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Licença menstrual é benefício de baixo custo e alto impacto

Redação Informe 360

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Licença menstrual no Grupo MOL foi inspirada em legislação espanhola

No Grupo MOL, profissionais com dores e desconfortos por causa do ciclo menstrual têm direito a dois dias de licença remunerada no mês. A política da empresa, que vende produtos e serviços de impacto social, acaba de completar um ano – sem queda de produtividade e com aumento da satisfação no trabalho. “Os sintomas do ciclo menstrual podem provocar muita indisposição e afetam qualquer atividade desempenhada pelas pessoas que menstruam, seja em casa ou no trabalho”, afirma Roberta Faria, cofundadora e CEO do MOL.

A política foi inspirada na Espanha, que aprovou uma lei que garante a licença remunerada também no ano passado. No país europeu, a licença deve ser requerida por um médico. No Grupo MOL, basta que a pessoa comunique o time de recursos humanos ou seu gestor imediato. “Não é preciso apresentar qualquer tipo de comprovação, como atestado ou laudo médico, nem compensar horas ou dias.”

Processos burocráticos associados à licença menstrual estão entre as barreiras que dificultam o seu acesso. “Vimos histórias de trabalhadoras de países do Oriente que não se sentiam à vontade para usar a licença por medo de julgamentos, especialmente quando o chefe e a equipe eram formadas por homens”, diz a CEO. Esse não é o caso do Grupo MOL, que tem 49 mulheres entre os seus 55 funcionários.

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Benefícios da licença

Mas a licença pode ser implementada em empresas de qualquer porte e segmento e com menor ou maior participação feminina. “É um benefício de baixo custo de implementação e com enorme impacto para o bem-estar das funcionárias e enorme ganho de reputação de marca empregadora.”

Até janeiro deste ano, foram tiradas 29 licenças, mais de 60% delas por meio período. A empresa não observou queda na produtividade, já que as demandas das funcionárias em licença foram redistribuídas entre a equipe. “De todas as ações que já fizemos de gente e cultura, essa é de longe a que mais trouxe reconhecimento e benefícios para o Grupo MOL.”

 

A companhia também oferece licença-maternidade estendida, por exemplo. Além dos 120 dias obrigatórios por lei, a mulher tem direito a mais 90 dias, sendo 30 integrais e 60 em meio período. “A empresa que se negar a enxergar as demandas de políticas que promovam o bem-estar no trabalho para as mulheres terão uma imensa fuga de talentos. É também uma questão de negócios.”

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Licença menstrual no Brasil e no mundo

Desde a última quarta-feira (6), servidoras públicas do Distrito Federal têm direito à licença menstrual de até 3 dias a cada mês. O benefício é concedido com atestado médico.

Em âmbito nacional, o Projeto de Lei 1249/22 garante licença de até três dias consecutivos, a cada mês, às mulheres que comprovem sintomas graves associados ao fluxo menstrual, sem desconto do salário. O projeto está em análise na Câmara dos Deputados desde 2022.

Ao redor do mundo, Japão, Taiwan, Indonésia, Coreia do Sul e Zâmbia têm legislação que garante o repouso diante de sintomas graves relacionados à menstruação. A primeira legislação sobre licença menstrual vem da União Soviética, onde foi introduzida em 1922.

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Ação da Yduqs Recua após Troca de CEO

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

As ações da Yduqs recuavam mais de 4% nesta sexta-feira (25), após o grupo de educação anunciar na noite da véspera mudanças no comando executivo, incluindo Rossano Marques como novo CEO a partir de 15 de agosto.

Marques, atualmente CFO da Yduqs, substituirá Eduardo Parente, que irá para o conselho de administração. Alexandre Aquino, diretor sênior de finanças da empresa, será o novo CFO.

De acordo com analistas do Itaú BBA, as mudanças não foram necessariamente antecipadas pelo mercado, conforme relatório enviado ainda na noite de quinta-feira.

“Embora tenhamos recebido muitas perguntas sobre eventual mudança quando Parente foi nomeado para cargos no conselho de administração de outras empresas listadas, sua saída do cargo de CEO da Yduqs não era necessariamente esperada no curto prazo.”

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Vinicius Figueiredo e equipe afirmaram que, após interações com a administração da companhia na sequência do anúncio, a Yduqs enfatizou a continuidade da agenda atual, sem mudanças estratégicas significativas no curto ou longo prazo.

Por volta de 12h, os papéis da Yduqs perdiam 3,85%, a R$12,5, tendo alcançado R$12,42 no pior momento, entre os piores desempenhos do Ibovespa, que cedia 0,2%. A rival Cogna avançava 1,9%.

Em teleconferência com analistas nesta sexta-feira, a Yduqs adotou uma mensagem de continuidade, conforme relato da equipe do JPMorgan em relatório a clientes.

De acordo com Marcelo Santos e equipe, do JPMorgan, a empresa continua focada na geração de fluxo de caixa e na desalavancagem, com fusões e aquisições — exceto grandes fusões — desempenhando um papel mais oportunista

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Eles também acrescentaram que as projeções permanecem válidas e que a gestão afirmou que o desempenho está em linha com as expectativas.

Analistas do Goldman Sachs avaliaram a mudança de cargo de CEO na empresa como um processo de transição natural após os sete anos de gestão de Parente no cargo.

“A promoção interna de Rossano Leandro garante a continuidade da estratégia da Yduqs, que tem se concentrado principalmente na otimização da geração de caixa e no crescimento disciplinado”, afirmaram em relatório a clientes.

“Também acreditamos que a permanência de Eduardo Parente no conselho de administração da empresa torna o processo de transição ainda mais tranquilo.”

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Disputa por “Superprofissionais” Eleva a Régua e Alonga Processos Seletivos

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

Formulários extensos, múltiplas entrevistas e falta de feedback se tornaram regra nos processos seletivos. Em um cenário de instabilidade e cautela econômica, as companhias estão cada vez mais rigorosas na contratação de novos funcionários. Nove em cada dez empresas travaram uma disputa pelos “superprofissionais” — executivos com alta qualificação técnica e comportamental, capazes de gerar resultados imediatos. “Como há um clima de incerteza econômica global, as empresas querem contratar apenas funcionários que ‘já cheguem rodando’ e tragam algum retorno financeiro”, explica a consultora Marina Brandão, gerente da Michael Page.

Os dados são de um levantamento da própria consultoria, especializada em recrutamento de média e alta gerência. O estudo, baseado em dados consolidados do primeiro semestre de 2025, analisou empresas nacionais e multinacionais de médio e grande porte.

Processos seletivos mais longos e exigentes

A crescente seletividade tem tornado os processos de contratação mais exigentes e demorados, com etapas adicionais, mais entrevistas e número maior de candidatos envolvidos. O tempo médio aumentou 15% em relação ao ano passado. “Se antes era possível concluir um processo com apenas uma entrevista, agora o candidato precisa ser entrevistado pelo RH, pelo gestor da vaga e, em alguns casos, até pela área de compliance”, afirma Stephano Dedini, diretor-executivo da Michael Page.

A demanda é por profissionais com desempenho acima da média e alta capacidade de adaptação. “As empresas estão pedindo perfis mais completos. Agora, não basta ter oito de dez habilidades. É preciso ter 11 ou 12.”

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“As empresas querem candidatos que saibam equilibrar tradição e inovação, que sejam resilientes diante de mudanças e que combinem repertório técnico sólido com visão voltada à tecnologia e à transformação digital.”
Stephano Dedini, diretor-executivo da Michael Page

Essa busca por “contratações certeiras” tem impacto direto na fluidez e agilidade das contratações. “O excesso de etapas torna os processos truncados e demorados, o que, muitas vezes, leva à perda de candidatos para concorrentes.”

Risco de perder a Geração Z

Entre os profissionais mais jovens, o risco de desistência é ainda maior. Uma pesquisa do Infojobs com mais de mil brasileiros da Geração Z revelou que 61% já abandonaram processos seletivos por falta de feedback ou demora nas etapas. “Os processos que funcionavam há cinco ou dez anos hoje não fazem mais sentido. Essa geração quer velocidade, clareza e propósito. Se você não entrega isso, ela simplesmente sai do processo”, afirma Thomas Costa, Chief Growth Officer do Pandapé, software de RH.

Menos diversidade

A lentidão e a rigidez dos processos também impactam a diversidade nas contratações. “Quando o processo exige muitos requisitos, acaba limitando a entrada de perfis com históricos diversos, como profissionais que querem migrar de setor ou assumir uma nova função”, explica o diretor da Michael Page. “Isso engessa a criatividade e alimenta uma dança das cadeiras no mercado, onde se troca muito, mas se inova pouco.”

A régua sobe, o salário não

No entanto, as exigências não têm sido acompanhadas de salários mais atrativos. Segundo a pesquisa da Michael Page, a combinação entre pressão por resultados e contenção de gastos tem gerado um desequilíbrio entre a complexidade das funções e a remuneração oferecida. “As empresas estão mais conservadoras e buscando fazer mais com menos.”

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Nesse contexto, outros fatores além do salário se tornam decisivos para atrair e reter talentos. “Muitas vezes, o que motiva o profissional não é só o dinheiro. Um plano de carreira estruturado, incentivos de longo prazo e perspectivas de crescimento oferecem um equilíbrio maior e ajudam na retenção de funcionários.”

Como atrair e reter talentos

A consultoria LHH, em seu guia salarial de 2025, baseado em entrevistas com mais de 30 mil profissionais em 23 países, destaca os principais fatores que influenciam a permanência e o engajamento dos colaboradores nas empresas.

  • Estabilidade no emprego;
  • Plano de carreira estruturado;
  • Cultura organizacional sólida;
  • Flexibilidade;
  • Benefícios voltados ao bem-estar (como home office e incentivos à saúde);
  • Ambiente de trabalho saudável;
  • Remuneração competitiva;
  • Infraestrutura moderna e ferramentas eficientes;
  • Liderança transparente e comunicativa.

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Amazon Abre Vagas Para Curso de Empreendedorismo Feminino

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

A Amazon Brasil está com inscrições abertas para a 5ª edição do programa Decola Garota, realizado em parceria com a RME (Rede Mulher Empreendedora). A iniciativa tem como objetivo capacitar mulheres com negócios formalizados que desejam alavancar suas vendas no e-commerce.

Nesta edição, o número de vagas quintuplicou: serão 150 empreendedoras selecionadas para a primeira fase, contra apenas 30 no ano anterior. O programa, que acontece entre setembro e dezembro, será 100% online e gratuito, com foco em negócios que atuem com produtos físicos não perecíveis, já possuam CNPJ e estejam em busca de crescimento estruturado e escalável.

Como funciona o programa de empreendedorismo feminino?

O conteúdo inclui módulos sobre gestão do tempo, comunicação assertiva, criação de catálogos, registro de marca, relacionamento com o cliente, logística da Amazon e estratégias para eventos comerciais.

Além da capacitação, 50 empreendedoras com lojas ativas na Amazon serão selecionadas para mentorias coletivas com especialistas da empresa e da RME.

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Ao fim do processo, 20 empreendedoras receberão investimento financeiro para impulsionar seus negócios. As três mais bem avaliadas ganharão prêmios de R$ 10 mil, R$ 6 mil e R$ 3 mil, respectivamente. Outras 17 participantes receberão R$ 500 cada.

“Queremos que cada mulher veja no e-commerce uma oportunidade real de crescimento. A cada edição, o programa tem se mostrado uma porta de entrada para que elas escalem seus negócios e ampliem suas vendas.”
Ana Fontes, fundadora da RME

As inscrições vão até 18 de agosto, e podem ser feitas no site oficial do programa. As participantes selecionadas serão informadas por e-mail até o fim do mês. O processo de escolha priorizará diversidade regional, buscando representar mulheres de todos os estados brasileiros.

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