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Madonna: 5 lições de carreira e liderança para aprender com a rainha do pop

Redação Informe 360

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Pioneira e ambiciosa, Madonna é referência para gerações de mulheres e ensina a construir uma carreira longeva e de sucesso

Em solo brasileiro desde o início da semana, Madonna se apresenta neste sábado (4) na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para cerca de 1,5 milhão de pessoas. Com um cachê de R$ 17 milhões, a artista fecha a sua turnê “The Celebration Tour”, em comemoração aos seus 40 anos de carreira.

Relembrando sua trajetória, percebemos que algumas de suas atitudes e rebeldias, à época consideradas excêntricas, na verdade foram visionárias.

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Madonna é um ícone global. Surgindo nos anos 1980, foi a primeira referência de um modelo feminino forte e corajoso para muitas mulheres da Geração X. Músicas como “Express Yourself” ensinaram as mulheres a não deixar os homens as tratarem mal, em um contexto social em que a violência no casamento era aceitável e as mulheres dificilmente tinham suas próprias contas bancárias.

Madonna é firme no que acredita e impulsionou gerações de mulheres que ouvem suas músicas e a veem como uma referência, mas também artistas que despontaram no mundo da música e tiveram seu apoio.

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Aqui estão cinco lições – para os negócios e para a vida – que podemos aprender com a carreira de Madonna.

1. Reinvente e gerencie sua marca pessoal

Rainha do pop e da reinvenção, Madonna teve diferentes fases ao longo da carreira. Ela tem uma capacidade incrível de se adaptar e também de prever as tendências futuras. Apesar de receber críticas por suas escolhas de moda e beleza, ela se recusa a pedir desculpas. Sua marca é aproveitar o seu corpo através da dança, do estilo e da moda – enquanto o mundo lhe diz para ser recatada, envergonhada e medrosa.

2. Mantenha-se fiel aos seus valores fundamentais

Apesar de toda essa reinvenção, Madonna possui alguns valores fundamentais que permaneceram constantes ao longo das décadas, mesmo quando eram impopulares. Ela foi uma firme defensora dos direitos LGBTQ+ desde o início, uma aliada e ativista nos anos 1980 pelos direitos dos homossexuais durante a epidemia do HIV. Ela promoveu a aceitação da cena ballroom transgênero em Nova York com sua música épica “Vogue” e empregando dançarinos trans e gays para contar a história. Madonna perdeu um contrato lucrativo com a Pepsi porque escalou um homem negro como santo e o beijou em seu vídeo “Like a Prayer”, desafiando o racismo. Ela nunca se desviou de seus valores e, como resultado, conquistou a fidelidade dos fãs e o reconhecimento instantâneo por aquilo que defende. Ao longo da carreira e à frente de negócios, é preciso se manter firme aos seus valores e não se deixar desviar daquilo que é inegociável.

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3. Conheça o seu valor

Ao contrário de muitas estrelas emergentes dos anos 1980, Madonna não entregou o controle da sua carreira a investidores poderosos. Foi difícil conseguir apoio inicialmente, com promessas provisórias e de baixo valor baseadas no seu desempenho. Mas é claro que ela quebrou o recorde de performance, e seu primeiro acordo foi de 20% de royalties, o que ainda é algo impressionante. Uma vez que chegava à mesa de negociação, ela tinha o poder. Seus adiantamentos multimilionários eram comparáveis ​​aos de Michael Jackson nos anos 1990; eliminando a disparidade salarial de gênero. Em seguida, ela fundou sua própria produtora, uma progressão natural para alguém com expertise comprovada. Ela não tinha medo de provar seu valor, porque sabia qual era. Quantos fundadores poderiam usar esse sábio conselho ao buscar investimento para suas empresas?

4. Colabore e impulsione seus colegas

Assim como acontece com muitas grandes empresas, existem infinitos novos “concorrentes” que poderão tentar tomar a sua coroa. Entre as divas pop, Britney Spears, Lady Gaga, Beyoncé, Dua Lipa e muitas outras. No entanto, Madonna (e todas as anteriores) não precisa competir. Em vez disso, ela apoia e eleva as novas cantoras, gravando músicas em conjunto, fazendo amizade e orientando-as. Em sua colaboração com Sam Smith, ela declara ousadamente que mexer com ele é mexer com ela. Essa defesa feroz e leal dos artistas que seguem seus passos solidifica seu status sem diminuir a contribuição deles. Ela não precisa minimizar seu legado para ampliar o valor dos outros.

5. Ambição não é um palavrão

Com a turnê Blond Ambition (ambição loira, em tradução literal) de Madonna em 1990, foi possivelmente a primeira vez que muitas jovens ouviram a palavra “ambição” expressa por uma mulher com um espírito positivo e inspirador, em vez de uma acusação ou crítica. Madonna nunca teve vergonha de brilhar, de se esforçar, de trabalhar duro para atingir as notas mais altas – mesmo quando era difícil e havia cantores melhores. Precisamos lembrar como era para as mulheres quando ela começou. Madonna queria crescer e, mais importante, não tinha vergonha disso. Podemos querer dar o melhor de nós e realizar nosso potencial. Madonna legitimou isso para toda uma geração.

O legado de Madonna

Madonna nos mostrou como estar no comando e, ao mesmo tempo, elevar as pessoas ao seu redor. Ela não é uma líder feminina, nem uma líder que tenta ser como um homem para ter sucesso, ela é apenas uma líder. Alguém com mais de 35 anos não sabe a letra de “Material Girl”? O momento marcante para muitas de nós não foi a homenagem ao consumismo, mas sim a ideia de uma mulher ser financeiramente independente: “a experiência me enriqueceu e agora estão atrás de mim”, canta ela.

Ainda hoje, para prosperar na liderança, as mulheres precisam superar os vieses internalizados e a submissão. Precisamos acabar com o medo de falar sobre dinheiro e o estereótipo negativo de não sermos boas com números.

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É claro que Madonna cometeu erros; todos nós sabemos que é preciso seguir em frente e aprender com o fracasso. Suas músicas também são humildes e reflexivas, trazendo lições de vida, arrependimentos e obstáculos. Ao se manter sob os holofotes durante quatro décadas, apesar da avalanche de críticas que continua recebendo, Madonna nos ensina a gerir um negócio sustentável a longo prazo.

*Nancy Doyle é colaboradora da Forbes US. Ela é fundadora do Genius Within e Genius Finder, professora e especialista em neurodiversidade e inclusão de pessoas com deficiência no trabalho.

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O Que Explica o Burnout Recorrente de Dezembro

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Para muitas pessoas, dezembro parece uma corrida até a linha de chegada antes da virada do calendário. Prazos de trabalho, compromissos sociais, planos de viagem, listas de compras e avaliações de fim de ano colidem em um espaço emocional e cognitivo comprimido. Assim, o que começa como um pico de empolgação frequentemente leva a um esgotamento intenso, que muitas vezes se estende até janeiro.

Esse burnout de fim de ano não é um fenômeno subjetivo ou isolado. Pesquisas sobre estresse indicam que ele faz parte de um ciclo previsível de resposta ao estresse, que se acumula ao longo do tempo e atinge o auge quando as demandas antes do Ano Novo são mais altas. Os principais conceitos que ajudam a explicar esse fenômeno são o custo biológico do estress, o esgotamento emocional e os efeitos da sobrecarga cognitiva prolongada. Veja como cada um deles afeta o seu bem-estar:

1. Burnout causado pelo “desgaste” biológico

Para entender o ciclo de esgotamento de dezembro, primeiro é preciso compreender a carga alostática: um termo usado por cientistas para descrever o peso biológico cumulativo que o estresse crônico impõe ao corpo. A carga alostática reflete como respostas ao estresse repetidas ou prolongadas, especialmente quando não há recuperação suficiente, produzem desgaste em vários sistemas fisiológicos.

Em uma revisão sistemática de 2020 sobre pesquisas em carga alostática, cientistas analisaram centenas de estudos e concluíram que a sobrecarga alostática, quando o estresse excede a capacidade do corpo de se adaptar, está associada a piores desfechos físicos e mentais em uma ampla gama de populações.

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Cada demanda estressante, seja pressão no trabalho, conflito emocional, tensão financeira ou expectativas sociais, ativa nossos sistemas de resposta ao estresse. Esses sistemas liberam hormônios como cortisol e adrenalina para ajudar a lidar com a situação no momento. Mas, quando os estressores são constantes e a recuperação é mínima,  como costuma acontecer no fim do ano, essa ativação elevada se transforma em “desgaste” fisiológico que acaba minando a resiliência.

Em outras palavras, o corpo literalmente acumula os efeitos do estresse ao longo do tempo. Como resultado, as demandas sobrepostas de dezembro podem levar a um estado de sobrecarga alostática que se manifesta como burnout nos níveis do sistema nervoso, imunológico e metabólico.

2. Burnout causado pela exaustão emocional de fim de ano

Psicólogos definem burnout como uma síndrome psicológica que surge em resposta ao estresse prolongado, especialmente quando ele é percebido como incontrolável ou sem apoio. O modelo mais aceito descreve três dimensões centrais do burnout:

Exaustão emocional: sensação de estar drenado, fatigado e incapaz de se recuperar.

Despersonalização ou cinismo: afastamento emocional de pessoas ou responsabilidades.

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Redução da eficácia pessoal: sensação de menor competência ou produtividade.

Pesquisas mostram que a exaustão emocional tende a se acumular ao longo do tempo, sobretudo quando as demandas diárias continuam sem recuperação psicológica ou física adequada. Muitas pessoas vivenciam esse estado como “não ligar mais”, nem mesmo para coisas que antes eram importantes.

E dezembro intensifica esse padrão. Além dos estressores rotineiros, há demandas emocionais sobrepostas (receber pessoas em casa, expectativas em torno de presentes ou conciliar tempo com diferentes círculos sociais) e a pressão psicológica de “fechar o ano com chave de ouro”. Essa combinação esgota as reservas emocionais mais rapidamente do que em outros períodos do ano.

O ponto crucial é que o burnout não é apenas uma sensação subjetiva. Ele afeta de forma mensurável o funcionamento do cérebro e do corpo. O estresse crônico e o burnout comprometem processos cognitivos como atenção, memória de trabalho e controle executivo, exatamente os sistemas necessários para se manter organizado e focado sob pressão.

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3. Burnout causado pela névoa mental

Uma das queixas mais comuns no fim de dezembro é a chamada “névoa mental”. Os sintomas incluem dificuldade de concentração, tomada de decisão, lembrança de detalhes e manutenção da clareza mental.

Estudos sugerem que a exaustão emocional está ligada a quedas mensuráveis no desempenho cognitivo. Um estudo longitudinal publicado na Stress & Health constatou que a exaustão emocional, o principal componente do burnout,  se associa negativamente ao desempenho em tarefas que avaliam atenção, memória e funções executivas.

O estresse crônico afeta áreas do cérebro responsáveis por essas funções, como o córtex pré-frontal, que regula planejamento, foco e tomada de decisão. Quando hormônios do estresse, como o cortisol, permanecem elevados por muito tempo, esses sistemas passam a funcionar de forma menos eficiente. Embora o cérebro consiga se adaptar no curto prazo, a ativação prolongada leva à fadiga cognitiva, a sensação de que a mente simplesmente não tem mais “energia” para lidar com tarefas complexas.

Em dezembro, a carga cognitiva não vem de uma única fonte. Ela pode surgir de vários fatores ao mesmo tempo, como:

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● prazos e avaliações no trabalho;

● planejamento social e compromissos;

● decisões financeiras e expectativas de estilo de vida;

● processamento emocional ligado às reflexões de fim de ano.

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Todos esses elementos competem pelos mesmos recursos cognitivos e emocionais limitados. Quando esses recursos se esgotam, é como se o cérebro estivesse funcionando em modo de baixa energia, mesmo que você tenha lidado bem com estresses anteriores.

O motivo oculto que piora o burnout de fim de ano

Há também um componente psicológico que amplifica esse ciclo de estresse físico. No fim do ano, muitas pessoas revisam suas conquistas, se comparam aos outros e estabelecem resoluções para o Ano Novo.

Esses ciclos de reflexão podem criar uma lacuna cognitiva entre a realidade e as expectativas, o que gera estresse. Quando as pessoas percebem um descompasso entre as demandas e sua capacidade de lidar com elas, o estresse aumenta e a recuperação se torna mais difícil.

Em teoria, duas pessoas podem enfrentar as mesmas demandas externas, mas aquela que se sente com menos controle ou menos apoio tende a apresentar sinais mais intensos de burnout e acúmulo de carga alostática. Esse padrão é consistente com teorias clássicas do estresse e com estudos empíricos que associam estresse crônico tanto à exaustão emocional quanto ao desgaste fisiológico.

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A boa notícia é que pesquisas sobre burnout e carga alostática apontam algumas abordagens baseadas em evidências para interromper esse ciclo:

Priorize a recuperação. Descanso não é luxo quando o estresse é crônico; é reparador. Sono, pausas e atividades restauradoras ajudam o corpo a desligar respostas prolongadas ao estresse.

Estabeleça limites. Dezembro costuma parecer tudo ou nada. Reduzir compromissos em uma área pode preservar recursos emocionais e cognitivos onde eles mais importam.

Fortaleça conexões sociais. Recursos psicossociais, como relações de apoio, podem amortecer os efeitos do estresse e reduzir a carga fisiológica.

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Pratique mindfulness e pausas intencionais. Práticas de atenção plena demonstram melhorar o funcionamento cognitivo sob estresse e ajudam a regular a reatividade emocional.

Reflita com compaixão. A reflexão de fim de ano pode ser saudável, mas quando vira armadilha de comparação ou julgamento, aumenta o estresse em vez de aliviá-lo.

O Ano Novo chegará, você se sentindo pronto ou não. Mas, ao compreender os mecanismos por trás do colapso de dezembro e adotar medidas para mitigá-los, é possível entrar no próximo capítulo com mais resiliência, não apenas com alívio.

O burnout de dezembro pode ser o principal responsável pela sua névoa mental. Faça a Escala de Névoa Mental, baseada em evidências científicas, para saber se isso é motivo de preocupação.

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*Mark Travers é colaborador da Forbes USA. Ele é um psicólogo americano formado pela Cornell University e pela University of Colorado em Boulder.

 

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Unilever Anuncia Brasileiro Como Novo CMO Global

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A Unilever anunciou o brasileiro Leandro Barreto como o novo CMO global da companhia. Ele assume o cargo em janeiro de 2026 e sucede Esi Eggleston Bracey, que ocupava a posição de Chief Growth & Marketing Officer.

Com mais de 20 anos de casa, Barreto ocupa hoje o cargo de CMO da vertical de beleza e bem-estar da Unilever. “À medida que o ano chega ao fim, me vejo fazendo uma pausa não apenas para refletir sobre métricas de desempenho, mas para valorizar as pessoas, a paixão e o propósito que definiram estes últimos doze meses”, compartilhou em uma publicação no LinkedIn. “2025 foi um ano de apostas ousadas e avanços significativos. Foi um privilégio trabalhar ao lado de equipes que aparecem todos os dias com coragem, curiosidade e cuidado.”

Formado em comunicação pela USP (Universidade de São Paulo), Barreto também tem pós-graduação em psicanálise, semiótica e estudos culturais pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo).

 

 

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BP Nomeia Meg O’Neill, da Woodside, Como CEO após Saída Repentina de Auchincloss

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A gigante britânica do petróleo e gás BP nomeou Meg O’Neill, da Woodside Energy, como sua próxima CEO, sendo a primeira contratação externa para o cargo em mais de um século e a primeira mulher a liderar uma das cinco maiores petrolíferas, num momento em que a empresa volta a apostar nos combustíveis fósseis.

O’Neill, uma veterana da Exxon, assumirá o cargo em abril, após a saída abrupta de Murray Auchincloss, a segunda mudança no comando em pouco mais de dois anos, à medida que a petrolífera britânica se esforça para melhorar sua lucratividade e o desempenho de suas ações, que durante anos ficou atrás de concorrentes como a Exxon.

A empresa embarcou em uma grande mudança de estratégia no início deste ano, cortando bilhões em iniciativas planejadas de energia renovável e voltando seu foco para os segmentos tradicionais do petróleo e gás. A BP prometeu se desfazer de US$20 bilhões em ativos até 2027 e reduzir a dívida e os custos, incluindo sua unidade de lubrificantes Castrol.

Contratação de alto perfil

O’Neill, norte-americana de 55 anos, natural de Boulder, no Colorado, dirige a Woodside desde 2021 e anteriormente passou 23 anos na Exxon Mobil.

“Trata-se claramente de uma contratação de alto nível e, provavelmente, de algumas das mudanças que os acionistas da BP estavam procurando”, disse Dan Pickering, diretor de investimentos da Pickering Energy Partners.

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Sob a liderança de O’Neill, a Woodside se fundiu com o braço petrolífero do Grupo BHP para criar uma das dez maiores produtoras globais independentes de petróleo e gás, avaliada em US$ 40 bilhões (R$ 220,7 bilhões na cotação atual), e dobrou a produção de petróleo e gás da Woodside.

A aquisição levou a empresa para os EUA, onde se expandiu para o gás natural liquefeito em terra na Louisiana.

As ações da Woodside caíam até 2,9% após o anúncio de sua saída. Já as ações da BP subiam 0,27%.

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