o Nubank após o término da quarentena.

Com bacharelado e mestrado em economia pela UCLA (Universidade da Califórnia), Campos Neto tem mais de duas décadas de experiência no setor financeiro. Foi presidente do Banco Central de 2019 até o fim de 2024 e, antes disso, atuou em cargos de liderança em instituições como Santander, Claritas Investments e Bozano Simonsen.

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Ex-Nubank É o Novo CEO do MagaluBank

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O MagaluBank, braço financeiro do Magalu, anunciou Jörg Friedemann como novo CEO. Até então, o executivo atuava no Nubank como diretor de relações com investidores e líder global de ESG e inteligência de mercado.

Formado em engenharia aeronáutica pelo ITA (Instituto Tecnológica de Aeronáutica), Friedemann tem mais de 25 anos de experiência no mercado financeiro, com passagens por instituições como Citi, Goldman Sachs e Bank of America.

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Na nova posição, o executivo terá como foco a expansão da oferta de produtos e o aumento da penetração dos serviços na plataforma digital do Magalu. Friedemann também será responsável pelas quatro verticais do MagaluBank: LuizaCred (operação de crédito em parceria com o Itaú, com foco em empréstimos pessoais e financiamento de compras), MagaluPay (carteira digital para pagamentos e transferências), MagaluPay IF (instituição financeira que deve oferecer novos tipos de crédito) e Consórcio Magalu (compra planejada de bens, como imóveis e veículos, por meio de consórcios).

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