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Fabricante do Ozempic, Novo Nordisk Demite CEO

Redação Informe 360

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Forbes, a mais conceituada revista de negócios e economia do mundo.

 

A Novo Nordisk, farmacêutica dinamarquesa fabricante do Ozempic, demitiu o CEO Lars Fruergaard Jorgensen nesta sexta-feira (10) devido a preocupações de que a empresa esteja perdendo sua vantagem pioneira no competitivo mercado de medicamentos para obesidade.

Sob a liderança de Jorgensen, a Novo Nordisk tornou-se uma das líderes globais no lucrativo segmento de medicamentos para perda de peso, com vendas em alta de seus tratamentos Wegovy e Ozempic.

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No entanto, desde que suas ações atingiram um recorde histórico em junho do ano passado, os papéis da Novo têm caído, pressionados pela concorrência — especialmente da rival americana Eli Lilly — que vem ganhando participação de mercado. Além disso, a linha de novos medicamentos da empresa tem decepcionado os investidores.

“As mudanças são feitas à luz dos desafios recentes enfrentados pela Novo Nordisk e da evolução do preço das ações desde meados de 2024”, afirmou a empresa em comunicado.

A decisão da saída antecipada foi tomada em uma reunião em abril pela Fundação Novo Nordisk, entidade sem fins lucrativos que controla a empresa por meio de seu braço de investimentos, segundo um porta-voz.

Jorgensen disse à Reuters que não esperava a decisão e só foi informado muito recentemente.

Dias antes, a Novo Nordisk cortou suas projeções de vendas e lucros pela primeira vez desde o lançamento do Wegovy, há quatro anos, embora Jorgensen tenha previsto uma retomada do crescimento em seu maior mercado na segunda metade deste ano.

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Mesmo assim, analistas e investidores se mostraram céticos quanto à necessidade de sua substituição, e as ações da Novo fecharam o dia com queda de 1,8%. “Ele liderou a empresa por oito anos e, na minha opinião, teve um desempenho extremamente bem-sucedido”, afirmou Lukas Leu, gestor de portfólio da Bellevue Asset Management.

Em uma ligação com investidores e analistas, o presidente da Novo, Helge Lund, tentou tranquilizar os participantes, afirmando que a estratégia da companhia permanece inalterada. “A forma como conhecemos a Novo Nordisk é que normalmente se tem paciência quando se está no caminho certo, e então se deixa as coisas seguirem seu curso com a estratégia bem definida”, disse Carsten Lonborg Madsen, analista do Danske Bank, durante a chamada. “Mas parece que algo deu bem errado aqui.”

Lund disse à Reuters que as discussões ocorreram nas últimas semanas. Jorgensen permanecerá no cargo até que um sucessor seja nomeado.

As ações da Eli Lilly subiram 2,6% com a notícia. Desde meados de março, as prescrições do medicamento Zepbound, da Lilly, superaram as do Wegovy no principal mercado dos EUA. Embora aprovados com base em estudos separados, o remédio da Lilly demonstrou maior eficácia na perda de peso.

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Versões genéricas temporárias, liberadas para contornar a escassez de suprimento, também impactaram a demanda pelo Wegovy, embora a Novo espere que uma proibição da produção desses compostos por farmácias nos EUA ajude a recuperar as vendas ainda este ano.

Analistas projetam que o mercado de medicamentos contra obesidade pode atingir US$ 150 bilhões até o início da década de 2030.

Novo líder para novos desafios

Jorgensen, de 58 anos, liderou a guinada estratégica da empresa rumo aos tratamentos de obesidade, o que fez as vendas mais do que triplicarem. Segundo dados da LSEG, os retornos aos acionistas — incluindo dividendos — cresceram mais de 300% desde que ele assumiu o cargo de CEO em janeiro de 2017.

Sua saída acontece em um momento delicado para a indústria farmacêutica global, com o ex-presidente dos EUA Donald Trump ameaçando impor tarifas a importações e pressionando as farmacêuticas a reduzirem os preços de medicamentos no país.

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O ministro da Indústria da Dinamarca alertou nesta sexta-feira (16) sobre os impactos da ordem executiva de Trump nos preços dos remédios e nas empresas do setor.

Mikael Bak, CEO da Associação de Acionistas da Dinamarca, disse que a saída de Jorgensen surpreendeu muitos investidores. “Por outro lado, não é totalmente inesperado que uma empresa do calibre da Novo Nordisk possa precisar de um tipo diferente de liderança diante de competição global intensa e tempos turbulentos”, avaliou.

As vendas em alta do Wegovy levaram a Novo a se tornar a empresa de capital aberto mais valiosa da Europa, atingindo um pico de US$ 615 bilhões em junho do ano passado. Desde então, seu valor de mercado caiu para cerca de US$ 310 bilhões.

As ações acumulam queda de 32% no ano e de 59% em relação ao pico.

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Investidores estão preocupados com o pipeline de medicamentos da companhia, especialmente após resultados decepcionantes, em dezembro, nos testes clínicos do fármaco de próxima geração CagriSema.

A patente do princípio ativo do Wegovy e do Ozempic expira em 2032 nos Estados Unidos.

Camilla Sylvest, chefe de estratégia comercial e assuntos corporativos da Novo e presença constante ao lado de Jorgensen, deixou o cargo no mês passado sem divulgar o motivo.

A Novo informou ainda que Lars Rebien Sorensen — CEO da empresa por 16 anos e atual presidente da Fundação Novo Nordisk — passará a integrar o conselho como observador imediatamente, com a intenção de assumir um assento oficial na próxima assembleia geral.

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Eslovênia Lança Novo Visto para Nômades Digitais

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Se você sonha em morar na Europa enquanto trabalha remotamente, um dos destinos mais acessíveis e subestimados do continente pode te dar o empurrão que faltava para embarcar de vez no nomadismo digital, uma tendência que só cresce ao redor do mundo.

A partir de novembro deste ano, a Eslovênia deve lançar seu primeiro visto para nômades digitais, oferecendo a profissionais remotos uma nova forma de viver e trabalhar no coração da Europa. O programa permitirá que profissionais vivam no país por até 12 meses, desde que estejam empregados por empresas estrangeiras ou prestem serviços para clientes de fora.

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A medida coloca a Eslovênia na lista crescente de países que criam vistos de nômade digital para atrair profissionais remotos capazes de contribuir para a economia local. Atualmente, mais de 60 países já oferecem algum tipo de visto voltado para esse público.

Para quem sonha com um estilo de vida europeu — mas sem a burocracia envolvida na residência ou cidadania de longo prazo —, esse visto representa uma nova possibilidade, segundo Cepee Tabibian, autora do livro “I’m Outta Here! An American’s Ultimate Visa Guide to Living in Europe” (Caindo Fora! O Guia Definitivo de Vistos para Americanos Morarem na Europa, em tradução para o português). “A Europa Central praticamente não oferece vistos para nômades digitais — atualmente, apenas a Hungria tem um —, então o lançamento desse programa pela Eslovênia é algo importante.”

Critérios para tirar o visto de nômade digital da Eslovênia

De acordo com uma nota global de imigração da EY (Ernst & Young), uma das maiores empresas de auditoria e consultoria do mundo, o visto deve entrar em vigor em 21 de novembro de 2025. Profissionais remotos poderão solicitar uma autorização de residência de um ano, não renovável, desde que trabalhem para empresas com sede fora da Eslovênia. Freelancers, profissionais autônomos e consultores que prestem serviços para clientes estrangeiros também poderão se candidatar.

Cidades litorâneas como Piran, na Eslovênia, estão prestes a se tornar os próximos refúgios do trabalho remoto na Europa
Marco Bottigelli/Getty Images

Cidades litorâneas como Piran, na Eslovênia, estão prestes a se tornar os próximos refúgios do trabalho remoto na Europa

Essa flexibilidade torna o programa especialmente atraente para empreendedores, profissionais independentes e criadores digitais cujo trabalho transcende fronteiras.

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Os solicitantes precisarão apresentar passaporte válido, seguro de saúde e comprovação de renda — equivalente a pelo menos o dobro do salário líquido médio mensal do país. Segundo o Wage Indicator, portal internacional que fornece informações sobre salários, direitos trabalhistas e condições de trabalho em diversos países, o salário mensal bruto médio da Eslovênia foi de 2.395 euros (R$ 15,2 mil) em 2024.

Segundo outras fontes, familiares também poderão acompanhar os titulares do visto, desde que também tenham renda proveniente de empregadores estrangeiros. Embora o visto não seja renovável, os profissionais remotos poderão se candidatar novamente após passarem seis meses fora da Eslovênia.

Diferente de programas da Espanha, de Portugal e da Grécia, o visto da Eslovênia não leva à residência permanente nem à cidadania. Mas oferece um custo de vida mais baixo, menos turistas e fácil acesso a outros destinos europeus.

Por que a Eslovênia pode ser o próximo centro de nômades digitais

A Eslovênia, um pequeno país alpino entre a Itália e a Áustria, talvez não seja tão conhecida quanto seus vizinhos, e é exatamente isso que a torna mais charmosa, segundo Jen Barnett, fundadora da Expatsi, empresa que ajuda profissionais a encontrar locais para viver no exterior. “Recomendamos a Eslovênia há anos para aposentados e agora estamos animados com a perspectiva para nômades”, diz. “É fácil imaginar que a Eslovênia se torne a próxima Portugal. É perfeita para famílias que desejam manter um estilo de vida ativo.”

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Para profissionais remotos, os atrativos são claros. Cidades como Liubliana, Maribor, Celje, Kranj e Koper estão investindo em infraestrutura com espaços de coworking, Wi-Fi rápido e comunidades acolhedoras de expatriados e nômades digitais. Liubliana, a capital do país, combina um centro histórico com cultura de cafés, mobilidade a pé e natureza acessível.

A capital da Eslovênia, Liubliana, é um charmoso centro para profissionais remotos — com seu centro histórico acessível a pé, uma vibrante cultura de cafés e fácil acesso à natureza
Tomas Sereda/Getty Images

A capital da Eslovênia, Liubliana, é um charmoso centro para profissionais remotos — com seu centro histórico acessível a pé, uma vibrante cultura de cafés e fácil acesso à natureza

A Eslovênia é um dos países mais limpos, seguros e ambientalmente conscientes da Europa, com paisagens deslumbrantes e um ritmo de vida mais tranquilo. “Está entre os 10% melhores países do mundo em segurança e beleza natural, segundo o Legatum Prosperity Index, e tem uma classificação quase tão alta em saúde pública”, diz Barnett.

Por lá, é possível encontrar picos alpinos, vilarejos medievais, lagos cristalinos e até uma pequena faixa de litoral no Mar Adriático. “Enquanto muitos americanos se mudam para o Mediterrâneo em busca de sol e praia, a Eslovênia oferece a oportunidade de viver em uma região com acesso fácil a países vizinhos como Itália, Áustria, Hungria e Croácia”, diz Tabibian. O clima também é agradável: “O país é verde e deslumbrante, e a temperatura raramente ultrapassa os 30°C.”

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Custo de vida mais acessível

A Eslovênia é especialmente atrativa do ponto de vista financeiro, quando comparada aos EUA e à Europa Ocidental. “O custo de vida é cerca da metade do que se gasta nos Estados Unidos. E há sete escolas internacionais na capital para famílias com filhos”, afirma Barnett. “É mais barato que a maioria da Europa Ocidental — em alguns casos, até 50% mais”, complementa Tabibian.

Liubliana já é mais barata que outras capitais europeias, mas em cidades como Maribor, Škofja Loka e Koper, os aluguéis podem custar entre US$ 375 (R$ 2,3 mil) e US$ 600 (R$ 3,8 mil) por mês para um apartamento de um quarto. Restaurantes e mercados também são acessíveis, com preços significativamente inferiores aos dos países vizinhos.

O sistema de transporte público é outro ponto forte: eficiente, barato e funcional, permitindo explorar o país (e a região) sem precisar de carro. Para escapadas de fim de semana, Itália, Áustria, Hungria e Croácia estão a poucas horas de distância.

Pontos de atenção

Apesar das vantagens, o visto não é para todos. Diferente de países que oferecem caminhos para residência permanente via investimento ou estadias longas, a Eslovênia ainda não busca atrair expatriados que desejam se estabelecer de forma definitiva. “É apenas por 12 meses e não é renovável”, reforça Tabibian.

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No centro histórico de Liubliana, cafés ao ar livre, boutiques e ruas de paralelepípedos criam o cenário perfeito para o estilo de vida de um nômade digital
Natalia Deriabina/Getty Images

No centro histórico de Liubliana, cafés ao ar livre, boutiques e ruas de paralelepípedos criam o cenário perfeito para o estilo de vida de um nômade digital

Outro ponto a se considerar é a legislação tributária local, que pode ser complexa para freelancers ou empreendedores que considerem estabelecer negócios no país.

Ainda assim, para quem deseja mudar de cenário e experimentar a vida europeia sem compromisso de longo prazo, a Eslovênia pode ser o destino ideal. “É uma maneira fantástica de viver na Europa por um ano e avaliar outros países para uma mudança mais duradoura”, afirma Tabibian.

Se você busca montanhas, uma vida mais tranquila ou simplesmente uma base acessível na Europa, esse novo visto de nômade digital é uma oportunidade promissora. Embora os detalhes oficiais ainda estejam sendo divulgados, o país se mostra pronto para receber a próxima geração de profissionais remotos.

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No Japão, Profissionais Conquistam Aumento Salarial

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As empresas japonesas concordaram em aumentar os salários em média 5,25% neste ano — o maior reajuste em 34 anos e o terceiro ano consecutivo de crescimento, à medida que enfrentam uma escassez severa de mão de obra e tentam proteger os profissionais da inflação.

O número final, divulgado nesta quinta-feira (3) pelo grupo sindical Rengo — o maior do Japão, com 7 milhões de membros —, segue um aumento de 5,10% no ano passado e de 3,58% no ano anterior, em contraste com as décadas anteriores de salários estagnados.

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A principal associação empresarial do Japão, Keidanren, também afirmou nesta quinta-feira que o valor médio do bônus de verão nas grandes empresas aumentou 4,37% em relação ao ano anterior, atingindo um recorde de 990.848 ienes (US$ 6.889).

Com uma população envelhecendo rapidamente, o Japão enfrenta uma crise extrema de mão de obra, com a escassez entre empresas não industriais e pequenas empresas atingindo níveis históricos — empurrando algumas até mesmo para a falência.

Uma pesquisa da Reuters publicada em janeiro mostrou que dois terços das empresas japonesas acreditam que a falta de profissionais afeta seus negócios de forma séria ou razoavelmente séria.

Enquanto trabalhadores ao redor do mundo estão insatisfeitos com os altos níveis de inflação, os japoneses agora têm muito mais poder de barganha. “Está surgindo um consenso entre as empresas de que um aumento salarial acima da inflação é essencial”, disse um funcionário do governo sob condição de anonimato. “Isso virou o novo normal.”

A inflação no Japão, medida pelo índice de preços ao consumidor (CPI) central — que exclui os preços voláteis dos alimentos frescos —, está atualmente em torno de 3,7%. Os preços dos alimentos frescos também subiram acentuadamente, causando preocupação entre os consumidores.

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A elevação constante dos salários é crucial para sustentar uma recuperação econômica liderada pelo consumo — uma condição necessária para que o Banco do Japão retome os aumentos das taxas de juros.

A Mizuho Research & Technologies prevê que os salários aumentarão 4,7% no próximo ano, assumindo que os preços do petróleo enfraqueçam e ajudem a amortecer o impacto que as tarifas dos EUA provavelmente terão sobre os lucros corporativos. “Como a tendência de aumento salarial deve se confirmar entre janeiro e março, esperamos que o Banco do Japão comece a elevar as taxas de juros nesse trimestre”, disse Saisuke Sakai, economista-chefe do Japão na Mizuho Research.

Essa visão é relativamente difundida: uma ligeira maioria dos economistas em uma pesquisa da Reuters espera que o próximo aumento de 25 pontos-base do Banco do Japão ocorra no início de 2026.

Toru Suehiro, economista-chefe da Daiwa Securities, também prevê um aumento salarial médio de 4,5% a 4,9% no próximo ano, mas observa que as empresas não industriais do Japão terão que assumir um papel de liderança nos reajustes, já que os fabricantes serão atingidos pelas tarifas dos EUA. “O crescimento salarial nos últimos anos foi liderado pelos fabricantes, que se beneficiaram de um iene fraco, mas agora isso vai ter que funcionar de maneira diferente”, afirmou.

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As negociações comerciais entre os EUA e o Japão enfrentam impasses, e o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor uma tarifa de 30% ou 35% sobre as importações japonesas — bem acima da alíquota de 24% anunciada em 2 de abril e posteriormente adiada até 9 de julho.

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Microsoft Demite 4% dos Funcionários Enquanto Aposta Alto em IA

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A Microsoft anunciou nesta quarta-feira (2) que demitirá quase 4% de seus funcionários, no mais recente corte de empregos enquanto a gigante da tecnologia busca conter custos em meio a pesados investimentos em infraestrutura de inteligência artificial.

A empresa, que contava com cerca de 228 mil funcionários em todo o mundo até junho de 2024, já havia anunciado demissões em maio, afetando cerca de 6 mil profissionais. Segundo a Bloomberg News no mês passado, a companhia planejava cortar milhares de empregos, especialmente na área de vendas.

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A fabricante do Windows havia prometido US$ 80 bilhões em gastos de capital para seu ano fiscal de 2025. No entanto, o aumento dos custos para expandir sua infraestrutura de IA tem pressionado suas margens, e é esperado que a margem de lucro da divisão de nuvem no trimestre de junho encolha em relação ao ano anterior.

A Microsoft disse nesta quarta-feira que pretende reduzir camadas organizacionais, com menos gerentes, e tornar seus produtos, processos e funções mais enxutos.

O jornal Seattle Times foi o primeiro a noticiar as demissões nesta quarta-feira. Separadamente, a Bloomberg News informou que a divisão King, baseada em Barcelona e responsável pelo jogo Candy Crush, cortará 10% de sua equipe, o que representa cerca de 200 empregos.

A Microsoft confirmou à Reuters que sua divisão de jogos foi afetada pelas demissões, embora isso não tenha ocorrido com a maior parte do setor. A empresa não forneceu mais detalhes.

Outras gigantes da tecnologia que também estão investindo pesado em inteligência artificial anunciaram cortes de pessoal.

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A Meta, controladora do Facebook, disse no início deste ano que reduziria cerca de 5% de seus “profissionais com desempenho mais baixo”, enquanto o Google, da Alphabet, também demitiu centenas de funcionários no último ano.

A Amazon foi outra que cortou empregos em diversos segmentos, mais recentemente em sua divisão de livros. A empresa já havia demitido funcionários das áreas de dispositivos e serviços, além da equipe de comunicação.

Incertezas econômicas e aumento de custos têm provocado demissões em vários setores da economia americana, enquanto as empresas correm para enxugar operações e se proteger de novas pressões financeiras.

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